Considerado um dos mais importantes poetas líricos da história literária, Píndaro nasceu na cidade grega de Cinoscéfalos, localizada perto de Tebas, em 520 a.C. Ele descende de uma célebre família de Esparta, provavelmente a dos Égidas. Na opinião dos críticos, ele é ainda hoje visto como um escritor único, sublime na expressão, criativo na linguagem e inigualável na maneira de lidar com os aspectos formais da poesia.
De todos os criadores da lírica grega, sua obra foi a única que resistiu à passagem do tempo, pois dela restou uma grande parte. Seus estudos poéticos foram realizados em Atenas; além da literatura, ele também cultivava a música, por esta razão iniciou-se no domínio da flauta com Escopélinos. Posteriormente ele foi guiado na trajetória literária pelas poetisas Mirtes e Corina, naturais da Beócia.
Píndaro viveu no final da era arcaica, na mesma época em que vicejavam as guerras médicas; nadando contra a corrente dominante, liderada por Tebas, ele não era adepto da vitória do Império Persa, mas sim um ardoroso defensor do renascimento da Grécia. O poeta era um aristocrata, portanto sua produção poética refletia naturalmente a visão de mundo deste segmento social. Ele era inclusive financiado pelas famílias mais importantes da região grega.
Sua obra foi estruturada por seus editores em dezessete livros — quatro deles subsistiram. Neles predominam suas Odes Triunfais ou Epinícios — compostos em homenagem aos vencedores dos jogos disputados em sua época, especialmente os participantes de competições olímpicas. Eles tinham a forma de poemas corais líricos, e não se preocupavam em narrar o transcorrer das disputas, e sim em exaltar os jogadores, seus familiares e suas terras natais.
Mas Píndaro também escreveu, no idioma grego, hinos, elegias, louvores, ditirambos, odes a Atena, entre outros estilos. Seus epinícios estão distribuídos em quatro livros, de acordo com a localidade na qual foram empreendidas as disputas: quatorze olimpíadas, doze píticas — jogos pan-helênicos disputados em Delfos —, onze neméias — dedicadas a Zeus —, sete ístmicas — travadas em honra a Poseidon.
Sua poesia apresenta uma elevada ciência de suas atribuições, entre elas a missão de tornar imortais os atletas que celebra e, assim, eternizar-se também. Seu legado foi preservado nos trabalhos de vários autores por ele influenciados: Ronsard, Malherbe, Abraham Cowley e os adeptos do Classicismo, desde o espanhol Juan Meléndez Valdés ao alemão Hölderlin. Píndaro escreveu sua última poesia em 446 a.C. Ele faleceu em 440 a.C., na cidade de Argos, na Grécia.
As principais obras de Píndaro são: Odes Píticas (498-446 a.C.); Odes Olímpicas (488-460 a.C.); Odes Neméias (485-444 a.C.); e Odes Ístmicas (480-454 a.C.).
Fontes: InfoEscola
De todos os criadores da lírica grega, sua obra foi a única que resistiu à passagem do tempo, pois dela restou uma grande parte. Seus estudos poéticos foram realizados em Atenas; além da literatura, ele também cultivava a música, por esta razão iniciou-se no domínio da flauta com Escopélinos. Posteriormente ele foi guiado na trajetória literária pelas poetisas Mirtes e Corina, naturais da Beócia.
Píndaro viveu no final da era arcaica, na mesma época em que vicejavam as guerras médicas; nadando contra a corrente dominante, liderada por Tebas, ele não era adepto da vitória do Império Persa, mas sim um ardoroso defensor do renascimento da Grécia. O poeta era um aristocrata, portanto sua produção poética refletia naturalmente a visão de mundo deste segmento social. Ele era inclusive financiado pelas famílias mais importantes da região grega.
Sua obra foi estruturada por seus editores em dezessete livros — quatro deles subsistiram. Neles predominam suas Odes Triunfais ou Epinícios — compostos em homenagem aos vencedores dos jogos disputados em sua época, especialmente os participantes de competições olímpicas. Eles tinham a forma de poemas corais líricos, e não se preocupavam em narrar o transcorrer das disputas, e sim em exaltar os jogadores, seus familiares e suas terras natais.
Mas Píndaro também escreveu, no idioma grego, hinos, elegias, louvores, ditirambos, odes a Atena, entre outros estilos. Seus epinícios estão distribuídos em quatro livros, de acordo com a localidade na qual foram empreendidas as disputas: quatorze olimpíadas, doze píticas — jogos pan-helênicos disputados em Delfos —, onze neméias — dedicadas a Zeus —, sete ístmicas — travadas em honra a Poseidon.
Sua poesia apresenta uma elevada ciência de suas atribuições, entre elas a missão de tornar imortais os atletas que celebra e, assim, eternizar-se também. Seu legado foi preservado nos trabalhos de vários autores por ele influenciados: Ronsard, Malherbe, Abraham Cowley e os adeptos do Classicismo, desde o espanhol Juan Meléndez Valdés ao alemão Hölderlin. Píndaro escreveu sua última poesia em 446 a.C. Ele faleceu em 440 a.C., na cidade de Argos, na Grécia.
As principais obras de Píndaro são: Odes Píticas (498-446 a.C.); Odes Olímpicas (488-460 a.C.); Odes Neméias (485-444 a.C.); e Odes Ístmicas (480-454 a.C.).
Fontes: InfoEscola