Morfindel Werwulf Rúnarmo
Geofísico entende de terremoto
Pesquisadores europeus anunciaram a criação de um dispositivo invisível a campos magnéticos estáticos, o que pode ter aplicações práticas na área militar e médica.
Esse avanço consiste na criação de campos magnéticos estáticos gerados por um imã permanente ou por uma bobina atravessada por uma corrente elétrica contínua.
Os campos magnéticos não conseguem "ver" o que há dentro do cilindro, como mostra ilustração
Os campos eletromagnéticos já são utilizados em imagens médicas de ressonância magnética e em muitos sistemas de segurança, como os dos aeroportos.
O dispositivo inventado por Fedor Gomory e colegas da Eslováquia e da Espanha, descrito em uma pesquisa divulgada na edição desta sexta-feira da revista científica "Science", fala de um cilindro com duas camadas concêntricas.
Enquanto a camada interna é feita de um material supercondutor que repele os campos magnéticos, a camada externa é composta por um material ferromagnético que os atrai.
Situado no campo magnético, o cilindro não o perturba e não mostra sombra, nem reflexo.
Portanto, um objeto situado em seu interior não pode ser detectado magneticamente e fica "insensível" ao campo magnético no qual se encontra, explica o co-autor do estudo, Alvaro Sánchez, da Universidade Autônoma de Barcelona, que utiliza o termo "invisibilidade".
Como é fabricado com materiais comercialmente disponíveis e opera sob campos magnéticos relativamente fortes e temperaturas relativamente quentes, o dispositivo pode ser posto em funcionamento facilmente, explicam os autores.
Fonte
Esse avanço consiste na criação de campos magnéticos estáticos gerados por um imã permanente ou por uma bobina atravessada por uma corrente elétrica contínua.
Os campos magnéticos não conseguem "ver" o que há dentro do cilindro, como mostra ilustração
Os campos eletromagnéticos já são utilizados em imagens médicas de ressonância magnética e em muitos sistemas de segurança, como os dos aeroportos.
O dispositivo inventado por Fedor Gomory e colegas da Eslováquia e da Espanha, descrito em uma pesquisa divulgada na edição desta sexta-feira da revista científica "Science", fala de um cilindro com duas camadas concêntricas.
Enquanto a camada interna é feita de um material supercondutor que repele os campos magnéticos, a camada externa é composta por um material ferromagnético que os atrai.
Situado no campo magnético, o cilindro não o perturba e não mostra sombra, nem reflexo.
Portanto, um objeto situado em seu interior não pode ser detectado magneticamente e fica "insensível" ao campo magnético no qual se encontra, explica o co-autor do estudo, Alvaro Sánchez, da Universidade Autônoma de Barcelona, que utiliza o termo "invisibilidade".
afirma. Sánchez explica que o dispositivo pode ser utilizado para pacientes com marcapasso, sensível às ondas eletromagnéticas, e que precisem de uma imagem de ressonância magnética de um joelho ou de outra parte do corpo, de forma que o resultado não seja distorcido."Há muitas aplicações, para carros, barcos ou submarinos",
Como é fabricado com materiais comercialmente disponíveis e opera sob campos magnéticos relativamente fortes e temperaturas relativamente quentes, o dispositivo pode ser posto em funcionamento facilmente, explicam os autores.
disse Sánchez."Para o submarino, é possível fazer uma camada ao redor do mesmo que o converteria em indetectável magneticamente",
acrescentou."Também poderia ser utilizado para proteger os equipamentos (militares e médicos) contra alterações eletromagnéticas",
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