Morfindel Werwulf Rúnarmo
Geofísico entende de terremoto
O chanceler brasileiro, Antonio Patriota, afirmou que se sentiu "frustrado" com a exclusão do documento final da Rio+20 da expressão "direitos reprodutivos", que designa a autonomia da mulher para decidir quando ter filhos.
Ele prometeu que, "nos fóruns adequados", o Brasil continuará a insistir em que a expressão seja usada em documentos da ONU.
Sua retirada deveu-se à pressão de uma coalizão liderada pelo Vaticano, que tem status de observador nas Nações Unidas. A Igreja Católica, ao lado de países como Chile, Honduras e Egito, alega defender o "direito à vida" e que a expressão "direitos reprodutivos" abre caminho para a descriminalização do aborto.
O embaixador Luiz Alberto Figueiredo, coordenador brasileiro das negociações sobre o texto, disse que a referência ao termo aparece implícita, quando o documento se refere ao Programa de Ação da conferência sobre população e desenvolvimento, que o menciona.
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disse Patriota em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (19)."Existem as ambições do Brasil e o papel do Brasil, como anfitrião, de buscar consenso. Me sinto frustrado. Eu particularmente gostaria que o texto tivesse incluído [o termo]. Infelizmente, em relação ao tema há divisões profundas",
Ele prometeu que, "nos fóruns adequados", o Brasil continuará a insistir em que a expressão seja usada em documentos da ONU.
Sua retirada deveu-se à pressão de uma coalizão liderada pelo Vaticano, que tem status de observador nas Nações Unidas. A Igreja Católica, ao lado de países como Chile, Honduras e Egito, alega defender o "direito à vida" e que a expressão "direitos reprodutivos" abre caminho para a descriminalização do aborto.
O embaixador Luiz Alberto Figueiredo, coordenador brasileiro das negociações sobre o texto, disse que a referência ao termo aparece implícita, quando o documento se refere ao Programa de Ação da conferência sobre população e desenvolvimento, que o menciona.
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