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Pancadaria (não confronto) da PM sobre professores em Curitiba

Existe uma crise de representatividade. Os caras do Passe Livre tinham uma pauta e fizeram barulho para serem ouvidos. Os professores também. No entanto, qual era o mecanismo ideal para se fazer ouvir? Assembleia legislativa, câmara dos deputados, senado, etc. Só que, da forma como as coisas estão hoje, seria muita ingenuidade pensar que o mecanismo realmente funciona. Mas o espaço era para ser de acesso público - principalmente por envolver essa questão da representatividade. No ideal democrático, aquele espaço deveria conter quem quer que representasse os grupos envolvidos na discussão.
 
E daí? A pauta deles era clara, mas a mobilização não era deles. O ponto não é esse: A questão é que as demandas tem que ser analisadas e debatidas caso a caso. Eu concordo que algo ser decidido democraticamente não significa nada - podemos aqui no fórum democraticamente banir vc do fórum pq sim. Vai ser injusto? Vai. Foi democrático? Sim.

No caso do Passe Livre, como não existe almoço grátis, quem disse que toda a população concorda que é obrigação do governo garantir o transporte gratuito?

No caso dos professore, eu acho (ênfase no "acho") que poderia estar rolando uma votação que sacanearia eles, uma injustiça democrática, digamos.
** Posts duplicados combinados **
Não só isso, mas também não é pq vc grita, esperneia e cai na porrada (de novo: será retardado quem achar que estou falando dos professores) que a sua causa é necessariamente justa. Por outro lado, não é pq foi votado na assembleia ou na câmara que a decisão foi justa, apesar de "democrática" (de forma indireta).
Mas esse problema na democracia tá longe de ser novidade né. Montesquieu (eu acho, to com preguiça de pesquisar) já falava de uma possível "ditadura da maioria", onde, seguindo a decisão majoritária simples, vários direitos "naturais" (vou usar o termo "fundamentais" para ser mais criterioso) poderiam ser derrubados. Um exemplo disso é que a maioria simples pode decidir acabar com a liberdade de culto religioso, porém esse direito é considerado "fundamental" (ou natural para o pensador francês) e portanto não deve ser alvo de decisão majoritária. A tradição Socialista trabalha um pouco com essa ideia, ao afirmar que alguns direitos individuais, como a própria liberdade de culto, deve ser garantida pela lei independente da decisão majoritária.

E esse conceito vigora no Brasil. Tanto que a questão do aborto, por exemplo, é defendida por parte da esquerda como um direito individual que não depende do apoio ou repúdio da população.

Mas eu acho que nada disso cabe no exemplo dos professores, e nem do Passe Livre. Eu também acho que, com o sistema político e econômico em vigor no Brasil, falar de tarifa 0 em uma cidade como São Paulo é um salto muito maior do que a perna.
Porém, se é verdade que não existe almoço de graça (e eu concordo), e que o dinheiro para o subsídio para uma tarifa 0 deveria vir de algum lugar, cabe aqueles que são contra se posicionarem. Exemplo: Se o Haddad falar que a tarifa 0 será subsidiada com um imposto sobre grandes fortunas, caberia aos portadores dessas grandes fortunas pressionarem para que isso não ocorra. Como o Mercúcio disse: Democracia é uma disputa de lados com interesses diferentes e mitas vezes completamento antagônicos. O que eu acho que não dá pra aceitar é uma inércia política em nome do "governar para todos", pois isso é falácia política.
 
vi no facebook, então já adianto que a fonte é escrota, mas mesmo assim é algo a se pensar.
Uma imagem e um carinha perguntando:
Pq os fessores e o sindicato dos fessores não prostestam onde o estado é governado pelo PT?
Daí pensei em 2 caminhos:
A) Esses estado estão dando valor e pagando melhor aos fessores, ou eles estão contentes com o salário nesse estado.
B) Os sindicatos estão mancomunados com o PT e por isso não irão parar nesses estados.

Dado a preguiça não irei pesquisar, mas quem quiser dar um parecer pra gente eu acho que poderia somar neste tópico.

Em tempo, os professores municipais aqui em São Paulo capital estavam em cima do Haddad, então aqui já temos um argumento que favorece o caminho A acima.
 
Parece que o secretário de educação também saiu, mas o governador é o responsável direto e ficará no cargo. Desastrosa a intervenção policial e os desdobramentos políticos com o tempo veremos. Quando teve a greve da PM em Minas (1997- com saldo de um PM morto durante a paralisação), o Eduardo Azeredo então governador do estado- conseguiu no máximo ser deputado federal depois do episódio ( renunciou no caso "mensalão mineiro" para não ser julgado no STF). Faltou habilidade política nos dois casos.
 

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