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Os Casais da Terra-média

Qual o casal mais importante e carismático da Terra Média?


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Éowyn e Faramir tiveram um dos romances mais bem explicados e inesperados. Um casal carismático a seu modo (porque Éowyn era melancólica ATÉ conhecer Faramir nas Casas de Cura e, com ele, curar até o frio em seu coração) e importante também: Dois sangues nobres se unindo (apesar de eles terem tido apenas um filho). Quer coisa mais bela que você curar TODOS os males e pesares do coração encontrando a pessoa perfeita pra isso? Ambos encontraram suas curas e libertações um em outro. Lindo!
 
Responder essa pergunta estimula pensar um pouco no ideal amoroso de Tolkien.

Navegando por aí deparei com uma pintura de um pintor chamado Arthur Hughes. O nome é April Love.

Na imagem há uma mulher de vestido azul, com a mão sobre o coração e o olhar perdido, dando a entender que o pensamento dela não está presente e sim distante, longe no espaço e tempo.

Além do nome da obra April Love (criando uma relação com primavera porque existem flores na imagem) ela aparece capturada atrás de várias plantas, como que buscando um lugar reservado. (e na verdade se trata de uma primavera despedaçada ou das dores do amor)

Segundo se conta, o pintor executou essa obra tendo como inspiração a sua esposa, vindo a falecer antes dela e deixando tudo para a filha que não tinha espaço e destruiu a correspondência e vários ensaios do pai. (Uma obra premonitória?) Por sinal ele vem a falecer em 1915 e a esposa em 1921...

De toda forma, em cada casal representado nos livros existe um tanto do ideal e imaginário da vida amorosa de Tolkien que é percebido principalmente em casais interraciais (Thingol e Melian, Beren e Luthien, etc...) em que o contraste de mundos muito diferentes abala tempo e espaço.

E é interessante pensar no reflexo que cada episódio real pode ter na inspiração a partir de amigos e parentes no tecido da história.

Acho que tudo isso me impressiona muito em Beren e Lúthien. A força do contraste é tanta que transpira realidade.

220px-Arthur_Hughes_-_April_Love_-_Google_Art_Project.jpg
April Love, 1856.
 
Além do nome da obra April Love (criando uma relação com primavera porque existem flores na imagem

Acho que não está relacionado com primavera porque existem flores, há flores porque ele queria relacionar com a primavera. Isso porque April/Abril vem de aprilis (abrir) porque é nesse mês que começa a primavera no hemisfério norte (o Arthur Hughes era inglês) e as flores se abrem.
 
Acho que não está relacionado com primavera porque existem flores, há flores porque ele queria relacionar com a primavera. Isso porque April/Abril vem de aprilis (abrir) porque é nesse mês que começa a primavera no hemisfério norte (o Arthur Hughes era inglês) e as flores se abrem.

Digitei muito rápido. Em outras palavras é isso:

"O título da obra cria relação sutil com a primavera em que um dos motivos é a existência de flores." (afinal a primavera também existe por causa das flores e não apenas as flores por causa da primavera) < Falando de arte.

Como não desejo ligar demais a palavra "flores" apenas a "primavera" eu resumi demais. A intenção é que "primavera", "relação" e o "título\April Love" se justifiquem também pela existência de "flores" na imagem.

Enfim, curtam a alma do post. Desconsiderem qualquer coisa que não seja sugestiva ou que atrapalhe o estímulo a interpretação poética individual e subjetiva das conexões entre arte e literatura. É para espicaçar as sensações mesmo, para ser ambíguo, insinuante, picante e com tempero sobrenatural até. É para saborear e para deixar de lado aquele amante de meio-período que não mergulha de cabeça XD
 
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