mrmadeirense
Usuário
Sinto-me preenchido, pelo vazio luto
Procurei e alcancei, o nada
Tão soberbamente opulento
O nada, duma alma penada.
O desconforto confortado,
Pela fadiga de existir
Nesta merda a que chamam mundo,
Não passa dum falso fado.
A angústia da multidão,
Que grita no vasto vazio
Termina por espaventar,
Como o silêncio duma explosão.
E cansado de saber,
Que desgovernam sem cessar,
Busco a nula existência
Na fraca pureza do escrever.
Triste, porque impávidos olhos opacos,
Sem medo nem razão,
É que são os responsáveis
Pelo verdadeiro olhar dos fracos.
É o silencio que indago,
Mais que palavras sem força para existir,
É a forte inexistência de palavras
Que choro, no azul do verde lago.
Mas de tanto o nada querer,
Sentirei todo o pequeno pecado,
Porque no vazio onde vivo,
Absurdo seria não o fazer.
Procurei e alcancei, o nada
Tão soberbamente opulento
O nada, duma alma penada.
O desconforto confortado,
Pela fadiga de existir
Nesta merda a que chamam mundo,
Não passa dum falso fado.
A angústia da multidão,
Que grita no vasto vazio
Termina por espaventar,
Como o silêncio duma explosão.
E cansado de saber,
Que desgovernam sem cessar,
Busco a nula existência
Na fraca pureza do escrever.
Triste, porque impávidos olhos opacos,
Sem medo nem razão,
É que são os responsáveis
Pelo verdadeiro olhar dos fracos.
É o silencio que indago,
Mais que palavras sem força para existir,
É a forte inexistência de palavras
Que choro, no azul do verde lago.
Mas de tanto o nada querer,
Sentirei todo o pequeno pecado,
Porque no vazio onde vivo,
Absurdo seria não o fazer.