Elring
Depending on what you said, I might kick your ass!
É exatamente essa a impressão que tive ao acompanhar algumas séries desta nova temporada. Estes animes têm em comum a temática da guerra, repressão popular e censura da mídia como pretexto de segurança nacional.
No dia 15 de dezembro de 2010, a Assembleia Metropolitana de Tóquio aprovou uma ata para o Desenvolvimento Saudável dos Jovens de Tóquio, conhecida como Lei 156, com os seguintes tópicos:
Pode parecer absurdo, mas segundo uma pesquisa realizada em 2007, 90% dos entrevistados foram favoráveis a regulamentação sobre a utilização de personagens do tipo moe, shotacon e lolicon em animes e mangás. O resultado, todo mundo já sabe. E, devido a esta lei, muitos estúdios e editoras resolveram boicotar os eventos de animes que seriam realizados em Tóquio. Uma guerra entre o Governo de Tóquio, representada pela ilustre pessoa de Shintarō Ishihara e os grandes produtores de animes e mangás estava prestes a eclodir... até que ocorreram os terremotos, o grande tsunami e o acidente na usina de Fukushima, no dia 11 de março.
Séries que estavam em exibição ou que iriam estreiar foram canceladas ou suspensas naquele semestre. No segundo semestre, no entanto, começaram as novas temporadas, e, em meio aos lançamentos, uma temática pareceu ganhar força: ao invés de focarem em enredos focando sobre o meio ambiente, animes como No.6 ganharam destaque pela mistura de ficção científica com shonen-ai; tendo como protagonistas o personagem Nezumi, um fugitivo que escapara da prisão da cidade No.6 e Shion, um garoto que nasceu e viveu na cidade, mas que se perturbava com estranhos sons que ouvia do lugar e que passa a ser perseguido e banido por acobertar Nezumi.
Em Guilty Crown, Ouma Shu é um estudante sem perspectivas que, ao encontrar com Inori Yuzuriha, é lançado em uma guerrilha entre as forças oficiais do Japão pós-apocalipse e a resistência Funeral Parlor liderada por Gai Tsutsugami; aqui é visivel como as autoridades reprimem sem pestanejar a população para conter a insurrência do Funeral Parlor e a busca pelo pode conhecido como Void.
Em UN-GO, o detetive Shinjūrō Yūki resove casos sobre assassinatos de pessoas ilustres. O que pareciam ser casos corriqueiros e sem ligação entre eles, aos poucos, vai revelando uma trama ampla que poderá envolver membros do Alto Escalão do Governo de um Japão que tenta reconstruir-se entre guerrilhas urbanas. Aqui, as críticas contra a repressão de conteúdo como música e softwares impostas aos cidadão são bastante explícitas.
Já Kyoukai Senjou no Horizon, o mote é a guerra é entre humanos de Shinshu e Juso Sekai. Sobre a trama, não faço a menor idéia, mas a utilização de personagens citados no começo do texto e cenas do tipo fanservice, ecchi, oppai e outros, revelam as inteções da obra em contrariar a Lei 156.
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Então, será que os animes estão tentando fazer algum tipo de crítica as políticas de Tóquio ou é somente uma mera coincidência?
No dia 15 de dezembro de 2010, a Assembleia Metropolitana de Tóquio aprovou uma ata para o Desenvolvimento Saudável dos Jovens de Tóquio, conhecida como Lei 156, com os seguintes tópicos:
- Proibir conteúdos que exibem atos sexuais (excluindo imagens da vida real) ou a simulação destes que seriam ilegais na vida real ou entre parentes que legalmente não se poderiam casar;
- Deve-se evitar a exibição de atos que glorificam e exageram a violência e sexualidade de forma desnecessária;
- A lei aplica-se a qualquer personagem (independentemente da idade);
- A lei vale para todos os conteúdos que sejam prejudiciais para o correto desenvolvimento da sexualidade dos jovens;
- O governo metropolitano de Tóquio terá poder unilateral para banir qualquer conteúdo em que o ato sexual ou sua simulação seja considerado corruptivo da ordem social.
Pode parecer absurdo, mas segundo uma pesquisa realizada em 2007, 90% dos entrevistados foram favoráveis a regulamentação sobre a utilização de personagens do tipo moe, shotacon e lolicon em animes e mangás. O resultado, todo mundo já sabe. E, devido a esta lei, muitos estúdios e editoras resolveram boicotar os eventos de animes que seriam realizados em Tóquio. Uma guerra entre o Governo de Tóquio, representada pela ilustre pessoa de Shintarō Ishihara e os grandes produtores de animes e mangás estava prestes a eclodir... até que ocorreram os terremotos, o grande tsunami e o acidente na usina de Fukushima, no dia 11 de março.
Séries que estavam em exibição ou que iriam estreiar foram canceladas ou suspensas naquele semestre. No segundo semestre, no entanto, começaram as novas temporadas, e, em meio aos lançamentos, uma temática pareceu ganhar força: ao invés de focarem em enredos focando sobre o meio ambiente, animes como No.6 ganharam destaque pela mistura de ficção científica com shonen-ai; tendo como protagonistas o personagem Nezumi, um fugitivo que escapara da prisão da cidade No.6 e Shion, um garoto que nasceu e viveu na cidade, mas que se perturbava com estranhos sons que ouvia do lugar e que passa a ser perseguido e banido por acobertar Nezumi.
Em Guilty Crown, Ouma Shu é um estudante sem perspectivas que, ao encontrar com Inori Yuzuriha, é lançado em uma guerrilha entre as forças oficiais do Japão pós-apocalipse e a resistência Funeral Parlor liderada por Gai Tsutsugami; aqui é visivel como as autoridades reprimem sem pestanejar a população para conter a insurrência do Funeral Parlor e a busca pelo pode conhecido como Void.
Em UN-GO, o detetive Shinjūrō Yūki resove casos sobre assassinatos de pessoas ilustres. O que pareciam ser casos corriqueiros e sem ligação entre eles, aos poucos, vai revelando uma trama ampla que poderá envolver membros do Alto Escalão do Governo de um Japão que tenta reconstruir-se entre guerrilhas urbanas. Aqui, as críticas contra a repressão de conteúdo como música e softwares impostas aos cidadão são bastante explícitas.
Já Kyoukai Senjou no Horizon, o mote é a guerra é entre humanos de Shinshu e Juso Sekai. Sobre a trama, não faço a menor idéia, mas a utilização de personagens citados no começo do texto e cenas do tipo fanservice, ecchi, oppai e outros, revelam as inteções da obra em contrariar a Lei 156.
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Então, será que os animes estão tentando fazer algum tipo de crítica as políticas de Tóquio ou é somente uma mera coincidência?