Biorn
Fiz uns rock's com Iluvatar
Ei gente, eu estava lendo o curso do Quenya que peguei daqui e de vez em quando me deparava com cartas de Tolkien. Uma coisa que ele falou que me chamou muito a atenção foi “Nenhum idioma é apenas estudado meramente como um auxílio a outros propósitos. Ele realmente servirá melhor a outros propósitos, filológicos ou históricos, quando for estudado por amor, por si mesmo” (MC: 189) Quando li essa frase no curso de Quenya que peguei, pensei “Mas será que realmente fazer uma língua pode ser tão divertido assim? Fazer por fazer, sem pensar em usá-la... só por diversão.” Resolvi tentar e descobri que realmente, poucas coisas se comparam a esse tipo de experiência. Eu sendo um cara que nunca gostou muito de Português, nunca me interessei muito por Inglês e sempre achei a quantidade desnecessária de regras gramaticais que nós temos uma coisa totalmente irracional, mesmo com todos esses defeitos eu acabei amando essa experiência, e com isso aprendi a apreciar um pouco mais as línguas que temos. Não sou um profissional em letras como tenho certeza que muitos aqui são, e não tenho uma noção boa de gramática(se quiserem criticar, me dar dicas ou coisa e talz estão mais que bem vindos), mas espero que vocês achem nos seus corações algum gosto por este meu trabalho, que hoje em dia esta fazendo cada vez mais parte de mim, esta língua que tanto amo.
Pra começar vou explicar como uma frase é feita. A ordem é Sujeito+Objeto+Verbo, sendo que o verbo se incorpora ao objeto, exceto em dois casos que abordaremos mais tarde. Ex: Já rê badhmaji = Eu trabalho em casa. Sendo “Já” “Eu”, “rê” “em”, “badh” seria “casa” e “maji” seria “trabalho”.
O plural é variado de acordo com o final da palavra, existindo assim três possíveis plurais. O primeiro, e mais comum, é o “-a”, que é adicionado no final da palavra, o segundo é o “-o”, que é adicionado no final da palavra também, exceto que para se usar o “-o” é preciso que a palavra pluralizada termine com “-n”, e finalmente existe o ato de substituir, quando uma palavra termina em “-u”, invés de adicionar o “-a”, você substitui o “-u” pelo “-a”. Mas em todos os casos, quando um objeto é pluralizado, o verbo que o acompanha se separa dele, mas mantêm na mesma posição atrás do objeto.
Exemplo do plural comum(adicionando o “-a”): Ni hara-adj = Ele faz espadas. Sendo “Ni” “ele”, “Har” “espada” está com o “-a” no final, mostrando que é plural, e “-adj” é fazer.
Exemplo do plural “-o”: Ta-jánáguo ádjino-jáyî = O líder tem guerreiros. Sendo “Ta-“ um artigo definido, “Jánáguo” “lider”, “ádjin” “guerreiro” sendo pluralizado com o “-o” por terminar em “-n” e “jáyî” é o verbo “ter”.
Exemplo de Substituição: Ta-nasá badha-duo = Os homens protegem seus lares. Sendo “Ta-“ o artigo definido “Nasú” “homem”, sendo que o “-ú” é substituído com o “-á”, “badh” sendo “lar”, pluralizado com “-a”, e “-duo” sendo o verbo “proteger”
O tempo verbal por enquanto não existe, não tenho certeza se devo por ele, ou manter o tempo no objeto. Os tempos são futuro “-do” e passado “-jê”, sendo o presente já explicito, não precisando adicionar nada. Quando se adiciona um tempo se separa o objeto do verbo, mas, como no caso anterior, o verbo continua atrás.
Exemplos do uso do “-do”: Ni ayêádjindo-dhá = Ele será um guerreiro poderoso. Sendo “Ni” “ele”, “ayê” “Força vital, ou poder”, “ádjin” “guerreiro”, junto com “-do” pra mostrar que estamos falando no futuro, e “-dhá” seria o verbo “ser”.
Exemplo do uso do “-jê”: Já moádjinjê-jájá = Eu trouxe lanceiros.
O verbo pode ser usado de diferentes maneiras. Em geral o verbo se funde ao objeto que sofre a ação, ficando atrás. Mas ele também pode ficar na frente do objeto(ou até mesmo do sujeito) para demonstrar “função”. Não sei explicar bem isso, mas vou tentar. Por exemplo: Ta-nasúduo é “proteger o homem”, mas Ta-duonasú quer dizer “O protetor(ou guardião)”.
Você pode também transformar uma palavra em um estado adicionando “-su” no final dela, sendo Narulin “paixão” e Narulinsu “apaixonado”. Vocês devem estar pensando “mas Homem termina com “-sú”, isso não confundiria?”. É que eu tive que criar ALGUMA base cultural para essa língua, e neste caso seria que ser um ser humano seria um “estado”, pois o povo que falaria essa língua seria xamânica.
Por enquanto, de regras só tenho isso. Espero que tenha pelo menos despertado algum interesse em vocês. Muito obrigado pela atenção, e por favor comentem.
Obs: Eu sei que não dei nome à língua ainda, é que eu ainda não tenho um xD. Existe uma palavra pra dialeto na minha língua, mas não pra esta língua especificamente falando.
Pra começar vou explicar como uma frase é feita. A ordem é Sujeito+Objeto+Verbo, sendo que o verbo se incorpora ao objeto, exceto em dois casos que abordaremos mais tarde. Ex: Já rê badhmaji = Eu trabalho em casa. Sendo “Já” “Eu”, “rê” “em”, “badh” seria “casa” e “maji” seria “trabalho”.
O plural é variado de acordo com o final da palavra, existindo assim três possíveis plurais. O primeiro, e mais comum, é o “-a”, que é adicionado no final da palavra, o segundo é o “-o”, que é adicionado no final da palavra também, exceto que para se usar o “-o” é preciso que a palavra pluralizada termine com “-n”, e finalmente existe o ato de substituir, quando uma palavra termina em “-u”, invés de adicionar o “-a”, você substitui o “-u” pelo “-a”. Mas em todos os casos, quando um objeto é pluralizado, o verbo que o acompanha se separa dele, mas mantêm na mesma posição atrás do objeto.
Exemplo do plural comum(adicionando o “-a”): Ni hara-adj = Ele faz espadas. Sendo “Ni” “ele”, “Har” “espada” está com o “-a” no final, mostrando que é plural, e “-adj” é fazer.
Exemplo do plural “-o”: Ta-jánáguo ádjino-jáyî = O líder tem guerreiros. Sendo “Ta-“ um artigo definido, “Jánáguo” “lider”, “ádjin” “guerreiro” sendo pluralizado com o “-o” por terminar em “-n” e “jáyî” é o verbo “ter”.
Exemplo de Substituição: Ta-nasá badha-duo = Os homens protegem seus lares. Sendo “Ta-“ o artigo definido “Nasú” “homem”, sendo que o “-ú” é substituído com o “-á”, “badh” sendo “lar”, pluralizado com “-a”, e “-duo” sendo o verbo “proteger”
O tempo verbal por enquanto não existe, não tenho certeza se devo por ele, ou manter o tempo no objeto. Os tempos são futuro “-do” e passado “-jê”, sendo o presente já explicito, não precisando adicionar nada. Quando se adiciona um tempo se separa o objeto do verbo, mas, como no caso anterior, o verbo continua atrás.
Exemplos do uso do “-do”: Ni ayêádjindo-dhá = Ele será um guerreiro poderoso. Sendo “Ni” “ele”, “ayê” “Força vital, ou poder”, “ádjin” “guerreiro”, junto com “-do” pra mostrar que estamos falando no futuro, e “-dhá” seria o verbo “ser”.
Exemplo do uso do “-jê”: Já moádjinjê-jájá = Eu trouxe lanceiros.
O verbo pode ser usado de diferentes maneiras. Em geral o verbo se funde ao objeto que sofre a ação, ficando atrás. Mas ele também pode ficar na frente do objeto(ou até mesmo do sujeito) para demonstrar “função”. Não sei explicar bem isso, mas vou tentar. Por exemplo: Ta-nasúduo é “proteger o homem”, mas Ta-duonasú quer dizer “O protetor(ou guardião)”.
Você pode também transformar uma palavra em um estado adicionando “-su” no final dela, sendo Narulin “paixão” e Narulinsu “apaixonado”. Vocês devem estar pensando “mas Homem termina com “-sú”, isso não confundiria?”. É que eu tive que criar ALGUMA base cultural para essa língua, e neste caso seria que ser um ser humano seria um “estado”, pois o povo que falaria essa língua seria xamânica.
Por enquanto, de regras só tenho isso. Espero que tenha pelo menos despertado algum interesse em vocês. Muito obrigado pela atenção, e por favor comentem.
Obs: Eu sei que não dei nome à língua ainda, é que eu ainda não tenho um xD. Existe uma palavra pra dialeto na minha língua, mas não pra esta língua especificamente falando.
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