kika_FIL
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Metamorfose
Deixo minha carcaça vazia para trás... não me volto para olhá-la. Com ela ficaram os pesadelos, os medos, as incertezas. Com ela meus minutos vazios. Minha nova forma assume os minutos para si, qual tesouro. Ávida de momentos inesquecíveis, ela deixa o mundo girar. Mas gira junto.
A cada volta a sensação de liberdade toma esta nova mulher em que me transformei. Cada rajada de vento deseja-me, quase silenciosamente, bons momentos. A borboleta em meu pé, em meus sonhos me faz voar.
Do alto as coisas são pequenas. Os problemas são pequenos. Voar é cair... e errar o chão...A graça da improbabilidade. Experimento tudo, sem medo. Tomei nova postura. Fiz novas escolhas. Novo, nada é. Sou atemporal.
E as carcaças do que fui, deixo para trás, carregando o que restou de bom...Não olho para trás...
Sou atemporal. Metamórfica.
Clarisse de Almeida e Alvarenga
29/08/2005
Deixo minha carcaça vazia para trás... não me volto para olhá-la. Com ela ficaram os pesadelos, os medos, as incertezas. Com ela meus minutos vazios. Minha nova forma assume os minutos para si, qual tesouro. Ávida de momentos inesquecíveis, ela deixa o mundo girar. Mas gira junto.
A cada volta a sensação de liberdade toma esta nova mulher em que me transformei. Cada rajada de vento deseja-me, quase silenciosamente, bons momentos. A borboleta em meu pé, em meus sonhos me faz voar.
Do alto as coisas são pequenas. Os problemas são pequenos. Voar é cair... e errar o chão...A graça da improbabilidade. Experimento tudo, sem medo. Tomei nova postura. Fiz novas escolhas. Novo, nada é. Sou atemporal.
E as carcaças do que fui, deixo para trás, carregando o que restou de bom...Não olho para trás...
Sou atemporal. Metamórfica.
Clarisse de Almeida e Alvarenga
29/08/2005