dermeister
Ent cara-de-pau
Esta é uma nova adaptação dos livros de Yoshiki Tanaka que já foram vertidos para mangá, um punhado de OVAs e uma versão animada lançada episodicamente nas locadoras entre 1988 e 1997. Tem um tópico de 2003 para ela, mas preferi abrir um novo porque essa nova versão funciona perfeitamente de forma isolada (e ainda não vi antiga) e para permitir discussões não spoiloentas, já que a série clássica avança para além de onde a segunda parte da LoGH: DNT pára.
A série foi lançada em duas temporadas/partes: a primeira com 12 episódios e a segunda originalmente em três filmes que (imagino) já foram feitos pensando numa separação para 12 episódios, porque foi exatamente isso que a Crunchyroll fez e eu não senti nada de estranho na edição. É provável que teremos novas temporadas, mas sabe-se lá o que vai acontecer depois de todo o estrago provocado pelo coronga.

É uma space opera que a princípio trata do embate militar entre duas nações, o Império Galáctico e a Aliança dos Planetas Livres. O Império é basicamente a velha Prússia levada a um extremo no espaço (Preußen im Weltraum!!1) e a referências aos nomes de personagens e lugares são reusados aleatoriamente -- não tentem criar um paralelo com a história real que vai dar ruim --, uma sociedade totalitária interessada em homogeneidade racial e cultural e toda aquela fascinação imaginável, sem sutileza alguma, por linhagens, títulos e casas. A Aliança é uma sociedade diversa formada por um grupo de planetas que se separaram do império em uma guerra civil algumas centenas de anos antes do começo da da história principal, uma secessão não aceita pelo primeiro.
O fio principal do plot segue os dois protagonistas: Reinhard von Lohengramm, um militar de carreira com boas ambições no Império, e Yang Wen-li, um comandante acidental que só se alistou na marinha da Aliança para pagar as contas e acabou ascendendo na hierarquia graças a uma sequência sucessos em combate, mas temos uns bons personagens e plot paralelos.
Pela proposta eu já tinha um baita medo que a história seria maniqueísta e cheia de personagens preto-e-branco, mas felizmente isso não acontece. Ela avança a passos largos, não tem filler, tem uma trilha excelente (mistura típica de composições originais e música erudita).
Eu fiquei impressionado com a qualidade da arte, dos fundos e dos ambientes. A série não tenta disfarçar o uso de renderização, especialmente nas batalhas espaciais, o que é uma boa: assuma logo o render em vez de tentar disfarçar e falhar. As naves imperiais são lindas, e não dá para não fanboyzar por elas mesmo estando nas mãos dos "malvados". Só peço para que tomem essas opiniões com uma pitada de sal, sou um late arrival nesse mundo dos animes e minhas comparações são limitadas demais para uma crítica bem embasada.
Para dar um gostinho das trilhas:
A série foi lançada em duas temporadas/partes: a primeira com 12 episódios e a segunda originalmente em três filmes que (imagino) já foram feitos pensando numa separação para 12 episódios, porque foi exatamente isso que a Crunchyroll fez e eu não senti nada de estranho na edição. É provável que teremos novas temporadas, mas sabe-se lá o que vai acontecer depois de todo o estrago provocado pelo coronga.

É uma space opera que a princípio trata do embate militar entre duas nações, o Império Galáctico e a Aliança dos Planetas Livres. O Império é basicamente a velha Prússia levada a um extremo no espaço (Preußen im Weltraum!!1) e a referências aos nomes de personagens e lugares são reusados aleatoriamente -- não tentem criar um paralelo com a história real que vai dar ruim --, uma sociedade totalitária interessada em homogeneidade racial e cultural e toda aquela fascinação imaginável, sem sutileza alguma, por linhagens, títulos e casas. A Aliança é uma sociedade diversa formada por um grupo de planetas que se separaram do império em uma guerra civil algumas centenas de anos antes do começo da da história principal, uma secessão não aceita pelo primeiro.
O fio principal do plot segue os dois protagonistas: Reinhard von Lohengramm, um militar de carreira com boas ambições no Império, e Yang Wen-li, um comandante acidental que só se alistou na marinha da Aliança para pagar as contas e acabou ascendendo na hierarquia graças a uma sequência sucessos em combate, mas temos uns bons personagens e plot paralelos.
Pela proposta eu já tinha um baita medo que a história seria maniqueísta e cheia de personagens preto-e-branco, mas felizmente isso não acontece. Ela avança a passos largos, não tem filler, tem uma trilha excelente (mistura típica de composições originais e música erudita).
Eu fiquei impressionado com a qualidade da arte, dos fundos e dos ambientes. A série não tenta disfarçar o uso de renderização, especialmente nas batalhas espaciais, o que é uma boa: assuma logo o render em vez de tentar disfarçar e falhar. As naves imperiais são lindas, e não dá para não fanboyzar por elas mesmo estando nas mãos dos "malvados". Só peço para que tomem essas opiniões com uma pitada de sal, sou um late arrival nesse mundo dos animes e minhas comparações são limitadas demais para uma crítica bem embasada.
Para dar um gostinho das trilhas:
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