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Capitulo 2 - Novos lugares, novos encontros

Nunca saíra de seu local de nascimento, mas de qualquer maneira foi recebida grandiosamente pelos reis e uma festa foi dada em sua homenagem.
Os convidados foram dos mais diferentes possíveis e com diferentes roupas. Serviram um grande banquete em uma comprida mesa, com lugares para todos os que estavam presentes. Os senhores de Lórien sentaram à cabeceira e a elfa ao lado.
Enquanto havia música, um gentil cavalheiro bem vestido, levantou do outro lado da mesa dirigiu-se a garota, que daí para frente passou a ser chamada de elfa branca. Ele disse:
- Senhorita, filha de Elrond, aceitaria dançar comigo?
- E a quem devo tal honra? - Respondeu Liteeliniel. Celeborn, o rei, estava distraído com as pessoas, porém Galadriel,a rainha, olhava atentamente a neta.
- A honra é toda minha, ó mais bonita das estrelas. Sou Nietur, descendente de Túrin e Nienor. Aceitas?
- Galadriel, poderia conceder um momento fora da mesa? - A elfa vira para a rainha.
- Só se for para dançar com este jovem cavalhairo.- Responde ela com um ar muito calmo e tranqüilo.
- Aceito! - A garota virá-se para o elfo novamente.
Dançaram até a ultima nota da música. Depois Nietur levou-a de volta a seu lugar e sussurra em seu ouvido:
- Amanhã a esperarei, quando o sol se puser, estarei ao lado do espelho.

A festa terminou tarde, mas Liteeliniel dormiu sossegada, esperando, ansiosamente, o dia seguinte. Seu quarto ficava ao lado do de seus avós.
No momento em que seus olhos abriram, ela pulou de sua cama e abriu a janela. O sol brilhava. A espera pelo movimento da porta se abrindo era enorme em qualquer um que passasse por lá. Então alguém bateu na porta e ela abriu. Era um jovem cavalheiro. Ele usava vestimentas escuras e mantinha o rosto coberto:
- Senhorita, gostaria de mostrar-lhe o lindo lugar.
- Tenho certeza de que vou gostar.- Disse a garota já descendo. Dois cavalos os esperavam.- Desculpe-me mas meu cavalo esta aqui e gostaria muito de montar nele.
- Claro, irei pegá-lo.
- Não precisa eu mesma o faço. Hasufel, tulya sinome!- Gritou ela. Ao longe surgiu ele, galopando. Montaram e começaram o passeio.

O cavalheiro explicava tudo sobre tudo. A cada casa que passavam, alguém acenava. Seguiram estrada à frente. Um barulho de cachoeira podiam escutar a direita. Ele comentou:
- Seu animal não deve ser tão bom assim quanto você fala.
- Ele é melhor do que isso! - Respondeu Glînnin em defesa.
- Francamente não acredito nisso.
- Como pode dizer alguma coisa assim? Não o conhece.
- Existe uma cachoeira a alguns quilômetros daqui, virando nessa estrada ao seu lado, se vocês a acharem antes do nós chegarmos eu realmente acredito que ele é bom.
- Ótimo!
-
Saíram em disparada. O jovem parecia estar ganhando sua posição, porém, ao avistarem a cascata, Hasulfel em um piscar de olhos passou à sua frente grandiosamente. Quando acabou, os ganhadores estavam a pelo menos três metros de distancia dos outros. Amarraram os cavalos em uma arvore.
- E agora, maus senhor, me diga o que achou. - Falou a elfa se vangloriando
- Tenho que dizer que fiquei impressionado. Em nossos estábulos, nunca vi tal rapidez. Veja, um lobo! Cuidado! Eu a protegerei, princesa!- Disse ele sacando a espada.
- Lau! Não, não o machuque. Veja, esta machucado, em todo o seu corpo existem marcas. Sinto que está sofrendo. Nada pode fazer contra nós, esta inconsciente.
- São animais maléficos...
- Se o ferirmos, seremos nós os maléficos, pois estaremos fazendo exatamente o que o Senhor do Escuro faz. Ele precisa de tratamento, temos que leva-lo para a cidade.
- Se é o seu desejo, eu o levo. Mas perigo maior que estamos correndo aqui, orcs devem estar por perto, ou até coisas piores. Devo avisar a guarda real.

Voltaram para o palácio, e o lobo se curou rapidamente, mas era mantido em uma prisão, pois ninguém tinha a ousadia de mexer nele. Liteeliniel aproximou-se dele calmamente, abriu a porta, que estava trancafiada, falou em elfico umas palavras. E aos poucos, ele se aproximou com muito medo. Ela o acariciou, e em alguns minutos eles se tornaram amigos. Muitos elfos que estavam ao seu redor, se espantaram e esperavam ouvir grandes palavras, mas a princesa disse apenas:
- Está curado, fora do circulo de Sauron. Pode ser libertado.

A tarde passava estava quase no horário de seu encontro, se arrumou e foi até o espelho. Nietur a esperava. Estava andando sozinho olhando para o chão como se achasse que sua parceira não viria, porém quando chegou ela levantou a cabeça, como que em um susto, e sorriu. Olhou o seu e falou:
- Quantas estrelas há no céu hoje?
- Não sei... são tantas. - respondeu ela
- Pois eu só vejo duas. Mas só uma tem um lindo brilho. Em lugar algum pensei em encontrar tal criatura tão bela! - Virou-se novamente para ela. E de sua mão que estava na suas costas tirou um rosa branca - Uma flor para a mais bela das flores!
- Não se compra o coração de uma dama de Imladris com uma flor, mas dessa vez, tenho que confessar que aceito o presente. Não posso permanecer muito tempo aqui, minha família me espera para o jantar. Comerá conosco?
- Não hoje, outro dia, senhorita, como esta atrasada, deve ir.
- Desejo vê-lo!
- Seu desejo é uma ordem milady, tu me verás quando nessa mesma hora, uma estrela apareceu em seus aposentos, então irás para onde as águas caem por dois lobos solitários. Agora vá, os convidados a estão esperando.
- Adeus, descendente Turin e Nienor.
- Até lá.

E assim foi o primeiro encontro dos dois, que no final foram um para cada lado, tomando seu rumo.
No dia seguinte, a elfa levantou cedo e já estava preparada para o passeio antes do cavaleiro chegar. A Grande Rainha chegou e lhe contou uma coisa horrível de se ouvir.. Contou-lhe que sua mãe partira para os portos cinzentos lhe deixara uma carta. Entregou-a e a princesa chorou abraçando-a. Ao vê-la chorando, o cavaleiro prometeu fazer uma cavalgada que a deixasse calma. O passeio deles foi calmo e tranqüilo. Enquanto cavalgavam pela estrada, um animal veio correndo a grande velocidade. Liteeliniel desmontou e agachou -se no chão. Quando chegou mais perto se viu que era o lobo que acharam e estava totalmente curado e salvo da praga de Sauron.
Mesmo com a manta que cobria seu rosto, deixando apenas seus olhos azuis aparecerem, logo se viu que o elfo acompanhante ficou impressionado de como a habilidade dela com animais era grande. Ele a convidou para galopar pelos pastos abertos mais ao longe dali e então eles foram com o lobo que os acompanhava. Se divertiram de mais naquela tarde, e a amizade crescia entre os dois até explodir e virar uma fantasia de amor. Eles se encararam por alguns segundos apenas por olhares, sem nenhuma palavra. O céu escurecia e se tornava cada vez menos visível a estrada de volta e quando os dois acordaram de seu sonho não se via mais nada. Voltaram então lentamente pelo caminho que vieram.
Um barulho horrendo surge em meio ao nada, não dava para saber de onde vinha, como se viesse de todas as direções os cavalos param de repente. O lobo que agora chamava-se Tyhur, pois o rabo entra as perna e se abaixou sob Hasulfel. O guerreiro sacou a espada e a jovem também. Orcs vindos do norte, pularam ao lado deles, que lutaram bravamente, porém, quando ele perguntou se todos estavam bem, a moça e seu cavalo haviam sumido e sua espada permanecia caída no chão.
 
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