Bartleby
fossore
Diretor: Gaspar Noé
Elenco: Monica Bellucci, Vincent Cassel, Albert Duponte.
Trailer:
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Talvez tenha sido eu que não prestei atenção às críticas, mas, assim, como não lembraram desse Irreversível na época de Birdman? O filme faz a mesma coisa que o do Iñarritu, filmar dando a impressão de manter um plano sequência ininterrupto, mas com o plus a mais da câmera ficar rodando e rodando e rodando (a imitar o interior dos personagens caindo num abismo vertiginoso) e ser tudo mostrado de trás pra frente: assim, a gente começa a assistir pelos créditos () e depois vemos a última cena, depois a penúltima - e assim por diante - da história, cronologicamente falando (e é bacana como o diretor vai revelando os detalhes aos poucos, e é perturbador porque as situações são TEMÇAS, daí vc ficar na beira do assento para saber mais um pouquinho do que está acontecendo ali, ao mesmo tempo em que vc tem um instinto de desviar o rosto da tela). A trilha, barulhenta (do melhor tipo ! ) também ajuda a causar desconforto. Espere aquela tragédia - ao nível Trier de mal-estar. O final não poderia ser mais melancólico, porque, bem, não é muito confortador vc enxergar, no ínicio (ou no fim?) uma destruição completa em várias vidas, para depois ver que tudo começou esperançoso...
Enfim, vejam, mas não comam nada pesado antes, hehe (ah, e já deixo o alerta de que a última cena, the very last one, não é recomendada para quem tem tendências a epilepsia, então se vc se enquadra aqui, feche os olhos de boa =P)
(não botei a sinopse porque é mais bacana embarcar sem saber de nada da trama)
Elenco: Monica Bellucci, Vincent Cassel, Albert Duponte.
Trailer:
Talvez tenha sido eu que não prestei atenção às críticas, mas, assim, como não lembraram desse Irreversível na época de Birdman? O filme faz a mesma coisa que o do Iñarritu, filmar dando a impressão de manter um plano sequência ininterrupto, mas com o plus a mais da câmera ficar rodando e rodando e rodando (a imitar o interior dos personagens caindo num abismo vertiginoso) e ser tudo mostrado de trás pra frente: assim, a gente começa a assistir pelos créditos () e depois vemos a última cena, depois a penúltima - e assim por diante - da história, cronologicamente falando (e é bacana como o diretor vai revelando os detalhes aos poucos, e é perturbador porque as situações são TEMÇAS, daí vc ficar na beira do assento para saber mais um pouquinho do que está acontecendo ali, ao mesmo tempo em que vc tem um instinto de desviar o rosto da tela). A trilha, barulhenta (do melhor tipo ! ) também ajuda a causar desconforto. Espere aquela tragédia - ao nível Trier de mal-estar. O final não poderia ser mais melancólico, porque, bem, não é muito confortador vc enxergar, no ínicio (ou no fim?) uma destruição completa em várias vidas, para depois ver que tudo começou esperançoso...
Enfim, vejam, mas não comam nada pesado antes, hehe (ah, e já deixo o alerta de que a última cena, the very last one, não é recomendada para quem tem tendências a epilepsia, então se vc se enquadra aqui, feche os olhos de boa =P)
(não botei a sinopse porque é mais bacana embarcar sem saber de nada da trama)