-
Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!
Autor da Semana Indicações (180ª Semana) - LEIA O 1º POST ANTES DE INDICAR
- Criador do tópico Administração Valinor
- Data de Criação
Ana Lovejoy
Administrador
Re: Indicações (22ª Semana)
oscar wilde.
não sei se já foi mas to com preguiça de checar aquele post, então se já foi desconsiderem
oscar wilde.
não sei se já foi mas to com preguiça de checar aquele post, então se já foi desconsiderem
Ana Lovejoy
Administrador
Re: Indicações (22ª Semana)
ahhhhhhh, mas aceitem aí minha indicação de coração hehehe
ahhhhhhh, mas aceitem aí minha indicação de coração hehehe
Turgon
Mugiwara no Ichimi
Eów Dernhelm
Amigável mesmo sendo um...
Re: Indicações (22ª Semana)
Hilda Hist!
Hilda Hist!
Melian
Período composto por insubordinação.
Re: Indicações (22ª Semana)
Nossa, você tem uma mãe MANDONA/ POSSESSIVA/ CONTROLADORA, hein, Belzinha?Hilda Hilst, por livre e espontânea pressão da minha mãe
Melian
Período composto por insubordinação.
Re: Indicações (22ª Semana)
Prosseguindo com a minha campanha para a Hilda Hilst, segue um poeminha declamado pela minha pessoa. Sim, o áudio está horrível, foi gravado com o celular e tal:
http://issheweirdd.tumblr.com/post/16144822907/porque-te-amo-deverias-ao-menos-te-deter-um
Prosseguindo com a minha campanha para a Hilda Hilst, segue um poeminha declamado pela minha pessoa. Sim, o áudio está horrível, foi gravado com o celular e tal:
http://issheweirdd.tumblr.com/post/16144822907/porque-te-amo-deverias-ao-menos-te-deter-um
Morfindel Werwulf Rúnarmo
Geofísico entende de terremoto
Re: Indicações (22ª Semana)
Não era pra enquete se encerrar no domingo não?
Não era pra enquete se encerrar no domingo não?
Turgon
Mugiwara no Ichimi
Re: Indicações (22ª Semana)
Acho que todas as campanhas que você faz, os autores acabam vencendo a enquete.Hilda Hilst!
Fiquei feliz, vou até declamar outro poema dela.
Melian
Período composto por insubordinação.
Re: Indicações (22ª Semana)
Ser militante desde os seis anos me ensinou a fazer campanha.
Btw, algumas vezes, os autores venceram, sim, mas nem sempre. Da outra vez que o Éomer indicou a Hilda Hilst, eu fiz campanha (não como agora, que eu até venci minha timidez e declamei um poema), mas ela não venceu.
Acho que todas as campanhas que você faz, os autores acabam vencendo a enquete.
Ser militante desde os seis anos me ensinou a fazer campanha.
Btw, algumas vezes, os autores venceram, sim, mas nem sempre. Da outra vez que o Éomer indicou a Hilda Hilst, eu fiz campanha (não como agora, que eu até venci minha timidez e declamei um poema), mas ela não venceu.
Éomer
Usuário
Re: Indicações (22ª Semana)
Amanhã de noite posto o tópico. Enquanto isso divirtam-se com esse poema
Amanhã de noite posto o tópico. Enquanto isso divirtam-se com esse poema
Filó, a fadinha lésbica
(Hilda Hilst)
Ela era gorda e miúda.
Tinha pezinhos redondos.
A cona era peluda
Igua à mão de um mono.
Alegrinha e vivaz
Feito andorinha
Às tardes vestia-se
Como um rapaz
Para enganar mocinhas.
Chamavam-lhe "Filó, a lésbica fadinha."
Em tudo que tocava
Deixava sua marca registrada:
Uma estrelina cor de maravilha
Fúcsia, bordô
Ninguém sabia o nome daquela cô.
Metia o dedo
Em todas as xerecas: loiras, pretas
Dizia-se até
Que escarafunchava bonecas.
Bulia, beliscava
Como quem sabia
O que um dedo faz
Desde que nascia.
Mas à noite, quando dormia,
Peidava, rugia, e,
Nascia-lhe um bastão grosso
De início igual a um caroço
Depois,
Ia estufando, crescendo
E virava um troço
Lilás
Fúcsia
Bordô
Ninguém sabia a cô do troço
Da Fadinha Filó.
Faziam fila na Vila.
Falada "Vila do Troço".
Famosa nas Oropa
Oiapoc ao Chuí
Todo mundo tomava
Um bastão no oiti.
Era um gozo gozoso
Trevoso, gostoso
Um arrepião nos meio!
Mocinhas, marmanjões
Ressecadas velhinhas
Todo mundo gemia e chorava
De pura alegria
Na Vila do Troço.
Até que um belo dia,
Um cara troncudão
Com focinho de tira
De beiço bordô, fúcsia ou maravilha
(ninguém sabia o nome daquela cô)
Sequestrou a Fadinha
E foi morar na Ilha.
Nem barco, nem ponte
O troncudão nadando feito rinoceronte
Carregava Fadinha.
De pernas abertas
Nas costas do gigante
Pela primeira vez
Na sua vidinha
Filó estrebuchava
Revirando os óinho
Enquanto veloz veloz
O troncudão nadava.
A Vila do Troço
Ficou triste, vazia
Sorumbática, tétrica
Pois nunca mais se viu
Filó, a Fadinha lésbica
Que a noite virava fera
E peidava e rugia
E nascia-lhe um troço
Fúcsia
Lilás
Maravilha
Bordô
Até hoje ninguém conhece
O nome daquela cô.
E nunca mais se viu
Alguém-Fantasia
Que deixava uma estrela
Em tudo que tocava
E um rombo na bunda
De quem se apaixonava.
Moral da estória, em relação à Fadinha:
Quando menos se espera, tudo reverbera.
Moral da estória, em relação ao morador
Da Vila do Troço:
Não acredite em fadinhas.
Muito menos com cacete.
Ou somem feito andorinhas
Ou te deixam cacoetes.
(Hilda Hilst)
Ela era gorda e miúda.
Tinha pezinhos redondos.
A cona era peluda
Igua à mão de um mono.
Alegrinha e vivaz
Feito andorinha
Às tardes vestia-se
Como um rapaz
Para enganar mocinhas.
Chamavam-lhe "Filó, a lésbica fadinha."
Em tudo que tocava
Deixava sua marca registrada:
Uma estrelina cor de maravilha
Fúcsia, bordô
Ninguém sabia o nome daquela cô.
Metia o dedo
Em todas as xerecas: loiras, pretas
Dizia-se até
Que escarafunchava bonecas.
Bulia, beliscava
Como quem sabia
O que um dedo faz
Desde que nascia.
Mas à noite, quando dormia,
Peidava, rugia, e,
Nascia-lhe um bastão grosso
De início igual a um caroço
Depois,
Ia estufando, crescendo
E virava um troço
Lilás
Fúcsia
Bordô
Ninguém sabia a cô do troço
Da Fadinha Filó.
Faziam fila na Vila.
Falada "Vila do Troço".
Famosa nas Oropa
Oiapoc ao Chuí
Todo mundo tomava
Um bastão no oiti.
Era um gozo gozoso
Trevoso, gostoso
Um arrepião nos meio!
Mocinhas, marmanjões
Ressecadas velhinhas
Todo mundo gemia e chorava
De pura alegria
Na Vila do Troço.
Até que um belo dia,
Um cara troncudão
Com focinho de tira
De beiço bordô, fúcsia ou maravilha
(ninguém sabia o nome daquela cô)
Sequestrou a Fadinha
E foi morar na Ilha.
Nem barco, nem ponte
O troncudão nadando feito rinoceronte
Carregava Fadinha.
De pernas abertas
Nas costas do gigante
Pela primeira vez
Na sua vidinha
Filó estrebuchava
Revirando os óinho
Enquanto veloz veloz
O troncudão nadava.
A Vila do Troço
Ficou triste, vazia
Sorumbática, tétrica
Pois nunca mais se viu
Filó, a Fadinha lésbica
Que a noite virava fera
E peidava e rugia
E nascia-lhe um troço
Fúcsia
Lilás
Maravilha
Bordô
Até hoje ninguém conhece
O nome daquela cô.
E nunca mais se viu
Alguém-Fantasia
Que deixava uma estrela
Em tudo que tocava
E um rombo na bunda
De quem se apaixonava.
Moral da estória, em relação à Fadinha:
Quando menos se espera, tudo reverbera.
Moral da estória, em relação ao morador
Da Vila do Troço:
Não acredite em fadinhas.
Muito menos com cacete.
Ou somem feito andorinhas
Ou te deixam cacoetes.
