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Homofobia

Maedhros disse:
Anyway... lendo esse tópico eu me sinto um rato de laboratório.
Com labirintos e tudo? :mrgreen:

O que não dá para negar é que tem gent estudando de um lado para poder confirmar como doença (genética ou não), e de outro lado estudos para provar que é uma reação normal na formação humana.

No entanto, não sei de nenhum estudo conclusivo, o que possibilita ser a tese do str1ker uma verdade.

Digo que possibilita, não que eu concorde ... ou discorde. Já disse que prefiro não opinar sobre o assunto.

Mas, como não foi descartada a tese ainda, ela pode ser discutida, o que não quer dizer que deva ser aceitada ... mas sim, como gostaria o str1ker, admitir a hipótese, e aí sim criar uam discussão.

Admitir a hipótese não é sinônimo de homofobia, mas sim uma tentativa de se buscar o porque das atrações homossexuais.

Podem até dizer que é preconceito, e não duvido que muitos dos que fazem tais pesquisas sejam movidos pelo preconceito no seu intento, mas tais pesquisas existem.
 
str1ker disse:
E se eu não arrumo, fico ansioso, inquieto, não consigo pensar direito, etc.

Você acabou de mostrar a direrença básica entre doenças (como o TOC) e coisas que não são doenças (como o homossexualismo). Problemas psicológicos trazem prejuízos (e por isso devem ser resolvidos), mas o homossexualismo não. Se o seu único problema fosse a discriminação da sociedade, aí sim o problema estaria nela.
 
Última edição:
O seu único argumento de não ser uma anomalia é o fato de não trazer prejuízos. Como se uma coisa tivesse alguma relação com a outra. E eu é que não faço sentido, etc.
 
Última edição:
str1ker disse:
O seu único argumento de não ser uma anomalia é o fato de não trazer prejuízos. Como se uma coisa tivesse algo a ver com a outra. E eu é que não faço sentido, etc.

Vamos ver se você entende agora. Pra uma coisa ser considerada doença, precisa trazer prejuízos. Por isso homossexualismo, que até onde se sabe não traz nenhum prejuízo, não é uma doença.

Se você quer ser mais técnico, aí está a definição da Wikipedia para "anomalia" (diferente de "doença"):
An anomaly is something which deviates from the standard or expected. It is an irregularity which may be difficult to explain using existing rules or theory.

Como uma parcela significativa das pessoas é homossexual
(ou praticantes de homossexualismo; decida qual você considera anômalo), essa característica se encontra dentro dos padrões. Claro, nada impede que você tenha seu próprio critério pra definir o que é anormal e o que não é, mas nesse caso seu critério não tem lógica.
 
Última edição:
str1ker disse:
O fato é que vcs não querem crer sob hipótese alguma (enquanto eu admito a possibilidade) que possa ser uma doença, uma disfunção hormonal ou psicológica,...
Cara vc já postou essa de disfunção hormonal umas troentas vezes, mas sinto le informar que essa possibilidade é nula... tenho meus niveis sericos de hormonios sexuais, normal como o de qq homem na minha idade... Logo isso não interfere nem um pouco na minha atração sexual por homens...
E se por um acaso a homosexualidade dependesse de hormonios, os gays teriam aprencia feminina, e ou não teriam ereção...
Quanto a questão pscológca, essa eu não posso descartar... mas mesmo assim, isso não torna a homosexualidade, uma coisa "tratave" ou "curavel"

Bom eu gosto de contar piadas, ai digamos que a maioria das pessoas me condenasse por gostar disso, e eu fosse ao psicologo, pra me tratar... Ele tentaria me convenser de que contar piadas não é uma coisa boa... Eu até poderia não contar mais piadas, por ter me convensido disso, mas nem por isso eu deixaria de ter vontade de contar piadas. Pq isso faz parte da minha personalidade...
 
Damasco o Gollum disse:
Quanto a questão pscológca, essa eu não posso descartar... mas mesmo assim, isso não torna a homosexualidade, uma coisa "tratave" ou "curavel"
Mas Damasco, se você admite a possibiidade de ser psicológica, será que não seria tratável mesmo?

Digamos um caso (vou usar um chavão) de uma pessoa ter sofrido abuso sexual quando criança, e por isso ter como sequelas desse abuso, a tendência homossesual (o mesmo serve para o caso em que a pessoa cai para o radicalismo inverso).

Repito: não estou expondo a minha opinião, mas sim lidando com os argumentos lançados.
 
str1ker disse:
O seu único argumento de não ser uma anomalia é o fato de não trazer prejuízos. Como se uma coisa tivesse alguma relação com a outra. E eu é que não faço sentido, etc.

Peraí. Se eu me lembro bem, você é quem atribuiu ao homossexualismo a (possível) condição de doença, o que implicaria sim em trazer prejuízos ao indivíduo, e a discussão toda começou daí.

Mas como o V disse, o que está sendo discutido aqui é basicamente a semântica da palavra anomalia que, segundo você, é aquilo que contradiz a ordem natural das coisas, ou ainda a "premissa" da raça, que é se reproduzir e dar continuidade à espécie. E, como já disse, eu até vejo um ponto aí, embora acredite que isso, nos dias de hoje, se tornou irrelevante. Mas acho que você está errado em ignorar o aspecto moral e psicológico do assunto e considerá-lo estritamente sob a perspectiva evolutiva, já que nossas preocupações estão muito mais voltadas ao nosso bem-estar, e, se houvesse algum risco de extinção da raça humana, com certeza não derivaria da existência de mais ou menos homossexuais no mundo, porque isso não impede que eles se reproduzam.
 
Leiam "anomalia" em todas as partes em que escrevi "doença". Foi erro semântico meu. Eu só quiz dizer disfunção/anormalidade, e não algo prejudicial.

Btw, notei que eu só estou me repetindo toda hora, por culpa de um e outro que não entendeu meus posts. A questão da evolução não é bem o ponto do raciocínio, só serviu pra contextualizar o homossexualismo como algo não natural e talvez passível de tratamento. Nada além disso.
 
Última edição:
str1ker disse:
Leiam "anomalia" em todas as partes em que escrevi "doença". Foi erro semântico meu. Eu só quiz dizer disfunção/anormalidade, e não algo prejudicial.

Certo. Você insiste que foi incompreendido, mas nunca explica direito o porquê. Mas diz que é uma anomalia/disfunção/anormalidade. Como eu já mostrei que não é anomalia/anormalidade, poderia ainda ser uma disfunção reprodutiva considerando que dificulta a reprodução. Sob esse critério não querer ter filhos também seria um tipo de disfunção.

A questão da evolução não é o ponto do raciocínio. Serviu só pra contextualizar o homossexualismo como algo não natural e passível de tratamento. Nada além disso.

Ou seja, você não tem nenhum argumento, simplesmente você acha que não é natural (?), e que poderia ser tratado (mesmo sem ser doença (?)).
 
Edrahil disse:
Mas Damasco, se você admite a possibiidade de ser psicológica, será que não seria tratável mesmo?

Digamos um caso (vou usar um chavão) de uma pessoa ter sofrido abuso sexual quando criança, e por isso ter como sequelas desse abuso, a tendência homossesual (o mesmo serve para o caso em que a pessoa cai para o radicalismo inverso).

Repito: não estou expondo a minha opinião, mas sim lidando com os argumentos lançados.
Não, pq quando as coias fazem parte da personalidade da pessoa, essa não muda... O maximo que pode ocorrer é ela reprimir parte de sua personalidade para o bem dela e daqueles que estão a sua volta, e homosexualidade, não se encaixa nisso...

Agora sobre o chavão de que criança que sofre abuso sexual, cresce homosexual, é balela... o que ocorre é que tem crianças que demonstram sua sexualidade, antes mesmo de tela compreendido... (toda saula de aula tem sempre o "viadinho"). Ai um tarado louco acha que a criança que tem "jeito de viado" vai gostar de fazer sexo, antes mesmo de saber direito oque é sexo... Ai fica bem mais facil vc assumir ser homosexual, se vc põe a culpa em outra pessoa...
O filme Má Educação do Almodovar, mostra muito bem isso...
 
O fato nao é esse str1ker. O fato é que tirando a ala norte-americana religiosamente fervorosa da ciencia , NINGUEM considera, sob hipotese alguma, que o homossexualismo seja genetico, disfuncao hormonal ou ainda psicologica, mas sim que ele é uma escolha, que é claro, é realizada em camadas muito mais profundas que a racionalidade consciente
 
ombudsman disse:
O fato nao é esse str1ker. O fato é que tirando a ala norte-americana religiosamente fervorosa da ciencia , NINGUEM considera, sob hipotese alguma, que o homossexualismo seja genetico, disfuncao hormonal ou ainda psicologica, mas sim que ele é uma escolha, que é claro, é realizada em camadas muito mais profundas que a racionalidade consciente
Discordo de vc quando vc fala em escolha, mesmo vc falando que seja mais profunda que a racionalidade consciente.
Pq se fosse uma escolha mesmo que inconsciente, se teria como escolher outro opção, consiente ou inconsientemente... E como não é o caso, pois não se ve as pessoas mudando atorto e a direito as suas sexualidades por ai... Acredito que seja mais uma caracteristica (ñ se sabendo quando adquirida) da personalidade da pessoa.
 
Balbo Bolseiro disse:
Certo. Você insiste que foi incompreendido, mas nunca explica direito o porquê.
Vou responder frase por frase, pra ver se eu me faço mais claro.

O motivo de eu insistir que fui incompreendido é que me contestam só as coisas erradas. Você, principalmente, interpreta errado, e diz coisas sem sentido.

Balbo Bolseiro disse:
Mas diz que é uma anomalia/disfunção/anormalidade. Como eu já mostrei que não é anomalia/anormalidade, poderia ainda ser uma disfunção reprodutiva considerando que dificulta a reprodução.
Não mostrou nada. Vc falou besteiras dizendo que não é uma anomalia pq não apresenta sintomas prejudiciais, ou pq o número de homossexuais é expressivo demais para ser considerado como alguma anormalidade.

Só que nenhuma das duas idéias faz mais sentido que a minha, de que a prática desse tipo de relação contraria a lógica da reprodução. É claríssimo isso. Vc só não enxerga porque não quer, é impossível que não consiga entender.

Balbo Bolseiro disse:
Sob esse critério não querer ter filhos também seria um tipo de disfunção.
Não é, pq não querer ter filhos é uma escolha baseada em opiniões. Algo que vc decide por algum motivo, que é ou não ampliar as despesas, ou não gostar de crianças, ou acreditar que vai acabar a água em pouco tempo e não querer que a criança sofra, ou qualquer outro motivo. Mas tem um motivo. A pessoa pensa e decide que não quer baseado em algo. Ela utiliza o seu racional para fazer previsões e evitar coisas indesejáveis.

O que vc diz é "quem faz escolhas contraria a lógica da reprodução", mas vc não percebeu isso pq especificou demais, senão não ia auxiliar nada na sua proposta.

Balbo Bolseiro disse:
Ou seja, você não tem nenhum argumento, simplesmente você acha que não é natural
Eu realmente acho que não é natural, mas eu expliquei por que. Vc acha que é, mas não explicou. Todo mundo acha algo. A diferença é que eu te mostrei o porquê, mas vc finge não ler.

Balbo Bolseiro disse:
e que poderia ser tratado (mesmo sem ser doença (?)).
Por que vc acha que alguém descontente não poderia ser tratado? Só pq não é objetivamente prejudicial o cara nao pode se sentir descontente e querer mudar? Na boa, o teu raciocínio lembra o de uma criança de, sei lá, uns 8 anos.
 
Última edição:
ombudsman disse:
O fato nao é esse str1ker. O fato é que tirando a ala norte-americana religiosamente fervorosa da ciencia , NINGUEM considera, sob hipotese alguma, que o homossexualismo seja genetico, disfuncao hormonal ou ainda psicologica, mas sim que ele é uma escolha, que é claro, é realizada em camadas muito mais profundas que a racionalidade consciente

Uau, essa é nova. Pra mim, era justamente o contrário. Os gays defendem a sua sexualidade como uma coisa imutável, genética, e os conservadores dizem que é uma escolha. Tem certeza que você acertou as bolas aí?
 
Ok, vcs venceram... eu voltei. :blah:

Mas apenas para dizer que vcs estão se esquecendo de um ponto básico e fundamental: a espécie humana não se encaixa nas demais teorias evolutivas, unicamente por ser uma espécie que tem sentimentos... a atração sexual humana não é simplesmente uma troca de genes e células para garantir uma continuidade. A partir do momento que se sente, que se ama, pode-se amar qualquer espécie de gente, e/ou se sentir atraído da mesma forma que se sentiria por alguém "procriável".

Porém, temos os casos dos animais homossexuais ( eu mesma já tive um cãozinho gay). Esses animais vão contra a teoria da preservação da espécie? vão... e nem por isso podem ser considerados "anômalos". Simplesmente têm um comportamento diferente do que se espera que ele tenha. Como um bando de leões vegetarianos, por exemplo.

E digo bando, porque se houvesse um ou dois homossexuais no mundo, eu diria que era caso de estudo. Mas eles são tantos, mas tantos, que é capaz dos "anormais" sermos nós, os heteros ... :lol:

Eu entendi perfeitamente a posição do Str1ker e sua definição de "anomalia". O que mela tudo em suas teorias é o tal do "pode ter cura, pode ser tratável".
Curar o que, pelos deuses! curar o desejo de amar, de ter prazer, de se entregar a outro ser humano? gasp. :blah:

PS1: Bruce, adorei seu post hitleriano! :lol:

PS2: eu tinha comentado com o Folco esse lance dos gays serem uma espécie de evolução que nos preservasse da superpopulação, como o Balbo falou. Mas ele ( Folco) derrubou meu argumento, alegando que os gays existem desde que o mundo é mundo, e muito antes de estar superpovoado... :tsc:
 
Folco disse:
Uau, essa é nova. Pra mim, era justamente o contrário. Os gays defendem a sua sexualidade como uma coisa imutável, genética, e os conservadores dizem que é uma escolha. Tem certeza que você acertou as bolas aí?

Ao contrario. A ala mais fervorosa americana da medicina insiste em bater na tecla de que há um gene que determina a orientacao sexual porque é inaceitavel dentro dos dogmas religiosos que o homossexualismo seja mera escolha, já que "deveria ser um defeito genetico".
 
str1ker disse:
Não mostrou nada. Vc falou besteiras dizendo que não é uma anomalia pq não apresenta sintomas prejudiciais,

Você misturou tudo que eu escrevi.

ou pq o número de homossexuais é expressivo demais para ser considerado como alguma anormalidade.

Você não entendeu isso.

Só que nenhuma das duas idéias faz mais sentido que a minha, de que a prática desse tipo de relação contraria a lógica da reprodução. É claríssimo isso. Vc só não enxerga porque não quer, é impossível que não consiga entender.


Não é, pq não querer ter filhos é uma escolha baseada em opiniões. Algo que vc decide por algum motivo, que é ou não ampliar as despesas, ou não gostar de crianças, ou acreditar que vai acabar a água em pouco tempo e não querer que a criança sofra, ou qualquer outro motivo. Mas tem um motivo. A pessoa pensa e decide que não quer baseado em algo. Ela utiliza o seu racional para fazer previsões e evitar coisas indesejáveis.

Você não também mistura seus próprios critérios. Quer dizer, contrariar a "lógica de ser 100% voltado à reprodução" só vale se for "natural", se for uma escolha não vale porque você não quer.

O que vc diz é "quem faz escolhas contraria a lógica da reprodução", mas vc não percebeu isso pq especificou demais, senão não ia auxiliar nada na sua proposta.

Isso também não fez nenhum sentido.

Eu realmente acho que não é natural, mas eu expliquei por que.

Com um monte de argumentos sem sentido.

Vc acha que é, mas não explicou.

Sim, eu expliquei aproximadamente trezentas vezes.

Todo mundo acha algo. A diferença é que eu te mostrei o porquê, mas vc finge não ler.

Não, você é quem está com problemas pra entender o que eu digo e o que você mesmo diz.

Aliás, você já disse tantas besteiras diferentes nesse tópico que não está conseguindo nem inovar mais.

Por que vc acha que alguém descontente não poderia ser tratado? Só pq não é objetivamente prejudicial o cara nao pode se sentir descontente e querer mudar?

Repare que o que você escreveu não tem lógica: "a pessoa se sente descontente, mas isso não é prejudicial pra ela". E você esqueceu o que eu disse no meu primeiro post: alguém pode não gostar do seu próprio cabelo, e pode querer mudá-lo, mas isso não quer dizer o cabelo tenha um problema, e sim que a pessoa tem um problema com o cabelo. Você pode ter um problema com a sua sexualidade, mas isso não quer dizer que ela é antinatural ou anômala. Na prática, nada impede alguém de ter problemas em ser homossexual, mas isso não transforma o homossexualismo em doença, anomalia, etc.
 
ombudsman disse:
Ao contrario. A ala mais fervorosa americana da medicina insiste em bater na tecla de que há um gene que determina a orientacao sexual porque é inaceitavel dentro dos dogmas religiosos que o homossexualismo seja mera escolha, já que "deveria ser um defeito genetico".

Religiosos conservadores acreditam que homossexualismo é uma escolha e pode ser revertido com psicologia. Gays buscam provar que o homossexualismo é genético, uma atração que não foi uma escolha. Isso é óbvio. É por isso que religiosos conservadores são contra homossexualismo. Eles acreditam que gays transam com pessoas do mesmo sexo porque querem.
 
Balbo Bolseiro disse:
Você misturou tudo que eu escrevi.
(...)
Você não entendeu isso.
(...)
Você também mistura seus próprios critérios.
(...)
Isso também não fez nenhum sentido.
(...)
Com um monte de argumentos sem sentido.
(...)
Sim, eu expliquei aproximadamente trezentas vezes.
(...)
Não, você é quem está com problemas pra entender o que eu digo e o que você mesmo diz.
(...)
Aliás, você já disse tantas besteiras diferentes nesse tópico que não está conseguindo nem inovar mais.
Invejável a sua retórica.
 
Damasco o Gollum disse:
Agora sobre o chavão de que criança que sofre abuso sexual, cresce homosexual, é balela...

O que ocorre é ter uma propensão em virar pedófilo no futuro.

Mas até aí, é algo que é "normal" (não que eu goste), pois uma vez que aquele que o abusou muitas vezes já ficou velho e enterrado e não pode mais pagar por seu crime, faz com que as pessoas descontem no lado errado.

Explico:

Muitos de nossos avós queriam que nossos pais trabalhassem, casassem, etc., obedecendo as escolhas deles (avós).

O que ocorre é que os pais frustrados por uma vida (e por vezes cara-metade) que não escolheram tentam compensar isso, "fazendo de tudo pelos filhos", como se o filho pudesse consertar/compensar aquilo que lhe foi negado.

Não falo apenas de pessoas com 30 anos, mas considerando também muitos pais adolescentes (e que repetiram a dose, digo gravidez). Não raro pode-se ouvir jovens dizendo que querem ter um filho para "completar" a vida deles.

O que implica numa responsabilidade que o bebê não pediu... :disgusti: Isso porque o dever de uma mãe é amar o seu filho (porque ele não pediu para nascer), mas isso NÃO implica que o bebê deva amar seus pais.

Pois, se a relação amorosa é saudável, nutrida por respeito, amor será consequëncia (meu pai é foda! minha mãe é o máximo), mas se esta relação for doentia, nutrida por chantagem emocional "você não sabe o que sacrifiquei por você" blablabla temos que a criança se torna uma vítima de um crime insidioso!

E como isso também implica em ter de viver sob escolhas que não suas, a criança de hoje já sonha em "ter sua própria família", e com isso, também deposita em filhos sequer nascidos suas esperanças!

Ou seja, muitos pais jovens emulam o mesmo erro que nas próprias palavras dos próprios jovens é monstruoso! (o de ficar depositando esperanças e sonhos SEUS nos filhos!)

*****

Outro exemplo é quando pais tem um dia horrivel no trabalho e como não podem revidar no chefe, descontam nos filhos.

*****

Mas como eu disse tudo isso é "normal".

Afinal, devemos ter em mente que até pouco tempo atrás, crianças não tinham direitos, e que muitos pais já obrigavam suas filhas a casarem com 10 anos.

Me lembro de uma parte de Romeu e Julieta. A mãe de Julieta dizendo no baile: Julieta, você já tem 14 anos! Quatorze anos! Com a sua idade eu já tinha dois filhos e com outro na barriga, menina! Tome juízo e case logo.

Mas como mostrei, tudo isso conspira para uma vida frustrada, onde se depositam sonhos e esperanças em outra pessoa. Algo totalmente doentio. E isso era o considerado "normal".

Então vejo o homossexualismo como algo até saudável, uma vez que ao ESCOLHER seu caminho (e não aceitar a decisão de outros) tenho esperanças de uma quebra do ciclo vicioso insidioso que mencionei.

Pois se o indivíduo escolheu seu caminho, e errou os seus erros, não mais terá a frustrante raiva acumulada por ter de pagar por erros de outrem, e assim quem sabe, as chances de reproduzir a mesma opressão diminuem. (ou seja, fazer o que seus pais fizeram com seus filhos)

Se essa propensão em saber resolver o problema real, ao invés de ficar descontando em quem não tem nada a ver - e pior - em quem você devia proteger!, dos homossexuais puder ser pensada em vários outros níveis sociais, quem sabe a gente não sai desse inferno?
 

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