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Propondo um comparativo: sei que fuçar por influências de religiões, filosofias, etc na sobras do professor é sempre um trabalho ingrato, mas queria ver que o que vocês acham disso.
É dito que os Valar eram Ainur poderosíssimos e os maiores na hierarquia, enquanto que os Maiar eram Ainur, mas 'de grau inferior'. Os primeiros, governantes, os segundos, auxiliares.
E tal 'hierarquia' não era determinada por méritos, virtudes etc. Mas estava entranhada em seu ser, por essência, natureza de cada um.
Eu discordo que os Ainur em Arda pudessem ser comparados a santos e anjos. Primeiro, porque os anjos estão muito mais ligados ao serviço a Deus, de modo que estão ligados a Eru e nada entendem de governo ou da vida humana. Por não evoluírem, não podiam se surpreender como acontecia com os Valar (quando Oromë encontrou os eldar em Cuiviénen, por exemplo), nem mesmo ter aquela comunhão fortíssima com a Natureza ou ter sabedoria em evolução como os elfos. Por isso nada tinham de humanesco ou anóide, por seu afastamento das coisas terrestres e fiel e cega servidão a Deus. Nesse sentido comparo os anjos aos Ainur que ficaram com Eru fora de Eä, os Ainur que ficaram Fora.
Com relação aos santos, estes só podiam ressuscitar e serem glorificados após a morte, ressurreição e glória do Rei Supremo, Iesous Christos. São homens que através de seu exemplo de fé, vida consagrada, boas obras, virtudes morais e fidelidade aos ensinamentos e vida de Cristo, se tornaram como deuses, participantes da glória divina, e intercessores muito próximos dos homens apesar de sua santidade. Intercessores entre pecadores e Cristo, Mediador Único, Filho de Deus e Intercessor Maior, Ele próprio, Deus, com o Pai no Espírito Santo. Logo, a imortalidade, onisciência, poderes enormes dos Valar e Maiar não podem ser comparados à fragilidade santa dos santos, nossos irmãos em Cristo.
Se os Ainur de Fora não são santos, nem criaturas que evoluem, só podem ser, em sua estática imobilidade, servidão eterna, como que os anjos do Senhor.
E os Ainur de Arda? Não são santos, por serem da mesma matéria que os Ainur de Fora? Não posso alegar isso, porque ao se prenderem a Arda, tornam-se muito parecido com os Filhos, principalmente os elfos. Morgoth se torna parecido com os homens em sua depravação. Os Valar são como que antepassados dos filhos de Deus. Não são santos, pela matéria totalmente divina e não são anjos pela sua ligação fortíssima com a carne de Arda. Mas estão muito próximos de Filhos, como elfos e homens, como seus antepassados protetores, muito parecidos conosco até nas frauqezas e coma mesma sabedoria élfica, mas mais profunda pela missão que lhes foi confiada. Nem santos nem anjos. Abaixo dos dois. E o tempo de Cristo não chegara, não poderiam haver santos.
Antes de falar sobre a Igreja, falemos primeiro de Cristo. Ele é a Chama, como já expus em outro tópico aqui. Por quê? Eru criou Eä a partir da Chama, como Deus criou os céus e a terra a partir da Palavra. No Evangelho Segundo São João, o amado evangelista diz que a Palavra estava com o Pai desde sempre, e que a Palavra era Deus, mas não o Pai, que também era Deus. Da Palavra, o Pai tudo criou e para ela tudo foi criado. mas tudo era apenas prefigurado, pois Deus era fraco nos homens.
Para Deus ser tudo em todos (Santo Agostinho e São Paulo o dizem assim mesmo), a Palavra ou Chama encarnaria em corpo de homem. Seria desprezada e morta para ser glorificada junto com o Pai, e estar no Mundo onde quer que se seguissem seus passos. E como ele estaria presente? Deus deveria manisfestar sua ligação aos homens através de Cristo, e Ele seria alcançado pelos santos. Mas não haveriam santos, rituais, reuniões, milagres sem fé. E a fé em Cristo morreria se não fosse renovada, se não houvesse força na mensagem, nem coragem, nem se os Apóstolos, testemunhas do Senhor, não se fortalecessem. Que força é essa? O Espírito Santo. Eis a Trindade.
Com a manifestação do Parácliro, o Espírito Defensor, o Espírito da Verdade, o Santo Poder, os Apóstolos levartam a fé ao mundo. Essa fé crescia e sempre dava frutos de amor, comunhão e de presença divina nos homens. Essa reunião, esses frutos, essa comunhão, os próprios sacramentos que relembravam a vida de Cristo e toda a história dos escolhidos de Deus era o Espírito se manifestando, Ele que sempre foi a manifestação de Deus agindo na história, obedecendo ao Pai pelo Filho.
Esse Espírito, tanto na liturgia terrestre como na celeste (Jerusalém dos Céus), tanto na nossa vida de agora como na vida futura com Cristo, ele é a Igreja.
É dito que os Valar eram Ainur poderosíssimos e os maiores na hierarquia, enquanto que os Maiar eram Ainur, mas 'de grau inferior'. Os primeiros, governantes, os segundos, auxiliares.
E tal 'hierarquia' não era determinada por méritos, virtudes etc. Mas estava entranhada em seu ser, por essência, natureza de cada um.
Eu discordo que os Ainur em Arda pudessem ser comparados a santos e anjos. Primeiro, porque os anjos estão muito mais ligados ao serviço a Deus, de modo que estão ligados a Eru e nada entendem de governo ou da vida humana. Por não evoluírem, não podiam se surpreender como acontecia com os Valar (quando Oromë encontrou os eldar em Cuiviénen, por exemplo), nem mesmo ter aquela comunhão fortíssima com a Natureza ou ter sabedoria em evolução como os elfos. Por isso nada tinham de humanesco ou anóide, por seu afastamento das coisas terrestres e fiel e cega servidão a Deus. Nesse sentido comparo os anjos aos Ainur que ficaram com Eru fora de Eä, os Ainur que ficaram Fora.
Com relação aos santos, estes só podiam ressuscitar e serem glorificados após a morte, ressurreição e glória do Rei Supremo, Iesous Christos. São homens que através de seu exemplo de fé, vida consagrada, boas obras, virtudes morais e fidelidade aos ensinamentos e vida de Cristo, se tornaram como deuses, participantes da glória divina, e intercessores muito próximos dos homens apesar de sua santidade. Intercessores entre pecadores e Cristo, Mediador Único, Filho de Deus e Intercessor Maior, Ele próprio, Deus, com o Pai no Espírito Santo. Logo, a imortalidade, onisciência, poderes enormes dos Valar e Maiar não podem ser comparados à fragilidade santa dos santos, nossos irmãos em Cristo.
Se os Ainur de Fora não são santos, nem criaturas que evoluem, só podem ser, em sua estática imobilidade, servidão eterna, como que os anjos do Senhor.
E os Ainur de Arda? Não são santos, por serem da mesma matéria que os Ainur de Fora? Não posso alegar isso, porque ao se prenderem a Arda, tornam-se muito parecido com os Filhos, principalmente os elfos. Morgoth se torna parecido com os homens em sua depravação. Os Valar são como que antepassados dos filhos de Deus. Não são santos, pela matéria totalmente divina e não são anjos pela sua ligação fortíssima com a carne de Arda. Mas estão muito próximos de Filhos, como elfos e homens, como seus antepassados protetores, muito parecidos conosco até nas frauqezas e coma mesma sabedoria élfica, mas mais profunda pela missão que lhes foi confiada. Nem santos nem anjos. Abaixo dos dois. E o tempo de Cristo não chegara, não poderiam haver santos.
Antes de falar sobre a Igreja, falemos primeiro de Cristo. Ele é a Chama, como já expus em outro tópico aqui. Por quê? Eru criou Eä a partir da Chama, como Deus criou os céus e a terra a partir da Palavra. No Evangelho Segundo São João, o amado evangelista diz que a Palavra estava com o Pai desde sempre, e que a Palavra era Deus, mas não o Pai, que também era Deus. Da Palavra, o Pai tudo criou e para ela tudo foi criado. mas tudo era apenas prefigurado, pois Deus era fraco nos homens.
Para Deus ser tudo em todos (Santo Agostinho e São Paulo o dizem assim mesmo), a Palavra ou Chama encarnaria em corpo de homem. Seria desprezada e morta para ser glorificada junto com o Pai, e estar no Mundo onde quer que se seguissem seus passos. E como ele estaria presente? Deus deveria manisfestar sua ligação aos homens através de Cristo, e Ele seria alcançado pelos santos. Mas não haveriam santos, rituais, reuniões, milagres sem fé. E a fé em Cristo morreria se não fosse renovada, se não houvesse força na mensagem, nem coragem, nem se os Apóstolos, testemunhas do Senhor, não se fortalecessem. Que força é essa? O Espírito Santo. Eis a Trindade.
Com a manifestação do Parácliro, o Espírito Defensor, o Espírito da Verdade, o Santo Poder, os Apóstolos levartam a fé ao mundo. Essa fé crescia e sempre dava frutos de amor, comunhão e de presença divina nos homens. Essa reunião, esses frutos, essa comunhão, os próprios sacramentos que relembravam a vida de Cristo e toda a história dos escolhidos de Deus era o Espírito se manifestando, Ele que sempre foi a manifestação de Deus agindo na história, obedecendo ao Pai pelo Filho.
Esse Espírito, tanto na liturgia terrestre como na celeste (Jerusalém dos Céus), tanto na nossa vida de agora como na vida futura com Cristo, ele é a Igreja.