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Afinal, se eles andam, por que razão chamar-lhes mortos-vivos? Porque talvez a morte seja cerebral, e talvez nem seja plena. Essas questões todas estão interligadas: a causa do estado zumbi e como a doença afeta o corpo. E zumbis não têm propriamente um estatuto de clássico nem de mito como os vampiros; não há uma obra de referência como um Drácula da vida. Tanto faz que o zumbi seja esperto e rápido ou burro e lento; não existe um modelo que se imponha com o peso da tradição. Autores têm plena liberdade.
Os filmes mais clássicos de zumbis (pelo menos mais clássicos pra mim) mostram mortos que voltam à vida (justificando o nome "morto-vivo"). Mais recentemente, eu conheci os zumbis que se transformaram devido a infecções. Então, eu vejo o termo "zumbi" mais apropriado pro morto que voltou - ou seja, zumbis deveriam ser lentos, enquanto contaminados podem ser rápidos, já que são pessoas inteiras, vivas e doentes. Em TWD mesmo, o termo usado pra elas é "walker", não "zumbi".
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Sobre o filme, me parecem que estão pegando mais um tema legal que está na moda pra fazer um filme cheio de apelação pra vender. 2012 também foi assim. Então, não espero muito, mas não vou deixar de assistir.
Ranzinza moment: odeio filmes com criancinhas dizendo "papai, estou com medo!", "papai, porque aquele homem está atacando o outro?" (quando o primeiro está transformado) e coisas do tipo u.u"
Lendo sobre o assunto achei esse texto interessante, falando sobre zumbi e mortos vivos.
Sobre o filme, to animado pra ver, por mais que possa ser um "2012", pelo trailer parece que vale a pena, principalmente se for comparar com outros do gênero zumbi que tem saído:
Apesar da frustração do autor, eu gostei do comentário final:
"I cannot guarantee that the movie will be the book that they love," Brooks said. "And I'm in no position to tell people to see this movie or not see it. If I'm asked I say: See the movie as a movie and judge it as a movie."
Totalmente. Eles pagaram várias webcelebridades para conversarem entre si (sendo que elas não conversam entre elas) e os textos estavam muito vendidos, era algo como:
"Vééé... chegou no contato um video que me deixou meio cabreeero http://bit.ly/1476Apd alguem tem alguma info disso!? sabe onde é?!!"
Com a forte abertura nos cinemas, a Paramount Pictures não pensou duas vezes e já deu como confirmada a sequência de Guerra Mundial Z, história de terror fundada no tema Apocalipse Zumbi. O filme arrecadou mundialmente cerca de 112 milhões de dólares somente no fim de semana da estreia, superando as expectativas do estúdio. Guerra Mundial Z será lançado no Brasil nessa sexta-feira, 28 de junho.
o papo dos gringos é que o filme foi malhado antes de sair, e que agora que estão assistindo, estão mudando de ideia e é um filme até decente. fiquei curiosa. aquela coisa, esquecendo que é adaptação e talz.
Não tenho um gosto cinematográfico muito apurado, mas digo que até gostei do filme. Pelo trailer dá pra perceber que tem umas cenas bem desesperadoras, e achei que o filme conseguiu passar isso muito bem. Não sei como é o livro, e, pelo que pude ler da resenha da Anica, os dois parecem ser bem distintos. Mas pra quem pretende ver um filme com muitas cenas desesperadoras, daquele tipo de você pensar "ainda bem que é tudo um filme... mas imagina se eles saem da tela ", então pode ir tranquilo. Esses zumbis correm mais que Left 4 Dead brasileiro .
Claro que tem uma série de "clichês hollywoodianos"... (entre aspas pois não acho correto concentrar só em Hollywood)
Isso me lembrou o post que o camarada Bruce Towers fez sobre o poema da Rachel Rostad em seu blog:
O problema começa, infelizmente, ao colocar representantes desses grupos para passar uma impressão de “inclusionista” e perpetuar clichês sobre os referidos grupos.
A ideia básica que quero chegar é: todos nós sabemos que nesses filmes apocalípticos tem sempre aquela coisa de o americano salvar o mundo. Destino Manifesto até as tripas. Pois bem. Só que nesse filme, o Brad Pitt trabalha pra ONU. Aí você pensa: legal, eles mudaram o discurso. Agora é we are the world against the zombies.
Só que mudaram uma pinoia. Continua sendo o típico veterano de guerra que pretende nunca mais pôr um pé no campo de guerra, que permanece com a família feliz e que em determinado momento tem que largar tudo em troca da sagrada missão de salvar o mundo (pois, afinal, ele é detentor do bronzeador anti-lacerações Rambo).
E aí... bem, situações absurdas que vocês poderão ver ao longo do filme. Mas continua a mesma coisa, e é aí que eu faço link com o que o Bruce disse: eles aparentemente tentaram quebrar essa coisa tão bairrista, essa coisa tão americanizada que eles constroem em praticamente todos os filmes. Só que falharam, pois o Brad Pitt continua sendo antes de tudo um americano típico, por mais que trabalhe na ONU.
Em determinada cena do filme inclusive nós vemos isso de forma clara: é quando aparece em cena duas bandeiras: uma dos EUA, em cima, e uma da ONU, em baixo. Salvo engano, a dos EUA estava maior e a da ONU desfocada.
Mas, afora essas críticas (acho que todos já esperavam algo assim, né?), recomendo o filme.
Agora, uma parte em spoiler que é, é claro, spoiler:
Achei que o final teve um furo... Tipo. O Pitt descobriu que doentes terminais ficam invisíveis pros zumbis. E aí ele tem a ideia de criar uma espécie de vacina de camuflagem. Só que no final ele vai e aplica a vacina nele mesmo. Mas aquela vacina era de verdade, pelo que pude entender...
Então, como ele se tratou? Tipo, não era pra ele morrer? Não digo que toda a humanidade tinha que morrer, pois a vacina desenvolvida seria uma espécie de camuflagem, mas a que ele aplicou não era.... Ou era?
Fiquei confuso em relação a isso...
E bem. Muito provavelmente o que vai acontecer na sequência me parece claro: os zumbis vão desenvolver uma mutação que ignora as camuflagens. Pelo menos é o que eu palpitaria.
Qual minha surpresa de ver que um dos links ligando ao meu post veio daqui! Ah, e curti o apelido, apesar de não ser novo - já me chamavam de Bruce Towers no colegial.
Eu até estava querendo assistir neste fim de semana, mas combinei com uma amiga antes de vermos juntos, logo... E estou curioso, de verdade, visto que os problemas de produção pareciam apontar uma possível bomba. Acho que depois do filme vou até ler a matéria da Vanity Fair sobre o esforço do Pitt com esse filme.
Eu gostei muito do filme. Porém acho que deixou muita coisa em dúvida, ou eu que boiei e não prestei atenção nas explicações...kkkk
a moça disse que qualquer das vacinas que ele tomasse, eram doenças mortais e que ele não teria cura. Pois nem ao menos disseram qual foi a que ele escolheu!
e, afinal, eu não entendi como surgiram os zumbis.
Achei que o final teve um furo... Tipo. O Pitt descobriu que doentes terminais ficam invisíveis pros zumbis. E aí ele tem a ideia de criar uma espécie de vacina de camuflagem. Só que no final ele vai e aplica a vacina nele mesmo. Mas aquela vacina era de verdade, pelo que pude entender...
Então, como ele se tratou? Tipo, não era pra ele morrer? Não digo que toda a humanidade tinha que morrer, pois a vacina desenvolvida seria uma espécie de camuflagem, mas a que ele aplicou não era.... Ou era?
Fiquei confuso em relação a isso...
E bem. Muito provavelmente o que vai acontecer na sequência me parece claro: os zumbis vão desenvolver uma mutação que ignora as camuflagens. Pelo menos é o que eu palpitaria.
pô mavz, aquilo q ele injetou n era vacina, era o vírus. todos aqueles frascos na salinha q ele tava eram d vírus mortais, alguns como a moça da câmera falou, eram + mortais q outros, q se ele tivesse escolhido alguns daqueles (n mostra, mas dá p supor q n escolheu) ele n sobreviveria.
a vacina ele toma depois q passa pelo corredor-polonês d zumbis, aparecem injetando no braço dele. provavelmente deram p ele a vacina do vírus q ele injetou.
trabalha muito bem com quebra de expectativa. e não concordo quando dizem que ele está repleto de clichês hollywoodianos; na verdade, o contrário é verdadeiro: qual outro filme, que não seja de comédia, que é impiedoso em matar personagens que possuem uma construção mais complexa?
a idéia clara é similar à do eu sou a lenda: tudo deu certo por conta de motivos milagrosamente encaixados através de uma chance ínfima. porém, não ocorreu a imbecilidade clichê de justificar essa pequena chance com religiosidade ou qqer outra coisa; a idéia simplesmente ficou no ar para interpretarmos como quisermos. abrir janela pra livre interpretação é TOTALMENTE anti-clichê pros padrões de hollywood.
e, apesar da chance ínfima de sucesso da humanidade, o filme obteve grande sucesso ao atingir um final feliz e não deixar o roteiro com cara de absurdo. o protagonista, apesar de ser muito esperto e possuir habilidades únicas de sobrevivente, não fez nada que fosse absurdo pra justificar insatisfação neste aspecto!
o único problema que tive foi com a atuação do brad pitt. eu considero ele um ótimo ator, mas neste filme, ficou muito abaixo da média! não tive qualquer empatia com o personagem, pois ele mantém um ar blasé demais (apesar do mundo ao redor dele estar literalmente acabando). talvez tenha sido intenção do diretor, e não falha do brad pitt, mas ainda assim não acho que caiu legal. se foi intencional, a intenção provavelmente foi a de passar o ar de um cara hiper foda que está no controle da situação e não se deixa abalar, mas não peguei essa impressão...enfim, fail nesse aspecto =/
Pior do que os clichês, o que me incomodou foi a tentativa de introduzir algum drama, e falhar.
Se focassem só na ação, que foi a base do filme, teria ficado melhor, principalmente o final.
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", então pode ir tranquilo. Esses zumbis correm mais que 
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