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Garr - A Criação

Aracos estava em pé de ponta cabeça no teto do castelo esperando uma oportunidade para avançar contra Ramiel mas Aryth interveio antes de modo surpreendente.
Ao ver a cena o próprio Aracos assustou-se com a reação de Aryth, ele nunca imaginaria que um humano pudesse matar seu próprios genitores, isso era comum a parte de seu povo quando ainda não possuiam esse novo dom que despertou neles pois, os intintos falavam mais alto.

Após houvir a pergunta de Aryth ele salta do teto em dirção ao solo e sua forma muda durante a queda para uma forma humanóide da altura de um homem, mas sua face não mudara, seus oito olhos e suas quelíceras continuavam lá, porém para os que o viam de costa julgavam ser sim humano.

Os dois prisioneiros de Aracos estavam presos a parede com as teias do Aranea, o casal de idosos estavam completamente assutados e desesperado e aos seus pés o corpo do grande louva-deus decepado por Ramiel. O paladino mesmo velho era sim um grande guerreiro tinha derrotado o louva-deus com pouca dificuldade, mas derrotar Aracos era diferente, ele era mais rápido, jovem e astuto um eximio combatente usando apenas suas armas e carapaça naturais.

Ao pisar no solo Aracos aproxima-se de Aryth desconfiado seus olhos olhavam com cautela...

-Aryth...esse é seu nome não é? sua reação foi uma grande surpresa para mim... Diga-me humano, você é o senhor desse povo, o grande lider que todos os grupos de humanos sempre tem?
 
Tulyas recebera o chamado de Samael e então se transportara até o local da prisão onde Samael aguardava:

"Salve irmão, vim para iniciarmos a justiça contra Horfael. Contituirei três guardiões dragões, um para cada lua. E peço tua ajuda e benção sobre um deles para que juntos façamos uma criatura que Horfael não corromperá."
 
"Iremos lidar com isso..." Falou Eldrinn, andando pelos corredores do Palácio de Fogo.

"Como? Irão destruir toda a vida na superfície. Os mortais irão sofrer pelo nosso descuido?" Disse Fasthuger, o Líder do Conselho do Fogo.

"Acha que vamos ficar parado e deixá-los fazer o que bem entendem? Claro que não. Porem não podemos combatê-los usando dos mesmos métodos. Somos auxiliares de Hallgrimr, somos espíritos protetores da Ordem de Garr, não podemos agir por impulso nem nos revelarmos para os Mortais, devemos manter a Ordem, porem sem infringir as Leis que regem toda nossa existência.” Respondeu Eldrinn com firmeza.

“Mas a situação exige...” Começou Fasthuger.

“A situação não exige nada que infrinja a Lei. Iremos agir, porem sem nos expormos.” Interrompeu Eldrinn com sua voz forte.

“Então o que sugere?”

“Confiarmos nos humanos para lidar com os rebeldes... e confiar nA Espada.” Respondeu Eldrinn pensativo.

“Mas certamente você não acredita que humanos conseguirão resolver este problema...”

“Quando postos a prova, os humanos conseguem resolver situações que você nem imagina Fasthuger...” Respondeu Eldrinn. “Eles são filhos dos Allherrar, são mestres da versatilidade e criados para terem esperança e força nos momentos mais impensáveis... confio na capacidade deles, irão conseguir, só precisam de uma mãozinha.”

“E como pretende dar essa "mãozinha"?”

“Tenho meus planos, mas agora não é a hora de revelá-los... não me pergunte mais nada, pois não irei responder.”

Eles continuaram a caminhar por um bom tempo, até que finalmente partiram caminho em um dos corredores. Eldrinn foi até a Sala do Trono e ao entrar viu uma figura postada no trono. Era Hallgrimr, porem sua imagem estava embaçada, como se fosse uma ilusão. Hallgrimr estava com Samael, mas nunca deixava realmente seu Palácio, sua mente ainda vagava pelos corredores e forjas da sua Grande Morada.

“Sterkandir nos traiu...” Falou Hallgrimr com tristeza.

“Sim, meu senhor... e levou vários dos nossos com ele.”

“Era inevitável... porem não deixa de me entristecer. Nunca houve ou haverá alma de maior habilidade com a forja como Sterkandir de Grande Mente... foi uma tolice crer que ele poderia um dia esquecer seus pensamentos de rebeldia. A cobiça estava muito enraizada em seu coração de pedra...”

“Talvez sim, mas agora não há mais jeito... devemos pensar numa forma de o deter.”

“Sim... talvez teremos que juntar um exercito, combatê-lo com toda força que os Spioradmóra possam fornecer.” Respondeu Hallgrimr, pensativo.

“Com todo respeito meu senhor, não acho necessária uma intervenção tão direta. A Lei diz claramente que os Spioradmóra não devem se revelar abertamente aos mortais.”

Hallgrimr o fitou por um instante, ai riu.

“Sim, sim... sempre preso as regras, não é mesmo Eldrinn meu bom amigo?” disse ele com um sorriso. “As vezes eu mesmo esqueço delas, e preciso de ti para me lembrar das Leis que eu mesmo criei.”

“Todos nós temos nossos relapsos, meu senhor.” Diz Eldrinn com respeito.

“Talvez, talvez... de qualquer forma, só uma coisa então pode ser feito... vou ter que mandar um entre nosso povo, para misturar-se entre os humanos, e com eles criar uma força capaz de deter Sterkandir.” Disse Hallgrimr. “Teremos que juntar tanto os humanos de Kaiken quanto os Dvergar sob as montanhas... Todas as raças humanas tem que ser juntadas sobre uma bandeira, para poder por um fim a ameaça prevista. Sterkandir conseguirá aliados, disso tenho certeza, porem creio na força dos humanos, como sei que você também crê.”

“Sim meu senhor... e aproveito para me candidatar a essa missão.”

“Não conseguiria pensar em outra pessoa para fazer tal tarefa.” Disse Hallgrimr rindo da formalidade de Eldrinn. “Mas terá que ir vestido como um humano, um Dverg se assim preferir, e trabalhará como conselheiro dos humanos, e levará A Espada para aquele digno de empunhá-la... Eis o meu decreto, agora vá.”
 
Aryth Continuava imóvel apenas falando para Aracos.

- Acabo de me tornar senhor desta terra, mas para mim ela não vale nada. Eu pensava a muito tempo em como acabar com a escória humana residente aqui e vocês me fizeram este favor em pouco tempo. Eles nunca aceitariam minhas idéias e seriam apenas um empecilho para a minha jornada. Eu anseiava por um exército próprio e vocês apareceram, encaro isso como um sinal dos deuses. Com meu conhecimento vocês podem se tornar ainda mais fortes do que são, armaduras podem ser forjadas de acordo com seus corpos e alguns de vocês poderiam experimentar um pouco da magia. O que quero saber de vocês é, vocês desejam dominar ou ser dominados?

O mago não mudava de expressão, tinha um olhar instigante e desafiador. O sorriso insano no rosto indicava que ele acreditava totalmente no que podia e queria fazer.
 
Última edição:
Zyon, graças a velocidade do Fanwë, chegara em seu palácio nos céus em pouco tempo. Assim que chegou, entendeu sua consciência por todos os cômodos de sua morada, procurando pelo presente de seu pai.

O achou no cômodo mais profundo de seu palácio e em grande quantidade. Assim que sua mente tocou a sala, percebeu que aquele não era um metal normal. De alguma forma, parecia estar vivo, pois pulsava com um poder diferente do dos Finerim. Algo mais puro.

Mas Zyon achara algo mais habitando sua casa. Reconheceu imediatamente seu poder impregnado em cinco criaturas, mesmo que em pouca quantidade. E, ao se concentrar nestas criaturas, elas perceberam que se tratava de seu pai e, instantaneamente, começaram a se mover em busca da fonte de seu poder.

Do cômodo mais alto do castelo, saíram cinco Fanwës, voando ao encontro de Zyon. Possuíam a mesma aparência dos Fanwës primários criados pelo Finerim, mas neles não habitava a mesma imponência. Os primeiros Fanwës gerados. Os primeiros Fanwës mortais.

Zyon adoraria ficar admirando os filhos de suas crias voando pelo seu reino, mas havia uma coisa a ser feita. Encaminhou-se ao aposento que continha o precioso metal e, quando lá chegou, se espantou.

Onde antes havia um aposento vazio, agora toda a sua extensão estava coberta por rochas, havendo pequenos veios prateados que se contrastavam com a pedra negra. Tratava-se do Nel'Térion.

Com um movimento de mãos, parte do metal prateado foi extraído da rocha e flutuava perante o Finerim, aparentemente em forma líquida. Zyon apontou para um grande espaço aberto no aposento e, naquele ponto, o Nel’Térion se aglomerou, formando uma pequena esfera prateada.

Zyon a tornou oca e a expandiu, na intenção de aprisionar Horfael, sendo o centro da prisão. Quando a esfera tomou o tamanho desejado, Zyon murmurou consigo mesmo:

- Este é um metal difícil de se lidar. Com minhas habilidades, só sou capaz de fazer algo simples como esta circunferência. Precisarei de ajuda para as armaduras...

A seguir, o Finerim tocou a circunferência. Ao entrar em contato com sua mão, grandes rajadas de energia percorreram o metal, ornando-o ligeiramente amarelado, porém ainda mantendo o padrão prateado. Era magnífico, como se a esfera possuísse energia líquida em seu interior, que se movia mudando o padrão.

Assim que terminou, Zyon sentiu Samael tocar sua mente e escutou a mensagem. Então, retornou a superfície de seu palácio e montou no Fanwë macho que o esperava. Voou em encontro à Samael, sendo seguido pela orbe metálica que flutuava a poucos centímetros do Finerim.
 
Horfael ria. Ele ria das patéticas esperanças de mantê-lo aprisionado. - Uma gaiola! - zombou ele. - Alguém pensaria em algo mais sofisticado, mais elaborado do que uma bolinha de metal. Agora de fato eu vejo que meus pretensos "captores" nada mais são do que vermes brincando de Deuses, mas sem o domínio sobre aquilo que lhes pertencem. Ou talvez ele creia que o Senhor da Loucura sentir-se-á intimidado por correntes físicas... Eu vi estrelas morrerem, nascerem e serem criadas onde antes não havia nada, tudo isso por mortais que se tornaram mais poderosos do que aqueles que nasceram com seu poder, mas sem saber usá-lo.
 
Enquanto pensava em como cuidaria daquele ser, Anuradha foi interrompida pela mensagem de Samael. A fim de não atrasar mais a construção da prisão, deixou o bebê no pé do grande carvalho que o tinha encontrado, adormecido, envolvido por uma luz azulada. Foi preocupada com a criança que Anuradha transportou-se até o local, permanecendo em silêncio, com os seus pensamentos voltados para aquela criaturinha.
 
Aracnel apenas observava Horfael e seus deboches e esbravejamentos, até que decidiu se pronunciar:

-Não é um metal simples Horfael, é um metal que seus poderes não são capazes de derrubar. Eu não sei quanto tempo isso o segurará, talvez quem sabe seja mais rápido do que você imagina, mas, o suficiente para que o equilibrio volte a Garr, afinal o tempo em Garr corre muito mais rápido para eles do que para nós...


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Aracos

O Aranea parou um pouco observando o homem e logo em seguida falou:

-Dominados..ahahahahahah..esta longe disso humano, eu desejo poder e conhecimento eu serei o grande senhor, eu serei o poder!

-Você me parece bastante sábio e seguro de sí e sem dúvida trará grandes contribuições para meu povo o povo do grande senhor Aracnel, senhor dos insetos, do medo e da escuiridão.
Porque não se torna meu braço direito? você poderia ser meu grande general e assim que tivessemos terras suficientes eu lhe concederia uma boa parte dela para você governar junto a mim, em troca você me revelaria todos os seus conhecimentos!

Quanto a estas terras, ela ainda não valem nada nem para mim, mas fique sabendo Aryth...Os corpos que estão lá fora espalhados pelo chão estão todos fecundados...muitos insetos nascerão daqueles corpos e se alimentarão de sua carne putreda, dentro das casas ninhos foram feitos e incontáveis ovos foram postos, em poucos dias isso se tornará o coração do novo império e a partir daqui poderemos espalhar nosso domínio.
O buraco feito no meio da cidade nos leva direto ao reino do grande senhor Aracnel, um mundo gigantesco, quase tão grande quanto Garr que cobre toda a parte terrestre abaixo da superficie, acima apenas do povo da terra e do fogo de Hallgrim. Mas esse mundo é um labirinto terrivel, apenas o grande senhor Aracnel sabe todos os seus caminhos e mais nada nem ninguém, nem sequer os outros grandes senhores o sabem, ninguém da superfície que se atreveu a adentrar ao reino dele voltaram. inclusive há lendas que contam sobre a própria senhora da Luz Anuradha. Que se perdeu no labirinto e se não fosse seus irmãos ela jamais voltaria. O reino do grande senhor Aracnel é de uma escuridão profunda, o medo exala das paredes, tetos, pisos... e do ar.

-Então corajoso humano o que me diz?

Aracos era firme em suas perguntas e seus 8 olhos foram fixados nos dois olhos de Aryth
 
Última edição:
- Hah, é uma oferta tentadora, mas eu devo recusar, não pretendo me submeter a você a quem nem sei o nome. Eis o que proponho, lutaremos e dominaremos tudo juntos e assim que não houver nada que possa nos ameaçar lutaremos entre sí e o vencedor será o novo e único lider do mundo inteiro. Te ofeceço meus conhecimentos como um aliado e se aceitar a minha oferta o próximo passo será atacar uma cidade ao leste daqui. A cidade Agrimir é o centro do comércio desta área, há alimentos e metal suficiente para forjarmos suas armaduras, se Agrimir cair as outras cidades perderão uma considerável força. Aviso-lhe que lá há homens melhor treinados do que aqui, não será tão fácil quanto possa pensar. Mas é claro apenas se aceitar minhas condições.

As criaturas de Aracos cercavam o mago mas Aryth continuava impassível esperando a resposta final.
 
Arcos olha estranho para Aryth, afinal era um proposta confusa, porque ele o ajudaria para depois enfrenta-lo?

-Sua atitude é estranha humano, porque me ajudaria para depois me enfrentar, não tem medo da criatura se tornar mais poderosa que o criador?
Os filhos de Aracnel são muitos, maiores que qualquer exército que podem ser formados neste mundo, eles são leves e ágeis, as armaduras limitariam sua velocidade e agilidade, apenas alguns mais lentos deveriam usar, ou seja nosso poder está em nossa quantidade e velocidade, não em nossa força como em vocês humanos por exemplo.

Tê-lo ao meu lado pensando em tentar me destruir mais tarde é o mesmo que morar com o inimigo, portanto retire-se dessa cidade antes que os ovos eclodam, pois assim que acontecer os pequenos insetos estarão muito famintos... Eu ainda fui piedoso com você humano, não acredito qu sozinho poderá nada tão cedo, eu já tenho meus servos e seguidores e meu imperio já esta iniciando-se e bem, não permitirei que me utilize para seu crescimento para depois me apunhalar pelas costas, saia imediatamente! E não tente nenhuma gracinha agora ou quando sair, pois a cidade toda está sob meu olhar, batedores pequeninos e ágeis voam pela cidade e me passam o relatório de todo acontecimento lá fora!


Os remanascentes soldados de Aracos passam a frente de seu mestre como se fosse protegê-lo de algo e, ao mesmo tempo passam a postura de ataque caso o mago tentasse algo.
 
- Entendo sua posição, uma pena pois foi tão belo o modo como vocês surgiram e começaram a destruir aqueles que odeio, eu realmente pensei que poderíamos fazer algo grande juntos. Se o atacasse pelas costas eu nunca teria o respeito do seu povo, mas eu vejo que você não confia em mim e isso é sábio de sua parte mesmo que minha intenção seja sincera. Conseguirei meu exército por mim mesmo então, se mudar de idéia me procure, mas agora eu preciso que você e seu povo deixem este lugar pois é aniversário de meu irmão e ele está vindo para cá. Ou meu irmão se juntará a mim e iremos embora para formar nosso exército ou ele será tão teimoso quanto meu pai e neste caso eu não posso assegurar a segurança de seu povo pois uma luta iniciará aqui. Peço te apenas que deixe-me resolver isto sozinho e este lugar será inteiramente de vocês, me prestaram um grande favor hoje e não quero que tenham mais baixas.

Aryth tinha a expressão mais séria, estava desapontado pela fraqueza que Aracos demonstrava ao preocupar-se em ser traído, no entanto queria conservar aquele povo inseto pois sabia que o crescimento deles ajudaria seus objetivos e os achava criaturas mortalmente perfeitas.
 
Aracos não confiava em Aryth, principalmente após a proposta confusa, ele não pretendia sair dali e deixar o lugar que sofreu para conquistar com perdas de muitos de seus irmãos.

-A cidade é relativamente grande, podemos nos esconder muito bem em qualquer lugar por aqui, mas fique sabendo Aryth, não achem que estão em vantagem sobre mim, meus miúdos irmãos são muitos e possuem um pequena quantidade de veneno em seus ferrões que sozinhos não fariam muita coisa a um humano, mas quando atacam em exames, não há resistência! Se seu irmão ousar permanecer aqui a luta será inevitável.
Se quiser pode ficar com esses dois humanos velhos presos na parede por minhas teias, vamos para as profundezas desse castelo e na escuridão nos esconderemos, porém estarei sabendo de tudo que acontece na cidade, não dê um passo em falso!


Dito isso Aracos faz um comando e se retira em direção aos calabouços do castelo, e logo em seguida os remanescentes insetos o acompanham.
 
Antes de Aracos ir Aryth o diz para usar os velhos como alimento e também diz para que fiquem longe do salão principal do castelo que é onde ele encontrará o irmão. Assim o mago arrasta os corpos dos pais um a um para a sala do trono e os coloca lá sentados com as respectivas cabeças no colo. Kaiken continua acompanhando o cavaleiro negro após ver os acontecimentos de horas antes e eis que Pow Rt. Adentra o castelo chegando até a sala do trono onde encontra Aryth e os pais mortos.

- Quemmmm é esse?
- É meu irmão. ARYTH O QUE ACONTECEU AQUI?
- Seja bem vindo irmão, feliz aniversário.
- Quem fez isso?
- Um povo inseto muito interessante. Esperava você para me ajudar a persuadí-los.
- Mostre-me onde eles estão e começaremos uma nova carnificina.
- Não, não quero matá-los. Eles serão nosso exército.
- Está louco? Eles destruíram a cidade.
- Pow, eles nos fizeram um favor. Não precisamos mais prestar contas a ninguém. Juntos podemos começar a dominar Garr.
- Dominar Garr? Irmão, você continua com estas fantasias na cabeça. Nossos pais acabaram de morrer e você pensa que pode dominar Garr... Olhe para o que fizeram, eles deceparam a cabeça de nossos pais. A vingança é a única coisa que passa pela minha mente no momento.
- Irmão, pense grande, como um demônio como você pode pensar em vingar Ramiel? Nosso pai era um paladino e te odiava.
- Passei tempo suficiente com ele para entendê-lo Aryth, antes pode ter sido dificil, mas eu mudei muito desde a nossa infância.
- Bom, se não me ajudar será uma pena descartá-lo, além do que fui eu que matei nossos pais.
- Hummmmmmmm Assassinnnnnnno. Innnnteressannnte.
- É uma pena que nossos pais tenham morrido sem poder ver eu arrancar a sua cabeça. Mas o dia não está perdido, vou me divertir arrancando os outros membros primeiro, se eu tivesse crescido com você provavelmente teria te matado antes.
- Você não tem idéia do quanto irá se arrepender destas palavras Pow.
- E você não tem idéia da vontade que estou de te matar.

Dizendo isso Pow se atirou em direção ao irmão puxando a espada. Aryth correu e tocou o corpo do pai e este levantou puxando a espada contra Pow Rt. A cabeça de Ramiel mais uma vez rolou no chão. O pequeno demônio sentou na cabeça do paladino morto assistindo a luta que iniciava, não achava que seria tão divertido sair do inferno, e Kaiken os observava de perto, sendo algumas vezes atravessado pelas espadas sem se importar...
 
"....."
"...Tic..."
"....."
"...Tac..."
"....."
Branco...
Azul...
Frio...
Nada...
Eternamente...
Até...agora
"...Tic..."

Naquela terra, não se sabe onde, não se sabe quando. Aquela terra fria parada. Campos e mais campos de gelo e neve interminável. Velhos como a terra, mas novos como o mais recente broto da primavera. Atemporais. Eternos. Um vasto oceano gélido, pontilhado por morros de neve e formações rochosas. Rochosas em termos, pois não se poderia dizer se eram rochas ou gelo.
Frio mortal e absoluto, sem a menor fagulha de calor, sem o menor vestigio de mobilidade. Frio e imobilidade que poderiam tornar um vulcão em cristais de gelo, e um relâmpago em uma pintura. Mas não haviam vulcões. Tampouco relâmpagos.
Tudo completamente congelado e imóvel, plano e frio por quilômetros e quilômetros. E todos esses quilômetros cortados apenas por fio. Um fino fio, se comparado às extensões planas, mas largo se comparado animais, pessoas, árvores ou casas. Animais? Pessoas? ÁRVORES? Conceitos sem valor e quase sem significado nessa terra de nunca. De volta ao fio, tão largo quanto um lago em seu ponto mais estreito. Chegando a duas milhas e meia de largura no meio da Planície Branca. Esse era Àgwën, O Rio que Jamais Correu. Descendo com suas águas perfeitamente imóveis ate não-desaguar nas galerias subterraneas de DunDuná, que ocupam extensões desconhecidas debaixo daquela terra, dando às água do rio imóvel um destino desconhecido a todos exceto Àquele que Dorme.
As águas congeladas em seu estado líquido do Àgwën vinham então da Fonte Que Não Jorra. Uma abertura entre pedras na parte nordeste dos Domínios Imóveis. Parte essa que era então a parcela norte das Montanhas Sem Nome. Essas monanhas percorriam o leste dos Dominios de Norte a Sul, não como uma muralha, pois não era tão fina. Montanhas enormes, brancas como nuvens e azuis como o céu, muitas vezes quatro delas lado a lado, desenhavam e formavam essa cadeia de montanhas, que nunca chegou a receber um nome, pois não era devido que tivessem.
Na base dessas Montanhas Inominadas, poucos quilômetros ao Sul do que poderia ser considerado o meio de sua extensão, descansava a Gruta das Luzes Infinitas, a segunda mais bela e mais amada criação d'Aquela que Dorme. Essa gruta, oculta entre as formações rochosas da base da montanha onde se encontra, e protegida pelo frio e pela paisagem invariável, nunca foi vista por ser algum desde sua criação, apenas por sua própria criadora. Que belezas haveriam lá dentro, e que maravilhas teriam inspirado seu nome?
A Oeste das Planícies, há uma elevação de quinhentos metros em relação ao nivel do solo delas, que percorre aproximadamente metade da extensão norte-sul do Domínio, começando a quatro quintos de sua extremidade norte, e descendo apartir daí. Em suas extremidades, tal elevação se conecta com a parte inferior através de uma inclinação íngreme. Mas no resto de sua extensão, ela apresenta um paredão de gelo dividindo os níveis de diferentes alturas. Um paredão de gelo tão polido e tão claro, que reflete com perfeição absurda qualquer coisa à sua frente, como o melhor dos espelhos. Daí seu nome, a Muralha de Espelhos.
Descendo, nas terras ao sul dos Domínios Estáticos, descansa solitaria a Torre de Vidro. Uma peça única, brilhante e translúcida de gelo, enterrada ninguém sabe o quanto no solo, que se erque setecentos metros acima do chão, com cem metros de diâmetro. Refletindo e refratando toda a luz do ambiente, por mais fraca que fosse, tornando-se resplandescente e quase transparente, como se feita de energia, ou vidro. Esse obelisco perfeitamente liso guarda a única não-entrada para os Domínios, sob o olhar observador de algum guardião não revelado em seu interior. A bela Torre de Vidro é a terceira favorita e terceira mais bela criação d'Aquele que Não se Move.
Ao norte, protegido e apoiado em sua face Boreal por uma cadeia de montanhas conhecidas por ninguém como as Montanhas sem Sombra, está o Palácio das Sombras Estáticas. Uma Obra prima de escultura, maior que a maior fortaleza construida por mãos humanas, no passado, presente ou futuro, feita apartir e um único bloco colossal de gelo, mais resistente que qualquer metal que possa ser extraído da terra, brilhante, linda, repleta de suas curvas complexas e angulosas, com construções e decorações em forma de projeções cristalinas e lâminas. Suas alas internas replenas de desenhos e escritos intricados em baixo relevo, esculturas e mosaicos feitos com peças únicas ou milhares de mínimos fragmentos de gemas e cristais de todos os tipos conhecidos, e de mais muitos desconhecidos.
Nos fundos do Palácio, guarnecido pelas muralhas fortificadas e pelos paredões das Montanhas sem Sombra, jás um amplo pátio, com mais que alguns quilômetros de extensão. E nesse pátio, o Jardim das Rosas Gélidas. A mais bela e amada criação da Que Não se Move. Um jardim espaçoso, repleto de flores com desde o tamanho de um elefante até o da cabeça de um alfinete, todas esculpidas com uma maestria absurda, em muitos formatos, podendo ser idênticas a uma flor real, ou distorcidas e dobradas, ou formadas por diversos cristais pontudos e lâminas curvas para formar as pétalas. E no centro do jardim, eternamente aberta e eternamente fria, a Rosa Congelada. A mais perfeita, admirável e deslumbrante peça única criada pela Deusa Estática. Uma rosa bela, brilhante, resplandescente e fria, congelada enquanto desabrochava, no perfeito instante mais adorável. A peça de maior orgulho dentro da criação de maior amor dO Imóvel.
E no centro do Palácio, uma sala. A Sala das Eras, como é chamada por ninguém.
E no centro da Sala, um Relógio, com desoito metros de raio, desenhado em baixo relevo no chão, dividido em sete mil áreas, cada uma dividida em treze faixas, cada dividida em vinte e oito pedaços, cada um dividido em quarenta e oito partes, cada uma dividida em trinta seções, cada uma com sessenta fragmentos ainda divididos em mil cada. Esse era o Relógio Primordial, e ele possuia um círculo em seu centro.
E no círculo, havia um pedestal.
E no pedestal, um pilar de Lapiz Lazuli de um metro e meio de altura.
E no topo do pedestal, flutuando a um pé da superficie cristalina, havia a Gema mais perfeita jamais criada. Imóvel, absolutamente fria, A Chama Congelada.

"...Tac..."
Um tênue brilho pareceu surgir na primeira e mais ínfima parte do Relógio.
"...Tic..."
Um flash e um choque de percepção.
"......Tac"
E um despertar atroz, súbito. Uma onda de percepção mental sentida através do Domínio Imóvel, e além dele, e em todos os locais naquele ponto do tempo.
E um pequena Chama Azul Bruxuleante brotou no Relogio, e começou a se mover. Primeiro lentamente, quase imperceptível, e acelerando mais e mais, até que se sua velocidade se estabilizou, e os segundos retornaram àquele fragmento de terra.
E oque não era chamado, foi chamado. E oque não corria, correu. E oque não desaguava, desaguou. E o movimento retornou às terras Imóveis. E O Rio que Nunca Correu, se chamou O Rio que Não Corria. E a Fonte que Não Jorra se tornou a Fonte que Não Jorrava. E Os Domínios Imóveis voltaram a ser móveis, e a existir no tempo. E mais uma vez puderam ser encontrados. E voltaram às mentes dos velhos bastante para se lembrarem deles.
Aquele cárcere sendo construido despertara a Chama Congelada. E ela mais uma vez chamava-se Crinous.E mais uma vez ela voltava ao movimento. E ela via o movimento feio do mundo mais uma vez. E ele a desagradava. E ela queria saber oque havia acontecido, e que construção era essa que podia haver a despertado. E ele estava furioso.
...........
Tic
 
A mente de Hallgrimr despertou para uma nova alma… Um novo filho da terra nascera… O Senhor do Fogo projeta sua consciencia para o local, e vê a mãe carregando o filho nos braços, ele não se mexia ou fazia som. Todos estavam preocupados, a luz das tochas deixava o clima pesado e tenso naqueles salões de pedra.

“Hvat hlakka hann eigi?? Por que ele não chora??” perguntou a mãe desesperada. Mótsognir, o pai, olhava para o filho com um rosto abatido.

“Lifa! Lifa Mótsognisson! Viva! Viva Filho de Mótsognir!” gritou ele com uma voz poderosa, mas logo a voz enfraqueceu-se, e tremia, enquanto ele repetia “lifa”.

Hallgrimr via aquilo com pesar, mas sabia que nada podia fazer sobre a vida e a morte, porem continuou a observar aquele povo, e, invisível a todos, pois sua mão na cabeça do recém-nascido, pedindo a Nor’jahall que a sorte o salvasse. Talvez ele tenha escutado, ou talvez fora apenas a força de vontade daquele tão jovem Dverg. Mas o que se sabe é que ele tossiu, e começou a chorar, um choro que ecoou por todos os corredores. Ele vivia! Ele vivia! E sua mãe chorou, e Mótsognir sorriu e abraçou o pai, que estava ao lado. “Minn burri lifa! Meu filho vive!” gritava ele com alegria. “Hvat eru heiti hann? Qual é seu nome?” perguntou a mãe. “Dvalinn! Hann er Dvalinn! Dvalinn! ele é Dvalinn!” Dvalinn, o Adormecido na língua de fogo, nascera em uma pequena gruta nas montanhas, e Hallgrimr sorria. Sentia que de alguma forma, aquele pequeno ser iria influenciar a vida de muitos. Ele lhe deu sua benção e voltou sua mente de novo para a construção.
 
Última edição:
Quem pode dizer o que se passa pela cabeça de um Deus? Homem algum jamais foi capaz de sequer alcançar as profundidades da periferia da consciência divina. Aqueles que tentaram, receberam destinos terríveis como punição. Mas um deles chegou realmente perto. Perto demais, e por este feito um Mundo inteiro, o seu Mundo, foi retirado do eixo.

É sobre isto que pensava Horfael. Ele era capaz de Ver, entediado, a longa labuta daqueles que se chamaram de seus 'irmãos'. Os Finerim, em sua tolice, criam que poderiam erigir uma prisão eterna para o Grande Horfael. Mas isto não lhe importava. Logo, tudo seria corrigido. Seu pensamento então se volta para seu próprio povo.

Não aqueles homens e mulheres de Garr, no topo do platô, que o veneravam como a pedra fria e a madeira morta. Não aqueles cultistas a quem Horfael havia tocado com a insanidade, e que dele receberam grandes poderes. Nem aqueles seres que se haviam dedicado completamente, de corpo e alma, e com isso permitido a Horfael tomar suas almas e forjá-las em seres das trevas. Mas aqueles pobres homens e mulheres, de um Mundo obscuro, o Mundo de Horfael e seus verdadeiros irmãos. Suas vozes erguiam-se aqui e ali, sentia o Deus Insano, e elas clamavam por Horfael, e por seus irmãos. Pois eles foram abandonados. Não só por Horfael, mas por todos os outros Deuses irmãos também. Estavam sozinhos no escuro, e não sabiam que direção tomar.

O Feiticeiro Louco fungou. Andando de um lado para outro, apoiando-se no seu cajado. Um frio súbito lhe acometera, coisa que não havia até então sentido. Sabia o que significava. Os Deuses não têm obrigações para com os mortais. Mas os mortais têm para com eles. Lá, no distante Mundo de Horfael, os mortais não se esqueceram disto. Mas a barreira dos Mundos se erguera novamente. A força dos Deuses vem dos homens. Mas a força dos homens não pode quebrar as barreiras. E então o pensamento de Horfael toca outro. Nor'jahall. O ser que curou a ferida entre os Mundos, e rebaixou o Grande Horfael, Deus Ancião e poderoso, ao nível dos recém-nascidos Finerim de Garr. E uma grande fúria o dominou, ao finalmente perceber o que o ensurdecera ao seu povo no Além. E um novo propósito preencheu suas idéias. Horfael precisava de seus Filhos, vindos do Outro Mundo. E eles precisavam de Horfael. O Sangrento teria muito trabalho pela frente.
 
Movimento...
Toda parte...

Crinous estava desperto, e via todo esse movimento à sua volta, e até dentro de seus amados domínios. E um ódio despertou em seu íntimo, um ódio que teria congelado e banido para sempre do tempo corrente qualquer ser vivo corpóreo nas Terras Congeladas, como eram agora chamados os outrora Domínios Imóveis.
Então sua raiva se abrandou, e reduziu-se a um leve desconforto. Não havia nada que pudesse fazer agora sobre isso. Não agora. Pôs-se a observar então os arredores de deus domínios, apenas olhando as vidas e costumes dos mortais, e vendo o quanto cresceram no tempo em que esteve dormindo.

"Como comem, correm, vivem e se reproduzem esses Habitantes do Calor. Tudo rápido, sem parar um momento. Até dormindo eles se movem."

Lançou então seu olhar aos céus, para o orbe de prata flutuando no céu escuro. Algum poder imenso naquela bola o despertara. Não. Não um poder. Poderes. Haviam varios poderes lá, operando coisas grandiosas. Poderes provavelmente tão grandes quanto os seus. Ele precisava averiguar oque era exatamente. Mas seria custoso demais lançar sua consciência ate lá. Era muito distante. Mas havia um modo mais simples.



Muito a sudoeste do Palácio das Sombras Estáticas, foi pousar uma cosciência fria e curiosa. E a consciência parou em frente à Muralha de Espelhos, e mirou sua superfície. E um reflexo surgiu parede polida de gelo. Um jovem agachado na neve, abraçando as pernas e com os cabelos longos e azuis fluindo pelo solo, uma mecha na sua boca e ele a mordia com desinteresse. Ficou então de pé e soltou a madeixa, olhou para a superficie do espelho, que dividia o lado dos reflexos do lado fisico. Um sorriso sem emoção passou pelo seu rosto jovem, que combinava com seu corpo pequeno e magro de um metro e sessenta. Caminhou para a frente então, atravessando a superficie espelhada, e saindo para o lado físico, sendo agora tambem sólido. Parou de pé, descalço e vestido apenas em suas leves calças e túnica, sem aparentar nem um pouco incomodado com o frio. Virou então seus belos olhos azuis para a Lua.

-Muito bem, vamos ver oque temos lá encima.

Sua voz belz, doce e curiosamente andrógina mostrava apenas um leve toque de interesse.
E sua túnica começou a tremer, e se desfez em um par de asas azul turqueza, cobertas com uma leve geada. O peito nu do jovem não apresentava caracteristicas masculinas ou femininas e estava perfeitamente liso e sem pelos. Alguem que o mirasse teria ficado desconfortável com a ausência de traços que indicassem um gênero. Mas não havia unico ser vivo ate além de onde olhos mortais podiam alcançar. As asas se ergueram e desceram com leveza, mas jogaram o jovem, ou talvez a jovem, não havia como saber, nos ares. O vôo foi veloz como o de uma estrela cadente, mas a ele ou ela, parecia lento como o compasso de uma preguiça.
E dentro de não muito tempo, os pés descalços tocaram a face da Lua.
 
Ao perceber a presença de Crinou Aracnel se dirige a seu irmão e como sempre sarcástico indaga:

-Então Crinous, qunto tempo, pensei que sua preguiça fosse eterna, afinal você é o deus parado...Garr numa decisão importante e os Finerim acordando preguiçosamente a cada era...assim não tem como trabalhar...

E balançava a cabeça em reprovação

-Mas, como você voltou pode nos ajudar a terminar a prisão para Horfael, mas antes deixe-me lhe contra o que aconteceu, afinal dormindo você não pode perceber nada...

Então Aracnel conta tudo até o momento esperando pronuncia de Crinous.
 
Chegando ao local, Crinous logo percebe seu irmão se aproximando. Tratou de fechar suas asas, formando novamente sua túnica e cobrindo seu peito nú. Não fez então qualquer esforço para se aproximar de Aracnel, esperando que seu irmão se aproximasse por conta própria.

-Não se importas se não rir de tua piada não é, irmão? Estou curioso demais com este local para sentir graça nas coisas no momento. E olá para ti também.

Após ouvir as explicações, Crinous deixa a cabeça pender para um lado, interessado.

-Curioso, muito curioso.Muito bem, é um tanto subito acordar ja a trabalhar, mas eue stou com uma reserva exagerada de energia no momento de qualquer forma. Meus cristais estão à disposição da prisão então. Garantirei que Horfael não se ova mais que eu me movi esses seculos todos.

Crinous deixa escapar um rapido riso sem emoção, e deixa que Aracnel o dirija ao local.
 
Aracnel leva Crinous até os demais irmãos e o apresenta a todos:

Pois bem Crinous venha, e aproveite e nos revele em que seus poderes podem nos ajudar na construção da prisão.


Dito Isso a Aranha-escorpião horrenda fita seu irmão com seus oito olhos esperando que ele se pronuncie.
 

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