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Garr - A Criação

Vindicador

Usuário
"Eu estou contido no passar das eras, as várias realidades são a extensão do meu organismo.
E todos tem de mim sua procedência, e seu fim."


E assim se levanta Nor'jahall, de seu trono no Alto Universo, terminando mais uma de suas obras, que correspondia a um grão de areia se comparada a sua magnitude.
E a chamou de Garr. E levantando sua mão, luzes resvalam de seus dedos e conjura alguns dos seu inúmeros filhos a sua presença. E assim os fínerem comparecem.
E levantando-se de seu trono o Criador declara:

"Aqui eu vos deixo mais um dos meus incontáveis legados para a eternidade, e vós, ó minha prole, sereis os governantes deste mundo. Tendo sua autoridade suplantada somente pela minha,
a qual todos estão submissos."


"Agora ide. Rumem para sua morada e povoem-na, pois no fim dos tempos eu retornarei e avaliarei o resultado de seu trabalho e assim decidirei se a levarei para as minhas mansões ou se a exterminarei."
E assim, Nor'jahall tornou seu pensamento realidade e surgiu Garr. E imediatamente todos os finerim foram enviados para sua nova morada.
E as areias do tempo começaram a correr.

Se forem fazer posts OFF juntos com seus atos, devem fazê-lo em spoilers.
Tópico OFF
 
Última edição:
O mundo futuro... Todos apenas têm lampejos do que acontecerá, à exceção, talvez, de Nor´jahall, o Criador. Mas uma coisa é certa: haverá um mago, em um momento futuro, que se tornará extremamente poderoso. Poderoso o suficiente para trazer um Deus de mundos distantes... Mundos desconhecidos... Talvez até hostis. E, em sua arrogância, esse mago, chamado simplesmente de O Sangrento, cria-se capaz de controlar um Deus.

E ele fez sua invocação, milênios depois da criação do mundo onde ele vive. Mas só não sabia as conseqüências de seus atos...

O ritual de invocação durou meses, exigiu dezenas de componentes específicos, de mantras e feitos. O sangue de um dragão. O dedo do filho de um Deus. A cabeça do filho de um Rei. Treze fogueiras gigantescas acesas para chamar a atenção do Deus no seu mundo distante. Um caldeirão mágico de grande poder, e dúzias de outros itens aparentemente menos importantes, mas sem os quais o rito falharia.

E eis que no fim de tudo, após o árduo ritual, surge o Deus. Uma névoa impenetrável cercou os celebrantes. Dezenas de magos, uns muito poderosos, outros menos, exultavam. Agora seu mestre controlaria o poder de um Deus! Nada poderia impedí-los. A névoa atrapalhava sua visão. Não só a névoa, como o fogo e a fumaça também. Mas no centro do círculo das fogueiras ainda estava O Sangrento. Ele esperava, ansioso. Previa todos os feitos que realizaria agora que teria o controle de um Deus. Mas as coisas não foram conforme ele planejara... A névoa se tornou fumaça sufocante, que queimava a pele e fazia arder os olhos. A maioria dos feiticeiros se retirou do círculo, feridos. Além de causar dor e desconforto, a fumaça parecia anuviar a mente e o coração. Aqueles que ficaram expostos por tempo demais começaram a ficar loucos, e atacavam uns aos outros, e também aos antigos colegas. Será que o Sangrento era um destes? Seu poder era insuperável entre todos os magos do Mundo. Com certeza mataria todos os presentes, se sua mente se anuviasse pela loucura... Os arcanistas que ainda estavam sãos, e a salvo de seus amigos insanos, se perguntavam o que aconteceria agora... Parecia tudo perdido. Foi então que as fogueiras repentinamente se extinguiram. A névoa se dissipou, e só se via corpos calcinados próximos aos restos fumegantes das pilhas de lenha, e os poucos sobreviventes. Estes estavam loucos, e rapidamente se voltaram contra os que escaparam à fumaça enlouquecedora. Mas o Sangrento não estava entre eles.

O velho mago ainda estava de pé, no centro do círculo. E diante dele estava uma figura que os feiticeiros nunca antes haviam visto. Um velho, trajado de preto, encurvado sobre um cajado de carvalho retorcido e empretecido. Ele tinha pequenos ossinhos presos às tranças de suas longas barbas brancas. E dele emanava um poder estranhamente libertador. Os que olhavam para o velho sentiam vontade de entregar-se aos seus intintos mais estranhos. Tornavam-se agressivos, incapazes de fala, mas ainda muito perigosos. E, ao ver a figura daquele velho, todos os celebrantes começaram a se matar, liberando todo seu poder mágico uns nos outros. Fritando, desintegrando e transformando os outros em sapos, galinhas, cobras, ovelhas, um foi transformado até mesmo num verme gigantesco, o que causou o fim do mago que fez isso, engolido pela criatura.

E o Sangrento olhava aquele espetáculo terrível. Sua mente o velho Deus parecia ter poupado, ao menos por tempo suficiente. O poderoso mago olhou em volta: seus melhores seguidores estavam ali, agora, totalmente e irreversívelmente insanos. Matando uns aos outros. Era o fim do Império que o Sangrento almejava liderar, e que teria como cortesãos, generais e conselheiros os mesmos magos que agora brigavam entre si por nenhum motivo aparente. O Império do mago ruíra, antes mesmo de ser construído.

"V-v-v-você c-c-causou i-isso?!" Perguntou o Sangrento, desesperado, em uma súbita crise de gagueira incontível. Um sorriso maroto do velho Deus parece ter sido resposta o suficiente para o Sangrento. O mago virou-se para Horfael, com os olhos cheios de fúria. "V-v-você não v-v-v-v-vai e-escap-p-par ileso!" Gritou ele.

O velho deus apenas riu-se. Ele ria, enquanto o Sangrento vomitava suas mais terríveis magias sobre o Deus. Disparou uma bola de fogo, que atingiu o velho em cheio. Em seguida, valeu-se de sua magia para soprar um relâmpago fortíssimo no mago. Quando a fumaça e a poeira baixaram, lá estava Horfael, de pé, rindo. O Sangrento invocou demônios, serpentes de um abismo distante e esquecido, mas que se curvavam e morriam antes mesmo de tocar o Deus Insano. Lançou uma rajada de vento fortíssima sobre o velho, mas os ossinhos presos à sua barba sequer se mexeram. Tentou levar a Morte por sobre o Deus, mas de novo sem efeito. E agora o poder do Sangrento quase se esgotava. E ainda assim Horfael estava de pé, rindo loucamente.

"C-c-c-como é p-p-p-possível?!?" Gaguejou ele. E quando o velho parou de rir, e voltou-se para o mago com um olhar austero, o Sangrento se pôs a correr, gritando. Ninguém jamais ouviria palavra sobre aquele mago por muito tempo.

E Horfael voltou a rir, e subiu , flutuou até os céus, conjurando uma grande tempestade, que abalou as fundações do Mundo e distorceu o tempo e o espaço. Um esforço cabal, é verdade, e que poderia ser realizado apenas uma vez por Horfael. Mas o Deus Insano desejou realizá-lo ali. Para voltar no tempo. Voltar para as fundações do Mundo para onde o poder do Sangrento o havia tragado. E Horfael surgiu, entre os outros Deuses, como se tivesse sido criado como irmão dos Deuses daquele mundo. E sua vida e existência foi transferida para o passado, e a teia da realidade foi moldada por ele esta única vez. Horfael era agora Deus de dois mundos. E um dia, seus irmãos verdadeiros viriam para junto dele, e povoariam este Mundo e o seu próprio, com a resolução de suas vontades. E a insanidade existiria, como o traço de Horfael na criação de todos os outros Deuses, filhos de Garr.
 
Kaiken havia acabado de chegar na era inicial daquele novo mundo, andava sobre as águas embaixo de uma terrivel tempestade que assolava ainda a atmosfera e deixava as águas da chuva caírem sobre sí.

Abaixo de seus pés estavam os primeiros seres, células se formando e se unindo no início da vida. A cada passo Kaiken esquecia da passagem do tempo e ia as acompanhando se desenvolverem, espalhava seus poderes sobre todo o lugar criado pelo deus maior e via a luta pela sobrevivencia. Cada nova criatura que se esforçava para se reproduzir tinha a força de vontade dele, desde as menores que fugiam de seus predadores até as maiores que matavam as outras para sobreviver, cada força de vontade neste sentido era uma obra de Kaiken. Haviam lutas e haviam mortes mas tudo era belo, era a cadeia de evolução e o novo Deus se alegrava por aquilo.

Então a primeira criatura deixou o mar alcançando a terra e Kaiken a seguiu, ele acompanhou a vida dela até o final começando também a acompanhar o novo ciclo das criaturas terrestres, e finalmente os homens primatas apareceram. Era iniciada a luta entre homens e os animais da era terrestre de Garr. Os homens evoluíram, tornaram-se mais inteligentes e haviam dominado as criaturas, então Kaiken sentou-se no topo de uma montanha e observou atento a era da magia prestes a começar.

A magia provocou alterações e alguns animais mudaram, logo apareceram os primeiros que os humanos denominaram diferentemente como monstros, pois estavam alí como seus predadores. Eram animais ferozes e estranhos mas alguns adquiriram inteligência, uns viraram aliados, outros viraram inimigos mais perigosos, e os humanos entrando na era da magia e espadas se encontravam com um unico sentimento de defender a paz com força e esperança. Naquele momento Kaiken deixou de apenas assistir a passagem do tempo e se levantou mais uma vez para acompanhar aquelas criaturas que o fizeram apaixonado.

Todos seguidores, cada um com seu desejo no coração e era isso que Kaiken mais amava. Embora não soubessem seu nome, clamavam por esperança, e era o suficiente pois mesmo sem saber clamavam pelo novo deus que os acompanhava e dava forças nos momentos mais dificeis.

Alguns encaravam como a voz da consciência, outros como experiência além dos limites da vida, uns ainda reconheciam a ajuda de uma força maior, mas para Kaiken não importava.

Em Garr, qualquer que fosse a criatura, Kaiken estava com eles.
 
Última edição:
Da mais Grandiosa obra de Nor'jahall o universo surgiu Aracnel, a primeira escuridão na criação do deus supremo, e, durantes muitas eras Aracnel vivou vagando pelo espaço esperando uma obra de seu pai que ele achasse capaz de suportar seu poder, várias e várias obras ele viu surgir, mas nenhuma lhe chamou tanta atenção como Garr, seus oito olhos e suas oito patas já se direcionavam com um interesse por lá, esperando apenas um chamado, chamado esse que finalmente foi feito por Nor'jahall, e, no Grande Palácio do deus supremo todos os irmãos estavam lá inclusive Aracnel, em seu pensamento a anciedade para pisar no ainda nada de Garr, algo com uma folha sem nada, esperando apenas os retoques, e esses retoques Aracnel desejava fazer.

Foi quando Nor'jahall ordenou que seus filhos fossem a Garr e lá completassem mais um dos infinitos mundos do universo criados por Nor'jahall. Todos os filhos do supremo desceram e lá começaram seus trabalhos, Aracnel precisava se estabelecer, apesar de ficar moradia em algum lugar não fazia seu gosto, porém, Garr era diferente e lá ele queria manter um domínio e um reino, Rapidamente Aracnel começou a criar sombras em meio as tempestades que eram causadas por seu irmão Horfael e tudo começou a escurecer, parecia que a escuridão do universo tinha descido até Garr e a maior tempestade tinha se abatido sobre o novo mundo, quando as trevas tinham tomado toda a Garr ele adentrou aos fundamentos da Garr agora pareciam amolecidos devido as chuvas, e lá dominou todo o mundo subterrânio, ia criando criaturas semelhantes a ele em meio a novas criaturas surgindo por Obra de Horfael e Kaiken, mas suas crias ele as denominou de insetos filhos de Aracnel, mas não os nominou especificamente, os chamava apenas de filhos.

-Vão meus filhos conheçam o mundo e apenas sobrevivam!

No subterrâneo os filhos de Aracnel começaram a se multiplicar, eram das mais variadas caracteristicas, desde aqueles que podiam voar a aqueles que sabiam cavar, Aracnel então começou a tecer seu reino, sua tea era de uam resistência única e com ela ele fez seu castelo, misturou o material que Garr oferecia a suas teias e foi criando seu mundo, muito dos insetos, construiam seus propios covis e ninhos ao seu modo e em pouco tempo a região subterrânea de Garr estava sob o domínio de Aracnel, infestada com suas crias então Aracanel denominou seu reino de Mundo sombrio.

Porém seus filhos precisavam se alimentar e ainda não havia nada que fornesesse isso, então tecendo suas teias ele a utilizou como alimentos para suas crias e, enquanto estas se multiplicavam mais e mais ele esperou que os demais deuses criassem suas proprias crias e reinos para utiliza-los a favor de seus filhos o que não demoraria muito, pois a tempestade criava seres que devoravam seus filhos e outros que seus filhos devoravam, mas aracnel entendia que esses seres não tinham a consciência sobre o que fazia como ele e seus irmão, eles apenas agiam por impulso e necessidade então ainda não interveio em defesa de seus filhos. Ainda...

Bem, Esperarei os demais Jogadores fazerem sua parte para dar continuidade. E galera seria bom voc~es fazerem seus posts interagindo com o post anterior para ter um nexo e realmente representar que muitas mudanças aconteciam das mais variadas formas por obra de cada um e tudo que se criava tinha uma ligação com o que ja foi criado.
 
Última edição:
Ao pisar no novo mundo, Zyon primeiramente ficou fascinado com as formas do mundo. montanhas se formavam, riachos, rios, mares... E tudo em um tempo exepcionalmente curto, pensava Zyon.
Foi então que algo na criação atraiu sua maior atenção: a origem da vida.
Primeiramente, seres não racionais, movidos apenas pelo instinto. Porém, conforme o tempo ia passando, seres mais e mais complexos se formavam, até o aparecimento dos humanos.
Humanos... ah, os humanos com suas guerras pelo poder, território ou causas sociais motivaram Zyon a se fixar em Garr, criando um palácio sobre as núvens, protegido pelos raios controlados por este deus.

Ao acabar seu palácio, Zyon se mostrou para os humanos em forma semelhante, porém muito maior que eles, de modo que a cada palavra proferida pelo deus, montanhas tremessem.
Ele anunciou que, a partir daquele momento, as guerras humanas seriam seu domínio, e que ele decidiria seu curso.

Os humanos ali presentes, tremeram diante de tamanho poder, mas não era suficiente para Zyon. Como Senhor dos raios, Zyon subiu novamente ao seu palácio e, como prova de sua divindade, criou a primeira tempestade, jogando seus raios em Garr, pois este percebia que, juntamente com a Criação, uma escuridão incomum também começava a aparecer neste novo mundo.

Os raios, além de seu poder destrutivo, ajudavam a iluminar Garr, além de fascinar os homens, que começaram a construir templos ao novo deus, a fim de obter sucesso nas guerras.

Enquanto isso, Zyon observava com interesse e divertimento sua nova criação, porém com igual interesse, prestava atenção na Sombra que, cada vez mais, se fazia prezente em Garr, juntamente com os estranhos seres que começavam a emergir do subterrâneo a procura de alimento.
 
Por algum tempo, após adentrar nas esferas de Garr, Kai'ckul apenas observou. Observava às obras dos demais fínerem, curioso, imaginando outras possibilidades para cada coisa criada.

Então, após estudar o surgimento das primeiras formas do mundo, ele decidiu reproduzí-las em um plano paralelo, criado por ele próprio, e apenas a ele acessível. E tudo aquilo que havia no mundo "material", ele reproduzia no outro mundo, que ele chamou de mundo dos sonhos. Mas a cada reprodução, ele adicionava, removia ou alterava alguma coisa, alguma característica do objeto, e assim criava diversas variantes de um mesmo objeto. Uma rocha no mundo material fora criada cinza, e ele criava uma duplicata dela dando-lhe a cor verde, e à outra dava a cor azul, e assim sucessivamente.

Quando se deu o aparecimento da vida, infinitas outras possibildiades apareceram. Ele poderia reproduzir cada ser vivo para interagir com seu mundo paralelo. mas logo ele percebeu que podia ir além. Ele poderia transportar algumas das próprias criaturas do mundo material para seu mundo, não fisicamente, mas em seus espíritos. Quando o corpo físico dessas criaturas entrava em repouso, a parcela espiritual do ser se encontrava no limiar do desprendimento. E aí ele criaou a porta que leva cada criatura para o mundo do sonhar.

Conforme a vida se desenvolveu, surgiram as criaturas racionais. Essas criaturas, quanto mais racionais se tornavam, mais colocavam o próprio mundo em ameaça, e, da mesma forma, o mundo dos sonhos. Pois em vários aspectos o Sonhar é um espelho do plano material. E assim Kai'ckul decidiu por punir aqueles que perturbavam a ordem do mundo, fazendo com que passassem por más experiências e várias dificuldades no mundo dos sonhos.

Dono de uma capacidade premonitória sobre os acontecimentos do mundo, Kai'ckul por vezes concedia parte dessas premonições à quem visita o sonhar, analisando como cada um reagia ante essas revelações, que na maioria das vezes se davam de maneira enigmática
 
Última edição:
Eis que o mundo de Garr tomava forma e da sua criação surgia Tulyas. Tulyas via o mundo tomar forma, serem serem criados e evoluirem. Humanos, animais, criaturas belas e assustadoras.

Muitas criaturas eram fortes e inteligentes, mas nenhuma escapava das artes de Tulyas. Tulyas era invejoso, talvez um deus fraco incapaz de criar vida e por isso via com maldade e amaldiçoava as criações dos outros Finerim.

Via Zyon proclamar seu domínio sobre os céus, Kai'ckul criar seu próprio mundo paralelo, Kaiken criando a vida e serem maravilhosos e incríveis dos mais variados tipos. Isso apenas enchia cada vez mais o coração de Tulyas, se é que pode-se dizer que tem algum coração, de ódio e raiva, acendendo nele a vontade de destruir a criação, pois ele mesmo não tinha poder para nada criar.

Mas foi uma Sombra que lhe chamou mais atenção de todas a criações dos Finerim, e essa sombra vinha juntamente com Aracnel, uma criatura temível até mesmo por Tulyas e dela foi criado o reino subterrâneo governado por ele e povoado por insetos de vários tipos.

Talvez ele pudesse tirar proveito da maldade de Aracnel e de sua sede de dominação, mas certamente cuidaria disso depois. No momento Tulyas se ocupava em trazer ruína à criação de Kaiken e instaurava secretamente nos corações dos homens a essência da mentira, da discórdia e da maldade, assim começava a corromper as criaturas de kaiken.

Horfael agora chegava misteriosamente ao mundo e começava a molda-lo de maneira cruel e caótica, e disso Tulyas sabia que poderia tirar proveito posteriormente.

Os homens agora causavam guerras entre si, e isso agradou muito a Tulyas, pois certamente isso causava tristeza a Kaiken, mas para sua surpresa, um dos deuses ficou feliz com a discórdia e guerra, e esse deus era Zyon.

Agora Tulyas deveria buscar uma maneira de arruinar a criação de Zyon, e isso ele ficava intocado em sua caverna na montanha, escondido, mirabolando tal feito.
 
Última edição:
Samael observava pacientemente o desenvolver do mundo, enquanto ele era preparado para sustentar a Vida. Saíra do ventre de sua Mãe logo após sua irmã, a Finerim que governava a força da Vida, e desde então ambos sabiam seus papéis.

Sua irmã nascera para distribuir o Dom de Nor'jahall entre as criaturas, e ele havia nascido para retira-lo delas. Pois assim era necessário para a própria renovação da força vital no Universo. Para manter tal fluxo em andamento, é necessária a Morte, e esta é a razão de sua existência.

Por isso, desde o início Samael decidira que ser algum além dos próprios Finarim e seus servos, que pertenciam à mesma raça divina de seus senhores, seriam imortais. A Morte viria a todos, pois o Dom de Nor'jahall é precioso, e deve ser passado adiante. Apenas aqueles detinados a zelar pela manutenção da Obra do Grande Pai deteriam a imortalidade, e isso apenas enquanto o próprio Deus Supremo assim desejasse.

Assim decretado, o Juíz dos Mortos apenas esperou que sua irmã começasse seu trabalho, para que ele pudesse completa-lo. A cada novo ser que surgia, Samael decidia por quanto tempo poderiam portar o Dom de Nor'jahall, de acordo com a perseverança de súas próprias almas. De nada adianta a vida eterna, se sua alma não foi feita para ela. Por isso nada mais tolo por parte dos mortais do que a busca pela imortalidade. Ela não faz parte deles e nunca fará, eles não estão preparadas para a mesma, assim sendo, tal busca sempre traz apenas a infelicidade.

Mas Samael também percebeu que o tempo não deveria ser o único fator a levar a Morte para as criaturas do mundo. Observando o trabalho de sua irmã gêmea, assim como de seus outros irmãos que governavam a Natureza, ele viu que seria necessario um meio de tomar a Vida a força. Pois a Vida era provida apenas de duas maneiras: por Nor'jahall e pela própria Vida. Se esta seria continuada, seria ao custo dela mesmo. Assim o Deus dos Mortos decretou que o Dom não poderia subsistir num corpo debilitado.

Então Samael sentou-se tranquilamente, e olhou enquanto seu trabalho e o de sua irmã se desenvolviam em completa harmonia. Mas isso estava destinado a acabar, com a criação dos primeiros seres inteligentes.

Ele viu os primeiros como uma curiosidade. Os instintos de todos os outro seres lhes dava certa consciencia de seu destino final. Havia a Ordem no Caos, e assim era o mundo em sua Era mais perfeita. Mas com os seres racionais era diferente. Eles temeram sua morte, quando a descobriram, e quando chegavam nele, vinham aterrorizados e ignorantes, pois enquanto o Instinto era forte nos outros seres, e lhes provia do conhecimento necessário, nos seres racionais ele era fraco, e eles pouco ou nada sabiam além do que aprendiam com sua vivencia.

Isso logo irritou Samael, que estava cansado dos resmungos e choramingos dos seres racionais que vinham até ele. Nem sua irmã sabia lhe explicar como os mortais receberam a racionalidade, até então um privilégio dos seres divinos, mas Samael sabia que, com tal dom, eles poderiam aproveitar infinitamente mais suas vidas em Garr do que quaisquer outros seres. E, sabendo disso, ficava irado ao ver tais seres se ajoelhando e se denegrindo perante ele, enquanto o resto da Criação calmamente aceitava seu Destino.

Ele olhava então, cada vez mais impaciente, o desenvolvimento da Humanidade, em especial quando outros Finerim resolveram descer ao mundo, fascinados com os novos seres, e passaram a instruí-los...

Assim começaria o Caos na Ordem, que afligiria Garr pelas incontáveis Eras à frente...

Continua (são 05:45, e estou morrendo de sono :dente:)
 
Faery desceu a Garr e lá andou e se maravilhou com a obra de Nor'jahall e de seus irmãos!
Sua alegria era tanta que uma canção começou a brotar em sue intimo, ela caminhava por sobre Garr cantando! Faery tinha uma voz doce que tocava e transformava tudo por onde passava, assim em quanto caminhava plantas de todos tipos surgiam conforme o seu canto, sobre cada passo seu grama e flores brotavam, arvores de todos os tamanho e tipos começavam a nascer e preencher toda Garr!
A terra que era seca e infertil se tornava fertil!
No inicio seu canto era apenas um sussuro, mas com o passar do tempo ele crescia a fica mais e mais alto ecoando sua voz doce e linda por toda Garr.
Ela não sabe ao certo por quanto tempo cantou mas quando parou Garr já não era mas o mesmo mundo, por todos lados se viam arvores, arbustos, flores.
Ela estava ali e se deitou na grama e ficou ouvindo suas criações crescendo e sendo tocadas pelo vento ficou ali por um bom tempo!
A sua volta foram crescendo arvores e mais arvores e ali bem onde ela estava a sua volta cresceu a maior e mais poderosa floresta de Garr onde seria seu lar.
 
E Horfael sentia o desespero no coração dos homens. Mas o Senhor da Magia tinha conhecimento de muitos segredos arcanos e temíveis, mistérios de um Mundo distante e desconhecido. E ele sabia que poderia ussar o temor dos mortais pensantes pela morte.

E o Deus Insano desceu até a terra, na forma de uma víbora venenosa. E ele passava pelas terras dos mortais, sentindo seus temores, e julgando quais dentre os mortais o Deus estaria disposto a doar suas dádivas. E lhes contava segredos, e assim surgiram entre os homens os mais poderosos controladores da magia: os Magos. E muitos destes se tornaram poderosos senhores entre sua gente. Mas temiamainda mais a morte, pois aquele que muito tem, muito teme perder tudo. E a alguns Horfael deu um dom diverso. A vontade e o estudo longo eram, no início a única maneira de os mortais acessarem a magia mais poderosa, mas logo começaram a surgir aqueles dentre os mortais que não necessitavam de longos estudos arcanos para dominar a magia. E estes Horfael chamava de seus Filhos, e este dom trazia consigo uma predileção pelo caos, e uma predisposição para a loucura, acarretando a resolução da vontade de Horfael.

Dentre seus mais poderosos Filhos, Horfael ensinou os caminhos de seus mistérios, e modos de aprimorar ainda mais seus poderes. E eles o veneraram em troca, realizando a vontade do Feiticeiro Louco nos assuntos dos mortais.

Mas o temor da morte ainda assolava todos os feiticeiros e magos mortais. E foi então que Horfael lhes ensinou meios de tapear a morte, ou de atrasá-la. Rituais arcanos inomináveis eram realizados: sacrifícios e guerras eram feitos em nome de Horfael, pois o Deus prometia recompensar tanto os sobreviventes quanto as vítimas de tais atos. E isso ele de fato fez. Moldou as almas dos que morreram, criando servos poderosíssimos: demônios e criaturas completamente insanas e voltadas à veneração de Horfael. E entre os vivos, a alguns ele ensinou o mais temível dos rituais arcanos: ensinou-os a prender suas almas em objetos, ligados ao corpo do perpretador do ritual, o que permitia que sua alma ainda guiasse o corpo, embora este esteja morto. E assim surgiram os primeiros liches. E no início todos eram fiéis ao Deus Insano. Mas com o tempo, eles foram se espalhando, sendo destruídos, e seus segredos revelados a seres não fiéis a Horfael. Mas alguns ainda o eram, e de tempos em tempos, o Deus proclamava um de seus servos como sendo digno de conhecimentos, e lhe revelava os segredos do ritual.
 
Ao descer a Garr, Anuradha, encantou-se com o pequenino mundo. No entanto este ainda não conhecia a luz, tomada então pelo o desejo de ver tudo melhor, criou a partir de sua própria luz, uma gigante estrela esverdeada, ela emanava luz e calor a Garr. Assim tudo naquele mundo clareou-se e cada pedaço de terra, por mais longíquo que fosse era banhada pelos raios da estrela, a qual ela chamou de Lancinäré a gigante verde.
Agora com a luz, Anuradha via tudo com mais clareza. Milhares de seres ainda em formação, em sua maioria eram minúsculos. De todos as coisas que existiam, ela encantou-se mais com as pedras, desde as de cores simples e sem brilho, até as mais coloridas e brilhantes, e as plantas, que em sua opinião eram os seres mais frágeis e mereciam cuidado e atenção redobrado. Andou pela terra em busca de novas descobertas, conhecendo cada vez mais aquela que seria agora sua casa.
Durante sua viagem acabou que por adentrar uma caverna escura, conforme a escuridão aumentava sua luz brilhava cada vez mais, apesar de estar um pouco amendrontada com o lugar e ouvir algo dizendo-a para sair, tomada pelo espírito aventureiro continuou a ir cada vez mais fundo na caverna.
De repente ouviu sons estranhos e viu vultos passarem rapidamente por ela, a escuridão aumentava a cada passo, temendo o que haveria na caverna, deu meia volta, desesperada, correu até o lugar por onde havia entrado, estava próxima, quando caiu num buraco profundo, que parecia ter surgido do nada, caiu na terra dura batendo a cabeça numa pedra e desmaiando...
 
Do alto de seu palácio nos céus, Zyon observava a criação dos outros finerim. Era com bastante interesse que via os esforços de Kaiken e com grande fascínio as florestas criadas a partir do doce e maravilhoso canto de Faery.

Porém olhou com desaprovação as obras de Horfael. No início, não via o finerim com maus olhos, pois se foi invocado para esse mundo, foi com o consentimento de Nor'jahall. Contudo, Zyon achava infeliz o fato de Horfael ter corrompido almas humanas, como também ensinado alguns humanos a enganar a morte.

Por esse motivo, Zyon decidiu testar o limiar de seus poderes divinos, criando a maior tempestade já presenciada em toda Garr e, através de seus raios, o finerim forjou uma poderosa espada, que por ter sido feita através de seu poder, apenas a ele servia, podendo a absorver e controlar como bem desejasse.

Após o término da confecção de sua mais poderosa arma, Zyon observou novamente o trabalho de Horfael e se interessou pelo fato do finerim estar fazendo discípulos.

Descidiu fazer o mesmo, porém de forma mais pura. Procurando por toda Garr, Zyon localizou uma águia macho e uma fêmea e as levou até sua fortaleza. Lá as tornou maiores e mais fortes que todas as águias vivas, sendo que o macho passou a possuir pouco mais de quatro metros de altura e a fêmea se tornou pouco menor. Após isso, deu-lhes parte de seu poder e nomeou a nova espécie de Fanwës, Os Passaros Divinos.

Podem continuar a jogar, pois meu personagem ainda não terminou sua criação. Demorará um certo tempo para ceder parte de seu poder às águias, então os próximos personagens podem narrar normalmente, que será como se, nesse tempo, Zyon estivesse ainda confeccionando as Fanwës.
 
Muitos dos filhos de Aracnel começavam a adentrar ao subterrâneo, ebtão ele decidiu ver o que estav acontecendo na superficie, então, ao seu redor ele criou uma sombra com seu tamnaho no teto do seu mundo e delá ele atravessou e chegou a superficie e, para supresa de Aracnel tudo que estava escuro ficou iluminado, nesse monento seus olhos doiam bastante, mas ele estava lá firme, além disso observou que muita coisa tinha surgido posteriormente. Então o ódio tomou conta de sí, e num grito terrivel ele perguntou a todos os deuses quem foi que fez aquilo e todos de GARR escuitaram a voz terrivel de Aracnel que parecia ecoar em cinco vozes num unico grito, cada uma com um tom diferente mais único.

-Quem de vocês finerem teve a ousadia de destruir minha primeira e mais trabalhosa obra em Garr!? RESPONDAM!?

E, esperando a resposta ele começou e emanar mais uam vez sua escuridão agora com muito mais força e itensidade na tentativa de apagar a estrela que brilhava no céu iluminando tudo, porém ele percebeu que aquela luz não era de um poder fraco e que não conseguiria sozinho ofusca-lá, a partir daí, o céu em Garr mudava constantemente, das trevas para a luz da luz para as trevas, numa troca de opostos que pertubavam os seres vivos.

E, quando ainda esperava as respostas, alguns de seus filhos sairam do subterrâneo tinham cerca de oito patas como ele porém apenas dois olhos, em suas cabeças sois fios cresciam que elas utilizavam para se cominicar e suas bocas eram de uma quelicera semelhante a de Aracnel, porem mais retas e dentadas. Eram as Formigas gigates um dos maiores combatentes dos filhos de aracnel. Com elas uma mulher que ele reconheceu sendo Anuradha, e dela uma forte luz iluminava e o incomodava bastante. E, com suas pinas tentando tapar seus olhos ele olhava pelas brechas para baixo as vezes enquanto dirigia a palavra a ela:

-Anuradha...acorde!, dizia Aracnel enquanto a chuva firia caía sobre o rosto da deusa. E continuou:

-Foi você naõ foi?, que pôs áquela luz no céu?, Como se atreve a destruir minha maior e mais trabalhosa obra !?


Aracnel agora estava alí, bem maior do que ela e terrivel em sua presença. Ele, seus filhos e Anuradha completamente desacordada. Enquanto o céu parecia confuso, oscilando entre a luz e as trevas.
 
Finalmente! Após dedicar grande parte de seu tempo, finalmente Zyon acabou sua maior criação viva: os Fanwës. E que aves esplendidas elas haviam se tornado! Por volta de três metros de altura, capazes de lançar raios pela boca, com bico e garras afiados como espada. Suas penas haviam se tornado douradas e as extremidades emitiam descargas elétricas visíveis.
Quando finalmente acabou sua criação, ouviu uma voz carregada de ódio, que fez até mesmo o mais corajoso dos deuses estremecer:

“-Quem de vocês finerem teve a ousadia de destruir minha primeira e mais trabalhosa obra em Garr!? RESPONDAM!?”

Rapidamente, Zyon vasculhou em Garr para descobrir a causa de tamanho alvoroço, quando viu Anuradha ser carregada por um estranho e enorme animal das profundezas da terra. Percebeu que algo não estava certo e disse:
“- Essa é uma boa oportunidade de testar minhas criações”
Então, pulou nas costas do Fanwë macho e este mergulhou em direção a escura caverna, sendo seguido de perto pela fêmea.
E como eram rápidas, aquelas aves! Em questão de segundos, Zyon já estava na caverna, fracamente iluminada pelas aves.
Na sua frente, estava Anuradha, ainda inconsciente, deitada em frente à Aracnel, que demonstrava um enorme ódio, porém cobria seus olhos, protegendo-os da fraca claridade que emanava da deusa.
Confuso com a cena, Zyon sacou sua espada e perguntou em alta voz:

- Aracnel! O que está acontecendo aqui? Qual o motivo para tamanho ódio?
 
A presença de Aracnel, fazia as águias ficarem muito agitadas ela parecia bastante assustadas, até o Proprio Zyon sentia receio em se aproximar de Aracnel, então Aracnel controlou sua áura do medo e tudo agora parecia comum.

-Grrrr...Acorde-a Zyon, Anuradha destruiu as trevas que criei para que eu possa andar pelo mundo, e afaste-a de minha presença sua luz me incomoda, isso não pode ficar assim, ela me afrontou sem motivos, é uma disseminadora da discórdia, é isso Zyon que ela quer, se fazer de vítima para me culpar do desequilibrio, ela não merece ser Um Finerim, já queria uma guerra contra mim, expulsou grande parte de minhas crias que não suportam a luz da superficie, retardou todo meu trabalho. Ela deve ser Aprisionada Zyon, eu me encarregarei de prendê-la no calabouço de de meu castelo, na mais profunda e isolada cela, onde sua luz não conseguirar passar, assim como sua vontade e desejo de destruição, mantendo fivalmente a paz entre os deuses que é o que todos queremos... não é meu irmão? Agora abaixe sua espada, pois o real inimigo é ela...

Em seu interior Aracnel queria aprisionar para sempre Anuradaha, para emfim, as trevas voltarem a dominar Gárr e todas as suas crias terem a chance de vagar pelo novo mundo, ter acesso a todos os locais para que seu plano futuro de dominação fosse facilitado. Mas Aracnel não deixava transparecer, tentava convecer Zyon que Anuradha era uma Ameaça a todos os deuses e que devia ser aprisionada para sempre.
 
Ao ouvir a explicação de Aracnel, Zyon sentil a atmosfera amenizar no local, baixou sua espada e, pensativo, disse:

- Isso é uma acusação muito séria, irmão. Se o que dizes for verdade e Anuradha realmente estiver semeando a discórdia entre os finerin, ela merece realmente ser punida! Porém, nada mais justo do que ouvir a versão dela dos fatos, pois há a possibilidade de que ela tenha lhe causado transtorno sem intenção.

Então Zyon se aproximou de Anuradha e tentou acordá-la.

Acho que agora, antes de postarmos, Vedania deverá falar se sua personagem acordou ou não, certo?
 
Ainda desmaiada, ouviu um sussurro que dizia:
-Foi você naõ foi?, que pôs áquela luz no céu?, Como se atreve a destruir minha maior e mais trabalhosa obra !?

Seus olhos abriram-se lentamente, sua visão estava embaçada e sentia uma forte dor na nuca. Sentiu a presença de algo. Devido a forte pancada estava um tanto confusa e a imagem de alguém sobre uma grande águia, entrando pela caverna parecia um sonho. Ouviu então este dizendo:
- Aracnel! O que está acontecendo aqui? Qual o motivo para tamanho ódio?

Aquilo a fez de súbito voltar completamente a si. Em seu interior houve um momento de pânico ao ouvir o nome Aracnel "Se acalme" pensou "foi exatamente por causa do desespero, e um pouco de curiosidade, que isso aconteceu comigo, então se acalma, concentre-se e brilhe, sem medo, afinal a menor das luzes brilha na escuridão".
Apesar de seu enorme esforço, a energia gasta para criar Lancinäré ainda não havia sido totalmente reposta, o que dificultava muito, e o fato de não haver nenhum outro tipo de luz naquele lugar piorava ainda mais a situação.
Então parou, e prestou atenção na conversa que se seguia. Zyon aproximou-se e a chamou...
 
Última edição:
Kaiken sentia de longe as emoções impostas por seus irmãos, ele ouviu as palavras de Aracnel mas não tinha qualquer desejo de ir até eles. Acompanhava uma batalha sangrenta em um reino próximo e endava do lado de um paladino acompanhando todo o sofrimento que aquele homem carregava após ver a família dizimada e a terra destruída. Em volta os homens lutavam contra magos e monstros, os poucos que restavam eram os mais fortes e leais e mesmo em menor número obtinham resultado pois a esperança alimentava suas forças.

Os atacantes também recebiam poder do calmo deus que os observava, mas tinham pouca força de vontade e isso era um grande desiquilíbrio para eles. Kaiken lançava um breve sorriso a todos, pois de certa forma todos estavam se esforçando em seus objetivos.
 
Feary estava muito ocupava com varios eventos que vinham acontecendo, os humanos esão criaturas simples e facilmente infuenciaveis, e por isso são usados para destinos e ações que não são suas.
Eles tem tomado partes junto com Horfael, ela estava em sua folestra pensando quando escuta a voz de Aracnel, e conhecia muito bem sobre o temperamento de seu irmão Finerim.
Ela resolve sair de sua floresta e corre velosmente até a casa na escuridão da casa de Aracnel, lá ela vê que Zion estava conversando com Aracnel e escuta a acusação a Anuradha.
Ela entra na escuridão e se sente prescionada pela escuridão.

-Aracnel não a acuse dessa forma! Da mesma forma que cabe a você criar e cuidar de seus filhos a Anuradha é feita para dar luz a escuridão e trazer vida a esses lugares! O verdadeiro desejo dela é continuar e ajudar nossas criações! Sei que sua luz lhe prejudica mas a luz é benefica a todos os muitos seres já criados por todos os nossos outros irmãos que habitam a Garr! Mas existem outras soluções que podem ajudar seus filhos! Existem por toda superficie de Garr muistas e muitas densas florestas por mim criadas! Dentro dela a Luz de Anuradha não passa por causa das grandes copas das arvores além também dos troncos e raizes delas! Seus filhos são bem vindos lá e podem ficar e estar lá quando quiserem mas a unica coisa que te peço é que não lhes façam mal pois já tenho problema o bastante com outros seres! ela fala tudo isso com sua voz doce mais profunda, colocando sua sabedoria e sinceridade diante deles.
 
Samel permanecia enraivecido em seu trono, e, percebendo isso, sua irmã veio até ele, e lhe perguntou:

"Por que estás assim, tão irritado, meu irmão? Dói-me ver-te nesse estado, e não sairei daqui até que me digas o por que de estar assim."

Conhecendo sua irmã, ele resolver abrir de uma vez seu coração, e explicou para ela seu descontentamento para com os seres racionais que agora habitavam Garr. Após ouvi-lo, ela caiu na gargalhada, e ele, ofendido, lhe perguntou:

"Por que ri de minha amargura, irmã? Logo ti, que és a mais próxima de mim, dentre todos os nossos irmãos."

A isso ela respondeu:

"Dou risada porque ages como um tolo, meu irmão. Assim como eles tem potencial para a maior das alegrias, também o tem para a maior das tristezas. A inteligência que lhes foi concedida também lhes torna vulneráveis ao medo do desconhecido, assim como às mentiras sobre ele. Sinto que pelo menos um de nossos irmãos trabalha contra ti, e tenho o pressentimento de que deste trabalho, surgirá a maior das violações às leis que nossos pais estabeleceram. Talvez se voltar sua atenção a eles, possa impedir que isso aconteça, assim como também pode ensina-los sobre seu destino após a morte, e quem sabe se livrar de sua aflição."

Ela então sorriu, e após se despedir, partiu. Samael ainda estava sentado em seu trono, considerando seriamente o conselho de sua irmã, quando ouviu o horrendo grito de Aracnel. Assustado com tamanha fúria, ele decide descer até Garr, e procura o local de origem do grito. Quando o acha, ele desce a tempo de ouvir a funesta acusação de Aracnel. Ora, como um Finerim defensor do Equilibrio, Samael jamais gostara dos desejos de destruição e entropia tão exagerados do Senhor dos Insetos. Da mesma maneira, reconhecia a importancia da luz de Anuradha para o desenvolvimento da Vida, e por consequencia para a própria Morte.

Já irritado, Samael desceu, com suas longas asas negras a levantar ventos frios e terríveis, e Andriel já empunhada em sua mão direita, pois conhecia o gênio da aranha, e não lhe daria oportunidade alguma de sair por cima daquela história. Ele pousou, logo após sua gentil irmã Feary fazer sua proposta a Aracnel. Sem esperar pela resposta, ele se pronunciou:

"Não esperava diferente de você, Aracnel. Desde quando recebeu o direito de julgar quais de nós merecem ou não fazer nosso trabalho? Por acaso se julga mais sábio que nosso Pai que nos criou? Para haver o Equilibrio almejado na Criação, deve haver tanto Luz quanto Trevas, e você já fez sua parte, não ouse repreender nossa irmã por fazer a dela! A superfície do mundo foi feita para a Luz e aqueles que vivem sob sua proteção. Se você e seus filhos tem desgosto por ela, que se mudem para o subterrâneo, pois lá a Luz que tanto odeiam não chegará até vocês. Entretanto, por mais que me traga desgosto dizer isso, por um lado tens razão. A Estrela de Anuradha é muito mais poderosa que sua escuridão, e acabará realmente por destruir seu trabalho se assim continuar. Além do mais, logo tal luz acabará por cansar até mesmo seus protegidos, e tampouco seria justo privar completamente o mundo superior de seus filhos. Sugiro então que se revezem, dominando cada um a superfície por uma quantidade igual de tempo, para que os filhos tanto da Luz quanto das Trevas possam vagar pelo mundo superior. Assim, Anuradha, os serem que prosperam sob sua benção poderão recuperar suas forças, e estarem novamente revigorados para quando sua Estrela brilhar novamente. Da mesma forma, Aracnel, essa Luz sustentará a vida dos seres que muitas vezes servirão de alimento para seus filhos, que sairão de suas tocas e caçarão quando sua escuridão preencher o mundo. E digo-te, estaria a apunhalar seus próprios filhos se conseguisse que apenas a escuridão dominasse, pois a vida pouco ou nada se desenvolveria nesse mundo frio e escuro, e seus filhos não teriam de quem se alimentar, além de si mesmos.
Se pensares bem, verás que essa é sua melhor opção, e, se insistires em atentar contra Anuradha, digo-te que, sem duvida ou ressalva alguma, prefiro que ela continue junto a nós, Finerim, do que você, meu irmão das trevas. Então, o que será?"

Samael continua a encarar Aracnel, a profundidade insuperavel de seus olhos contra o terror absoluto que emana da criatura. Andriel firmemente empunhada em sua mão, e pronta para desferir um golpe em resposta ao primeiro sinal de deslealdade da aranha.
 

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