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Garr - A Criação

Aracnel se sente pressionado por todos os lados, muitos de seus irmãos tinham agora alcançado parte de seu covil por uma caverna a qual ele mesmo fez, mas ainda não conheciam o mínimo do seu mundo subterrânio e percebendo que se insistisse em desafiá-los poderia ser considerado um traidor, mas ele sabia que Anuradhaseria um montanha em seu caminho, sua luz era poderosa demais até para sua presença e de todos os deuses ele considerava ela a maior ameça para ele, então não desistiu ainda vendo que Anuradha tinha acordado ele continuou com uma expressão que não é tipica dele. Amigavel, e ainda com suas patas tapando grande parte de seus olhos:

-Vocês algumentam a mesma coisa e parecem inocentes e cégos, Eu sei porque nosso pai nos criou e porque nos enviou até aqui, e principalmente que cada um tem direito de fazer sua obras. Mas Anuradha não satisfeita com a dominação de toda a superficie com sua luz, ainda ousou adentrar em meu reino, creio que o que ela desejava na verdade era fazer outra estrela dentro do subterrânio para destruir a maioria de meus filhos que preferem a noite, pois poucos conseguem vagar com luz, e, por fim me encurralar e me cegar com sua luz me deixando indefeso para findar com minha vida! Se não for esse o objetivo dela me digam algo mais lógico e plausivel, pois que motivos Anuradha teria para adentrar em meu covil, ainda mais com essa luz que emana naturalmente de seu corpo? Ela é que é a inimiga Samael, sim, ela que quer causar o desequilibrio entre as criações dos deuses deve ser aprisionada em lugar que jamais possa sair!


Aracnel pensou um pouco na proposta de Samael e temendo que seus filhos fossem prejudicados mesmo por sua propria ecuridão ele falou:

-Quanto a sua proposta Samael, acerca de tempos iguais entre as trevas e a luz eu aceito. Mas ainda acho que Anuradha devera ser aprisionada, temo por minha vida e a vida de meus filhos, e a vida de voc~es amados irmãos...

E olhando para Anuradha que acordara ele indagou:

-Vai se manter calada Anuradha!?

E vendo que ela demorara para responder ele continuou sem dar chance para sua irmã:

-Vejam!, ela não responde, ela aceita tudo que falamos acerca dela, não há mais do que dúvidar ela é culpada, ela é culpada! e esta confessando com seu silêncio. Vamos meus filhos peguem-ná e levem-ná para o Calabouço mais profundo e escuro de meu castelo!

Imediatamente as Formigas gigantes começavam a se aproximar, e, ao redor de aracnel no túneo várias criaturas quase que identicas a ele estavam, duas delas pularam proxima a Anuradha e mudaram de forma para uma forma Humanóide, idêntica a raça dos humanos, eram aqueles que aracnel denominou de ARANEAS.

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OFF: Aplicarei no jogo algums elementos de RPG, como por exemplos as criaturas insetos do livro dos monstros do RPG:OFF

Sumário:

Aranea:Uma criatura que parece uma aranha, mas possui pequenos braços proximos a sua Mandíbola. A Aranea é um inseto metamorfo que possui três formas: Clássica, que foi essa que citei logo no início, Humanóide que é a que ela fica idêntica aos humanos. E hibrida uma mistura de Aranha com Humano(utilizada geralmente para combate).

Foto da aranea em sua forma normal Pra quem tiver curiosidade:

Ver anexo Aranea.rar
 
Última edição:
Zyon não esperava que tamanho exército estivesse presente, pois a escuridão da caverna escondia os filhos de Aracnel. Quando percebeu que alguns já estavam bem próximos de Anuradha, rapidamente pulou de seu Fanwë e deu a ordem:

- Fanwës, protejam Anuradha!

Como trovões, os Fanwës voaram em direção à deusa caída e, trançando círculos a sua volta,, soltavam raios de suas penas fazendo uma espécie de proteção de raios entre Anuradha e os filhos de Aracnel.
Vendo a situação piorar, Zyon agora se dirigiu a Aracnel:

- Aracnel, por favor, controle-se! Anuradha ainda não teve a chance de se defender. Mas você não proibiu nossa entrada em seu reino subterrâneo, não é justo que seja impedida de ira à superfície do mundo, assim como seus filhos; quanto a isso, sugiro que aceite o conselho de Samael e não nos veja com mals olhos, pois todos nós saímos de nossas moradas apenas para atender a seu chamado.

E, se dirigindo agora a Anuradha, disse:

- Anuradha, por favor, explique-se para podermos desfazer este terrível mal entendido. O que Aracnel fala é verdade?
 
Horfael via toda a comoção que surgia entre os Deuses de Garr. Mas até então ele decidira apenas observar. Até que Aracnel decidiu-se a confrontar Anuradha. Então ele surge, primeiro como uma ligeira névoa, até se formar completamente na sua forma preferida: o velho curvado sobre o cajado negro, e com ossinhos presos às tranças de sua barba. Ao seu lado estava um humano, em meia-idade, e trajado com vestes vermelho-sangue. Suas órbitas oculares estavam vazias. Em sua cabeça, tonsurada como a de Horfael, se encontrava a tatuagem do símbolo do Deus Insano: um crânio com os dois olhos apontando para direções diferentes, em um fundo preto.

- Ora, ora, ora - disse, rindo-se. - O que temos aqui? Dois deuses diametralmente opostos tendando resolver suas desavenças. Seu olho bom passou de Aracnel a Anuradha. Deu uma risada insana. - De onde vim, nós costumávamos fazer as coisas de um modo diferente. Os Deuses não vinham atrapalhar os esforços dos outros: quem criou algo primeiro tem precedência.

Horfael voltou sua cabeça lentamente para Aracnel. - E uma vez que um Deus cria algo, os outros não destroem sua obra. E se um deles tenta, os outros protegem a obra primogênita. Horfael se vira então para Anuradha. Quando ele se move, bruscamente, os ossinhos produzem um som chacoalhante, e que chega a ser irritante. Agora ele faz atuar seu poder, sua aura é palpável. O homem ao lado de Horfael, apesar de não ter olhos, acompanha os movimentos do Deus com a cabeça. E quando Horfael manifesta seu poder, ele lentamente acena a cabeça, e se afasta. Começa um cântico sombrio, e, se equilibrando em uma perna só, começa a cabriolar confiantemente.

Névoas avermelhadas tomam forma lentamente, e se manifestam, a partir delas, duas criaturas horríveis. Uma tem a forma de um cão, mas com o dobro do tamanho de um homem. Ele tem feridas abertas, olhos vermelhose doentios, e uma boca babenta. Kezef, o Cão do Caos, devorador de almas é essa criatura. A outra é ligeiramente humanóide, mas é encoberta por sombras. A criatura parece curvada, e tem lâminas saindo das duas mãos. Sua cabeça, larga, exibe dentes visíveis, e dois pontos brancos brilham como olhos. Gor é o seu nome, um filho do Caos e das Trevas.

Agora Horfael se voltou para Zyon. - E se você está disposto a trazer suas crias para ajudar um Deus destruidor, também tomo a liberdade de chamar as minhas próprias crias, escolhidas a dedo dentre meus Filhos martirizados.
 
Diante do aparecimento de Horfael, Zyon levantou novamente sua espada. Agora, mesmo Aracnel tendo recolhido sua aura do medo, a tensão era aparente. Decidido a evitar um conflito, Zyon falou ao recém-chegado deus:

- Horfael, por favor, não piore a situação. Não vim aqui a fim de encadear um conflito entre os finerim, mas sim para impedir uma ação precipitada. Todos aqui gostariam de descobrir a verdade, porém – nesse momento apontou para Anuradha – nossa irmã está em estado de choque, não sendo capaz de se pronunciar agora.

Ao acabar de falar e temendo o pior, olhou para os outros deuses presentes, pedindo, em seu olhar, apoio para suas palavras.
 
Samael continua olhando impassivo para Aracnel, e fala:

"Aracnel, não insulte sua inteligência e nem a nossa. Você, assim como todos nós, sabe muito bem que nossa bondosa irmã Anuradha não adentrou em suas moradas para destruí-lo. Qualquer plano vil que esteja tramando, saiba que não funcionará. Se aceita minha sugestão de revezarem o domínio da superfície, então a questão está resolvida."

(E Lyv, acredito que deveria ter esperado pra ver se Vedania responderia ou não....você nem deu tempo pra ela :lol:)

Vendo a movimentação dos filhos de Aracnel, ele mais uma vez se pronunciou para o mesmo, porém dessa vez havia ira em sua voz:

"Está indo longe demais, meu irmão! Darei-lhe um último aviso: recolha seus filhos e vá embora para sua morada, feliz com o acordo, pois ele beneficia mais seus filhos do que aqueles que vivem sob a Luz, já que esta não chega ao subterrâneo, e ali seus filhos podem andar livremente, sem divido-lo com ninguém. Mas se continuar com essa idéia insana de aprisiona-la, então entraremos em guerra, meu irmão, e minha ira recairá sobre todos aqueles que o apoiarem, inclusive seus filhos. Por traição contra a ordem dos Finerim, condenarei os descendentes de todo e qualquer mortal que o apoiar a não viverem para respirar pela segunda vez. Se eles tiverem vontade própria e o apoiarem, será com o conhecimento de tal punição. Se forem completamente escravos de sua vontade, então recairá em suas costas e apenas nelas a culpa do destino deles. A decisão fica a seu critério, Aracnel. Continuará com essa idéia tola e condenará desde o princípio seus filhos? Ou deixará de lado quaisquer planos vis que está tramando, e se recolherá, para o bem de todos presentes, inclusive o seu?

Com a chegada de Horfael, e de sua declaração, Samael se pronuncia a ele:

"Retorne então para o lugar de onde veio, Horfael, se nossos meios não o agradam. Sua obras também destruiram muitas das obras de nossos outros irmãos, portanto seu argumento é, no minimo, absurdo. Já dei a proposta de como resolvermos tal impasse, e Aracnel aceitou. Basta agora que ele apenas retorne ao seu bom senso, ou deixe seus planos de lado por enquanto, e deixe Anuradha em paz."


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OFF: Danilo, Samael ainda não sabe dos mortos-vivos. Pretendo fazer com que descubra assim que terminar esse impasse, na história que envolve Vanya e Gött, de modo que o Industrial entre logo no jogo. A descoberta tem parte importante na história, então se tiver como ajudar a manter isso em segredo por enquanto, ficaria grato :D
 
Quieta, Anuradha observava a discução entre os Finerim.
Agora, que não mais estava tonta, sentiu-se mais forte para levantar-se do chão frio e úmido da caverna. Ao levantar-se suas pernas tremeram um pouco, mas logo ela as controlou.
Olhou para todos, deixando Aracnel por último.
- Perdoe-me se minhas ações de certa forma o pertubaram, minha única intenção, lhe garanto, era apenas conhecer o lugar, confesso que fui um pouco levada pela curiosidade ao adentrar nesta caverna, mas somente a curiosidade é a culpada por isso. Garanto que isso não mais tornará a acontecer.
Novamente perdoe-me se Lancinäré causou-lhe algum mal. Ao criá-la, fiz apenas pela desejo de dar luz a este mundo. Aqui não entrei para criar outra estrela. Afinal mesmo não concordando, o mundo precisa de luz e trevas.
falava firmente do modo mais doce o possível.
- Se támbém for de seu agrado, proponho fazermos o que Samael disse. Lancinäré brilhará até uma determinada hora do dia e depois, você poderá embarcar Garr na escuridão. Mas apesar de ter certeza de que vocês sabem disso, irei relembrá-los, quando o brilho de Lancinäré for oculto pela escuridão, as estrelas que cercam Garr brilharam, não com a mesma intencidade de Lancinäré, mas elas cortaram a escuridão com suas luzes. Espero que isso não seja um problema para você Aracnel.
 
Vendo a ameaça de Samael sobre sí Aracanel não aceita a afornta e a ameaça a seus fulhos. Então, ele se aproxima sua Aura de medo agora era evidente e parecia mais poderosa e mesmo sob a luz ele faz um esforço incomum e direciona seus 8 olhos para Samael desabando sobre ele todo o poder do medo que Aracnel poderia causar e falando num tom austero e ameaçador ele retruca e mais uma vez sua voz era carregada de ódio e o terror também emanava dela, as águias gigantes deixaram a proteção de Anuradha e aterrorizadas fugiram para trás de Zyon, e até os animais conjurados por Horfael se encolheram num canto da caverna tomados pelo terror e tanto as criaturas de Horfael com as águias de Zyon tremiam como se estivessem com um frio insuportavel e até os deuses que estavam próximos souberam o que realmente é o medo, e enquanto Aracnel avançava o caminho ficava cada vez mais escuros pois a escuridão o envolvia e ele agora com muito esforço tentava ignorar a Luz de Anuradha, seus filhos recuaram foram para trás dele como se estivessem buscando proteção.

-Ameaçe a mim Samael, mas JAMaIS ouse ameaçar a vida de meus filhos, fique Sabendo que se ousar tocar em qualquer um deles sua sentença de morte estará decidida e você desaparecerá por completo de Garr eu mesmo me encarregarei pessoalmente disso!

Nesse momento, os oito olhos de Aracnel estavam direcionados para Samael,e logo em seguida ele desviou o lhar de Samael e cada um de seus olhos olhava para um deus e logo em seguida falou:

-Horfael meu irmão, sem dúvida você é o mais sensato dentre todos os que estão aqui, suas palavras são carregadas de sabedoria e justiça. Mas pelo que Vejo Samael quer guerra e discurssão, eu estava enganado quanto a anuradha ser a diosseminadora da discordia, mas o verdadeiro disseminador é o Samael, perto dele nesse quesito ela é pura.

E falando para os demais ele mais uma vez recolheu sua aura e protegeu seus olhos e continuou,

-Vejam meus irmãos Samael me acusa de coisas absurdas, como pode por palavras em minha boca Samael, como ousa dizer que estou tramando algo contra vocês?, apenas queria defender o que é meu de direito e todos vocês sabem!. A muito voc~e me odiava samaele sempre espera a melhor oportunidade para querer me destruir, creio que você e Anuradha estão tramando contra mim e não eu estou tramando contra vocês, mas porque fazem isso comigo? não dei motivos para você me ameaçar e ameaçar meus filhos dessa forma. meus irmãos, fiquem sabendo se algo acontecer comigo estejam certos que Anuradha ou Samael estão envolvidos, nosso pai sem dúvida esta completamente decepcionado com vocês Anuradha e Samael e a decepção dele é profunda, você devia se envoergonhar disso Samael pela memoria do Nosso pai!


Nesse momento sua voz era carregada de uma tristeza profunda e decepção, como se fosse traído pelos seus proprios irmãos e sua vida estivesse em risco eminente. E ele tentava de toda forma se fazer de vítima.
 
Última edição:
Tulyas ouvio de longe o grito que o fez estremecer, e isso lhe chamou a atenção. De imediato ele foi para o local onde acontecia a baubúrdia e lá via que Aracnel tentava capturar Anuradha, pois a Finerim ofendera uma de suas criações.

Isso inflamou seu coração com imensa gratidão e prazer, pois era amante da discórdia. Logo viu que os deuses invocavam suas magníficas crias(o que encheu novamente o coração de Tulyas com mais inveja e ódio ainda, pois ele ainda não dera vida a nenhum tipo de criaturas) como forma de ameaça naquele clima hostil, tinha quase certeza que Aracnel seria aniquilado contra tantos deuses, e isso pouco importava a Tulyas, porém ele tinha planos para Aracnel e este fato facilitava mais ainda as coisas, por isso decidiu se juntar ao lado de Zyon e dos outros tentando arrumar uma solução pacífica para o epsódio.

"Irmão Aracnel, Garr é um imenso mundo onde todos podem ter suas criações, permita que a luz reine sobre o mundo juntamente com a escuridão do abismo, assim ambas existirão em perfeita harmonia, assim os homens serão iluminados e suas criaturas poderam andar sobre a terra."

Claro que este discurso não expressava a verdadeira opinião de Tulyas, mas ele buscava amenizar a situação para que Aracnel não fosse aniquilado, pois era minoria.
 
Samael se mantém impassível, espada em punho, olhando fixamente para Aracnel, e se pronuncia:

"Se se preocupa tanto assim com eles, já sabe qual caminho tomar. Não ameaço seus filhos, Aracnel, mas aqueles que o apoiarem em sua idéia ensandecida, e aqueles que o fizerem, sejam eles seus filhos ou não, terão minha maldição sobre si. E se deseja que eles fiquem fora de risco, não os traga para o meio de uma discussão entre deuses, foi você quem os colocou nessa história para começo de conversa.

E se não estivesse tramando algo, já teria acabado com essa discussão desde que aceitou minha idéia, mas insiste em aprisionar Anuradha. Quem pede guerra é você, ao continuar com esse impasse. Se não a quer, a questão está resolvida, e voltemos todos a nossos domínios, ou ao lugar que preferirmos. Mas, como já lhe falei mais de uma vez, se ainda pretender aprisiona-la, então sim, farei guerra contra você, pois, além do carinho que tenho por minha irmã, sabe-se lá qual será o próximo de nossos irmãos que irá atentar contra. Já deixei muito bem explicado os motivos pelos quais amaldiçoarei aqueles que se juntarem a você, Aracnel. Portanto não venha dizer que é sem motivos. Sem motivos é sua insistencia em aprisionar Anuradha. E suas tramóias se revelam em suas próprias palavras, visto que já sugeri a opção que levaria à paz, e você concordou com ela. E agora joga a culpa do conflito em minhas costas, sendo que há muito estou insistindo que paremos com isso de uma vez, já que a questão está resolvida. Deixei bem claro que apenas responderia aos seus atos, à sua iniciativa. Sem ela, nada acontece. E ainda ousa mencionar o nome de nosso pai, julgando saber o que ele pensa. Em meu coração sei que não cometi conscientemente ato algum para decepcionar nosso Pai. Mas e você, Aracnel? Tem a mesma certeza? Lembre-se de que nada podemos esconder dele, e de que no final prestaremos as devidas contas.

A decisão é sua. Dei a você a opção da paz, com a divisão do mundo entre Luz e Trevas, o que será de benefício a todos. Da mesma maneira, dei a opção da guerra, que trará prejuízos para todos os lados, para a qual não existe motivo sensato algum de escolha, além de qualquer tramóia que algum de nós esteja bolando. Ou você seria capaz de me dar um motivo sensato para escolher tal opção, Aracnel? De qualquer forma, as opções estão em suas mãos, escolha sabiamente, e assuma a responsabilidade por sua escolha, da mesma forma que assumo a minha ao defender Anuradha.

Faça sua escolha. Nossa irmã já se desculpou, e aceitou a divisão. Prolongar ainda mais isso não tem sentido algum, a não ser que hajam planos obscuros por aqui. De qualquer forma, decida-se e encerremos logo essa contenda."

Samael permanece olhando fixamente para Aracnel, aguardando resposta.
 
OFF: Lyvio, eles não são os 'animais de Horfael'. São demônios.

O Deus Insano ri das sugestões de Samael. - Não posso retornar, Samael. Pois pelas ações de um Homem eu fui trazido para cá. E meu poder, apesar de ainda imenso, não está completo. Quando ele estiver, tenha certeza que voltarei para o lado de meus verdadeiros irmãos, mas não me esquecerei dos seus insultos e de seus irmãos - Horfael cospe ao falar estas palavras, carregadas de ódio, não só pelas palavras de Samael, mas pelo fato de que foi levado até Garr, um mundo desconhecido a ele, e distante do mundo que ele ajudou a dar forma.

-Mas se você acha que eu destrui as obras de outros, peço-lhe que pense melhor antes de falar. O que eu fiz foi apenas aprimorar os Mortais, o Feiticeiro Louco olha de Kezef para Gor e depois para o mago sem olhos e com trajes sangrentos. Enche-os de seu próprio poder: a loucura em seu estado mais bruto, que é mais do que capaz de afastar o medo provocado por Aracnel. Os três voltam a se postar ao lado de Horfael. O velho sorri. - Você, 'irmão', - ele olha para Samael, - você os condena à morte inevitável, o que os enche de temor e insegurança, e faz com que trevas e silêncio se abatam sobre suas existências, e eles sejam esquecidos. Eu não destrui a obra de ninguém. Apenas a tornei mais... perfeita. Pois somente sob a sombra da loucura é que os mortais livram-se dos seus medos primitivos, e podem ser verdadeiramente livres.

OFF: Pode deixar o negócio dos mortos-vivos. Somente os maiores servos de Horfael conhecerão o segredo de início, e eles seriam controladores secretos do culto ao Deus Louco. Mas os demônios não são mortos-vivos. São almas que tomam a forma de... demônios. Algo como os Balrogs mas em menor escala.
 
Enquanto todos os demais finerim discutiam, Kai'ckul aproximou-se sem se deixar notar, e começou a observar.

Acreditando que tudo ali agora não passava de uma disputa tola, resolveu tecer seu comentário. Enquanto brincava com um punhado de areia, derramando-o de uma mão para a outra, pronunciou-se, ignorando quaisquer barulhos, luzes, auras de medo ou escuridão:


A disputa de egos está deveras interessante. Quem será que é o dono do maior poder? Quem será capaz das maiores obras? Não sei, realmente. Mas acredito que ao invés de perderem tempo se posicionando contra este ou aquele, julgando atos e tentando impor-se, poderiam cada um cuidar de seus interesses, e buscar fazer o que melhor lhe convir com os poderes que lhe são inerentes.

Sim, certamente haverão conflitos de interesses em alguns momentos. E a pior maneira de solucioná-los é como vocês estão fazendo: ameaçando-se. Eu proponho a criação de um Conselho dos Finerim, que haverá de se reunir cada vez que houver colisão de interesses. E no Conselho, a maioria decidirá, buscando sempre um meio pacífico e conveniente para todas as partes envolvidas.

Não se esqueçam que todos aqui representam um ou mais aspectos do todo que é Garr, e sem algum de nós, todos os demais sairão no prejuízo. Querem se matar? Vão em frente, mas aguentem as conseqüências.

Ofereço meu lar para sediar o Conselho, se assim julgarem conveniente. Se sequer gostaram da proposta, bem, então nada mais posso fazer, e retirar-me-ei para meus domínios.
 
Após a fala de Horfael, um grande ótil tomou conta de Zyon e, virando a espada para o finerim, disse:

- Podes estar certo quando diz que não destruiu as obras dos outros deuses, mas está atrapalhando o trabalho, não de somente um deus, mas de dois. Venho te observando, Horfael. ao ensinar alguns humanos a enganar a morte, dificultas o trabalho de Samael, que é garantir que a morte chegue a todos no tempo certo, e ao descer até Garr em formato de víbora, enganastes os homens com tua insanidade, fazendo-os guerrear e se sacrificar em seu nome. Podes ser novo nesse mundo, Horfael, mas lembre-se que o Deus da Guerra sou eu. E agora, enraivecido por ter sido afastado de seus irmãos, ou apenas para desencadear discórdia, ficas a favor de Aracnel em seu engano e o empede de ver a verdade!

Após terminar de falar, Kai'ckul aparece na escura caverna e se pronuncia. Após seu pronunciamento, Zyon novamente fala:

- Irmãos, vamos ouvir o concelho de Kai'ckul, que esteve apenas nos observando durante todo esse tempo, pois é uma excelente idéia. Pois então, que o Concelho dos Finerim seja sediado em sua moradia! O que acham, irmãos?
 
Kaiken estava distante daquele lugar, mas levava as esperança dos irmãos consigo. Cada irmão sustentava em sí seu próprio desejo e a construção do conselho era a esperança de manter a ordem. Embora fosse uma decisão importante, Kaiken continuava sua jornada com o nobre paladinho Ramiel que descera a escuridão do submundo em uma busca pelo responsável ao ataque ao reino. Kaiken não o ajudava, mas Ramiel retirava poder do Deus em sua sede por vingar os seus, ele tinha a plena esperança de que com isso vingaria outras mortes, os homens em volta experimentavam o mesmo sentimento e estavam igualmente envoltos na força e bravura provida por Kaiken.

Horas e horas de descida e o grupo já havia aniquilado inúmeras criaturas perdendo poucos homens, o pequeno grupo que havia se tornado seis avançava erroneamente na escuridão, iluminados apenas pela luz da espada do paladino convencidos de que encontrariam o mago responsável por todo o mal espalhado. Mas logo criaturas maiores apareceríam e eles estavam fadados a descobrir a verdade tarde demais pois alí não vivia nenhum mago.

Era uma bela imagem a do Deus branco vestido de samurai entre o grupo, mas nenhum deles podia vê-lo. Kaiken apenas acompanhava a beleza daquela esperança e a tristeza daquela dor.
 
Tudo começou com uma explosão colossal, aquele era o primeiro passo de Katrach na construção de um mundo superior. Após uma série de cataclismas, passam-se as eras e aquela terra inóspita já pode receber sua primeira centelha de vida. Tal criatura sublime só poderia estar envolta em matéria sublime, nas águas surgem as primeiras moléculas, coacervados e seres aquáticos primitivos após algum tempo. Era necessário um passo mais, e a estes seres foram permitidos conhecer os prazeres da vida terreste. Aquele deus teimoso ainda não estava convencido de que havia criado sua obra-prima. Antes disso, era necessário uma raça-teste, então ele criou os dinossauros. Feito o teste, em um sopro destrutivo, lançou sobre seu mundo um grande meteoro, o qual aniquilou a sua raça-teste.

Katrach já convencido de que poderia criar sua raça superior, criou os seres humanos. Aqueles seres precisavam de um lider, então retirando uma lágrima de um de seus olhos, criou o líder daquele povo, a este foi dado o nome de Moisés...

Continua.

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Enquanto isso Katrach apenas observa de longe a reunião de seus irmãos.

Meu deus não liga para cronologia, história, religião, etc. Então, se você acha que eu distorci os fatos históricos/científicos, foi algo proposital. :dente:
 
OFF: Lyvio tirou Kezef pra Totó, heim....eu não deixava...:dente:

E Danilo, é incrível como algumas coisas na história bateram perfeitamente com alguns aspectos de seus deus, sem querer :D

Bah Nah (isso soou bizarro :lol:).... eu tinha acabado de pedir ajuda pra manter a história dos mortos vivos em segredo por enquanto XD

Ok ok, não precisará ser mudada muita coisa...mas com isso, no exato momento em que escrevo esse pedaço, ainda não consigo pensar num modo de não avançar pra cima de Horfael, com a revelação :lol:

Meldels...o que farei agora? :think:
Não consigo pensar em mais nada além de uma tentativa de deicídio 8-O
:mrgreen:

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Samael pretende responder a Horfael, mas seu irmão Zyon fala antes, e então ele espera.

Quando Zyon termina de falar, Samael, lembrando do conselho de sua irmã, se enfurece e se vira para Horfael, Andriel apontada para o deus estrangeiro:

"O que ele quis dizer com isso, Horfael?! COMO EXPLICA ESSA HISTÓRIA DE ENSINAR AOS MORTAIS COMO ENGANAR A MORTE?! COMO OUSA INTERFERIR EM MEU DOMÍNIO!? ME DÊ APENAS UM MOTIVO PARA NÃO DESTRUÍ-LO AGORA, SOB JUSTO PRETEXTO!!! Vem até nosso mundo, conspurca nossas obras, e ainda TEM A OUSADIA DE FALAR ALGO SOBRE ATRAPALHAR AS OBRAS ALHEIAS!!!! Espalha boatos e mentiras sobre o destino além-vida, e ainda OUSA ME CULPAR PELO MEDO DELES!!! E, mais importante do que tudo, OUSA INTERFERIR NO EQUILÍBRIO ENTRE VIDA E A MORTE!!! COMO SE EXPLICA, HORFAEL!?!?

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OFF: estou considerando que a parte acima veio logo entre a fala reveladora de Zyon e a fala de Kai'kcul.
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Apos as falas de Kai'kcul e Zyon, novamente, Samael continuou, ainda com sua espada e seu olhar apontados para Horfael:

"Pois bem então, concordo com meu irmão Senhor dos Sonhos, e que episódios como esse nunca mais aconteçam. Sugiro que o primeiro ato desse Conselho, se considerarmos o motivo do atual impasse resolvido, seja julgar Horfael, por corromper nossas obras e subverter as leis que foram estabelecidas por nós, e, acima de todos, nosso Pai. Em outras palavras, traição à Nor'Jahall e aos Finerim. "

Samael então apoia a contragosto Andriel no chão, mas permanece preparado para crava-la em Horfael, no primeiro sinal de deslealdade do deus insano (ele já está se controlando muito para não te-lo feito ainda, por sinal), e continua com seus olhos fixos nele, enquanto espera o pronunciamento dos outros deuses.

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OFF(nº 3, por sinal): Dá pra encarar minha confusão com o que fazer como resultado da raiva de Samael, nublando seus pensamentos e tal. Pelo menos dá pra tentar encarar assim :lol:

E eu pensando que a bagunça tava pra ser resolvida :lol:
 
Aracnel via a confusão instaurada e sorria dentro de sí, mas a situação dele e Horfael era delicada, e principalmente a de seu irmão que tinha atingido profundamente Samael. Então ele intervem :

-O ódio contra mim em seu coração é lamentavel Samael, e como você mesmo falou esta escuro mesmo e sinto que os planos obscuros vem de você e contra mim!, planos estes que conseguem ser mais escuros que a mais remota das trevas, em seu interior você quer acabar comigo não é Samael? Vamos assuma isso! você não tem poder para decidir quando eu possa morrer como os demais seres inferiores e por isso seu ódio o corrói por dentro.
É seu maior desejo tirar a vida de uma deus e exibir como trofeu e isso você está se revelando aqui... . Porém, não mais falarei nada pois temo que você acabe comigo e Horfael e consuma seu maior desejo... . Não darei motivos para você ergue seu troféu, mesmo eu estando certo e você completamente errado. Você perdeu sou controle Samael e sua ira sem duvida pode ser carregada por insanidades. Não temes a puniçao Samael por matar seus próprios irmãos? Pois ela cairá sobre você caso me destrua sem motivos como você deseja, apenas para erguer um troféu e dizer em alto e bom som: "Matei Um deus!"... .
Não mais darei motivos para você agir assim, pois mesmo depois da morte temo por você meu irmão Samael. Pois a punição será pior do que qualuqer morte!.
Já aceitei a divisão das trevas e da luz, mas esse conselho não me cai bem, você enganará a todos Samael, e as decisões serão influenciadas por sua vontade!


-Horfael, não dê motivos para Samael justificar a conversão de seu desejo, recolha seus demônios e volte para sua moradia. E vocês fassam o mesmo.

Aracnel virou as costas e adentrava cada vez mais em seu tûneo juntamente com seus filhos até desaparecer por completo.
 
Samael ouve as palavras de Aracnel, e se pronuncia, friamente, pois seu ódio agora é direcionado a Horfael. A contenda com o Senhor dos Insetos está resolvida, e, no momento, é isso que lhe importa, com relação ao mesmo:

"Fale o quanto quiser, Aracnel. Já expressei muitas vezes motivos e toda e qualquer coisa que me acusou de não ter. Fazer isso mais uma vez não mudará as palavras que dirá de mim, pois nós dois sabemos qual é a fonte delas. E para ser bem sincero, é indiferente para mim você ser destruído ou não, desde que não cause transtornos aos meus outros irmãos e irmãs. De quem realmente desejo a morte é Horfael, pelo atos revelados. Este sim, desejo pendurar a cabeça em algum lugar onde todos possam ver, mortais e imortais, como prova do que acontece com aqueles que ousam interferir no Equilíbrio que trabalhamos tão arduamente para manter. Mas me submeto às decisões do Conselho, e se ele assim decretar, deixarei Horfael em paz, mesmo que a contra-gosto.
E no mais, ache o que quiser de mim, pois não me fará diferença mesmo. A verdade está em nossos corações, e eles são como livros abertos para nosso Pai. Não mais perderei meu tempo discutindo contigo. Independente de minha opinião sobre você, você continua fazendo o trabalho que lhe é designado, e, por um lado, nada mais seria esperado do que um pai defender seus filhos. Meus problemas se dão com esse conspurcador, que atenta a corrupção de nossas obras. E caso ele consiga sair com vida, do julgamento de seu crime, aconselho-te a tomar cuidado com ele, pois seus filhos são tão vulneráveis à morte quanto quaisquer outros habitantes desse mundo, dessa forma sendo também vulneráveis a quaisquer promessas de dribla-las, e não creio que Horfael conceda tal "método" por qualquer coisa menos que a adoração total a ele. E não, não me importo com você, como já disse, mas com a importancia que seus filhos terão para o Equilíbrio no mundo. Além do mais, tal violação, independente de em qual das criaturas que cada um de nós criou, sempre irá me atingir.

E quando nossos caminhos se cruzarem novamente, pois eles irão, seja de modo mais tranquilo. "

Samael não tirou os olhos de Horfael ao falar isso, e permaneceu imóvel o tempo todo. Agora ele apenas espera o pronunciamento dos outros deuses, e (já vou avisar aqui, pra evitar floods depois), caso Aracnel fale mais alguma coisa, ele permanecerá calado, a não ser que seja de extrema ofensa ou coisa do genero.
 
Aracnel, descia mas ouvia as palavras e apenas falou:

-Façam o que quiser, apenas respeitem minha morada, e, caso decidam se matar, saiam daqui imediatamente! e decidam sua contenda em outro lugar. Depois o Corpo de um do Vocês servirá de Alimento para algumas das minhas crias, mas fora daqui. Acho que a carne de vocês deve ser muito boa...não acham?-E solta uma gargalhada em deboche-

Enquanto falava, as palavras de Aracnel ficava cada vez mais distante assim como sua imagem, até que sua voz e suar gargalhada ecoavam baixo nos túneis assim como sua aura até desaparecem em meio as trevas.

Porém em sua mente um ódio intenso tomava conta de seu ser, afinal ele não tinha conseguido aprisionar Anuradha como desejava e já começava a pensar numa outra alternativa.
 
Última edição:
Zyon percebera que, em sua raiva, quase provocou em uma guerra entre Samael e Horfael. Assim que Aracnel se afundou na escuridão da caverna, ele disse aos outros deuses:

- Samael, meu irmão, desculpe impor a verdade dessa maneira, mas o fiz em momento de raiva contra Horfael, que com você agora partilho. Agora que Aracnel se acalmou, devemos definir a questão do Conselho dos Finerim e, conforme nosso irmão sugere, escolher algum de nós para decidir tal impasse. O que acham, irmãos?
 
Aliviada por Aracnel ter "perdoado-a", Anuradha respirou fundo e olhou para a entrada da caverna.

- Então está decidido, criaremos um Conselho dos Finerim. Bem, me perdoem pelos meus atos, acabei plantando a discórdia entre nós, espero um dia poder reverter esta situação. Se me permitem, preciso sair deste lugar, e recarregar minhas forças.

Dito isso, Anuradha reverenciou a todos juntando as duas mãos próximas ao peito e abaixando a cabeça, o namastê, e retirou-se da caverna. Imediatamente ao sair procurou a montanha mais alta na redondeza e deitou-se sobre ela, recebendo os raios de Lancinäré a gigante verde.
 

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