Ah, fala sério... vocês tão muito chatos.
Quer dizer agora que pra cada comentário que um jornalista for fazer ele tem que se enfiar nos livros/filmes e ficar pesquisando tudinho exatamente, para que não comete o pecado mortal de chamar uma elfa de fada ou o que quer que seja?
O público leigo, não-fâ, que é provavelmete o caso da equipe do Fantástico e de 99% da sua audiência não tem a menor idéia da diferença entre uma fada e uma elfa, e
não está nem se lixando pra isso.
O que não tem cabimento é a coitada da repórter ir se informar sobre se a Cate Blanchett fazia o papel
exatamente de uma fada ou uma de elfa, para usar essa informação em uma única frase que não deve ter durado nem três segundos, dirigida a um público que não está interessado nisto.
Ela tem que focar na maioria do público, não em uma minúscula porcentagem que consiste em fãs de Tolkien. Esses gostariam que Galadriel fosse chamada de bela-sábia-linda-elfa-noldorin-da-Casa-de-Finwë, mas o resto do público ficaria boiando completamente.
E se a reclamação é sobre o adjetivo orelhuda... ela é orelhuda mesmo, e daí? O Fantástico podia ter usado o adjetivo loira, bela, sábia ou qualquer outra coisa, mas escolheu usar orelhuda. Provavelmente acharam que era a palavra mais adequada, que iria mais ajudar o público a se recordar de um único persongem de um único filme entre centenas de outros que eles assistiram há meses atrás.