jean
Shhhzup!
Marendûr disse:
E já são, mesmo com a legalização tácita.
A família não seria destruída por causa da proibição, seria destruída por que fulaninho ou fulaninha não soube gozar da sua liberdade, então precisa que o tempo todo alguém esteja do lado o proibindo de fumar um baseado ou cheirar uma carreirinha; como se a todos os três poderes fossem a mamãe do cidadão, que não deixa pegar de volta a chupeta que caiu no chão do parquinho.
O que deveria estar em discussão, na minha opinião, é: Qual autoridade que alguns têm para me alijar do direito de desfrutar dessa ou aquela reação química?
Por que um ou outro não tem responsabilidade pra usar determinada substância?
Não encarem o tráfico como o problema.
O tráfico é a solução que se adaptou ao problema; é simplesmente um determinado grupo que fornece de maneira quase que exclusiva, um determinado produto à sociedade. Se o produto é bom ou ruim, dane-se. Ninguém te obriga a consumir.
Acredito que nenhum empresário (e não se enganem, o traficante o é) gostaria de ter que gastar uma significativa parcela de seus lucros na construção de uma estrutura bélica de milícia para a proteção dos seus investimentos. Ele o faz porque o Estado reprime.
Agora, o próprio Estado retroage o argumento e diz que reprime em função da violência oriunda dos focos de venda e distribuição de drogas. O que é, em termos, uma burrice isidiosa, pois ninguém que quer vender e atrair clientes vai querer tornar perigosa a sua área de atuação comercial.
Existe, por tanto, a oferta de drogas em função da demanda por elas, e a violência em função da repressão; não o contrário.
