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Pescaldo disse:Uma coisa sobre as organizações paramilitares é que elas incentivam ao máximo o cooperativismo e desestimulam a individualização.
Maura Corrêa disse:[align=justify]Bullying é UMA das categorias de violência. O que caracteriza um ato como bullying é uma ou mais pessoas agredirem de modo INTENCIONAL, REPETITIVO E SISTEMÁTICO outra ou várias pessoas. Essas agressões podem ser físicas e/ou verbais. E não é um fênomeno que acontece apenas na escola. Acontece na família, no trabalho, na vizinhança, até mesmo entre namorados!!!!
Portanto, não é qualquer "coisinha" que é considerada bullying. Apelidos e brincadeiras pouco piedosas podem NÃO ser bullying. Aquele carinha que de vez em quando puxava meu sutiã, na 5ª série, para soltar nas minhas costas (¬¬) não praticava bullying. Se ele não fazia isso de modo sistemático, repetitivo, nem queria se sentir poderoso diante dos outros, nem era indiferente ao meu sofrimento isso não o caracteriza como autor de bullying. Seus "ataques" não me trouxeram prejuízos físicos ou emocionais. Não comprometeu meu rendimento escolar, minha saúde emocional, etc. Ao contrário do que acontece com a vítima!
As vítimas costumam ser aquela pessoa retraída, com baixa auto-estima. E também aquelas que apresentam uma característica física, cultural, religiosa, étnica, etc diferente dos demais. Raramente, a vítima pede ajuda, pois ela é coagida não fazer, outra característica do bullying.
Ah! E tem mais uma coisa. O espectador também faz parte do bullying. Na maioria das vezes, ele apenas assiste à agressão. É um espectador passivo, que tem medo de sofrer o mesmo ataque que o colega. Não toma partido da vítima, nem do agressor. Mas existem aqueles espectadores que podem incentivar o bullying com risos e palavras de apoio.
O problema todo é que achamos que essas coisas são muito "naturais", estamos acostumados com isso, pois faz parte do cotidiano. Não são novidades. Antes de estudar sobre o assunto, eu achava que bullying era uma bobagem, um modismo, uma frescura inventada pela mídia. Acreditava que as agressões eram "brincadeiras" de cunho pedagógico, experiências para nos fortalecer, nos ensinar a viver em sociedade. Não! O que nos traz prejuízos emocionais ou físicos não pode ser encarado como uma "lição" de vida (isso é muito, perversamente, Pollyanna e seu irritante jogo do contente). É falso, mito, falácia...
Acreditando nisso só reforçamos o ciclo da violência.[/align]
Pescaldo disse:Uma coisa sobre as organizações paramilitares é que elas incentivam ao máximo o cooperativismo e desestimulam a individualização.
Feynman disse:Pescaldo disse:Uma coisa sobre as organizações paramilitares é que elas incentivam ao máximo o cooperativismo e desestimulam a individualização.
O que em minha opinião é totalmente "antinatural". Domam os anseios e vontades do individuo em nome de um grupo artificialmente constituído. Há quem goste, porém limitam muito o potencial transgressor do sujeito uno.
Feynman disse:Argumenta bem!...Tenho lido alguns artigos a respeito do assunto. E estou propenso a concordar com a senhorita, mas somente em casos extremos de perseguição e violência sistemática. No geral o que se vê é mimimi de pessoas hipersensíveis, resumindo: frescura.
Lu Eire disse:Mas você acredita que o desenvolvimento uno é contribui mais do que um desenvolvimento em grupo?
Maura Corrêa disse:Concordo com a posição do Rama.
O bullying é uma coisa terrível por um detalhe perverso: as pessoas fingem que ele não está acontecendo. As autoridades na escola é composta por todo adulto que trabalha nela. Não importa se é o faxineiro, a moça da cantina, o professor, o pedagogo ou o diretor da escola que presencia o fato. TODOS na comunidade escolar deveriam se manifestar e dar o alerta quando alguém está "aprontando". Se posicionar mesmo, de maneira firme. É mt comum nas escolas um grupo de alunos "dominar" a situação e eles conseguem intimidar os adultos das escolas. Os adultos de uma comunidade escolar devem ser encarados como educadores. Todos eles, não importa em que instância da hierarquia eles estejam.
Ninguém quer ser alvo de chacotas, nem mesmo os professores. Já vi muito professor incentivar as piadinhas desses grupinhos para pagar de amiguinho. Por mais que a "estrtura" da escola seja importante, a figura do professor é essencial no combate ao bullying.