• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Estudante reage a bullying e vira estrela da internet

Uma coisa sobre as organizações paramilitares é que elas incentivam ao máximo o cooperativismo e desestimulam a individualização.
 
Aí um problema que está difícil de ser exterminado, já sofri bullying com meu nome e até por alergia...pense numa época complicada...
 
Só retomando um pouco a questão da universalização da escola: eu não falei em momento algum que escola deveria ser algo restrito. Acredito justamente no contrário, até porque hoje a escola é quem ensina responsabilidade e estudo para as crianças/adolescentes, no geral, dado aos trabalhos de jornadas de dias inteiros dos pais.

Mas eu não disse que todo professor de rede pública é ruim; fiz questão de enfatizar que não é o valor da mensalidade da escola que determina a qualidade do ensino.

Mas o crescimento desenfreado demanda um certo número de profissionais, e é mais do que evidente que esse número todo não existe, e os problemas começam aí.

Fora a falta de rigidez das instituições e os pais ausentes. Essa somatória é o que resulta no "aluno folgado", e este acaba atrapalhando os alunos bons e os professores. E, repito, isso independente se a escola é do Estado ou é particular.

As consequências são inúmeras: muitas pessoas com formações mancas (e algumas delas um dia vão virar professoras e vão repassar sua formação manca), professores desolados (muitos deles bons professores que acabam desistindo da profissão).

Mas enfim, é só minha opinião.

Pescaldo disse:
Uma coisa sobre as organizações paramilitares é que elas incentivam ao máximo o cooperativismo e desestimulam a individualização.

Sim, e acho que em todas as instituições isso deveria existir. Você não é diferente pela sua aparência ou cultura, mas sim pelo o que você faz pelo seu ao redor e por suas notas.

Eu sou muito encucada com "as últimas bolachas do pacote", sabe? Inclusive, muitos agressores de bullying são isso: provavelmente têm baixa auto estima e precisam se auto afirmar como melhor do que alguém.

Aliás, algo muito válido a se pensar: se você você está em um lugar onde acha que é o melhor, então você está no lugar errado.

--

Desculpem se eu ofendi alguém na discussão da universalização da educação, estou só defedendo minha opinião...
 
Maura Corrêa disse:
[align=justify]Bullying é UMA das categorias de violência. O que caracteriza um ato como bullying é uma ou mais pessoas agredirem de modo INTENCIONAL, REPETITIVO E SISTEMÁTICO outra ou várias pessoas. Essas agressões podem ser físicas e/ou verbais. E não é um fênomeno que acontece apenas na escola. Acontece na família, no trabalho, na vizinhança, até mesmo entre namorados!!!!

Portanto, não é qualquer "coisinha" que é considerada bullying. Apelidos e brincadeiras pouco piedosas podem NÃO ser bullying. Aquele carinha que de vez em quando puxava meu sutiã, na 5ª série, para soltar nas minhas costas (¬¬) não praticava bullying. Se ele não fazia isso de modo sistemático, repetitivo, nem queria se sentir poderoso diante dos outros, nem era indiferente ao meu sofrimento isso não o caracteriza como autor de bullying. Seus "ataques" não me trouxeram prejuízos físicos ou emocionais. Não comprometeu meu rendimento escolar, minha saúde emocional, etc. Ao contrário do que acontece com a vítima!

As vítimas costumam ser aquela pessoa retraída, com baixa auto-estima. E também aquelas que apresentam uma característica física, cultural, religiosa, étnica, etc diferente dos demais. Raramente, a vítima pede ajuda, pois ela é coagida não fazer, outra característica do bullying.

Ah! E tem mais uma coisa. O espectador também faz parte do bullying. Na maioria das vezes, ele apenas assiste à agressão. É um espectador passivo, que tem medo de sofrer o mesmo ataque que o colega. Não toma partido da vítima, nem do agressor. Mas existem aqueles espectadores que podem incentivar o bullying com risos e palavras de apoio.

O problema todo é que achamos que essas coisas são muito "naturais", estamos acostumados com isso, pois faz parte do cotidiano. Não são novidades. Antes de estudar sobre o assunto, eu achava que bullying era uma bobagem, um modismo, uma frescura inventada pela mídia. Acreditava que as agressões eram "brincadeiras" de cunho pedagógico, experiências para nos fortalecer, nos ensinar a viver em sociedade. Não! O que nos traz prejuízos emocionais ou físicos não pode ser encarado como uma "lição" de vida (isso é muito, perversamente, Pollyanna e seu irritante jogo do contente). É falso, mito, falácia...

Acreditando nisso só reforçamos o ciclo da violência.[/align]

Argumenta bem!...Tenho lido alguns artigos a respeito do assunto. E estou propenso a concordar com a senhorita, mas somente em casos extremos de perseguição e violência sistemática. No geral o que se vê é mimimi de pessoas hipersensíveis, resumindo: frescura.


Pescaldo disse:
Uma coisa sobre as organizações paramilitares é que elas incentivam ao máximo o cooperativismo e desestimulam a individualização.

O que em minha opinião é totalmente "antinatural". Domam os anseios e vontades do individuo em nome de um grupo artificialmente constituído. Há quem goste, porém limitam muito o potencial transgressor do sujeito uno.
 
Feynman disse:
Pescaldo disse:
Uma coisa sobre as organizações paramilitares é que elas incentivam ao máximo o cooperativismo e desestimulam a individualização.

O que em minha opinião é totalmente "antinatural". Domam os anseios e vontades do individuo em nome de um grupo artificialmente constituído. Há quem goste, porém limitam muito o potencial transgressor do sujeito uno.

Mas você acredita que o desenvolvimento uno é contribui mais do que um desenvolvimento em grupo?
 
Feynman disse:
Argumenta bem!...Tenho lido alguns artigos a respeito do assunto. E estou propenso a concordar com a senhorita, mas somente em casos extremos de perseguição e violência sistemática. No geral o que se vê é mimimi de pessoas hipersensíveis, resumindo: frescura.

Feynman, concordo com vc! No momento estou desempregada, mas até o final do ano passado eu trabalhava numa escola. Trabalhei lá por 7 anos. Era uma escola particular e católica. Me incomodava muito quando eu via alguma reclamação de pais que alegavam que o filho sofria bullying quando, na verdade, era coisa banal, coisa de menino mesmo. Não eram ações realmente violentas, nem estavam prejudicando a criança. Casos de bullying são bem notórios. O revoltante mesmo é a escola não tomar nenhuma atitude. Pq quando acontece é completamente visível. Não no início, é claro. Mas com o tempo fica uma coisa escancarada.

Ah! Uma coisa que eu esqueci de mencionar foi que vítimas de bullying costumam "explodir" depois de muitas agressões. Não sei se foi o caso do gordinho do vídeo, mas costuma ser uma reação inesperada de uma pessoa, comumente, retraída. O que espanta as pessoas. O ruim é que só aí a escola interfere, dando a MESMA punição para os dois envolvidos. Tratando a coisa como se fosse uma briga comum.
 
Lu Eire disse:
Mas você acredita que o desenvolvimento uno é contribui mais do que um desenvolvimento em grupo?

Olá, Lu!

Não desenvolvi a resposta anterior como devia...Minha critica é aos métodos militares que prezam pelo coletivismo, onde o individuo é apenas uma peça em um quebra-cabeças. Acho que um ensino ideal deva conciliar o trabalho em grupo, porém mais que isso, aprimorar e desenvolver potenciais individuais do sujeito, tudo isso em prol da coletividade. Pregar os extremos acaba nos levando ao individualismo exacerbado ou então ao coletivismo burro onde o sujeito é um ser inerte frente ao organismo a qual pertence.
 
Eu assisti uma reportagem bacana sobre esse vídeo no
Jornal Hoje

O caso do Nathan da reportagem, o pia não fazia nada, por ser quieto e inteligente era odiado por alguns colegas. É uma insanidade isso =/
 
Vamos ser bem sincero: só condena o gordinho quem nunca sofreu agressão na escola. Desde a zuação psicológica (xingos, apelidos, exclusão...) até o que ocorreu neste caso - agressão fisica -, é fácil esse papo imbecil e sem noção de realidade.

Sempre fui alto e "forte" pr aminha idade, sempre fui também "o cara legal" da turma, sofri no colegial apenas por causa de grana. "Esse tênis vc roubou de qual mendigo?"; "Hei... seu pai cata lixo por isso vc não tem calça da marca xx..", e por aí vai.

Agora voltando ao caso do Gordinho Herói: ele APANHOU. Ninguém (professor, diretor, bedel, etc...) interveio. Aliás nós só vimos ESSA vez e ele leva 3 socos. Vamos esquecer os outros ANOS de socos e chutes... O garoto só revidou.


Se quem amnda na escola não age pra EVITAR a agressão ou (ainda que tardiamente) punir quem agride a resposta é essa mesmo.

O baixinho de boné NUNCA (nessa idade) vai entender por que o que faz é errado, mas após levar uma bela porrada ele sabe.

Quando crescer ele vai saber porque apanhou e onde estava errando. Talvez ele não aprenda, mas ele vai parar de bater nos outros por um bom tempo.

Conversa (nesse caso) só gera mais conversa; o que resolve (de novo: nessa situação) é violência.

Fato.
 
O que me chocou nesses videos com entrevistas é como os pais ficam completamente perdidos, por fora do que está acontecendo. Eu não quero julgar nem nada, mas o garoto não deu nenhum sinal de que sofria bullying há anos? Do tipo, os pais não estranharam que ele nunca tinha amiguinhos nas festinhas de aniversário ou algo que o valha?

Sobre como agir nessa situação, eu vi uma reportagem no G1 com relatos de vítimas de bullying. O que parece se repetir em quase todos eles é que houve uma tentativa de conversa com a diretoria da escola (inclusive por parte dos pais), mas que não resultou em nada, pq era pedir desculpas num dia para no outro o moleque estar enchendo o saco da pessoa.

Então eu acho que só conversar não deve fazer muita diferença, pode ser até pior (lembra daquela história de "se não gosta do apelido fica quieto pq se descobrirem que te irritam aí sim vão pegar no seu pé"? poisé). Falta nas escolas é uma política clara anti-bullying, que envolva punição não só de blablabla de pedagogo mas suspensão e em caso de reincidência, expulsão.

Mas que escola expulsa nos dias de hoje, né? Considerando aqui o universo das escolas particulares, a verdade é que aquela velha máxima do "to pagando então eu posso" nunca foi tão verdadeira. Mesmo os professores são reféns de um sistema no qual crianças que, como disse o Ramalokion sequer sabem ao certo o que estão fazendo de errado, podem deitar e rolar porque sabem que não haverá nenhuma punição, visto que o papai tá pagando...
 
Concordo com a posição do Rama.

O bullying é uma coisa terrível por um detalhe perverso: as pessoas fingem que ele não está acontecendo. As autoridades na escola é composta por todo adulto que trabalha nela. Não importa se é o faxineiro, a moça da cantina, o professor, o pedagogo ou o diretor da escola que presencia o fato. TODOS na comunidade escolar deveriam se manifestar e dar o alerta quando alguém está "aprontando". Se posicionar mesmo, de maneira firme. É mt comum nas escolas um grupo de alunos "dominar" a situação e eles conseguem intimidar os adultos das escolas. Os adultos de uma comunidade escolar devem ser encarados como educadores. Todos eles, não importa em que instância da hierarquia eles estejam.

Ninguém quer ser alvo de chacotas, nem mesmo os professores. Já vi muito professor incentivar as piadinhas desses grupinhos para pagar de amiguinho. Por mais que a "estrtura" da escola seja importante, a figura do professor é essencial no combate ao bullying.
 
Maura Corrêa disse:
Concordo com a posição do Rama.

O bullying é uma coisa terrível por um detalhe perverso: as pessoas fingem que ele não está acontecendo. As autoridades na escola é composta por todo adulto que trabalha nela. Não importa se é o faxineiro, a moça da cantina, o professor, o pedagogo ou o diretor da escola que presencia o fato. TODOS na comunidade escolar deveriam se manifestar e dar o alerta quando alguém está "aprontando". Se posicionar mesmo, de maneira firme. É mt comum nas escolas um grupo de alunos "dominar" a situação e eles conseguem intimidar os adultos das escolas. Os adultos de uma comunidade escolar devem ser encarados como educadores. Todos eles, não importa em que instância da hierarquia eles estejam.

Ninguém quer ser alvo de chacotas, nem mesmo os professores. Já vi muito professor incentivar as piadinhas desses grupinhos para pagar de amiguinho. Por mais que a "estrtura" da escola seja importante, a figura do professor é essencial no combate ao bullying.

É. Mas como o negócio funciona hoje: o professor quando relata ao diretor ou aos pais que seu filho está agindo de forma errada, seja depredando a escola ou praticando abuso moral com seus colegas, ele acaba correndo risco de ser demitido porque os próprios pais não aceitam que seus anjinhos estejam fazendo algo de errado. Vide o caso da professora que mandou o guri que pichou a parede recém-pintada da escola a pintar tudo de novo. A mãe do rapaz deu piti e a professora foi pro olho da rua. Né.

Muitas vezes, fingir que a coisa não existe está mais na cabeça dos pais do que nas do educadores. Como a Anica disse, o argumento de "to pagando" acaba pesando mais na decisão dos professores e diretores.
 
Desde que inventaram as escolas particulares esse papo de "tô pagando" existe, concordo. MAAAAAAS... também existe diretores e professores que não se intimidam.

Esse caso citado: existe a possibilidade da demissão ter-se dado devido ao castigo ser aplicado fora dos "poderes" do professor; penso na possibilidade que nessa escola os castigos sejam diferentes e o professor foi contra as regras.

Agora alegar pra TUDO é se esconder! Bateu no outro? Suspensão. Algum educador pegou fazendo ameaças agressões, etc; suspensão. Repetiu o ato? Expulso.

"Ah mas ele vai acabar numa escola que aceita tudo!". É vero. E aí os professores, ao menos os bons, não irão trabalhar nessa escola.

Professor, pedagodo, diretor... todos devem botar a cara na frente. Ser educador de "Livro" e sala com ar condicionado é fácil.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo