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Energia Verde

etienne

Usuário
Aiya! Olha que interessante:

Energia super verde: hidrogênio é gerado com som e água
Redação do Site Inovação Tecnológica - 30/04/2010


Os cristais vibram agitados por ruídos da poluição sonora e geram o mais verde dos combustíveis, o hidrogênio.[Imagem: Hong et al./J. Phys. Chem.]


Cientistas criaram um novo tipo de cristal que, quando mergulhado em água, absorve as vibrações do ambiente, criando fortes cargas negativas e positivas em suas extremidades.

As cargas elétricas são suficientes para quebrar as moléculas de água ao redor, liberando hidrogênio e oxigênio.

Energia verde

Parece bom demais para ser verdade: os cristais podem aproveitar uma espécie de poluição - o barulho e as vibrações das ruas e estradas, por exemplo - para gerar o mais verde dos combustíveis, o hidrogênio, que pode abastecer carros ou usinas elétricas liberando apenas água como resíduo.

"É uma espécie de almoço grátis," explica o Dr. Huifang Xu, da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos. "Você captura energia do ambiente da mesma forma que as células solares capturam energia a partir da luz do Sol."

Efeito piezoeletroquímico

A fotossíntese artificial é um objetivo longamente perseguido pelos cientistas. Recentemente cientistas do MIT utilizaram até um vírus para quebrar as moléculas de água e gerar hidrogênio.

Xu e seus colegas adotaram uma via muito mais simples: eles geraram hidrogênio usando uma nova variedade de cristais piezoelétricos, materiais que geram energia quando pressionados e que estão sendo largamente estudados como uma forma de gerar eletricidade a partir do movimento.

Os novos cristais, contudo, feitos de óxido de zinco, foram projetados para operaram submersos, de forma que a eletricidade que geram, em vez de ser transportada por um fio, é liberada diretamente na água, quebrando as moléculas e liberando o oxigênio e o hidrogênio.

Os pesquisadores batizaram o novo fenômeno de efeito piezoeletroquímico.

Energia das vibrações

Ao crescerem, os cristais assumem a forma de finas microfibras altamente flexíveis. Uma vibração, oriunda de ondas sonoras, por exemplo, é suficiente para dobrá-las, fazendo-as gerar eletricidade.

Os pesquisadores demonstraram que vibrações ultrassônicas fazem as fibras piezoeletroquímicas curvarem suas extremidades entre 5 e 10 graus, criando um campo elétrico com uma tensão suficiente para quebrar as moléculas de água, liberando oxigênio e hidrogênio.

A taxa de eficiência das microfibras de óxido de zinco atinge 18%, medida em termos de sua capacidade de converter as vibrações em energia contida nas moléculas de hidrogênio produzidas. Os cristais piezoelétricos tradicionais apresentam uma taxa de conversão de 10%.

Para aproveitar as vibrações disponíveis em cada ambiente, basta crescer fibras de tamanhos variados, que se tornam sensíveis a frequências diferentes.

Já imaginou ver um desses em ruas de trafégo intenso ou em shows de música?
 
Nossa!
Boa noticia nesse campo finalmente.
Se bem aproveitados, eles podem resolver muitos problemas.
Acho que podemos arrumar energia limpa no fim das contas.
 
Tá, mas e daí que descobriram mais uma forma de energia limpa?

As grandes empresas petroleiras vão continuar comprando patentes e engavetar qualquer projeto que use energia limpa pra melhorar a nossa vida.

Não precisamos de mais uma forma de energia limpa, o que temos de fazer é começarmos a usar as já existentes :joinha:

É tão imbecil uma sociedade tão evoluída tecnologicamente ainda usar tecnologias movidas a combustíveis fósseis e ficar ferrando todo o planeta com isso...
 
Não há essa questão de supressão proposital de tecnologia, não. A obtenção de uma patente exige, obrigatoriamente, a divulgação de todos os detalhes relevantes do objeto patenteado -- aliás, este é o objetivo das patentes. Uma estratégia assim teria sucesso limitado em coibir a exploração comercial da tecnologia (AFAIK todos os governos aceitam o licenciamento compulsório de patentes justamente para esses casos de "interesse maior") e sucesso *nulo* em restringir novas pesquisas na área (o licenciamento não é necessário neste caso).

O empecilho real para muitas tecnologias novas é a viabilidade comercial, algo que pela nossa experiência, é apenas questão de tempo para coisas realmente promissoras. A energia de fontes convencionais *ainda* é mais barata, mas está encarecendo a cada dia (o petróleo de águas profundas, por exemplo, só se tornou viável quando as reservas "fáceis" rarearam). Termelétricas a carvão eram vantajosas há 50 anos, mas hoje só países que não tem alternativas mais eficientes as usam -- aqui, a Jorge Lacerda é uma exceção estranha porque as minas ficam próximas, mesmo assim, ela é desligada sempre que as hidrelétricas suprem a demanda. Logo, o custo e a escassez nos obrigarão a adotar fontes mais saudáveis (se não nos matarmos antes :|)

Por exemplo, aqui vocês podem comprar uma célula de combustível "pessoal" a hidrogênio: http://www.horizonminipakusa.com/. Ainda são caras, mas elas ainda se popularizam e barateiam. O processo descrito no post inicial pode, futuramente, substituir o recarregador.
 
Última edição:
Existe um outro tipo de energia verde:
lanterna_15.07.10_melhorada.jpg


Falando sério, não muito apropriado ficar queimando o que temos, ao invez de ficar descobrindo e quimando mais?
Compartilho da idéia do Véda quando ele diz que temos que usar a que temos.:D
 
Aiya!

Acredito que realmente seria melhor gastar o dinheiro conseguindo uma forma de baratear o custo de energias renováveis e propagá-las do que procurar mais combustíveis fósseis embaixo do pré-sal.
 

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