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Empresa oferece quase R$ 4 mil para vaga de "bebedor de cerveja"

Assim como modelo de passarela, cuja única meta é andar pra lá e voltar e pra isso ganham rios de dinheiro.

Parece extremamente fácil, mas não esqueça da pressão psicológica que elas sofrem pra se manter numa faixa de peso baixo e o constante cuidado com o corpo de modo geral pra manter no estado de quase perfeição, pois é uma carreira de vida útil curta e qualquer descuido ou relaxo a encurta ainda mais.

Muitas não seguram a onda e acabam tendo problemas de depressão, pois sonham alto em ser modelo top do naipe Gisele Bundchen, mas é um mercado exigente onde só poucas é que vão realmente ganhar esses salários astronômicos.
 
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^Mas foi por isso que eu falei que a coisa na verdade é "bem mais embaixo", rs. Mas na prática "crua", não passa de entretenimento (o benefício que elas causam com o trabalho delas).
 
Sim, mas qual é o problema com o entretenimento? Além disso, o valor desse tipo de trabalho não é só baseado na diversão que ele gera. Há toda uma questão de publicidade também envolvida. Alguns desses profissionais valem muito mais do que outros, justamente pq servem como figuras de publicidade - e o valor disso é muito alto. Como o Fúria bem falou, essas atividades são de alto risco por vários motivos: carreira de curta duração, risco de interrupção repentina (ex.: contusões), alto custo de manutenção (ex. peso) e alta variabilidade de salários. O último ponto merece um destaque especial. Quantos jogadores ganham salários milionários? Se você considerar toda a população de jogadores, é uma parcela pequena. Enquanto você tem poucos jogadores ganhando rios de dinheiro, há uma grande massa que ganha pouco. Outra profissões mais tradicionais tem menor risco, de modo que os salários variam menos em torno de uma determinada média.
 
Nenhum. Mas, penso eu, jamais deveria ser colocado acima (e MUITO acima, diga-se de passagem) da educação ou da saúde, como fazem no Brasil.

Quem coloca acima? Os responsáveis pelos salários dos professores não são os mesmo responsáveis pelos salário no setor entretenimento. É isso que não entendo na sua crítica.
 
Jogadores de futebol ganham milhões e a unica coisa que fazem é jogar 90 min. por semana e ir em festas.
Professores sofrem ameaças dia após dia e não ganham praticamente nada para tentar formar um futuro melhor.
Isso é injusto.


Por isso o Comunismo é bem melhor
 
A vida é injusta.

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Nenhum. Mas, penso eu, jamais deveria ser colocado acima (e MUITO acima, diga-se de passagem) da educação ou da saúde, como fazem no Brasil.
Educação e Saúde precisam ter uma melhor remuneração, isso é óbvio, mas nunca comparável com áreas de entretenimento; o público, o retorno e os investimentos são completamente diferentes.
 
Só queria entender como que a injustiça capitalista se reflete, por exemplo, na diferença entre países como Malásia e Índia e os países da antiga União Soviética.
 
Só queria entender como que a injustiça capitalista se reflete, por exemplo, na diferença entre países como Malásia e Índia e os países da antiga União Soviética.

O meu termo "injustiça" foi meio na brincadeira né, tanto que usei uma hastag logo em seguida.
Não é questão de ser justo ou não, justiça não existe, é uma abstração, superconstrução idealista dos homens. O que o capitalismo é, na minha visão e na de mais um monte de intelectual, é cruel. Cruel porque ele se reproduz dentro daquilo que os marxistas acreditam ser a essencia mais básica do homem: o trabalho. É impossivel negar o sistema capitalista vivendo nele pois, para nega-lo, é preciso parar de trabalhar, o que é impossivel.

Nesse caso do tópico, acho interessante a análise do livro "O Capital" no capitulo sobre o fetichismo da mercadoria, junto a isso a leitura dos textos da escola de Frankfurt e Walter Benjamin, que mostram como a mercadoria (incentivada por propaganda e marketing) recebem um carater humano, enquanto o homem é coisificado como pura força de trabalho. isso ajuda a explicar o porque temos jogadores de futebol, modelos, atores e etc ganhando tanto e professores ganahndo tão pouco: Pois os primeiros citados são "mercadorias", eles agregam valor as coisas, são vendidos como marca, enquanto os segundos são coisas, que não tem nenhum valor agregado em sí, mas sim que agregam valor as outras coisas, assim como a máquina que pega o ferro e transforma em aço, o professor pega o individuo e o transforma em algo.
 
O meu termo "injustiça" foi meio na brincadeira né, tanto que usei uma hastag logo em seguida.
Não é questão de ser justo ou não, justiça não existe, é uma abstração, superconstrução idealista dos homens. O que o capitalismo é, na minha visão e na de mais um monte de intelectual, é cruel. Cruel porque ele se reproduz dentro daquilo que os marxistas acreditam ser a essencia mais básica do homem: o trabalho. É impossivel negar o sistema capitalista vivendo nele pois, para nega-lo, é preciso parar de trabalhar, o que é impossivel.

Nesse caso do tópico, acho interessante a análise do livro "O Capital" no capitulo sobre o fetichismo da mercadoria, junto a isso a leitura dos textos da escola de Frankfurt e Walter Benjamin, que mostram como a mercadoria (incentivada por propaganda e marketing) recebem um carater humano, enquanto o homem é coisificado como pura força de trabalho. isso ajuda a explicar o porque temos jogadores de futebol, modelos, atores e etc ganhando tanto e professores ganahndo tão pouco: Pois os primeiros citados são "mercadorias", eles agregam valor as coisas, são vendidos como marca, enquanto os segundos são coisas, que não tem nenhum valor agregado em sí, mas sim que agregam valor as outras coisas, assim como a máquina que pega o ferro e transforma em aço, o professor pega o individuo e o transforma em algo.

Tudo bem, entendi. Na verdade acho que misturei os assuntos quando anexei a tabela de salários de professores.

Desvirtuei um pouco o tópico, mas acho que dá pra voltar ao assunto original. A Guinness está disposta a pagar esse salário para o provador de cervejas não apenas para garantir a qualidade do produto no pós-fábrica, mas também pq o sujeito vai fazer uma propaganda positiva do produto. A empresa vê valor nisso, já que vai beneficiar as vendas futuras. Talvez daqui a alguns meses a empresa descubra que essa iniciativa gerou um retorno baixo e desiste. Além disso, não parece que será um trabalho para milhares e milhares de provadores de cerveja. Ou seja, serão poucos indivíduos que vão obter esse ganho desproporcional ao trabalho e por um curto período. É um problema semelhante ao caso dos jogadores de futebol, modelo e atores. São poucos os exemplos que conseguem gerar ganhos extravagantes, justamente pq se tornam símbolos sociais. As vezes eu penso que olhamos para um caso específico de enorme "injustiça" e achamos que é um exemplo representativo de todas as injustiças do mundo.
 
Tudo bem, entendi. Na verdade acho que misturei os assuntos quando anexei a tabela de salários de professores.

Desvirtuei um pouco o tópico, mas acho que dá pra voltar ao assunto original. A Guinness está disposta a pagar esse salário para o provador de cervejas não apenas para garantir a qualidade do produto no pós-fábrica, mas também pq o sujeito vai fazer uma propaganda positiva do produto. A empresa vê valor nisso, já que vai beneficiar as vendas futuras. Talvez daqui a alguns meses a empresa descubra que essa iniciativa gerou um retorno baixo e desiste. Além disso, não parece que será um trabalho para milhares e milhares de provadores de cerveja. Ou seja, serão poucos indivíduos que vão obter esse ganho desproporcional ao trabalho e por um curto período. É um problema semelhante ao caso dos jogadores de futebol, modelo e atores. São poucos os exemplos que conseguem gerar ganhos extravagantes, justamente pq se tornam símbolos sociais. As vezes eu penso que olhamos para um caso específico de enorme "injustiça" e achamos que é um exemplo representativo de todas as injustiças do mundo.

Mas em relação ao tema do tópico, eu particularmente nem acho injustiça, acho mais uma "brincadeira" do marketing, nada demais na real, isso não é causa das mazelas da sociedade capitalista nem nenhuma coisa do tipo.
E na real, pagar para beber é cerveja é meu sonho, é tipo meu paraíso.
 
O entretenimento tem mais salário pq tem mais gente que dá importância. Pq gera grandes capitais. Pq acaba gerando toda uma geração burra e massificada.

POR ISSO o entretenimento tem muito mais investimento e retorno que a educação, por exemplo, onde as escolas se transformaram em depósitos de alunos.

Na verdade o setor "entretenimento" pode não ter nada a ver com o setor "educação" ou "saúde" diretamente, mas a forma pela qual ambos são tratados reflete bem para o que a sociedade dá valor.
 
O entretenimento tem mais salário pq tem mais gente que dá importância. Pq gera grandes capitais. Pq acaba gerando toda uma geração burra e massificada.

POR ISSO o entretenimento tem muito mais investimento e retorno que a educação, por exemplo, onde as escolas se transformaram em depósitos de alunos.

Na verdade o setor "entretenimento" pode não ter nada a ver com o setor "educação" ou "saúde" diretamente, mas a forma pela qual ambos são tratados reflete bem para o que a sociedade dá valor.

Só pra constar: O setor de entretenimento, dependendo da definição de cada um, pode incluir as mais diversas artes, como pintura, cinema e música. Deve ser por causa dessa massificação que existem hoje quadros que valem milhões, né? Além disso é engraçado ver como que as universidades privadas nos EUA recebem altos investimentos para bolsas e pesquisas acadêmicas. Acho que é mais uma evidência da geração burra e massificada, ainda mais se tratando dos super-ignorantes dos norte-americanos.

Pra falar a verdade, eu já nem sei mais do que a gente tá falando, pq os assuntos estão misturados. Uma coisa é a iniciativa privada e outra coisa é a pública. Do ponto de vista prático, a iniciativa privada investe onde espera conseguir retorno - e não faltam bons exemplos de como é possível obter retorno investindo em saúde, educação e preservação do meio-ambiente. O Estado investe naquilo que acredita ser o melhor para a população, inclusive em entretenimento.
 
Só pra constar: O setor de entretenimento, dependendo da definição de cada um, pode incluir as mais diversas artes, como pintura, cinema e música. Deve ser por causa dessa massificação que existem hoje quadros que valem milhões, né? Além disso é engraçado ver como que as universidades privadas nos EUA recebem altos investimentos para bolsas e pesquisas acadêmicas. Acho que é mais uma evidência da geração burra e massificada, ainda mais se tratando dos super-ignorantes dos norte-americanos.
Mas Grimnir, os EUA são sim uma nação de cultura de massa o povo norte-americano comparado aos outros povos na mesma condição economica é sem duvidas um dos menos brilhantes. Inclusive, no ínicio do século XX o Brasil era um expoente maior academicamente do que os EUA, isso pode ser explicado pela enorme divisão de renda que existia nos EUA na época e na oligarquia fortissima que existia no Brasil. Aqui, os filhos dos grandes oligarcas iam estudar na Europa, faziam palestras, falavam várias linguas e etc, nos EUA também existiam pessoas assim, porém como era uma nação geograficamente muito maior (até porque, nessa época o Brasil era quase 99% estados do litoral) e a população em geral vivia de forma bem melhor que a nossa, o que dificultava a centralização de renda na mão de uma pequeno aristocracia, coisa que ocorreu no Brasil, por exemplo.

A mudança se dá especialmente depois da segunda guerra, quando uma quantidade enorme de intelectuais fugidos do nazismo se instalam nos EUA e passam a lecionar nas universidades americanas, físicos e quimicos alemães, filosofos, cientistas sociais e muitos academicos de diversas áreas, porém, ainda hoje é forte a divisão entre essa intelecualidade americana e sua população geral.

É comum, por exemplo, ao conversar com um norte-ameircano, ver ele se confundir diversas vezes em temas sobre história do mundo, linguistica, geografia e etc, falo isso até porque na PUC tem uns 500 intercambistas americanos nesse semestre e a gente percebe um pouco um deficit em diversas áreas. Claro, mesmo assim é uma população com niveis educacionais muito superiores ao do Brasil, por exemplo, porém não podemos comparar eles conosco né, mas sim com franceses, noruegueses, japoneses e etc.
 
Última edição:
Errr...

Errrrrrr...

Sou só eu que não vejo nada demais em um profissional (com certeza estão pedindo qualificações) ganhar quase $4000?

Quando vocês resolveram comparar esse salário com um de jogador de futebol? :-?
 

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