Gallahad
Tergeliano pisando em Arda
Bem, eu pretendo primeiro deixar claro aos meus filhos: - "Se eu ficar insuportável quando velho não tenham piedade de em me internar!"
Minha vô por parte de mãe hoje é uma pessoa sozinha por causa disso. Ela se tornou uma pessoa difícil de se conviver com o avanço da idade. E isso afastou os filhos e netos da casa dela. Para se der uma idéia, provavelmente tem um ano que não vou a casa dela, e ela mora do lado da minha casa (infelizmente). Isso não quer dizer que não a ame, mas que minha saúde mental continuará no status de saúde com esse tipo de atitude.
Como já disseram, cria-se os filhos para o mundo. Agora, não há necessidade para se preocupar com quem irá cuidar de nós, dependendo da postura que assumiremos na nossa velhice. Não estou dizendo que acaso (que isso não aconteça) minha avó venha cair de cama eu não vou cuidar dela, mas que se ela fosse uma pessoa mais amável ela não se sentiria um medo parecido com esse em momento algum. No final tudo é resultado de nossas escolhas.
Quanto ao que penso da minha velhice. Não quero tristeza nela, quero ver meus netos e ensinar RPG a eles
. Ter uma situação estável, e um pequeno sítio, onde os guris possam colher frutas do pé e onde eu possa passar tardes lendo livros e parando para admirar a natureza.
Quando eu morrer (não importa quando) eu só quero que digam uma frase durante o funeral (e mais nada): - "Ele descobriu a verdade" - Em referência ao pós-vida.
Talvez peça para plantarem uma árvore em minha homenagem, como o escritor Rubem Alves faz. Aliás, ele diz que: "a velhice é o momento em que podemos voltar a ser criança e quando tudo vira um brinquedo nosso (como as crianças quando estão descobrindo o mundo), pois apesar do relógio da vida nos dizer sempre que o tempo passa, parece que temos todo o tempo do mundo."
Raphael te desejo força nessa hora, e se puder leia o livro:
"Lições sobre amar e viver"
Morrie Schwartz
Esse livro é a história real em que o escritor narra como foi sua vida após descobrir que tinha uma doença terminal que o paralisaria aos poucos até não pode mover mais nada. Apesar de toda essa dificuldade ele conseguiu "dar um rumo melhor" pra situação que se encontrava, tanto pra si como para quem vivia com ele. Acho o livro legal por que você vai ter uma idéia do que o seu tio provavelmente estar sentindo e não fala por medo de ser um "peso" a você e seus familias. Ao mesmo tempo será uma maneira de você está ajudando ele a mudar essa idéia, a se abrir mais com as pessoas, e não passar por isso sozinho. Digo passar sozinho no sentido de se auto-isolar.
Minha vô por parte de mãe hoje é uma pessoa sozinha por causa disso. Ela se tornou uma pessoa difícil de se conviver com o avanço da idade. E isso afastou os filhos e netos da casa dela. Para se der uma idéia, provavelmente tem um ano que não vou a casa dela, e ela mora do lado da minha casa (infelizmente). Isso não quer dizer que não a ame, mas que minha saúde mental continuará no status de saúde com esse tipo de atitude.
Como já disseram, cria-se os filhos para o mundo. Agora, não há necessidade para se preocupar com quem irá cuidar de nós, dependendo da postura que assumiremos na nossa velhice. Não estou dizendo que acaso (que isso não aconteça) minha avó venha cair de cama eu não vou cuidar dela, mas que se ela fosse uma pessoa mais amável ela não se sentiria um medo parecido com esse em momento algum. No final tudo é resultado de nossas escolhas.
Quanto ao que penso da minha velhice. Não quero tristeza nela, quero ver meus netos e ensinar RPG a eles
. Ter uma situação estável, e um pequeno sítio, onde os guris possam colher frutas do pé e onde eu possa passar tardes lendo livros e parando para admirar a natureza.Quando eu morrer (não importa quando) eu só quero que digam uma frase durante o funeral (e mais nada): - "Ele descobriu a verdade" - Em referência ao pós-vida.
Talvez peça para plantarem uma árvore em minha homenagem, como o escritor Rubem Alves faz. Aliás, ele diz que: "a velhice é o momento em que podemos voltar a ser criança e quando tudo vira um brinquedo nosso (como as crianças quando estão descobrindo o mundo), pois apesar do relógio da vida nos dizer sempre que o tempo passa, parece que temos todo o tempo do mundo."
Raphael te desejo força nessa hora, e se puder leia o livro:
"Lições sobre amar e viver"
Morrie Schwartz
Esse livro é a história real em que o escritor narra como foi sua vida após descobrir que tinha uma doença terminal que o paralisaria aos poucos até não pode mover mais nada. Apesar de toda essa dificuldade ele conseguiu "dar um rumo melhor" pra situação que se encontrava, tanto pra si como para quem vivia com ele. Acho o livro legal por que você vai ter uma idéia do que o seu tio provavelmente estar sentindo e não fala por medo de ser um "peso" a você e seus familias. Ao mesmo tempo será uma maneira de você está ajudando ele a mudar essa idéia, a se abrir mais com as pessoas, e não passar por isso sozinho. Digo passar sozinho no sentido de se auto-isolar.
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