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[Cthulhu Dark] Laços de Sangue - ON

Jeff Donizetti

Quid est veritas?
Prólogo
Keswick, Inglaterra
27/11/1935 - ~ 20:30
Investigadores:
Michael, Tom, Paul e Helen

A pequena cidade de Keswick fica no campestre Distrito do Lago (Lake District), Condado da Cúmbria, ao norte da Inglaterra e fronteiriço à Escócia.

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Vocês estão nesse lugar pelos mais diferentes motivos e ao chegarem tiveram uma rápida visão da paisagem local, com sua mata nativa e seus morros misteriosamente escuros. A chuva tem se mantido intensa nos últimos dois dias na região, o que tornou a estrada mais perigosa e a visibilidade parcial. Chegando pela rodovia, vocês levaram bem mais tempo do que o previsto, tendo observado a mudança da paisagem das fábricas do centro-norte inglês para os campos enevoados no norte e finalmente para essas intermináveis colinas, cercadas por pequenos e grandes lagos e lagoas. Vindo de trem, a viagem foi igualmente cansativa, com uma imprevista parada por conta de um problema na linha férrea e um deslocamento final por ônibus.

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A noite caiu já há algum tempo e felizmente vocês se encontram no Hotel Blackstone, que fica defronte à praça do mercado da cidadezinha, a essa hora vazia e pouco iluminada. O prédio do hotel devia ser encantandor há 50 anos, mas a falta de hóspedes parece ter feito com que seus donos se descuidassem de grandes reformas, fazendo com que perdesse muito do charme que deveria ter ao ser construído. O vermelho-dourado do papel de parede ficou vermelho-ocre e os tapetes estão desgastados; os móveis também são antigos e pouco cuidados e um leve cheiro de bolor se faz sentir pelos cantos.

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Não bastasse isso, as lâmpadas de gás estão acesas de modo a economizar combustível, fazendo com que o as sombras nas paredes fiquem mais longas e o ambiente mais escuro e quase opressivo.

Nenhum de vocês se conhece e mal se viram naquela tarde quando se registraram ali. Estão cada um em seu quarto e são 20:30 quando grossas gotas de chuva caem nas janelas, escorrendo lentamente, quando vocês começam a ficar entediados, sozinhos ali dentro, esperando o sol raiar e a chuva passar. Não seria uma má ideia um drinque no bar do hotel antes do jantar.


Off: Passem suas impressões sobre a região e o lugar e descrevam suas primeiras ações.
 
Última edição:
"O clima frio e enevoado desta cidade tem uma beleza que me atrai" - Pensa Helen enquanto olha preguiçosamente pela janela que acabara de fechar. "Talvez eu possa até conseguir alguma inspiração com uma caminhada pelas redondezas."

Ela olha pela janela por alguns minutos, tentando vislumbrar algo que está além de sua visão, algo que já não conseguia há alguns meses: arte verdadeira, não estas porcarias que estão aparecendo ultimamente, só pra render dinheiro.

Ok, parece que preciso de alguma ajuda pra ter inspiração nessa droga de hotel... - Diz, olhando o quarto bolorento em que está hospedada - "Talvez o Sr. Walker possa me ajudar."

Ela sai do quarto, procurando o bar do hotel, ou algum bar decente, onde possa beber algo bom sem ser importunada por estes caipiras.
 
Bom, já que estou aqui mesmo e com essa chuva lá fora, porque não descer para me deliciar com alguns drinques e jogar um papo fora?

Tom pega seu gasto casaco, seu chapéu que já viu muitos invernos e sua moeda da sorte. Sua inseparável moeda da sorte, que ele sempre mantem entre seus dedos, girando, desde o dia da morte de sua mãe.

Vamos ver o que aquela gim tônica que me espera pode me oferecer como recompensa.

Tom sai do quarto e vai em direção ao bar do hotel, que ele já havia reparado quando tinha chegado, com um meio sorriso no rosto.
 
Última edição:
Paul Exeter

Andando a passos largos Paul entra no Hotel praguejando contra tudo e todos, parecia estafado com a situação.

- Mais que droga, trem não anda, ônibus quebra e temos que ficar nesta cidadezinha mequetrefe que provavelmente não tenha nada de agradável a não ser mofo e ratos passeando ao ar livre.

Já passando pela porta de entrada vê a placa empoeirada com o Hotel Blackstone que sinalizava o lugar e via que a manutenção e limpeza já não estava mais em dia, mais pensava que melhor do que isto dada as ocasiões não iria encontrar, muito menos ia sair na chuva para arrumar algum canto para passar a noite, esperaria uma noite e torceria para cair fora ao amanhecer.
Falando com o recepcionista decide pegar uma chave e paga por uma noite, via que tinha poucas opções de quartos e o modo clássico de padronizar as camas e tipo de chuveiro por exemplo dava a entender pouca receptividade com os clientes, mais um motivo para deixar Paul ainda mais irritado, subindo as escadas chega ao quarto, tira seu casaco e poe sobre a cama empoeirada enquanto acende um abajur e olha a movimentação pela janela em que poucos transeuntes ainda andavam apressados fugindo da provável chuva forte que iria cair naquela noite.

- Espero que ao menos tenha um uísque de boa qualidade aqui para ajudar a dormir, já estou vendo que vai ser longa a noite de tédio.

Paul pega seu cantil de aço numa bolsa que carregava juntamente com alguns livros de arte e demais objetos pessoais e sai do quarto com uma leve alergia do mofo que se escondia pelos cantos da parede, aquele tempo úmido era um terror, ao descer para o balcão de recepção procura saber se há possibilidades de beber aquela hora já tarde, sem baderna. Após a informação se dirigia para o bar e trataria de encher a cara até poder dormir em coma alcoólico e estar com uma baita dor de cabeça para conseguir seguir viagem no dia seguinte.
 
Última edição:
Dr. Michael Laws

A briga que tivera com sua esposa Cynthia não lhe saía da cabeça. Por que elas precisavam tanto de fidelidade? Não bastava ser um marido trabalhador e dedicado? Ele a amava, não restava dúvidas, mas uma pequena aventura esporádica era inevitável, e, por vezes, benéfica ao casamento. Como ela não conseguia entender isso?

Dr. Michaels Laws remoía pensamentos enquanto desfazia metodicamente sua mala, naquele quarto rançoso e empoeirado. Não era um exemplo de hotel, mas já estivera hospedado em lugares piores. A cabeça lhe doía, indicando a necessidade imediata de único medicamento eficaz contra excesso de atividade cerebral: álcool!

Ansiando por uma dose eficaz, Dr. Laws adentra o bar e se instala junto ao balcão. Olhos perdidos em devaneios, pelo menos até notar a presença de um jovem mulher, sozinha, numa mesa próxima.

- Ah Cynthia, você nunca entenderá... pensa, já sorrindo para a mulher.
 
Cena 1: No bar
Hotel Blackstone, Keswick, Inglaterra
27/11/1935 - ~ 20:30
Investigadores:
Michael, Tom, Paul e Helen

Vocês quatro saem de seus quartos e descem para o bar quase que simultaneamente. No caminho, topam uns com os outros, mas como não se conhecem, limitam-se a trocar cumprimentos breves.

Ali chegando, notam que o ambiente está calmo e quase vazio, com mais duas ou três pessoas (duas mulheres e um homem bem vestidos) bebericando encostados ao balcão, batendo um papo com o barman, e outros dois sujeitos jogando dardo no fundo do salão.

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Quase ao lado do balcão há um grande quadro de madeira onde se veem diversas fotografias, algumas de paisagens da região, outras de pessoas que parecem ser importantes no local, inaugurando prédios públicos e coisas do tipo.

Helen é a primeira a entrar no bar e até pela sua profissão fica curiosa para ver de perto o tal painel de fotos. Pega uma bebida e se coloca em frente ao mural, passando a examinar fotografias sem tanta atenção, mas para passar o tempo. Enquanto isso, os outros de vocês adentram ao bar e notam as pessoas bebendo e jogando e a bonita senhorita parada em frente às fotos.

É então, enquanto salta ou olhos distraidamente de uma foto para outra, que a artista vê uma foto que lhe chama a atenção, representando uma típica família inglesa, com o pai, a mãe e seus diversos filhos:

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Família Wareing.
Na sequência, da esquerda para a direita: Helen; Sra. Victoria; Michael; Paul; Geoffrey; Sr. Jack; Thomas; Rose


Não há nada extraordinário nela, a não ser o fato de Helen achar que uma das meninas da fotografia é muito parecida com ela mesma quando tinha aquela idade (entre 3 e 4 anos, talvez), pelo que viu de outras fotos suas em sua casa, em todas as quais estava pouco mais velha. Aliás, ela não se lembra de ter visto uma foto sua mais jovem. Juntando-se a esse fato curioso, há uma legenda com os nomes das pessoas da foto, e o nome da garotinha que se parece com ela é coincidentemente também Helen, porém o sobrenome da família retratada é outro: Wareing.
 
Última edição:
Helen fica intrigada com a fotografia, aproximando-se muito, para ver os detalhes na tela, o copo de whisky em sua mão ainda tem a mesma quantidade que tinha, longos minutos atrás, quando se deparara com a fotografia - Helen sempre se comportara desta forma: quando está focada em algo, todo o resto deixa de existir - quando cai novamente em si, ela caminha até o balcão:

- Desculpe incomodá-lo, - diz ao barman - mas o senhor sabe quem são as pessoas naquela foto, ou se ainda moram por aqui?
 
A chuva aumenta de intensidade; os trovões ribombam pelo ambiente e os raios clareiam o pequeno bar do hotel, quase vazio, de um jeito fantasmagórico. Até por isso, a exótica atitude da bela senhora de ficar em pé vários minutos, parada a examinar quase de boca aberta uma única fotografia, chama a atenção dos recém-chegados ao local.
 
Paul Exeter

Praguejando pelos quatros cantos do lugar em tom baixo e quase inaudível descia as escadas Paul até chegar ao bar após a ligeira ajuda da recepcionista.

- Que maldição de lugar imundo, tenho medo até de tocar em algo e pegar alguma doença, que lixo. Vou procurar caminhar sem encostar em nada.

Alguns metros a frente já avista o bar e várias pessoas a conversar em tom informal, era um alivio saber que naquele buraco havia pelo menos algum entretenimento. Caminha no amplo salão de tom marrom que clareava em tons azulados a cada trovão no céu. Lá avista uma pessoa que em especial chama-lhe a atenção, de braços cruzados Paul caminha com seu típico ar de arrogância por entre as pessoas sem falar nada e para ao lado da moça.

- Interessante este quadro... não ?

Tenta puxar assunto e tentar descobrir o que diabos uma pessoa estava vislumbrado num maldito quadro velho e sujo numa parede de um buraco numa cidadezinha no meio do nada.

“Deve ser uma maluca destas bandas, vou me certificar e qualquer coisa já pulo fora.”

Estupefato Paul para e observa o quadro atentamente.
 
Helen Complementando o post (mesmo turno)

Antes de ir até o barman.

Um homem bem vestido, e com ar de superior adentra o bar, e se dirige em sua direção, ele para ao seu lado, olha a fotografia na parede e se vira, tentando puxar conversa.

Malditos caipiras - pensa Helen - será que tenho algum tipo de imã pra essa gente?

É só uma foto... - responde mostrando desinteresse. - não tem nada demais.

E então se dirige ao barman, utilizando como desculpa o copo, que acabara de esvaziar em um só gole.
 
Helen nem dá bola ao papo do cavalheiro muito bem vestido e empolado que lhe aborda no bar e se volta para o barman para lhe fazer alguma pergunta.

Paul fica um pouco despeitado por ter sido deixado de lado assim ("Quem ela pensa que é?") e então olha com certo desdém para o mural, fixando sua atenção na fotografia que parecia tão importante. Assustado ele se reconhece (ou com certeza a alguém muito parecido) na foto, aos quatro anos, talvez. E o nome também é curiosamente o mesmo que o seu, mas não a família, obviamente. Que coincidência, ver uma criança tão parecida com ele e com o mesmo nome... Mas certamente não tinha nenhuma relação real, já que ele sabia ser um linhagem nobre e aqueles tais Wareing parecima tudo, menos isso...

Michael e Tom estão no outro lado do bar e notam essa cena peculiar envolvendo o sujeito com ares de nobreza e a mulher com ar blasé. O médico, quando entra no salão e olha para o homem bem vestido, a certa distância, o confunde com seu irmão, Geoffrey e se encaminha para o lado dele a fim de cumprimentá-lo.
 
Última edição:
Dr. Michael Laws

Ao entrar no salão, Michel vê, próximo ao painel de fotos, seu estimado irmão:

- Geoffrey, que surpresa encontrar-te por estas bandas! diz eufórico. - Como estás irmão? estendendo a mão.
 
Ao entrar no bar, Tom da uma olhada geral no ambiente e repara em tudo, como é seu costume fazer. Percebe uma pequena comoção em frente aos quadros que estão pendurados na parede, com as pessoas que havia acabado de encontrar no corredor.

Acho que está acontecendo algo ali. Quem sabe uma oportunidade de trabalho? Mamãe dizia que nunca se deve deixar uma oportunidade passar.

Ainda sorrindo com seus pensamentos, Tom guarda sua moeda da sorte, pega um whisky o bar e se dirige ao grupo.

- Boa noite, cavalheiros! O que temos aqui?
 
Paul Exeter

Tirando a atenção do quadro e olhando com ar de estranheza a face daquele homem que o chamava de Geoffrey como lhe conhecesse a muito tempo. Uma respirada profunda para não perder a paciência, Paul não se dá nem o trabalho de estender a mão e pensa com um leve sorriso sarcástico no canto do rosto.

“ Este lugar só pode estar de brincadeira, é um hospicio ? Só pode, aparece um maluco a cada minuto . Pretendo partir antes que fique com problemas mentais também. “


Após o pensamento instantâneo que teve volta a atenção com desdém ao cidadão ao seu lado.

- Caro senhor, não faço a mínima idéia de quem você está chamando de Geoffrey, talvez tenhas passado um pouco do limite de doses diárias de uísque. Me chamo Paul Exeter e nunca lhe vi em toda minha vida até este presente momento.

Dando passos leves caminhava em direção ao balcão ainda de braços cruzados e ar soberbo.

“ Maldição preciso tomar alguma coisa para ver se as horas passam... espero não ser mais importunado. “
 
Quando Tom chega perto dos dois cavalheiros em frente ao painel, eles de certa forma o ignoram: Michael por estar aturdido com a confusão que fez entre esse homem e seu irmão ("mas são tão parecidos?!", pensa o médico) e Paul por ter notado que o homem que acaba de chegar ao seu lado é da ralé pelo estado das roupas que veste. Michael ainda não vê a foto, ainda se recuperando da gafe e do "susto" de ver alguém tão semelhante a seu irmão Geoffrey.

Nisso, o andarilho bate o olho no mural com as fotos e tem a atenção, também ele, chamada pela foto da família Wareing. Ele sente um frio no estômago quando nota a absurda semelhança entre o bebê no colo do tal Sr. Jack com ele mesmo quando era criancinha, até onde se lembra das fotografias que sua mãe tinha lhe mostrado. E fica ainda mais confuso quando vê o nome do menino na legenda, o mesmo que o seu!

Nesse intervalo de tempo, a ainda intrigada Helen, de costas para a pequena reunião dos três homens defronte o mural (mas não esquecida de modo algum da fotografia), coloca o copo no balcão, pedindo outra bebida, e pergunta ao barman se ele conhece as pessoas daquela imagem.

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O barman, que deve ter mais de 50 anos e que se divide entre atender meio que de má vontade atende os clientes e ler um livro por debaixo do balcão, serve o uísque e dá um sorriso amarelo, marcando a página do livro com o dedo enquanto responde para a artista:

- Qual foto, moça? A dos Wareing? Por que quer saber? Aliás, a senhora me lembra a Sra. Victoria, por acaso é parente deles? E esses senhores ali, veja como se parecem tanto entre si! E são a cara do Sr. Jack Wareing! Sim, vocês são parentes dos Wareing, com certeza! - diz ele, com grande ênfase.

Helen então presta atenção nos outros investigadores, entretidos entre o mau-estar com o erro de reconhecimento de Michael; a atitude superior de Paul e o olhar atento de Tom na foto e constata que os três são de fato muito, muito parecidos entre si!!!
 
Última edição:
Dr. Michael Laws

A mão estendida do doutor fica no vácuo, esperando em vão o cumprimento daquele que tanto se parecia com seu irmão. Na verdade, Michael estava surpreso pela confusão que fizera, mas a inegável a semelhança entre Paul e Geoffrey era realmente assustadora. O estranho responde secamente e o doutor acaba ficando sem reação, estupefato com o engano.

Michael recolhe a mão, segundos após o almofadinha afastar-se, e então passa a examinar o painel de fotos logo na parede a sua frente. Seu olhar percorre displicentemente as fotografias, até que a foto da família Wareing faz seu sangue congelar:

- Ei, esse aqui sou eu!, diz apontando para uma das crianças retratadas na gravura. - E este é o Geoffrey! Mas o nome da família está errado. É Laws e não Wareing!
 
Helen tenta mais uma vez conseguir informação com o barman: O Sr. sabe onde eles moram? Poderia me dizer? enquanto fala com o homem mau humorado a sua frente, Helen ouve alguém cortar o silêncio por trás de si, ela se vira abruptamente, e percebe que outra pessoa está de frente para a foto na parede, assustado por se reconhecer na imagem.

Helen se levanta e vai em direção ao Dr. Laws: Me desculpe a intromissão Sr, mas, o que o sr acabou de dizer?
 
Dr. Michael Laws

O doutor olha para a mulher que se aproxima e repete suas palavras, ainda não refeito da surpresa:

- A foto! Esse sou eu, e aquele é meu irmão. E arrisco dizer que sou capaz de lembrar do dia em que batemos esse retrato. Mas o nome está errado, pois me chamo Michael Laws, e não Wareing! Não entendo o que uma foto minha estaria fazendo aqui? NUNCA estive nessa cidade.

O médico fala abruptamente, eufórico e surpreso com a descoberta. Então, inclinando a cabeça em sinal de dúvida, indaga:

- Mas porque a pergunta?
 
Ainda que tentando mostrar indiferença, o diálogo entre o confuso cavalheiro que o confundira com outra pessoa (Michael) e a senhora que o ignorara (Helen) não deixa de interessar Paul, defronte ao balcão esperando para ser atendido. Tom, que também ouvira a conversa entre o barman e a moça, passa a olhar para os outros e vê que de fato eles e parecem mesmo, e muito, entre si, e ("diabos!!!") são muitos semelhantes a ele próprio! E como todos os três são parecidos com aquele homem da fotografia, o Sr. Jack.

As ideias não se encaixam nas suas cabeças, cada um tentando lembrar o momento mais distante de sua infância que podiam, mas não conseguiam ir além da fotos mostradas em suas casas, com suas famílias, de si mesmos mais ou menos com a mesma idade que a daquelas crianças daquela estranha fotografia no mural. Quando o médico menciona que se lembrava de quando tinham batido aquela chapa, imagens nebulosas percorrem a memória de vocês: embora não tenham certeza disso, parece-lhes também que aquela cena, aquele lugar e aquelas pessoas ali retratadas não lhe são de todo estranhas! Mas como explicar seus retratos numa família que sabem não ser a sua?! Quem são esses Wareing?!
 
Última edição:
Tom, ao escutar a conversa da moça e o barman, começa a olhar mais atentamente para a foto e para os outros ali presentes, e também fica assustado.

Mas o que está acontecendo aqui? Realmente são todos parecidos e praticamente com os mesmos primeiros nomes. E aquele bebe está bem parecido com as fotos que mamãe me mostrava quando criança. Será possível?

Tom se aproxima mais do balcão e também faz uma pergunta para o barman.

- Com licença, senhor. Você teria mais informações sobre essa família? Os pais estão vivos ainda?
 

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