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[Cthulhu Dark] Laços de Sangue - ON

Helen se assusta com a dolocação do Dr. Michael: é estranho, porque aquela ali - diz, apontando para sua imagem na foto - se parece muito comigo, inclusive o nome... Tem alguma coisa estranha acontecendo aqui.

Enquanto fala com Michael, Helen percebe que algumas outras pessoas parecem incomodadas com a mesma fotografia na parede, e vê um homem perguntando ao barman sobre a família Wareing.

Desculpe-me a indelicadeza, - diz ao Dr. Michael - Meu nome é Helen Long. e aguarda que o mesmo se apresente.

Depois das devidas apresentações, Helen convida Michael para ir consigo até o balcão, onde viu Tom questionando o barman.

"Isso está ficando interessante." - pensa ela enquanto a curiosidade aflora.
 
Algo realmente estranho estava ocorrendo naquele pequeno bar: vocês ainda não conseguem acreditar na incrível coinciência da foto e dos nomes, além das crescentes lembranças de infância que surgem em suas mentes (mera sugestão?!). Tudo parece uma grande loucura, ou uma farsa sem graça, embora habilmente montada.

Deixando de lado a natural incredulidade, vocês começam a se olhar e notar que de fato têm muitos traços fisionômicos em comum entre si e entre as pessoas daquela fotografia na parede. As outras pessoas no bar olham meio espantadas para vocês: o trio formado pelo cavalheiro e pelas duas damas se retira e ficam apenas os dois homens jogando dardo no fundo do pub, além do barman, aparentemente tão curioso quanto vocês.

Enquanto Paul toma sua bebida calado, Helen e Michael conversam ao lado do balcão, onde se encosta Tom, que faz um pergunta ao barman. Este larga o livro que lia sob o balcão, coça o queixo e responde:

- Vocês parecem um bocado confusos... Mas que diabos, se vocês não são parentes dos Wareing, quem são? Bom, sei lá... se querem saber alguma coisa sobre o Sr. Jack e seus filhos, melhor procurar em Manesty, o vilarejo onde viviam. Sim, porque até onde sei a segunda esposa do Sr. Jack ainda vive lá, com as gêmeas. Ele sumiu faz uns bons anos, mas ninguém deu muito pela falta, porque nunca mais o povo o teve em boa conta depois que ele deu os filhos em adoção quando a Sra. Victoria morreu...

Nesse momento um raio cai muito próximo do hotel, iluminando de maneira grotesca o bar, e poucos instantes depois um quase ensurdecedor trovão ecoa dentro do salão.
 
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Paul Exeter

Tomando duas doses de uísque em menos de 1 minuto, já se sente bastante a vontade no lugar, olhando a conversa entre o s presentes que soava bizarramente, sente um arrepio nos pêlos do corpo com o trovão que quebra o tom de voz do bar, deixando alguns segundos de silêncio entre as pessoas. Já com os olhos semi-cerrados caminha alguns metros até chegar perto da confusa conversa dos Wareing.

- Este local fica muito longe daqui ?


Bombardeia o homem já com uma voz embargada, misto da bebida e de um ligeiro sono de cansaço que já o afetava.

- Daria para irmos debaixo desta chuva por aquelas bandas ? A noite aqui vai ser um tédio e quebrar a rotina poderia ser uma boa para a hora poder andar mais depressa.


Paul parecia estar mais animado após o ensejo inicial de passar a noite de viagem naquele lugar, pensava...

“ Não irei conseguir passar a noite por aqui mesmo, iria virar um bolor de mofo na parede.”


Enquanto abria um ligeiro sorriso sarcástico no canto do rosto.
 
Helen não consegue conter a surpresa, e, ao ver o almofadinha questionar o barman, ela também se intromete:

- Por favor responda a pergunta, podemos ir a pé até este lugar? onde fica exatamente?
 
O barman faz uma cara de espanto e responde, começando a empilhar os copos com jeito de quem vai fechar o bar:

-Manesty a pé? Nessa chuva? Só se os senhores forem loucos... Vejo mesmo que não conhecem a região. Deem uma olhada naquele mapa ali... - e aponta para outro lado da parede, onde embaixo de uma bandeira do Reino Unido, há dois mapas, um das Ilhas Britânicas e outro da Distrito do Lago, onde vocês estão.

Manesty-Map.jpg

Enquanto vocês olham para o mapa, ele continua:

- Manesty fica do outro lado do lago Derwent. Para chegar lá vocês podem pegar as rodovias que fazem o contorno, rumo sul ou norte. Ou então podem tomar a balsa, que atravessa o Derwent saindo daqui até Brandlehow Wood. Senhores, se não me levam a mal, preciso fechar o bar para poder ir jantar, e sugiro que os senhores façam o mesmo, a cozina fecha em menos de uma hora!
 
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Tom escuta as informações que o barman passou, e começa a pensar com sua mente treinada de detetive.

O pai da família colocou os filhos para adoção assim que a mãe faleceu? Isso pode explicar bastante coisa, se os indícios são mesmo verdadeiros.

- Cavalheiros, o que acham de irmos jantar enquanto conversamos melhor sobre isso, e programamos uma ida nessa local amanhã logo cedo, aos que estão interessados, visto que com essa chuva e de noite, dificilmente teríamos algum sucesso. O que acham?

Tom retira sua moeda da sorte do bolso e começa a girar novamente pelos dedos, pensando nas possibilidades.
 
Helen sente a curiosidade aumentando, enquanto nada pode ser feito. "Talvez um jantar e alguma conversa possam ser úteis para diminuir essa ansiedade." - pensa ela, aceitando o convite de Tom.
 
Dr. Michael Laws

Confuso con tantas surpresas, o doutor estava mais inclinado a beber do que jantar. Contudo, visto a iminencia de fechamento do bar, acaba concordando que era necessário colocar a cabeça no lugar antes de sairem correndo em meio a um temporal.

- Um jantar não seria de todo mal, apesar de não estar com fome. Pelo menos poderíamos organizar as ideias..., diz, indicando o caminho de saída do bar aos novos companheiros, e possíveis parentes.
 
Paul Exeter

Sem muito a fazer naquela noite e no propenso mofado local, concorda com a proposta de Tom e caminha juntamente com os demais para tentar entender o que se passava naquele lugar, enquanto retirava de seu bolso um pequeno livro de literatura para passar um pouco do tempo.

- Pelo visto somos vitimas da coincidência ou algo muito estranho está acontecendo por aqui, fiquei ligeiramente curioso para entender o que se passa.
 
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Cena 1: No bar- no restaurante
Hotel Blackstone, Keswick, Inglaterra
27/11/1935 - ~ 21:00
Investigadores:
Michael, Tom, Paul e Helen

Vendo o barman começar a arrumar tudo para fechar o bar, os outros dois homens que jogavam dardos também se retiram. Vocês passam para o refeitório do hotel, amplo e bem decorado, embora o local e os móveis, como todo o restante, passem a ideia de que não são trocados ou restaurados há mais tempo do que seria conveniente. Há poucas pessoas no local e logo vocês encontram uma mesa bem reservada que acomoda o grupo. O garçom chega em poucos instantes e lhes mostra o cardápio, fazendo as sugestões dos pratos, deixando-os em seguida para que escolham. Mas cada um de vocês está com pouca fome e mal pensa no que escolher, mais preocupados com a estranha coincidência da foto, dos nomes e da extraordinária semelhança física entre vocês.

Depois de alguns minutos a chuva começa a amainar e alguém liga um rádio no restaurante, que começa a tocar uma música agradável, embora o som seja atrapalhado com algum chiado por conta da interferência da tempestade.

O que vocês fazem?
 
Paul Exeter

Alguns minutos e mudança de ambiente, vê uma mesa a poucos metros de si e já se acomoda, com o livro de bolso semi-aberto folheia algumas páginas sem muita paciência para ler. Uma música toca de fundo deixando o ambiente um pouco mais agradável. Olhando para o garçom vê o rosto dele com enfadamento e o cardápio, pedindo de imediato um prato somente para enganar a barriga, apesar de não estar com fome.

Falando ao garçom :
- Me traga algo doce, Spotted dick poderia ser algo. Veja o que tem para acompanhar de bebida.

Voltando a atenção para os demais. Pergunta...

- Imagino que vocês estejam em duvida do que está a acontecer por aqui. Eu mesmo não faço minima ideia, como poderiamos ter sido adotados se viemos de lugares distintos, temos nossa familia, crescemos e nunca contestamos isto. Como alguém pode ter vinculos com outra descendência de uma cidadezinha de fim de mundo.

Fala alternando entre um tom de arrogância e curiosidade.
 
Helen começa novamente a se acalmar, após ponderar a situação, que aparentemente a deixara muito alterada psicologicamente. "Nunca tive esse problema" - pensa consigo - "Sou uma artista, devo manter a calma, e ver o que de melhor posso tirar de cada situação".

Já que falou nisso, - diz em resposta a Paul - não consigo me lembrar bem da minha infancia, digo, só até certo ponto, algumas coisas parecem só névoa, por mais que eu tente, não posso me lembrar de quando tinha a idade da menina na fotografia.

Vocês tem alguma lembrança?


Após o questionamento, ela aponta ao garçon o que irá querer, sem dizer em voz alta.
 
Cena 1: No bar- no restaurante
Hotel Blackstone, Keswick, Inglaterra
27/11/1935 - ~ 21:00
Investigadores:
Michael, Tom, Paul e Helen

O grupo se acomoda em uma das mesas do pequeno restaurante do hotel e faz seus pedidos, na verdade mais preocupados com o misteriosa coincidência dos nomes e da fotografia que acabaram de ver no bar. É uma situação inusitada, estarem ali sentados em volta de uma mesa numa cidadezinha do interior pessoas que sequer se conhecem, tentando descobrir uma explicação plausível para tamanha coincidência. As palavras do aparentemente arrogante e aristocrático Paul fazem sentido, pois nunca tiveram dúvidas sobre as famílias onde cresceram. Mesmo não se parecendo com seus parentes, seus pais nunca mencionaram a possibilidade de terrem sido adotados.

Mas o que Helen menciona também é verdadeiro: vocês não conseguem se lembrar de nada mais antigo de sua infância do que a idade em que aquelas crianças na foto pareciam ter, entre 1 e 5 anos. Tudo antes disso é vago demais, mas coincide com o fato de seus pais não falarem muito sobre isso e nem terem fotos daquela época. Na verdade, olhando para as pessoas ao seu lado, cada um de vocês começa a ter, sugestionado ou não, a estranha sensação não só de familiaridade física (inegável), mas também psicológica, como se fossem se já se conhecessem e fossem muito próximos numa passado distante...

A tempestade parece estar amainando e algum funcionário do hotel se arrisca a ligar o rádio: apesar de bastantes chiados, vocês conseguem ouvir uma música agradável que lhes acalma um pouco os nervos.

O QUE VOCÊS FAZEM?
 
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