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Cosac - O Fim

Isso do preço é bem complicado. Uma coisa é um maluco sem noção anunciar na Estante Virtual um livro por R$ 2 mil, outra bem diferente é alguém pagar por ele. Já vi livro raro a R$ 9.999 na EV (imagino que seja o limite máximo), e nem por isso virou notícia :rofl:Não era Cosac nem nada assim; só um cara avacalhando o sistema.

Eu já vendi alguns exemplares por 150-250, uns anos atrás, e ainda tenho mais uns quantos aqui esperando uma boa oportunidade pra fazer dinheiro. :timido: Comprei quase tudo por 30-40 muuuitos anos atrás, na própria EV. Havia um vendedor chamado Fina Estampa, que vendia pela metade do preço os livros novinhos em folha...
 
Isso do preço é bem complicado. Uma coisa é um maluco sem noção anunciar na Estante Virtual um livro por R$ 2 mil, outra bem diferente é alguém pagar por ele. Já vi livro raro a R$ 9.999 na EV (imagino que seja o limite máximo), e nem por isso virou notícia :rofl:Não era Cosac nem nada assim; só um cara avacalhando o sistema.

Eu já vendi alguns exemplares por 150-250, uns anos atrás, e ainda tenho mais uns quantos aqui esperando uma boa oportunidade pra fazer dinheiro. :timido: Comprei quase tudo por 30-40 muuuitos anos atrás, na própria EV. Havia um vendedor chamado Fina Estampa, que vendia pela metade do preço os livros novinhos em folha...

Pesquisando por Fina Estampa na EV em 3... 2... 1...
 
Pra não dizerem que estou mentindo sobre o Fina Estampa, hoje encontrei por acaso este post antigo em que eu mencionava os livros comprados e os valores:

Perdão. Foram só 400 reais. Conferi agora no meus histórico de compras. A loucura não foi tanta. Mas é que pensei: eu vou acabar comprando todos eles, cedo ou tarde; mas eles só tendem a ficar mais e mais caros com o tempo, então comprarei logo. Além do mais, se não me engano, o frete era grátis só acima de 200 contos. Levei todos que o Sebo tinha (minto: não levei os carésimos como Mody Dick, Ressurreição, Anna Karênina e Os Miseráveis).

A relação de livros comprados, todos no plástico, é:


Adolfo Bioy Casares O Sonho dos Heróis 2008 R$ 25,00
Anton Tchekhov O Assassinato e Outras Histórias 2002 R$ 20,00
Edgar Allan Poe A Narrativa de A. Gordon Pym 2003 R$ 20,00
Elias Canetti Auto de Fé 2004 R$ 35,00
François Mauriac Thérèse Desqueyroux 2002 R$ 20,00
Gustave Flaubert Três Contos 2004 R$ 26,00
Herman Melville Billy Budd 2003 R$ 18,00
Ivan Turguêniev Pais e Filhos 2004 R$ 26,00
Karen Blixen Anedotas do Destino 2006 R$ 18,00
Katherine Mansfield Contos 2005 R$ 25,00
Liev Tolstói Padre Sérgio 2006 R$ 25,00
Luigi Pirandello Um, Nenhum e Cem Mil 2006 R$ 35,00
Samuel Beckett Fim de Partida 2005 R$ 30,00
William Faulkner Luz Em Agosto 2007 R$ 30,00
William Faulkner O Som e a Fúria 2004 R$ 28,00
William Faulkner Palmeiras Selvagens 2003 R$ 22,00


Total: R$ 403. Fizeram-me um descontinho camarada, e tudo saiu por 400. Hohoho. Frete grátis, claro.

A maioria é da Coleção Prosa do Mundo. Mas tem das Mulheres Modernistas e avulsos (Faulkner e Bioy Casares).

Sdds de comprar Cosac por 20 reais. :flag:
 
Lombadeiros do mundo, regozijai. Notícia quentinha trazida em primeira mão pelo @Mercúcio


Fechada em 2015, a editora Cosac Naify volta à atividade rebatizada apenas como Cosac. A informação é do jornal Folha de S. Paulo, em entrevista com o fundador da editora, Charles Cosac. Com 1.600 títulos lançados desde a fundação, em 1997, a editora se destacou por suas edições de luxo e de livros de arte, além de ser responsável por publicar no Brasil autores contemporâneos consagrados, como o espanhol Enrique Vila-Matas.

Na época, Cosac disse que consultou o seu sócio, o americano Michael Naify, e decidiu fechar as portas porque a editora estava “se descaracterizando” ao apostar em projetos que dessem sustentação financeira ao negócio.

O livro que retoma as atividades da editora é sobre o pintor goiano Siron Franco e suas obras na coleção Justo Werlang, que reuniu 107 obras do artista, entre 1973 e 2023. Com texto de Gabriel Perez-Barreiro, que foi curador da 33º Bienal de São Paulo, em 2018. Após o fechamento da editora, Charles Cosac seguiu desempenhando funções na área cultural, como a direção do Museu Nacional Honestino Guimarães, em Brasília.
 
Agora a Cosac voltará com livros de arte e de universidades (ele falou no texto — Bruce postou no FB — sobre a dificuldade que as universidades têm de publicar e tal). E não participará de feiras e tudo o mais.​
 
Essa matéria da Ilustrada é um pouquinho maior:




"Não acompanho e não quero acompanhar o mercado editorial. Quero tratar com pouquíssimas livrarias e a Amazon. Eu não estou fazendo esses livros para me sustentar. Se der alguma coisa, vai ser prejuízo. Então posso me dar ao luxo de não ficar ligado no mercado."

Como é bom ser bon-vivant. Trabalhar com o que gosta, com o que quer.
Deu prejuízo? Foda-se, eu sou rico :coxinha:
 
Nada que já não fosse esperado da elite, em países civilizados, desde a Grécia Clássica. É que no Brasil nos habituamos a ter uma elite rastaquera. :lol:
Sim, uma elite mofada e fedorenta que se denomina "fina flor da sociedade brasileira" e quer juntar estadão, jovem pan, revista oeste e brasil paralelo num único grupo pra defender a "liberdade de expressão".

 

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