Pior pelo menos fica siguro para os pasageiros tambem
eu vi no jornal q não estão mais vendendo passagem em congonhas mas d que adianta não vender mais se continum os pouços la?
uma pergunta! a pista foi fechada sim ou não?
Um
Se esses poucos forem de aviões "pequenos" (ou seja, onde uma pista do tamanho de congonhas seria considerada ENORME), faz sentido tira-los de lá e sobrecarregar o Cumbica?
Tipo, dou uns cinco anos para Cumbica ficar com a estrutura comprometida, começarmos a dar "jeitinhos" para que aviões que não deviam pousar (tipo fila de aviões, saca? Um a cada dez minutos... se o anterior der problemas, como parar o outro que já tá pousando? O panorama que estava acontecendo em congonhas), a ter alguns vereadores espertinhos que dão jeitinho para regularizar a situação dos moradores que resolveram morar bem debaixo do aeroporto - por falta de chance de morar num lugar decente, etc..
Aliás, viram o dono do Hotelzinho que chegou de mercedez, colocou seu poodle de estimação no capô do carro e começou a dar piti? Eu bem que queria que ele começasse a dar nomes dos FISCAIS da prefeitura que deram jeitinho para ele construir, etc..
Aliás, também foi jeitinho que ferrou com as vítimas... o mesmo tipo de avião já teve falhas com, mas sem vítimas fatais, porque as pistas onde aconteceram os incidentes tinham espaço para tentar algo antes do pior. De novo, "ah, vai que dá!", jeitinho.
A gente dá tanto jeitinho, que uma hora o encanamento não aguenta os arremendos temporários, oras! É hora da gente parar com isso, nas rodovias, na segurança pública, em tudo, senão vamos continuar a ter nossa estatística de 100 mil mortos por ano no Brasil, pelas causas mais idiotas! Falei que um chegado meu de 26 anos faleceu duas semanas atrás? Acidente de carro. Uma das milhares de vítimas que só enchem estatísticas mudas, tragédias isoladas aos milhares.
Se todo mundo fosse um pouco responsável, não seria pouco provável o pai do Shazan estar vivo agora. Mas como responsabilidade é algo raro, então os poucos que têm acabam virando heróis.
É neste sentido que me sinto dividida: ao mesmo tempo que sei que é necessário morrer mais gente para que todos (literalmente todos) acordemos desse torpor de "salve-se quem puder" (porque não tem lugar para fugir), também é algo doloroso perceber que é necessário mais sofrimento, porque senão ninguém vai parar para pensar na grande besteira que vivemos todo santo dia. É duro a gente ir no velório de amigo (o segundo que morre) e saber que mais gente precisa morrer... talvez até alguém mais próximo a mim! - para que aos poucos todos comecem a perceber que ninguém está seguro e ninguém pode isolar o resto do mundo cruel para fora do condomínio.