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[Netflix] O Mecanismo

Fúria da cidade

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O que é verdade e o que é invenção em 'O Mecanismo', a série da Netflix sobre a Lava Jato

Atenção: a reportagem contém "spoilers" (revelações sobre a trama).

A série Narcos, que foi ao ar em 2015, constrói seu enredo misturando elementos de verdade com outros de ficção. Os "mocinhos" de Narcos - dois agentes do Dea, o departamento de narcóticos dos EUA - existem na vida real e deram consultoria aos produtores da série. Agora, o cineasta brasileiro José Padilha - que participou de Narcos - repetiu o mesmo método em sua nova série na Netflix, O Mecanismo, uma ficção baseada em fatos reais da operação Lava Jato.

Em Narcos, a mistura de ficção com realidade não gerou protestos do público brasileiro. Mas com O Mecanismo foi diferente: simpatizantes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT protestaram nas redes sociais pelo fato da série ter atribuído ao personagem João Higino, que representa o petista, uma frase que na vida real foi dita pelo senador Romero Jucá (MDB-RR). A frase é famosa: Jucá fala em "estancar a sangria" das investigações de corrupção da operação Lava Jato.

O Mecanismo
é descrita por seus criadores como uma "obra de ficção inspirada livremente em eventos reais". "Personagens, situações e outros elementos foram adaptados para efeito dramático", diz uma tela que é repetida ao começo de cada episódio.
Entidades e empresas que existem no mundo real tiveram seus nomes trocados na série. O PT (Partido dos Trabalhadores), passa a chamar-se "PO" (Partido Operário); a Petrobras vira "Petrobrasil"; e a empreiteira Galvão Engenharia passa a chamar-se "Bueno Engenharia".
O mesmo acontece com os personagens. Em vários casos, os nomes foram pensados para ter semelhança com o de pessoas reais. Assim, a personagem que representa a ex-presidente Dilma Rousseff foi batizada de "Janete Ruscov"; Michel Temer vira "Samuel Thames", e a delegada Erika Marena é representada por "Verena Cardoni". O mesmo é verdade para os doleiros Alberto Youssef ("Roberto Ibrahim"), Carlos Habib Chater ("Chebab"), e Nelma Kodama ("Wilma Kitano").

Já o ex-ministro da Justiça e advogado Márcio Thomaz Bastos (1935-2014) aparece na série como "Mário Garcez Brito", ou "O Mago": o personagem é uma espécie de super-lobista e advogado defensor de empreiteiras encrencadas com a Justiça.

Na vida real a coisa é mais complexa: Thomaz Bastos realmente trabalhou para empreiteiras da Lava Jato no fim da vida, mas foi também o principal responsável pela reestruturação e aumento da capacidade da Polícia Federal ("Polícia Federativa", na série) durante sua passagem pelo Ministério da Justiça (2003-2007).
Em uma entrevista por escrito ao site Observatório do Cinema, publicada no último domingo, José Padilha disse que a polêmica em torno da frase sobre "estancar a sangria" é "boboca". "(...) A repetição do uso de uma expressão idiomática comum, como 'estancar a sangria', não guarda qualquer significado. (O ex-senador) Delcídio (do Amaral) usou a expressão 'acordo'. Se Higino falar 'acordo' ele é o Delcídio? O fato de o Jucá ter usado a expressão 'estancar a sangria' não a interdita", disse ele.

A reportagem procurou José Padilha por meio de sua assessoria, mas não houve resposta até o fechamento.

O que é verdade e o que é invenção na série de José Padilha? A reportagem da BBC Brasil explica como aconteceram na vida real alguns dos episódios retratados na produção da Netflix.

1. Lula falou sobre "estancar a sangria"? Falso


Na série dirigida por José Padilha, a frase é dita pelo personagem José Higino (que representa o ex-presidente Lula) ao "Mago", inspirado em Márcio Thomaz Bastos. O diálogo fictício ocorre em 2014, antes das eleições presidenciais. Mas a cena é fantasiosa.
Na vida real a frase foi dita pelo senador Romero Jucá (MDB-RR), ao ex-presidente da Transpetro e delator da Lava Jato, Sérgio Machado. A conversa foi gravada por Machado e entregue às autoridades como parte de seu acordo de delação. O período também é outro: o diálogo real ocorreu em março de 2015, já com Dilma Rousseff (PT) reeleita, e com alguns dos principais empreiteiros do país na cadeia.
Sérgio Machado diz a Jucá que o senador precisa encontrar algum jeito de evitar que seu caso "desça" para Curitiba, sob o juiz federal Sérgio Moro. Jucá: "(A solução) tem que ser política, advogado não encontra (...). Se é político, como é a política? Tem que resolver essa p****... Tem que mudar o governo para poder estancar essa sangria", diz ele, no áudio verdadeiro, captado antes do processo de impeachment que apeou Dilma da cadeira.

2. A prisão de Youssef em 2014 aconteceu daquele jeito mesmo? Verdadeiro, mas…


Na série, o doleiro Roberto Ibrahim aproveita-se de um descuido do agente "China" (que representa o policial federal aposentado Newton Ishii, o "Japonês da Federal") para pegar um jatinho no aeroporto de Congonhas (SP) e se mandar para Brasília.

O comando da PF no Paraná chega a interromper a operação, mas de repente a sorte dos protagonistas muda: Ibrahim (Youssef) reaparece no radar dos policiais, já na capital federal. O agente liga no hotel, e Ibrahim atende. Ele retorna a ligação e descobre que a chamada veio da PF - e deduz que seria preso.
Desconfiando da prisão iminente, o doleiro sobe até outro quarto do hotel e entrega uma mala de dinheiro a um comparsa que viajava com ele. "Vou ser preso amanhã. Faz o pagamento aí", diz, com calma.
A cena é real - inclusive a ligação para a PF e a mala de dinheiro. A diferença é que Ishii não deixou Youssef escapar e o doleiro tampouco estava em Brasília no momento da prisão.
Quando foi detido, Youssef estava no quarto nº 704 do Hotel Luzeiros, um dos mais requintados de São Luís (MA), com vista para o mar. Segundo o Ministério Público, a mala continha R$ 1,4 milhão em propina, vinda da empreiteira UTC, e que seria paga a um secretário do governo maranhense, na gestão de Roseana Sarney (MDB). A prisão ocorreu em 17 de março de 2014. A ex-governadora nega irregularidades.


3. O posto de gasolina de Yousseff realmente existe? Verdadeiro



Na série, o local é chamado de "Posto da Antena". Na vida real, o estabelecimento funciona até hoje - trata-se do Posto da Torre, localizado no Setor Hoteleiro Sul, ao lado da Torre de TV, um dos cartões-postais de Brasília. O empreendimento foi alvo da primeira fase da Lava Jato.
Além de 16 bombas de combustíveis, o Posto da Torre abrigava uma lanchonete especializada em kebab e uma casa de câmbio - além de um lava-jato. O estabelecimento era comandado por Carlos Habib Chater, sócio de Youssef. Na série, Chater é representado pelo personagem "Chebab". Na vida real, o posto também serviu para de inspiração para a delegada Erika Marena ("Verena Cardoni") cunhar o nome "Lava Jato" para a operação.

4. Youssef circulava pelo comitê de campanha de Dilma Rousseff? Falso


Logo no começo da série, o personagem Roberto Ibrahim (que representa o doleiro Alberto Youssef) aparece em uma cena dentro do comitê de campanha do "Partido Operário" - na vida real, o comitê de Dilma Rousseff (PT). "Você quer quanto? R$ 500 (mil) resolve, para esta semana?", pergunta o personagem a uma integrante do staff fictício. "R$ 600 (mil), meu amor. Para agora", responde ela.

Na vida real, esta cena jamais poderia ter acontecido: durante a campanha eleitoral de 2014, Alberto Youssef estava preso em Curitiba, no Paraná (ele foi detido na 1ª fase da Lava Jato, em 17 de março de 2014, e ficou na cadeia até 17 de novembro de 2016).
Entretanto, para o Ministério Público, há provas de que a campanha presidencial de Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014 usou dinheiro proveniente do esquema de corrupção da Lava Jato. Em junho de 2017, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgou a questão - o relator do caso, ministro Herman Benjamin, concordou com a avaliação do Ministério Público, mas foi derrotado em plenário: por quatro votos a três, os ministros do TSE rejeitaram a cassação da chapa Dilma-Temer. PT e MDB negam ter usado dinheiro do crime para financiar a campanha.

5. O policial Marco Rufo existiu realmente e fuçou extratos no lixo? Não foi bem assim...


Assim como outras figuras da série, o policial Marco Rufo é baseado em uma pessoa real - neste caso, um ex-delegado da PF, hoje aposentado, chamado Gerson Machado. Assim como Rufo, Machado é de Londrina (PR). Esta é também a cidade natal de Alberto Youssef (na série, Roberto Ibrahim).
Assim como Rufo - o da ficção - Machado investigou Youssef, e disse ter sido acusado de "perseguição" pelo doleiro. Na vida real, Machado abriu um inquérito sobre o caso em 2008, anos antes da Lava Jato começar. Ao jornal O Estado de S. Paulo, Machado disse em 2016 que foi afastado das investigações e depois "foi aposentado" precocemente, aos 49 anos de idade, em 2013. O afastamento o deixou deprimido.
Na série, porém, Marco Rufo conhece Ibrahim desde a infância; está na cola do doleiro desde o caso Banestado (na década de 1990), e sofre de transtorno bipolar. Além disso, vasculha o lixo do doleiro para tentar coletar provas e comete outros atos ilegais ao longo da série (como destruir a marretadas uma motocicleta de luxo dos investigados).

Na vida real, os investigadores da Lava Jato usam uma série de softwares de análise de dados, inclusive para fazer o cruzamento de informações financeiras obtidas com ordem judicial junto ao sistema financeiro nacional. Nunca coletaram nada no lixo dos investigados, até onde se sabe.


6. Youssef realmente foi preso e fez delação uma década antes da Lava Jato? Verdadeiro, mas…



Em 1969, o Banco Central do Brasil editou uma norma, a Carta Circular nº 5, com o objetivo de facilitar a vida de brasileiros vivendo no exterior. A norma criou um tipo de conta bancária - batizada de CC5 em referência à Circular do BC - que permitia depositar dinheiro em moeda estrangeira no Brasil e sacá-lo no exterior.

Entre 1996 e 2003, um grupo de doleiros utilizou as contas CC5 do Banco do Estado do Paraná, o antigo Banestado, para enviar cerca de US$ 30 bilhões para fora do país. Um deles era Alberto Youssef. Ele admitiu mais tarde que efetivamente pagou propina, em nome de empresas, aos dirigentes do Banestado, para facilitar empréstimos a essas empresas. O nome do banco batizou o escândalo.
Youssef fechou seu primeiro acordo de delação premiada em 2004 - o acordo foi homologado pelo juiz Sérgio Moro. Em 2014, na segunda prisão do doleiro, o mesmo juiz invalidou o acordo de 2004.

A história é contada de forma resumida pela série de José Padilha - inclusive com uma menção às contas CC5. Mas há pelo menos dois pontos que merecem reparos. Ao ser preso, Youssef diz que não vai ficar muito tempo preso, já que o seu advogado "é o ministro da Justiça". Naquela época, o ministro era Márcio Thomaz Bastos ("O Mago", na série). Bastos nunca defendeu Youssef. Além disso, a série deixa de mencionar o fato de o esquema ter começado a funcionar em 1996, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

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Como toda série existe falhas, mas quem criou deixou bem claro que existe um lado fictício baseado em fatos reais. Não é pra ser uma cópia fiel da realidade.
 
Como toda série existe falhas, mas quem criou deixou bem claro que existe um lado fictício baseado em fatos reais. Não é pra ser uma cópia fiel da realidade.

E, entretanto, a lógica aqui é semelhante a de Exodus ou On the Road: um roman à clef. Daí que atrelar a referida fala quando não se tem provas disso é passível de contestação não só ideológica - vide como há quem leia a série como se fosse um "documentário" - como narrativa - convenhamos que o apelo da série é como ela "reflete" a realidade.
 
Por enquanto ainda está na fila. Já substituí o anime Hunter X Hunter que estava vendo até mês passado para assistir pelo menos um episódio por dia do Brasil Paralelo. Depois dele deve haver espaço.
 
O que eu não entendo é que os acontecimentos da Lava-jato, per se, já formam uma trama fantástica. Até avião caindo teve, vsf. :lol: Que necessidade os caras tinham de mudar coisas substanciais e inventar mais novelização, tipo
o destino de Selton Mello?
 
Temer virou Thames: quem inspirou quem na série "O Mecanismo", da Netflix

Com personagens inspirados em figuras reais, "O Mecanismo" virou alvo de polêmicas e acusações de manipulação dos fatos reais

Samuel Thames: Michel Temer

O atual presidente do Brasil é mostrado na série como o grande articulador do impeachment da ex-presidente Dilma, ao lado de Aécio Neves.
  • Janete Ruscov: Dilma Rousseff

    A ex-presidente aparece na série como Janete, ainda ocupando o Palácio do Planalto. Se houvesse qualquer dúvida, ela é afastada logo no primeiro episódio da série, quando ela aparece falando em "estocar o vento" - referência a uma frase notória de Dilma. A série retrata sua eleição como algo positivo para a Lava Jato, já que a presidente, soberba, se consideraria inatingível pelas investigações.

  • João Higino: Lula

    A maior polêmica da série. A frase real do senador Romero Jucá sobre deter o avanço da Lava Jato ("temos de estancar essa sangria") foi, na ficção, colocada na boca do personagem análogo a Lula. O ex-presidente surge incentivando Janete a colocar um freio nas investigações e, em uma referência sutil, dentro de um apartamento no Guarujá, que na vida real o levou a ser condenado pela Justiça.

  • Lúcio Lemes: Aécio Neves

    O senador mineiro é explicitamente chamado de bandido pela série, cuja narração afirma que sua eleição acarretaria a imediata paralisação da Lava Jato. Em uma referência a fama de "bon vivant" do político, o personagem aparece cercado de mulheres, bebendo e fazendo uso de um comprimido suspeito.

  • Garcez Brito: Thomaz Bastos

    Na série, Mário Garcez Brito aparece como o grande responsável por tentar costurar um acordo que enterraria a Lava Jato e livraria tanto empresários quanto políticos. Márcio Thomaz Bastos foi ministro da Justiça do governo Lula, entre 2003 e 2007. Morto em 2014, por conta de uma doença crônica do pulmão, ele trabalhava na defesa da Camargo Côrrea e da Odebrecht, ambas acusadas pela Lava Jato.

  • João P. Rangel: Paulo R. Costa

    O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa virou alvo da PF ao receber um carro de R$ 250 mil de Alberto Youssef, fato retratado na série, que tem João Pedro Rangel como peça central no esquema de corrupção. Assim como na série, sua família se envolveu no escândalo - filhas e genros foram flagrados carregando sacolas de documentos que o incriminariam. Foi preso, mas fez delação premiada.

  • Roberto Ibrahim: A. Youssef

    O doleiro Alberto Youssef se tornou conhecido por se envolver no escândalo do Banestado, no início dos anos 2000. Denunciado pelo Ministério Público, firmou um acordo de delação premiada homologado por Moro, caso referenciado na série. Preso anos mais tarde, na primeira fase da Lava Jato, afirmou que Dilma e Lula estavam envolvidos no esquema de corrupção. Atualmente, cumpre pena em regime aberto.

  • Wilma Kitano: Nelma Kodama

    Na vida real, ela foi presa pela Polícia Federal ao tentar embarcar no aeroporto de Guarulhos levando 200 mil euros na calcinha. Assim como na série, ela manteve um caso com o doleiro Alberto Youssef.

  • Marcos Ruffo: Gerson Machado

    Nesse caso, o personagem é mais ficcional do que baseado na realidade. Quem o inspirou foi o delegado aposentado Gerson Machado, que investigou Alberto Youssef antes da Lava Jato. Ele foi afastado das investigações e se aposentou precocemente, aos 49 anos de idade, em 2013. O afastamento o deixou deprimido.

  • Verena Cardoni: Erika Marena

    A mulher que nomeou a operação inspirou a figura da delegada Verena. Na vida real, ela deixou a operação após dois anos, ao ser convidada para chefiar a área de combate à corrupção e desvio de verbas públicas da Superintendência da PF em Santa Catarina. No cargo, ela se envolveu em uma polêmica ao investigar o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, que cometeu suicídio.

  • Paulo Rigo: Sérgio Moro

    O juiz realmente homologou o primeiro acordo de delação de Alberto Youssef, no caso Banestado, antes de se tornar o responsável pela Lava Jato. Na série, ele é retratado como um homem vaidoso que é seduzido pela notoriedade trazida pela operação - e chega a mudar sua assinatura para distribuir autógrafos mais bonitos.

  • China: Japonês da Federal

    Newton Ishii, que ficou famoso como o "Japonês da Federal", aparece pouco na série - mas seu retrato não é nada abonador: por um erro, ele perde de vista Alberto Youssef. Na vida real, porém, Ishii não deixou Youssef escapar - e o prendeu no Maranhão. Em 2016, ele chegou a ser preso por facilitar contrabando.

  • Dimas: Deltan Dallagnol

    Procurador responsável pela Lava Jato desde seu início, em 2013. Recentemente, causou polêmica ao dizer que irá jejuar em nome da prisão do ex-presidente Lula.

  • R. Brech: Marcelo Odebretch

    Líder da construtora, Marcelo ganhou na série o nome de Ricardo. Entre os empresários das empreiteiras, ele é o que menos teme ser preso. Mas sabemos que, na realidade, a hora dele chegou: preso preventivamente em 2015, ele firmou um acordo de delação no ano seguinte. O empresário cumpre em casa sua pena de dez anos de reclusão, depois de passar dois anos e meio no cárcere.

  • Real x fictício

    Empresas e organizações retratadas na série "O Mecanismo" também ganharam nomes falsos, mas de fácil analogia com a vida real. O PT (Partidos dos Trabalhadores) virou PO (Partido Operário) e Camargo Correa virou Carvalho Correa, por exemplo.
 
O que eu não entendo é que os acontecimentos da Lava-jato, per se, já formam uma trama fantástica. Até avião caindo teve, vsf. :lol: Que necessidade os caras tinham de mudar coisas substanciais e inventar mais novelização, tipo
o destino de Selton Mello?

Não arriscar processo, né?
 
Por enquanto ainda está na fila. Já substituí o anime Hunter X Hunter que estava vendo até mês passado para assistir pelo menos um episódio por dia do Brasil Paralelo. Depois dele deve haver espaço.

Não faça isso! HxH 2011 é o melhor anime já criado neste século!

PS: Adorei a série, só achei que a personagem da Dilma tinha que ser mais sapatona fidedigna igual o do Lula.
 

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