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Condenado, criador de Inhotim é chamado de ‘Willy Wonka’ por jornal inglês

Fúria da cidade

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Condenado, criador de Inhotim é chamado de 'Willy Wonka' por jornal inglês

A condenação do empresário Bernardo de Mello Paz, idealizador do museu Inhotim, teve grande destaque na mídia internacional. Segundo uma reportagem recente no jornal britânico ''The Times'', Paz é o ''Willy Wonka das artes'', uma referência ao excêntrico personagem do filme ''A Fantástica Fábrica de Chocolate''.
''Um bilionário brasileiro conhecido como o Willy Wonka da arte contemporânea, graças a sua criação da maior exposição ao ar livre do mundo, foi condenado a 9 anos de prisão por lavagem de dinheiro'', diz o ''Times''.

Inhotim também é uma figura frequente em reportagens internacionais, descrita com frequência como um bom destino para quem gosta de arte.

Uma reportagem de 2013 no jornal de economia ''Financial Times'' dizia que o museu era ''a mais impressionante e inesperada exibição de arte contemporânea que você vai ver''.

O ''Times'' britânico ressalta ainda que Paz fez sua fortuna por meio de empresas da família, e que usou dinheiro próprio para construir o museu.

Fonte
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A despeito do que aconteceu com seu criador, espero que o Instituto Inhotim não acabe ou entre em crise, pois é um lugar que considero fantástico, atração que acho imperdível pra quem estiver de passagem por BH e redondezas.
 
Tá aí algo que emerge em momento de exposição de artistas que cometem crimes. Por sinal, nos animes (animações japonesas), essa semana, o caso recente foi do Watsuki de Samurai X em que a série foi suspensa e a exibição dos filmes também foi cancelada. Pessoalmente eu conhecia boatos desde 2007 dele e de outros tipo o Katsura.

O ramo artístico tem um lado negro oculto da vida pessoal dos autores maquiado pelas campanhas de marketing igual as demais profissões. Estava comentando isso com o Elessar no bate papo. Em leitores o lado negro do talento/profissão pode ser o leitor que desencaminha outros leitores, em um artista, por causa do talento da empatia, pode ser a oferta da conexão e vínculo psicológico com pessoas corruptas ou malignamente perigosas até o momento final quando ocorre o crime (psicólogos e enfermeiros correm esse risco). Professores podem usar seu talento para escurecerem um caminho ao invés de dar as condições justas para a pessoa escolher. Biólogos podem escolher defender modelos de vida incorretos, comunidades nocivas. Veterinários podem fazer animais destruirem as pessoas ao invés de servirem ao homem (guerras, doenças, muletas psicológicas). Advogados podem se infiltrar e destruir o significado das leis, etc...

Os temas explorados em cada artista podem comumente vazar pela vida pessoal e o caos da obra pode ser caos real. Mussolini que fundou festival de cinema tinha vínculo forte com guerra e com o sistema de propaganda que é o cinema.

Adiciona-se a isso que não deixa de ser real que muitas atuações no cinema e nas pinturas só foram daquele jeito por que foi um processo em que o criador não estava fingindo enquanto publicava, a atriz estava mesmo apavorada no set do filme de ação, o pintor estava enlouquecido de intensidade (Van Gogh) em que o artista se viu tomado e possuído pela escuridão ou luz que colocava no trabalho. É possível ver características assim em Tolkien também.

O caso do Watsuki mesmo ali em cima, deve ter mergulhado fundo demais naquela nostalgia generalizada que os japoneses tem dos melhores anos da vida serem os da escolinha em que ficam babando a vida inteira as ex-colegas de classe até os 90 anos (aqui no Brasil a molecada quer é fugir da escola então nossos criminosos são de modalidades diferentes).

Na música são os que vão pelo sexo, drogas e rock em roll, nas brigas e conflitos, para inspirar os temas e não precisa ser um metaleiro clássico para ver, basta ser um cantor teen famoso tipo Justin Bieber.

A solução seria sempre separar o artista da obra? Nem sempre. Se for para analisar a construção da obra junto do autor então não tem como se separar, então ele será ao mesmo tempo preso pela justiça pelo crime cometido e estudado na escola pelo que deixou de contribuição.

A mídia não costuma informar sobre isso, que a justiça e a arte são árvores nascidas do homem mas enquanto uma cresce em terreno conhecido a outra cresce na fronteira do conhecimento e pode ter raízes ora saudáveis ora doentias (a rebeldia e anarquia da arte). Ao público resta entender como ele divide gostos ou traços psicológicos com loucos, criminosos, etc... Que é algo incidental na maioria das vezes e não causal, claro, porque os interesses das pessoas convergem e se cruzam nas obras de impacto social no decorrer da vida.
 

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