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Captar leitores a qualquer custo?

Mavericco

I am fire and air.
Usuário Premium
Nossa ídola fez um vídeo novo e levantou umas questões interessantes, entre elas de precarização da leitura em prol de se buscar por mais leitores -- por exemplo diminuindo a qualidade dos livros impressos. O que acham? Ela fala muito na questão de literatura irrelevante no mercado (sei que o termo é problemático, mas deu pra entender onde ela quis chegar): se quiserem falar também da relação entre essa literatura de best-sellers, por assim dizer, e a captação de leitores, fiquem à vontade.

O vídeo é esse:


Não imaginava que essa coleção da Folha tava tão zoada assim não... Lembro de uma da Abril que saiu em 2010, algo do tipo, que, embora possuisse encadernação com páginas coladas, pelo menos disfarçava com uma capinha em tecido e tal.
 
Pensei que nossa ídola (literária) fosse a Carolina Munhóz... Pelo menos a minha é. <3

Ó, sobre a coleção da Folha, acho que ela precisa ler a lei 9610/98, dos direitos autorais, que ela não tá entendendo nada. As traduções não estão em domínio público. Os originais estão. Ou seja, dali só Machado, Pessoa e Eça estão em domínio público propriamente.

Tradução é obra derivada, logo cada uma cria novos direitos autorais e morais ao tradutor, não ao autor. E ela pode comentar o que quiser, meu deus. Não é violação de direito autoral, o comentário. Fora isso, deixa o povo ler o que quiser, ô! Quer comprar coleção da Folha, deixa! Mulher mais normativa!

Ia falar dos livros baratos, mas depois vejo o resto.
 
Vinte. e. oito. minutos... Quase vinte. e. nove. =P E eu que já dei 2 views a mais pra ela? =/ (p*, Mavericco!)

Sobre se livros com edições baratas estimulam a leitura, a questão é que o "mercado" brasileiro é esquisitão. Esse tipo de edição parece que é feita para a "Classe C" para ser vendida em supermercados e de porta em porta, muito por conta da falta de livrarias no país. Tem umas matérias sobre isso:

Vendas porta a porta ganham espaço no mercado de livros no país
(http://g1.globo.com/economia/negoci...nham-espaco-no-mercado-de-livros-no-pais.html)

Venda porta a porta de livros fatura mais que e-Book
(http://cultura.estadao.com.br/blogs...rta-a-porta-de-livros-fatura-mais-que-e-book/)

Segundo ABDL, porta a porta é o segundo maior canal de vendas de livros do Brasil
(http://www.publishnews.com.br/mater...ndo-maior-canal-de-vendas-de-livros-do-brasil)

Parece que fora a Avon, a Jequiti e a Hermes já tinham entrado nessa.

Tecnicamente, não são edições para quem gosta de ter livros, para quem dá muito valor ao objeto ou tem livraria(s) na sua cidade. É outro público. Segundo as reportagens, deve estimular ao menos as vendas. É como se fossem os livros de bolso no Brasil, os mais vendidos em outra edição. Porque livros de bolso são usados com outros propósitos (republicação de esgotados).

E veja também que a L&PM tinha tentado vender livros a R$ 5 e não deu muito certo. Então, talvez, tenhamos problema com esse formato, afinal.
 
Última edição:
Aff como essa moça é pentelha, fiquei só ouvindo ou vídeo porque ficar olhando pra ela como esse zóio arregalado de muié do cunha, não dá. :mad:

Ó, sobre a coleção da Folha, acho que ela precisa ler a lei 9610/98, dos direitos autorais, que ela não tá entendendo nada. As traduções não estão em domínio público. Os originais estão. Ou seja, dali só Machado, Pessoa e Eça estão em domínio público propriamente.
Incrível que ela não saiba disso sendo tão sabichona, né? :/

Mas tem também a parte em que ela fala mal dos livros mais vendidos, que nunca compraria um deles, que onde vai tá isso tudo daqui dez anos, pra logo em seguida dizer que "não entende" o porquê de as pessoas se incomodarem com a popularidade e venda de livros escritos por youtubers.
Sei não, mas acho que a musa do @Bruce Torres vai lançar livrinho logo logo. :lol:

Editando: mas devo acrescentar que achei bacana quando ela fala sobre as edições bosta das editoras e o fato de, do nada, pararem de publicar séries, ela usou o exemplo do Sharp (Cornwell) e mesmo de séries de TV.
 
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