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[Call of Cthulhu] As Máscaras de Nyarlathotep (ON)

CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Cena 4 (rápida): A Palestra do Prof. Cowles
Local: Restaurante "The Lion", Nova Iorque, 15 de janeiro de 1925 (quinta-feira) - ~ 23:00
Investigadores:
Serpeloni, Alex, Zhi, Prof. Cowleys e Dr. Ward

Quando chegam os pratos solicitados, o professor Cowles praticamente para de falar e começa a devorar não só o bife suíno, mas de tudo um pouco do cardápio, regado a generosos goles de vinho, além de um licor digestivo ao final. Faz tudo com um enorme sorriso no rosto. Já são quase onze da noite, o restaurante quase vazio, quando ele termina sua refeição e se volta, extremamente satisfeito, para vocês, dizendo:

- Bem, senhores, se não posso mais ajudá-los, gostaria de perrdir sua licença para voltar ao meu hotel. Minha filha está me esperando e amanhã pela tarde temos que embarcar rumo a Los Angeles, onde tenho mais uam confererência antes de voltar à Austrália.

Ele abre a carteira e retira dela alguns cartões com o logotipo da Universidade de Sidney, seu nome e seus contatos:

- Se eu puder ajudá-los mais uma vez no futuro, não hesitem em me procurar se um dia visitarem a Terra dos Cabgurus... hehehe

Depois faz um sinal ao maître para que encerre a conta, aguardando que o grupo lhe pergunte mais alguma coisa e/ou se decida a sair também.


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O professor pega os cartões e agradece.
Ele paga a conta e diz aos companheiros:

-Vamos marcar amanhã pela manhã de nos reunirmos e discutirmos qual será o próximo passo? As 08:00 está bom?
 
CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Cena 4 (rápida): A Palestra do Prof. Cowles
Local: Restaurante "The Lion", Nova Iorque, 15 de janeiro de 1925 (quinta-feira) - ~ 23:00-23:45
Investigadores:
Serpeloni, Alex, Zhi, Prof. Cowleys e Dr. Ward


Todos vocês estão, de fato, cansados com a correria do dia todo. Além disso, a busca por pistas consistentes sobre os mandantes e a causa do assassinato de Jackson Elias se mostraram um tanto infrutíferas, o que lhes causa ainda mais aborrecimento e desânimo.

Assim, o anúncio do fim do jantar acaba sendo bem recebido por todos. Depois que o arqueólogo paga a conta e o grupo se retira do restaurante, o professor australiano se despede pegando um táxi na porta até o hotel onde está hospedado com a filha. Ele mais uam vez os convida a conhecer a Austrália e segue seu caminho.

Mais uma vez sozinhos, vocês veem que o melhor é acatar o conselho do Prof. Cowleys e se reencontrar na manhã seguinte. Assim, enquanto o velho acadêmico segue no carro cedido a Alex de volta ao hotel Astoria, Zhi aceita uma carona do italiano até sua casa, enquanto o médico, Dr. Ward, prefere pegar um carro de aluguel, já que não confiava ainda naquelas pessoas, menos ainda no neurótico carcamano e no estranho homenzinho de pele amarela.

Perto das 24:00 estão todos em suas casas, necessitados de um bom banho e de uma boa noite de sono.


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FIM DA CENA 4
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CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Intercenas
Local: Hotel Waldorf Astoria, 16 de janeiro de 1925 (sexta-feira) - ~ 7:20
Investigadores
: Todos

Logo pela manhã, a primeira providência que o professor toma é contatar o detetive Sullivan, que não fora à palestra e não sabia do combinado pelo grupo para aquele horário. Ele aguarda enquanto a dona da pensão vai chamar o ex-policial e lhe passa as instruções, notando que o homem estava ainda bastante sonolento ao telefone. Depois, ele desce para o refeitório do hotel e lá encontra o inglês tomando seu chá com leite e lendo alguma coisa. O grupo deveria se reunir de novo às 8:00 no próprio hotel.
 
-Sim, está bem...

Adam Sullivan respondia, meio incerto, o Prof. Cowleys. Ainda não tinha certeza da razão de estar “trabalhando” com aquele grupo. Agradeceu a velha dona da pensão, assim que juntasse dinheiro suficiente, iria comprar um telefone para o seu próprio apartamento. Subiu e se arrumou rapidamente, deteve-se algum tempo para escolher roupas menos surradas, usara as melhores que tinha no dia anterior. Pôs-se no caminho logo, parando apenas para se abastecer de cigarros e comer um pão com presunto de um carroceiro. Alcançou a fachada do hotel faltando dez minutos para as 8hrs. Foi direto para o refeitório, imaginava que todos se encontrariam ali. Deparando-se com o inglês e o professor, senta na mesma mesa, perguntando sobre a palestra da véspera.

-E então, professor, o seu “xará” tinha algo novo para dizer?
 
Quando sairam do restaurante, Antonio ofereceu carona para Zhi e foram em direção ao carro. Chegando lá, o italiano encontra Walter dormindo no banco do motorista, com um caderno velho, estranho e um tanto quanto assustador no colo. Antonio deu um forte tapa no capô do carro, o que fez Walter quase morrer do coração.

" - Velho macumbeiro, que diabos está lendo ai? Eu embrulhei o resto do jantar, apesar deu saber que você prefere aquele seu mingal nojento."

" - Da próxima vez eu mesmo vou dirigir, afinal, você deve estar ai a tempos."

Uma vez em casa, Serpeloni se tacou na cama sem tomar o devido banho... o banho ficaria pro outro dia.
Teve vários pesadelos com a malditas imagens apresentadas nos slides da palestra, por mais que ele não tenha prestado muita atenção. Acordou assustados duas vezes com barulho, e quase disparou tiros em um galho que insistia em bater em sua janela, conforme o vento soprava.

Pela manhã, nao muito recuperado, se aprontou e foi ele mesmo dirijindo o auto-movel, apanhou o Chines e foram para o Hotel.

Sentou-se na mesa junto com o Ingles e o Professor. Os efeitos do ansiolitico já haviam terminado. Estava novamente agitado. Não abriu a boca nos primeiros minutos.
 
*Agradecido com as caronas, fica apenas contente por ele não ter bebido no café da manhã quando aparece dirigindo. Aproveitou a noite para esgotar sua estamina limpando seus pertences e com outros estudos, para quando dormir não ter capacidade de sonhar; seria arriscado se levar esse dia em consideração. Chegando ao refeitório, apenas come coisas leves e bebe um suco de laranja*
 
O professor então responde a Sullivan:

Nada que possa nos indicar para onde Elias queria que fossemos, e o real motivo para me perdir que reunisse todos vocês, além de descobrir algo sobre os possíveis mandantes do assassinato.

Essa situação estava deixando o professor bastante frustrado e ele precisava colocar a cabeça no travesseiro e organizar as idéias. No auge do cansaço nada faria sentido.

Na manhã seguinte ele acorda bem cedo toma seu café e começa a pensar sobre as pistas e informações recebidas. Talvez elas tivessem uma ligação que passara despercebida por todos.

Ele se levanta subtamente da mesa, quase derrubando as coisas e diz:
-Mas é claro!!!! Então se dá conta que todos olhavam pra ele. Evergonhado, esticando o terno, ele se senta novamente.

Eles precisavam ir atrás do Sr. Jonás Kesington. Dono do local onde Elias publicava todos os seus livros e artigos.

"Ele deve estar sabendo algo sobre o útlimo trabalho dele. Com certeza." Pensa Cowleys

Agora só restava ele aguardar a chegada de todos, ansiosamente.
 
Alex come um pouco no restaurante e, vendo como o porco era gostoso, pediu mais. Não estava acostumado a tanta comida e quando chegou em casa de barriga cheia e como todo aquele cansaço tomou banho e dormiu. Não antes de fazer uma brincadeira com Scotty que jazia desmaiado em sua cama. Pegou pasta de dente, arriou as calças do amigo e o lambuzou todo. Quando acordasse ficaria puto, mas eram as regras. Ser amigo de Alex era uma merda e ele não queria que Scotty pensasse o contrário. Não sonhou. O cansaço não permitia isso.
No dia seguinte acordou cedo. Não queria que Scotty o encontrasse depois do que fez. Foi para o refeitório e fazia seu desjejum quando Cowleys desceu. Acenou com a cabeça. Não queria falar nada. Aquela palestra se revelou uma grande fonte de... NADA. Até agora pensava que a coisa mais útil que podia fazer era comer Ewa. Tinha um belo rabo... Depois chegaram os outros devagar. Não se interrompeu. Queria terminar de ler o Times e o Sun. Ele recebia os jornais ali mesmo e fazia questão de lê-los. Depois lia os jornais locais. Ainda não sabia o que fazer, mas esperava que alguém falasse algo só para poder tripudiar de alguém pela manhã.
 
Dr. Ward não disse uma palavra no jantar, comeu em silêncio apenas ouvido a conversa parca que sucedeu no jantar. Quando o professor informou seu desejo de ir ao seu apartamento alegando cansaço, o médico concordou de imediato, pois havia tido um dia terrivelmente desgastante e improdutível. Quanto todos já haviam se decidido que um descanso era o melhor para todos, cada se dirigiu para seu respectivo aposentos no hotel que estavam hospedados. Dr. Ward chegou no hotel, tomou um bom banho e foi dormir.
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Na manhã seguinte, Dr. Ward acordou somente e desceu para o local combinado pelo professor. Ele esperava que uma resolução fosse encontrada para que uma nova rota a fosse seguida. Foi neste momento que, aproximando da mesa onde já se encontrava o professor Cowley que, num acesso de empulgação, levantou-se de sua mesa gritando "Mas é claro!", numa demonstração de que estava falando consigo próprio mentalmente enquanto tomava seu café da manhã. Esse pequeno distúrbio mental é muito comum em personalidades intelectuais que tendem a formular as mais diversas teorias enquanto avalia cada uma delas com um ponto de vista distinto.

Dr. Ward nota que o professor ficou constrangido com a súbita atitude e logo depois que o mesmo se senta, ele se aproxima da mesa.

Bom dia professor! - o sorriso sarcástico do médico denunciava que o mesmo havia visto a pequena reação afobada do companheiro.

Vejo que acordou bastante disposto! - ele afasta a cadeira pedindo lincença para se juntar no café da manhã.
 
O Professor, ainda desconsertado responde:

-Rhun Rhun...B-bom dia Doutor! Fique a vontade. Estive pensando em nas evidências que temos e quais seriam as nossas possibilidades.

Ela então se ajeita na cadeira e pegando um bloco de notas que utilizava antes de todos chegarem, abre em uma página em branco e começa a demonstrar para o colega o que havia pensado.

Primeiro ele escreve sobre um pouco sobre os cultos australianos e suas semelhanças com os africanos. Em seguida ele relata que seria fundamental descobrirmos o que estava contido no livro solicitado por Elias à bibliotecária. Porque havia escolhido aquele título em específico.

Ele também achava que algo poderia ter ficado pra trás na conversa com o responsável pelas publicações de Elias. Outra coisa, se fosse para diligenciar em busca de pistas o próximo lugar seria a Importadora, talvez lá conseguissem uma cópia do bendito livro.

Desta forma ele vai anotando a progressão de seu raciocínio para que o Doutor não fique bastante perdido, era uma maneira didática de demonstrar as suas reflexões.
 
Dr. Ward observava com atenção a explicação do professor que o instruía como se estivesse explicando um preparo de alguma mistura química e que o mínimo de desatenção poderia acarretar em uma grande explosão. Ele analisava a subjeções do docente e tenta buscar em sua mente algum indício que pudesse encaixar com as deduções que Cowley transcrevia em seu bloco de anotação.

Eu não sei que perícia utilizar(acho que conhecimento em ocultismo ou mesmo investigar). Neste caso, pelo que notei, o pessoal rola o d100 como se fosse o d20, então vou rolar esse dado e vc vê aí o que pode ser feito ok?
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" - Para a transportadora? Vamos com isso, então, capisco? Se ficarmos sentados a manhã toda, não vamos "chegar" em lugar algum."

Antonio levantou-se na esperança de mobilizar o grupo.

" - Vamos com meu carro. Eu vim dirigindo, então, podemos ir em 5 pessoas... até 6, mas apertado."
 
O detetive vinha, desde o dia anterior, ansioso para que pudessem “investigar” na importadora. Tinha certeza que o local poderia fornecer informações sobre os rumos do professor no submundo da cidade, pois muitas daquelas empresas lidavam com contrabando. Continuou em silêncio, apenas balançando a cabeça, afirmativo, quando a sugestão de irem ao local foi dada pelo italiano. Estava impressionado de vê-lo por ali. Ainda assim, não deixaria de suspeitar.

- Até temos o número do local, “Importações Emerson”... – Falou, enquanto conferia o bloquinho para onde passara todas as informações. – Vou confirmar o horário de funcionamento e já iremos direto para lá.

Levantou-se, saindo do refeitório até a entrada do hotel. Procurou por cabines individuais em algum canto, mas não as encontrando, foi até o balcão, pedindo com gentileza para realizar uma ligação.

- Bom dia, gostaria de saber o horário de atendimento.

Confirmando a disponibilidade e gravando a voz de quem quer que o tenha atendido, voltou ao refeitório para confirmar aos outros. Adam continuava receoso por ainda estar andando com todo o grupo, bom, começaram juntos, iriam terminar. Fez questão de ir com o italiano dessa vez.
 
Última edição:
Alex estava saboreando seu café e pouca atenção deu ao que falavam. Ouviu que queriam ir a importadora. Não era má idéia, mas ia tomar seu café primeiro.
 
Eu não sei que perícia utilizar(acho que conhecimento em ocultismo ou mesmo investigar). Neste caso, pelo que notei, o pessoal rola o d100 como se fosse o d20, então vou rolar esse dado e vc vê aí o que pode ser feito ok?
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Off: O teste nesse caso, para tentar chegar a uma dedução a partir das pistas, seria do atributo IDEA, que no seu caso é 80.

O médico fica tentando fazer ligações entre os pontos indicados pelo professor de arqueologia, mas ainda não conseguia perceber qual seria a relação entre cultos de fanáticos homicidas na África e da Austrália, grupos que aliás existiam em todos os tempos e em todos os lugares. Não conseguia pensar em mais nada a perguntar ao editor, mas concordava que a Importadora seria um bom lugar para continuarem a investigar.

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CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Cena 4 (rápida): Importações Emerson
Local: Prédio da Importadora “Emerson” - ~ 9:05
Investigadores:
Todos

Depois de alguns bons minutos de discussão, durante os quais aproveitaram para tomar um desjejum decente e bem-servido, o grupo afinal se decide por continuar sua busca num dos únicos lugares para os quais tinham certeza que Jackson Elias iria (ou teria ido), a empresa de importações ‘Emerson’.

Sullivan então pede licença, se levanta e vai até o balcão da recepção, de onde liga para o telefone indicado no cartão. Uma voz masculina e bastante grave o atende cordialmente, informando que o expediente no escritório começa às 9:00 e ele ficaria satisfeito em recebê-los, peindo para procurar por ele, o Sr. Arthur Emerson.

Terminada a refeição, o grupo segue para a rua. Apesar da sugestão de Serpeloni, Alex insiste em ir com o veículo do hotel, acompanhado pelo Prof. Cowleys. Os outros vão no carro do italiano.

O trânsito dessa vez ajuda e vocês não têm problemas para chegar até a Emerson Importações, uma empresa que ocupa um edifício largo com armazéns de cargas na parte da frente e de trás. Olhando pelos portões de ferro antes de entrar, vocÊs notam um pequeno movimento de descarregamento de uma caminhãozinho num dos armazéns, com quatro homens com roupas e aspecto simples a fazer o transporte de algumas caixas.

Ao lado desse portão há uma porta com uma placa indicando o nome da empresa e que leva ao escritório do Sr. Emerson, que fica no primeiro andar do edifício. Ao chegarem, uma secretária de meia idade os recebe sem entusiasmo, anunciando-os ao seu chefe, que pede que entrem na sua sala.

O escritório de Arthur Emerson é modesto, não ostentando nenhum luxo, sendo decorado apenas com mapas, fotos e pinturas de diferentes lugares do mundo. O homem que os recebe tem seus 50 anos, é branco e se veste bem. Ele tem diante de si alguns papeis e notas que deixa de lado ao perceber a entrada dos visitantes, convidando-os a se sentar nas duas cadeiras em frente a sua mesa, pedindo aos outros que se acomodem em outros assentos nas laterais da sala, olhando meio desconfiado para o chinês em seus trajes orientais. Quando todos se ajeitam, ele diz, sorrindo:

- Bom dia a todos. Sou Arthur Emerson. Eu falei com o Sr. Sullivan agora há pouco, acho que é sobre algum negócio que querem me propor, não? E então, em que posso ajudá-los?

Emerson__Arthur.jpg

Arthur Emerson​
 
Adam seguiu até o carro de Serpeloni, observando tudo que estava espalhado dentro do veículo e encarando o estranho motorista. Cogitou inquirir sobre o trabalho do italiano, mas iria deixar para depois, estava desconfiado da verdadeira procedência dos rendimentos do homem. Chegaram logo até o grande edifício da “Emerson Importações”, o detetive lembra de que já havia visto o prédio uma vez. São logo atendidos e conduzidos ao escritório do “Emerson” que batizara a empresa. Observa atentamente toda a decoração do recinto, tentava ter uma idéia para atrair o interesse do homem, não iria começar fazendo perguntas sobre o assassinato de Elias. Espera que Arthur inicie a conversa, pelo aspecto dos seus trajes, tirava uma boa renda daquele negócio.

-Bom dia, Sr. Emerson. Sim, estamos mesmo interessados em seus serviços. Estivemos procurando um local onde pudesse nos fornecer móveis, objetos de decoração e outros tipos de mobília importada. Pretendemos abrir uma loja especializada em breve e precisamos de um contrato exclusivo com alguma importadora. O Prof. Cowleys aqui recebeu a indicação de sua empresa do Prof. Jackson Elias. O senhor o conhecia?

Esperava convencer o homem, tinha certeza de que ficaria mais á vontade com a história e iria falar mais. Logo que tivesse uma chance, iria apresentar o cartão de Elias, dizendo que o finado professor havia entregado e perguntaria sobre o nome no verso.

Persuade (70):
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Dr. Ward observou que não conseguia ligar nenhuma das pistas em algo sólido ou que facilitassem a busca cega que o grupo fazia, parando de pensar nisso e prestar atenção no que os demais plenejavam. Quando o detetive sugeriu irem à importadora, todos concordaram considerando que era a única opção. Depois de acertarem os detalhes e da insistência do italiano em querer que todos fossem com ele, todos seguiram para a importadora.

Ao chegarem e serem recepcionados pelo anfitrião do local, o detetive tomou a dianteira e começou, cauteloso, seu interrogatório. Era prudente não ir direto ao ponto se queríamos descobrir algo nas entrelinhas. E parecia que o detetive tinha melhor experiência com este tipo de situação achando melhor, por enquanto, apenas observar ao diálogo sem intervir.
 
Arthur Emerson fica olhando com certa curiosidade para o exótico grupo de investigadores, que mistura cavalheiros bem vestidos (Ward, Serpeloni, Alex, Cowles), o exótico chinês em seus trajes orientais e outro com roupas apenas passáveis, Sulllivan, justamente quem lhe fala primeiro.

Apesar disso, seus olhos brilham com interesse ao ouvir a proposta de possíveis novos negócios. Ele então responde ao detetive:

- Prof. Jackson Elias... Jackson Elias...? - ele parece estar puxando o nome pela memória - Sim, lembro desse nome. Ele esteve aqui há alguns dias. Estava procurando alguém que pudesse colocá-lo em contato com exportadores de antiguidades de Mombasa, no Quênia. Parecia bastante interessado nos objetos africanos, mas não era um homem de negócios, tenho certeza. Eu tenho algumas conexões por aquelas bandas, trago algumas coisas de lá de vez em quando, embora sem muita saída, tudo por encomenda, sempre.
 
Alex comeu seu desjejum tranquilamente. Esteve a ponto de tripudiar de um ou dois comentários, aí pensou: Vou dar corda para ver o quanto aguento. Depois, estão indo no caminho certo mesmo.... Assim ficou quieto até que resolveram enfim sair. Não podia de forma nenhuma andar num carro apertado com um monte de homens mal-cheirosos e que viviam a falar asneira. Quando o Ítalo-Americano pensou ter resolvido tudo, Alex se levantou e pediu o automóvel que lhe cabia. Cowleys se voluntariou a ir com ele e ele não fez objeção. Aproveitou para dormir um pouco mais no percurso até a importadora.
Chegando lá observava tudo. Alex tinha uma memória fotográfica e olhava, sobretudo, os homens que ali estavam. Queria precisar se já vira algum daqueles homens que ali estavam. Quando vê o próprio Emerson também o observa para tirar suas conclusões... Sullivan tomou a frente, estava fazendo uma espécie de jogo com o homem. Para não estragar, Alex fica quieto. Não entendia porque fazer aquele jogo com a quantidade de homens que levaram ali. Qualquer um sabe que não se leva uma comitiva tão grande para fazer negócios...
 

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