• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

[Call of Cthulhu] As Máscaras de Nyarlathotep (ON)

Decepcionado, Alex desce e se limita a prestar atenção palestra. Caso nada lhe chamasse atenção ele não iria tentar falar com o homem de novo. Começava a pensar numa boa cama em que se deitar.
 
" - Ei, o que esse gorducho disse de bom? Isso daqui tá um saco, capisco!?"

Perguntou para os colegas quando todos retornaram para seus lugares.
Antonio se limitou a sentar e esperar o resto da palestra acabar.
 
O professor então responde:

-Seria bom o senhor prestar atenção no que ele vai dizer, pois provavelmente diz respeito aos mesmos tipos de ceitas que provocaram a morte e Elias. Assim que acabar a palestra iremos conversar melhor com ele.
 
-Merda, Joe!- Adam retornava, decepcionado, ao seu apartamento. Conseguiu achar duas garrafas de uísque no meio da bagunça e, por boa parte da noite, bebeu enquanto lia as notícias do "New York Post". Incomodado, começou a ler mais uma vez as anotações que havia feito sobre o que tinham recolhido no quarto de Elias. Voltava a se interessar por um caso novo, distinto de sua cruzada pessoal. Quando se sentiu extremamente exausto, recolheu-se para o quarto. Antes, recarregou três balas no tambor de sua Colt, deixando-a na cabeceira ao lado da cama.
 
Dr. Ward já havia saido do palco quando notou o fim da pausa e esperava a conclusão dos que ainda permaneciam no palco para que pudessem deixar o professor livre para dar continuidade a palastra. Ele aproveitou para verificar se havia algum lugar desocupado para se sentar. E manteve sua atenção voltada a palestra e nas informações recebidas com o pequeno diálogo com o professor.
 
CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Cena 4 (rápida): A Palestra do Prpf. Cowles
Local: Universidade de NY, Nova Iorque, 15 de janeiro de 1925 (quinta-feira) - ~ 20:25-21:20
Investigadores
: Serpeloni, Alex, Zhi, Prof. Cowleys e Dr. Ward


Depois de mais alguns minutos de movimentação e burburinho, os investigadores e o restante da platéia terminam de se ajeitar em seus assentos. O palestrante começa pedindo desculpas pelo pequeno atraso e retoma sua longa e monótona exposição:

De início ele projeta algumas fotos dos slides que levou. Elas mostram unas dunas arenosas que parecem não ter fim, e entre elas se podem ver algumas colunas talhadas e blocos de pedra também trabalhados. Há ainda a imagem de um grupo de homens brancos em meio a essas dunas, perto das pedras, com roupas de exploradores.


attachment.php


attachment.php

Cowley indica que se trata de uma expedição do arqueólogo australiano Arthur Mac Whirr (ninguém o conhece), que descobriu essas ruínas no deserto da Austrália Ocidental há poucos anos. Ele indica que há um diário de viagens desses explorador em que ele narra o dia-dia de sua jornada e os sucessivos ataques que sofreram de aborígenes que não queriam que eles chegassem até lá. Mac Whirr faz referência a mortes de vítimas com centenas de pequenas punções, o que o palestrante relaciona à ancestral Seita do Morcego da Areia, mas as marcas deixadas nos corpos eram diferentes daquelas que se registravam antigamente:

attachment.php

Símbolos da Seita do Morcego da Areia: Antigo (à esq.), novo (à dir.)

Passa um bom tempo comentando isso e diz apenas que as ruínas não foram devidamente exploradas por falta de recursos e interesse do governo australiano. Finalmente coloca num gramofone um disco com sons de músicas e canções dos aborígenes, muitas delas que lhes causam arrepios e não lhes trazem nada de bom à memória. Depois disso, faltando ainda uns 40 minutos para as 22:00, o professor dá sua palestra por encerrada e abre uma rodada de perguntas aos curiosos. Tendo respondido rapidamente a uma primeira questão trivial sobre o assunto, Cowley olha curioso para os membros do grupo, sentados próximos uns dos outros.

-------------------------------------------------
CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Entrecenas
Local: Vizinhança do apartamento de Sullivan, Nova Iorque, 15 de janeiro de 1925 (quinta-feira) - ~ 22:00-...
Investigadores:
Sullivan

Decepcionado com o resultado de seus contatos, Sullivan volta para casa e começa a se embebedar enquanto folheia o jornal daquela tarde que pegara "emprestado" de um vizinho de porta. Na seção policial, encontra uma pequena menção do assassinato de Jackson Elias no Hotel Chelsea, sem entrar em detalhes, prometendo uma notícia maior para a edição da manhã seguinte. Diz apenas (com os dados errados e incompletos de sempre) que um autor de livros "esotéricos", de pouco renome, foi encontrado morto no famoso hotel, estripado e com uma marca misteriosa na testa. Os suspeitos do crime eram três homens negros, dos quais um havia sido morto pela polícia, outro fugido e o terceiro estava entre a vida e a morto no hospital.

Tendo lido isso, já bastante alto e cansado, Sullivan não tem mais capacidade para nada e apenas ajeita sua arma perto do travesseiro antes de cair na cama e dormir a sono solto até o raiar do sol.
 
Última edição:
O Prof. ergue a mão, se levanta e é o primeiro do grupo a perguntar:
-Professor, gostaria de saber se esses símbolos estão em constantes mudanças, ou se cada um deles siginifica uma coisa diferente? Essas marcas eram deixadas por algúm motivo específico? Que motivo seria esse?
 
O professor australiano olha sorridente para seu colega e responde, voltando o slide para a imagem dos símbolos:

- Ótima questão, Professor Cowleys. Este primeiro símbolo, a espiral, é mais antigo e se encontra reproduzido em pedras, objetos artísticos e nos registros dos primeiros colonos que tomaram contato com a Seita do Pai dos Morcegos. Era também o que seus partidários gravavam com sangue nas suas infelizes vítimas de sacrifícios. O outro é mais recente, não tem registro histórico, e ainda não temos certeza de sua relação com o antigo culto, embora pareça realmente representar um morcego estilizado e tenha sido o que foi marcado nos membros da expedição de Mac Whirr mortos pelos aborígenes com o mesmo tipo de ritual e de arma que a seita que damos como extinta utilizava.

Uma outra acadêmica faz mais uma pergunta pouco interessante que o australiano arremata, seguida de mais um comentário sem pé nem cabeça de outro metido a sabichão. O australiano parece visivelmente interessado em terminar a sessão o mais rápido possível, o que faz depois de outra questão, dando a palestra como encerrada. Findo o procedimento padrão, as pessoas começam a se levantar para ir embora, mas alguns mais curiosos vão na direção do palestrante, cercando-o com livros na mão para autógrafos e com perguntas que pouco importam a vocês. Cowley assina alguns papeis, dá um sorriso e pede desculpas alegando uma indisposição para ir embora, fazendo um sinal ao grupo para que o acompanhe e a sua filha para fora do palco.
 
Última edição:
O professor mais do que depressa acompanha o seu chará.

Ele levava um caderno consigo que aproveita no caminho para mostrar e perguntar:

-Fale mais sobre o tipo de ritual e armas usadas pelos aborígenes. Estou começando a achar que não estão "tão extintos" assim.
 
*Segue Cowleys & Cowles, ouvindo as perguntas e suas respostas. Mantém as mão atrás das costas, atencioso. Sua curiosidade morre quando o palestrante diz que as ruínas não foram devidamente exploradas, já que é o seu principal interesse*
 
CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Cena 4 (rápida): A Palestra do Prpf. Cowles
Local: Universidade de NY, Nova Iorque, 15 de janeiro de 1925 (quinta-feira) - ~ 21:35-21:45
Investigadores:
Serpeloni, Alex, Zhi, Prof. Cowleys e Dr. Ward

O professor Cowles responde a seu colega:

- Ah, sim, claro. E se quiserem podemos mandar reproduzir os slides que apresentei para que possam estudá-los com mais calma. Mas sobre os rituais... - e então o australiano retoma alguns dos detalhes que joa tinha dado durante a palestra:

Os adeptos da Seita do Morcego da Areia acreditavam que fazendo sacrifícios humanos ao seu deus, ganhariam poder suficiente para fazer com quem ele se manifestasse fisicamente. Com isso, agradariam a essa divindade e ganhariam seus favores, em troca de riqueza, vida longa e controle sobre outras tribos. Os sacrifícios eram realizados com os adoradores dispostos en fileras, entre as quais deviam colocar suas vítimas, amarradas, que eram eran golpeadas con garrotes cheios de afiados dentes de morcego recobertos de uma substância derivada dos morcegos doentes de raiva; esse veneno não tinha uma ação rápida, acontecia de algumas vítimas demorarem dias para morrer, ficando loucas antes disso e sofrendo atrozmente. Enquanto isso, gravavam no corpo delas o tal sinal espiral, mas as pessoas mortas dessa forma nos últimso anos apresentavam o tal símbolo do morcego estilizado. Conta-se a lenda fantasiosa que os chefes dessa seita teriam o poder se se transformar em grandes serpentes com asas de morcego, o que lhes permitiria conseguir vítimas muito distante de sua região original, no deserto do oeste australiano.

- Mas tudo isso envolve, além das evidências arqueológicas e antropológicas, muitas lendas. Acredito que a núcleo da seita está extinto, e o que exista hoje sejam alguns remanescentes ou pessoas loucas tentando emular os rituais da Morcego de Areia. Mas em que ponto vocês acham que isso pode ter alguma coisa a ver com a trágica morte de Jackson Elias? - conclui olhando curioso para o grupo.

A bela filha do professor parece ansiosa por sair dali e voltar ao hotel, mas não diz nada a seu pai, limitando-se a esperá-lo perto da porta de saída do auditório quase vazio.
 
O Prof então diz:

-Veja esse sinal. (ele então demonstra o sinal, desenhando-o em um pedaço de papel ou algo parecido). Foi encontrado tatuado em um dos bandidos que assassinaram o Prof. Jackson Elias, além de terem gravado esse mesmo sinal na testa dele usando algo cortante e retocando com sangue.

Sabe se esse adoradores usavam algum adorno na cabeça? Algum tipo de chapéu ou algo parecido?


Antes que o prof. pudesse responder ele diz:

-Estou vendo que sua filha está um pouco cansada, posso arrumar um ótimo quarto no melhor hotél daqui para que possamos conversar melhor ao passo que ela possa descançar. O que acha?
 
Olhando para a moça, o professor diz enquanto vai se dirigindo para a saída:

- Ah, não precisa se preocupar, professor. A Universidade já nos hospedou muito bem, obrigado. E, Ewa, se quiser pode ir na frente, vejo que está um pouco cansada da viagem. Eu vou depois. Aliás, eu pretendia fazer uma gostosa ceia regada a um bom vinho do porto num restaurante aqui ao lado que um colega me indicou. Os senhores me acompanham? -
 
Antonio quase quebrou o pescoço em uma de suas “pescadas” durante a palestra. Quando os símbolos foram apresentados, ele conseguiu afastar o sono, pois ficou muito irritado com toda aquela “bobagem” de Deus morcego e sacrifícios.

Ao final da palestra, ele acompanhou o grupo e o Palestrante, prestando muita atenção na traseira da Ewa, até que retoma a atenção para a conversa dos Cowleys/Colews e pergunta ao Palestrante:

“ – Talvez o senhor já tenha visto algo parecido com essa arma branca?”


Mostra o punhal “saqueado” de um dos Assassinos de Elias.

Serpeloni entendia que o punhal poderia vir ser útil com o Professor Cowles, caso ele fosse um colecionador. Poderia trocar por informações, vende-lo ou presenteá-lo. O gorro, que estava no carro, poderia ter doado, também.

“ – Um vinho cairia bem para fechar a noite!”

Ou não! Antonio estava quebrado. O dia foi alucinante, corrido, emocionante. O ansiolitico e o whisky o acalmavam e contribuíam com o sono, mas era necessário tirar as informações do gorducho.
 
*Zhi encara o punhal do mesmo modo que Serpeloni encarava Ewa. Ele quase faz menção de que vai pegá-la, mas volta a mão para trás do corpo, esperando ouvir a resposta de Cowles, outro possível colecionador. Para se distrair, dirige a palavra para Ewa*

-Posso acompanhá-la até seu quarto, senhorita? Ultimamente ando meio... preocupado com a vizinhança, não gostaria de deixá-la andar sozinha.

*Mas não interessado de perder o fim da noite com os colegas, Zhi logo se vira para o resto do grupo com um sorriso no rosto e:*

-E aonde pretendemos beber nosso vinho?
 
Cowles dá uma olhada no punhal mostrado por Serpeloni e responde:

- Não, eles não usavam nada tão trivial. Esse punhal é comum e bem novo, me parece. Não, a Seita sempre preferiu armas menos ortodoxas: garrotes, chicotes, bumerangues. Então vamos ao restaurante! Não precisamos nem de um veículo, ele fica a uma quadra daqui.

Nisso, Ewa se despede do pai, dizendo a Zhi enquanto sai apressada:

- Muito obrigada pela gentileza, senhor, mas vou apanhar um táxi aqui mesmo na frente da universidade. Boa noite para os senhores. Até mais tarde, papai.
 
CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Cena 4 (rápida): A Palestra do Prof. Cowles
Local: Restaurante "The Lion", Nova Iorque, 15 de janeiro de 1925 (quinta-feira) - ~ 22:00-23:00
Investigadores:
Serpeloni, Alex, Zhi, Prof. Cowleys e Dr. Ward

O acadêmico australiano vai saindo ao lado da filha e dos membros do grupo pela entrada principal do prédio da universidade e depois que vê Ewa entrar em um táxi propõe a caminhada até o restaurante. Em poucos minutos vocês estão em frente ao local, um estabelecimento de padrão mediano que só fecha às 24:00. Vocês entram, se ajeitam em uma das muitas mesas vazias a este horário e o garçom aparece e os atende rapidamente.

O Prof. Cowles mostra-se um grande glutão, pedindo vários pratos de carnes e massas e duas garrafas de vinho do porto. Enquanto esperam a chegada da comida, ele sorri de contentamento ao mesmo tempo em que os indaga franzindo a testa de curiosidade:

- A pessoa que me indicou este restaurante disse que o steak de porco ao molho barbecue deles é excelente, mal posso esperar para provar... huuum! Bem, senhores, acho que o assunto que queriam tratar era um tanto grave e delicado não? Mas ainda não entendo qual a relação entre a minha palestra, a morte do Sr. Elias e a curiosidade de vocês nesse assunto.
 
O professor acompanha a todos e diz:

-Não só iremos com o senhor como será tudo por minha conta.

Ao ser questionado novamente sobre a ligação entre ele, a morte de elias e a curiosidade do assunto ele diz:

-Permita que eu responda. O Senhor Elias me pediu para reunir algumas pessoas para uma viagem de expedição, consegui reunir esses caros colegas cada um com suas especialidades.
Após conseguir reuní-los fomos nos encontrar com o Sr. Elias em seu hotel mas acabamos por encontrá-lo morto em seu quarto e nos deperarmos com os assassinos ainda na cena do crime. (nesse momento ele abaixa a cabeça, um pouco pensativo e com uma fisionomia triste, mas continua a contar)

Então encontramos nas coisas de Elias uma referência ao senhor. Decidimos verificar sobre o que se tratava e o seu assunto batia com diversas situações que encontramos.

Mas como havia lhe perguntado, essas ceitas tinham o costume de usar algo na cabeça? Esse aqui é o sinal que encontramos. Veja se conhece.
Ele então demonstra o sinal, aguardando ansioso pela resposta.
 
Certamente na pressa e afobação do momento, o professor de Miskatonic tinha se esquecido que o inglês já mostrara o símbolo a Cowles durante o intervalo da palestra. A resposta do australiano foi a mesma de antes:

- Como eu disse, não conheço esse sinal, mas o que me chamou a atenção foi o fato desse culto africano a que se referiram gravar suas vítimas com ele do mesmo modo que os da seita do Morcego da Areia. Claro que isso não é tão raro, já que inúmeras tribos e povos costumam fazer o mesmo com os inimigos, como se marca o gado, por exemplo. Mas é algo de fato, curioso. Será que Elias estava estudando esse culto africano e queria conversar comigo sobre as similaridades com o dos aborígenes australianos?... - pergunta ele meio que retoricamente. -
 
“ – Disgrazia di pugnali!”

Praguejava enquanto se sentava em uma das cadeiras.

“ – Tribos do Canada, símbolos diferentes, sacis pererês com adagas sacrificiais fajutas... maledire! Será que gastei todo esse tempo atoa?”


Toma uma golada de vinho.

“ – Eu aceito a carne de porco.”


Fica por algum tempo pensativo e então diz:

“ – Aquele maldito símbolo na testa do Elias... eu conseguiria enxergar um morcego nele... os “parênteses” seriam como asas. Conseguiria enxergar uma flor, e ainda um rosto sinistro com olhos vermelhos e com a cara pintada.”

Antonio faz outra pausa e observa as pessoas sentadas nas mesas mais próximas, procurando por alguém suspeito que possa estar espreitando.

“ – Naqueles garranchos que nós encontramos, Elias dizia que existem muitas formas e muitos nomes... provavelmente pra mesma coisa. Então, apesar de alguns fatos não se encaixarem, questa merda di Deus Morcego deve ser a mesma seita dos sacis assassinos."
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.464,79
Termina em:
Back
Topo