CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Cena 4 (rápida): A Palestra do Prpf. Cowles
Local: Universidade de NY, Nova Iorque, 15 de janeiro de 1925 (quinta-feira) - ~ 20:25-21:20
Investigadores: Serpeloni, Alex, Zhi, Prof. Cowleys e Dr. Ward
Depois de mais alguns minutos de movimentação e burburinho, os investigadores e o restante da platéia terminam de se ajeitar em seus assentos. O palestrante começa pedindo desculpas pelo pequeno atraso e retoma sua longa e monótona exposição:
De início ele projeta algumas fotos dos slides que levou. Elas mostram unas dunas arenosas que parecem não ter fim, e entre elas se podem ver algumas colunas talhadas e blocos de pedra também trabalhados. Há ainda a imagem de um grupo de homens brancos em meio a essas dunas, perto das pedras, com roupas de exploradores.
Cowley indica que se trata de uma expedição do arqueólogo australiano Arthur Mac Whirr (ninguém o conhece), que descobriu essas ruínas no deserto da Austrália Ocidental há poucos anos. Ele indica que há um diário de viagens desses explorador em que ele narra o dia-dia de sua jornada e os sucessivos ataques que sofreram de aborígenes que não queriam que eles chegassem até lá. Mac Whirr faz referência a mortes de vítimas com centenas de pequenas punções, o que o palestrante relaciona à ancestral Seita do Morcego da Areia, mas as marcas deixadas nos corpos eram diferentes daquelas que se registravam antigamente:
Símbolos da Seita do Morcego da Areia: Antigo (à esq.), novo (à dir.)
Passa um bom tempo comentando isso e diz apenas que as ruínas não foram devidamente exploradas por falta de recursos e interesse do governo australiano. Finalmente coloca num gramofone um disco com sons de músicas e canções dos aborígenes, muitas delas que lhes causam arrepios e não lhes trazem nada de bom à memória. Depois disso, faltando ainda uns 40 minutos para as 22:00, o professor dá sua palestra por encerrada e abre uma rodada de perguntas aos curiosos. Tendo respondido rapidamente a uma primeira questão trivial sobre o assunto, Cowley olha curioso para os membros do grupo, sentados próximos uns dos outros.
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CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Entrecenas
Local: Vizinhança do apartamento de Sullivan, Nova Iorque, 15 de janeiro de 1925 (quinta-feira) - ~ 22:00-...
Investigadores: Sullivan
Decepcionado com o resultado de seus contatos, Sullivan volta para casa e começa a se embebedar enquanto folheia o jornal daquela tarde que pegara "emprestado" de um vizinho de porta. Na seção policial, encontra uma pequena menção do assassinato de J
ackson Elias no Hotel Chelsea, sem entrar em detalhes, prometendo uma notícia maior para a edição da manhã seguinte. Diz apenas (com os dados errados e incompletos de sempre) que um autor de livros "esotéricos", de pouco renome, foi encontrado morto no famoso hotel, estripado e com uma marca misteriosa na testa. Os suspeitos do crime eram três homens negros, dos quais um havia sido morto pela polícia, outro fugido e o terceiro estava entre a vida e a morto no hospital.
Tendo lido isso, já bastante alto e cansado, Sullivan não tem mais capacidade para nada e apenas ajeita sua arma perto do travesseiro antes de cair na cama e dormir a sono solto até o raiar do sol.