Jeff Donizetti
Quid est veritas?
Jonas Kensington estava se sentindo acuado pelos modos de Alex e pelo olhar ansioso de Serpeloni. A notícia certamente o abalara profundamente e ele não sabia quem eram e se podia confiar neles. Seu único porto seguro naquele momento era o Prof. Cowleys, que sabia ser tão amigo de Elias quanto ele mesmo. Sentindo-se assim, foi com certo aliívio que o editor ouviu as palavras mais brandas e convincentes do detetive Sullivan. Ao saber a origem do misterioso símbolo, ele enxuga o suor com um lenço que retira do bolso do paletó e responde, um pouco mais calmo mas ainda confuso:
- Gravado? na testa de Elias? Meus Deus! Agora me lembrei onde vi esse sinal um vez! Foi numa foto em um jornal, há uns dois ou três anos... não me lembro direito dos detalhes, mas agora aquela imagem me veio com clareza à mente: um homem negro, encontrado morto estripado, perto do rio Harlem, aqui em Nova Iorque. E tinha esse mesmo sinal marcado na testa. Depois foram mais alguns casos semelhantes, mas sem repercussão; acho que eram todos pobres, negros e estrangeiros.
Ele para um pouco para pensar, coça a barba e continua:
- Pobre Elias... foi vítima de sua própria curiosidade. Eu sempre o avisei para tomar cuidado com quem ele se envolvia para conseguir suas fontes. Mas ele sempre foi um cabeça-dura, coitado! Mas quem teria feito isso? Algum velho inimigo ou alguém descontente com as coisas que ele publicou nos livros?! Ou teria alguma coisa a ver com a investigação que ele estava fazendo na África?
- Gravado? na testa de Elias? Meus Deus! Agora me lembrei onde vi esse sinal um vez! Foi numa foto em um jornal, há uns dois ou três anos... não me lembro direito dos detalhes, mas agora aquela imagem me veio com clareza à mente: um homem negro, encontrado morto estripado, perto do rio Harlem, aqui em Nova Iorque. E tinha esse mesmo sinal marcado na testa. Depois foram mais alguns casos semelhantes, mas sem repercussão; acho que eram todos pobres, negros e estrangeiros.
Ele para um pouco para pensar, coça a barba e continua:
- Pobre Elias... foi vítima de sua própria curiosidade. Eu sempre o avisei para tomar cuidado com quem ele se envolvia para conseguir suas fontes. Mas ele sempre foi um cabeça-dura, coitado! Mas quem teria feito isso? Algum velho inimigo ou alguém descontente com as coisas que ele publicou nos livros?! Ou teria alguma coisa a ver com a investigação que ele estava fazendo na África?
Última edição: