Shiro Tokisada Amakusa
Banned
Truth be told, The Prestige e Inception são filmes monstruosos difíceis de serem "superados". Insomnia é bom mas o original (norueguês), de 1997, é melhor ainda
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Sim. Isso tá perfeito. Inclusive é estranho o Wayne não ter percebido mais cedo a contradição entre as 2 histórias que ele escuta sobre o Bane.
A questão é que eu não vi a presença da Cotillard como organica na história. É um plot twist bastante dispensável e que inclusive eu vi que quebrou muito do personagem do Bane.
Aquela cena final dele com a Cotillard monologando que a fraqueza dele era ter se apaixonado por ela e blablabla, ajeitando a máscara quebrada, passando a mão no rosto, etc, ficou uma cena muito Batman&Robin quando a Uma Thurman fazia exatamente a mesma coisa com o Bane daquele filme.
Se o personagem da Cotillard não existisse e a explicação da máscara do Bane ser algum treinamento do Rha's manteria o filme no ritmo que estava e eu não conseguiria enxergar nenhuma perda de trama. Pelo contrário, economizaria tempo de projeção para ele aprofundar cenas importantes.
O Blake eu também enxerguei como mais prejudicial ao ritmo do filme do que bom. Tudo pra no prólogo eles colocarem aquela famosa ceninha pra promover uma continuação.
A única cena relevante dele é a conversa dele com o Wayne para convencê-lo a voltar a ser Batman. Mas é dispensável ser ele ali. Podia ser o Gordon, podia até ser o Blake mas sem depois dar tanta importância e tempo de tela pra ele.
Se tem cena pós crédito então não passou por aqui.Fusa, o Robin original vira o:Night wing (Asa Noturna)
E pelo que li há uma cena pós creditos sim, mas não posso confirmar por que só vou assistir o filme nesse fim de semana.
Eu também achei o Nolan errou com a Talia no final do filme. Como Miranda Tate, acho que estava um personagem interessante. Coadjuvante, mas que fazia a história se mover... e até o fato de o Bane ter conseguido acesso aos equipamentos da Wayne Enterprises através da infiltração da Talia na empresa foi uma idéia muito boa. O problema foi que, na minha opinião a personagem ficou muito pobre no final.
"Eu não gostava do meu pai, mas depois que ele morreu o consegui compreender. Quero a minha vingança sobre o Batman, e vou destruir Gotham para cumprir o último desejo do papai". A personagem é só isso. Disso eu não gostei. A Talia Al'Ghul original, das HQs e do desenho, é uma personagem incrível. E, por incrível que pareça, o Nolan vacilou bastante somente no final.
Pior, além de não ter explorado a personagem como merecia, ela ainda estragou um pouquinho do Bane, que deveria ser quem nasceu na pior prisão do planeta e conheceu a brutalidade desde o primeiro momento de vida.
Para que a Talia tivesse sido uma personagem boa, o Ras Al'Ghul teria que estar vivo ainda. Eu acharia muito mais interessante se o Ras tivesse sobrevivido àquele acidente ao final de Begins. Ele estaria paraplégico em uma cadeira de rodas, mas seria quem teria entregado ao Bane os serviços da League of Shadows, para que ele destruísse Gotham. A Talia deveria ser uma personagem dividida entre o amor por Bruce Wayne e pelo pai. Enfim... acho que a história teria ficado muito mais rica desse jeito.
Mas eu só achei que houve esse deslize no finalzinho, quando ela se revela. O restante do filme é espetacular. Até essa parte, achei do nível do The Dark Knight.
Quanto ao Blake, eu gostei muito do personagem. E achei legal ele se tornar o "Sucessor" do Batman. Desde o início do Dark Knight, que o Bruce e o Alfred já conversavam sobre "inspirar" outras pessoas. E se você acha que a idéia seria ele pular direto para Nightwing, eu já acho que ele avançaria também essa etapa. Acho que o Nolan pensou mais em uma saga chamada "Batman Incorporated". Lá o Dick Grayson (Robin original) assume o papel de Batman no lugar do Bruce Wayne.
Para que 1 Batman e 1 Robin, se você pode ter 2 Batmans?
Agora, peraí, vocês REALMENTE acham que o Wayne sobreviveu? Para mim o que o Alfred viu foi miragem causada pela saudade e pelo amor incondicional por seu "neto de consideração".
Ele não consertou o piloto automático da "nave" à toa, né?
Edit: sobre o ápice do trecho final
Obs: o Hobbit Bonzinho já tinha postado o link na página anterior, mas pode ter passado despercebido =P
O Blake realmente é um personagem deslocado do resto (e o ator tem uma expressão sem sal demais, que não ajuda nem um pouco). Até em Inception esse ator era dispensável. =/
dá até pra suspeitar que foi um personagem incluído contra a vontade do Nolan, pelos executivos. Pessoalmente, gostei da cena do Batman carregando a bomba para longe estilo Goku na saga Cell. Agora, peraí, vocês REALMENTE acham que o Wayne sobreviveu? Não é possível que o Nolan ficou tão óbvio assim. Para mim, o que o Alfred viu foi "miragem"/alucinação causada pela saudade e pelo amor incondicional por seu "neto de consideração". E me fez chorar mais ainda
Nem lembrei da Talia Al'gul, por isso nem saquei que a Miranda Tate fosse ela. Também passou despercebida por mim a brecha que o Bane deu quando esta foi levada a ele, e depois ela aparece solta, meu amigo percebeu isso e também lembrou da Talia, mas sentamos separados porque o cinema estava lotado. Realmente, a Talia ficou meio superficial, mas não acho que prejudicou o Bane (muito bom, por sinal) e não acho que era necessário manter o Ras Al'gul. Pelo que eu e meu amigo pudemos entender, a proposta do Nolan é usar o menos de sobrenatural possível, então nada de Ras imortal. Aliás, achei boa a sacada do pesadelo do Bruce em que ele aparece: "existem outras formas de ser imortal".
Já o Robin, saquei desde o começo, e gostei. Nas HQs houveram outros Robins, e não sei se houve algum como o Blake ou se o Nolan o inventou, mas gostei do mesmo jeito.
Não acho que se trata de "todo mundo sabe quem é o Batman", são alguns personagens que souberam ligar os pontos e sacar. Que eu me lembre, são cinco ou seis que sabem, sendo que só no fim o Batman dá a deixa pro Gordon. Mas não chega a ser como Tony Stark: "eu sou o Homem de Ferro!"
Apesar de que lembrei do Iron Man com aquele arsenal do Lucius Fox.
Não, não tem cena após os créditos, ficamos até o fim deles.
As cenas de lutas também não me empolgaram, Nolan nunca foi muito bom nelas.
Diria, por fim, que as cenas que mais me emocionaram foram as com o Michael Caine (e teria sido tão melhor se uma certa cena com Alfred tivesse acabado com o close no rosto dele).
O Bane também nasceu na prisão que é o "Inferno na Terra". Na primeira luta com o Batman - que na minha opinião foi espetacular! -, ele diz que nasceu nas "sombras", e só viu a luz quando já era um homem crescido. No meu entender, ele também nasceu lá. Quando ele viu a Talia, que era igual a ele - um inocente que nasceu no inferno -, ele se afeiçoou e a salvou. Ela escapou. Ele não. Só depois é que o Ras o tirou de lá, e ele teve o treinamento... mas ele foi expulso, por lembrar a ele o que aconteceu à sua esposa. Dor. O Bane é a encarnação do único sentido que jamais o abandonará, do início da vida até a morte. A Talia não reduz o personagem. Na verdade, o engrandece. Ela foi o único alívio, a única inocência que já teve em sua vida. E daí surge o amor.