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Apps ensinam novos idiomas, mas não substituem professores; veja 10 deles

Fúria da cidade

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  • Divulgação/Marvel Comics
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Há algum tempo que o ensino a distância ganhou novos contornos com o universo dos aplicativos para celulares e tablets. Para quem não tem grana ou tempo para dedicar-se a um curso de idiomas presencial, os apps ajudam bastante a avançar ou iniciar o aprendizado em uma língua estrangeira. Os especialistas concordam que eles são boas ferramentas mas não são substitutos completos para a sala de aula e um preparado professor.

Rone Costa, gerente do programa bilíngue International School e ex-diretor de avaliação do certificado de Cambridge no Brasil, vê apps como o Duolingo, Lingualeo e outros como um complemento ao aprendizado, e não como um curso independente, pois por melhor que sejam, é muito difícil chegar só por meio deles ao desejado nível de fluência ou proficiência.

"Para mim é uma evolução daquelas revistas de aulas de inglês. Você pode fazer as lições online. Mas o diferencial do presencial é ter um professor em tempo real sentindo as dificuldades daquele grupo de alunos ou de pessoas específicas. Ainda mais no nível inicial, onde a linguagem corporal é muito presente", argumenta.

Júlio César Vieitas, gerente acadêmico do Centro Britânico, tem postura parecida. "O aprendizado é catalisado em situações de comunicação. Ou seja, se um app traz somente questões de âmbito gramatical, não há uma comunicação muito clara. Ela é trabalhada em frases, não como um discurso, apontando qual resposta é adequada para aquele contexto, que vocabulário cabe para determinada situação".

Ambos elogiam com ressalvas o método do Duolingo, que consegue trazer lições de vocabulário, escrita, fala (com o usuário falando ao microfone), audição e gramática. "É interessante mas não substitui a sala de aula e um falante mais experiente como professor. Mas os apps são um processo recente, surgiram há uns cinco anos. Temos muito o que melhorar neles", diz Vieitas.

De qualquer forma, os aplicativos estão aí para serem usados, e cabe a você decidir se eles serão úteis no seu dia a dia. Veja abaixo uma lista dos melhores testados pelo UOL.

Reprodução
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Duolingo (iOS, Android, Windows Phone)
O Duolingo é um dos apps do gênero mais conhecidos por combinar todas as necessidades de um curso de idiomas: ouvir, ler, falar e entender gramaticalmente a língua, com perguntas de múltipla escolha, fala do aluno ao microfone para melhorar pronúncia e avanços por lições. Tem uma interface caprichada e é bastante simples de usar. Além do "universal" inglês, também ensina francês, espanhol e alemão. E tudo grátis

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LinguaLeo (iOS, Android, Windows Phone)

O LinguaLeo certamente é uma das referências nesse segmento pela amplitude de ferramentas que traz: dicionários com voz, treino de memória com palavras, exercícios de leitura, compreensão oral, vocabulário, escrita e gramática, além de vídeos legendados em inglês, textos divididos por nível e muito mais. Quase tudo isso é gratuito, mas há opção de pagar R$ 74 mensais por um ano para obter acesso completo e ilimitado ao conteúdo do app

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Wlingua (iOS, Android, Windows Phone)

O Wlingua é um dos mais organizados em termos de aprendizado e pedagogia, pois o usuário que já sabe algum inglês pode por exemplo fazer uma prova apurada de nível para saber como está seu avanço (ou retrocesso) nessa área. As lições são um pouco mais longas, o que pode ser tanto bom quanto ruim --depende basicamente do seu tempo e disposição, mas que deverão deixá-lo mais preparado.

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HiNative (iOS, Android)

O diferencial do HiNative é que ele não é um curso de línguas tradicional; está mais para um fórum de pessoas de todo o mundo que ajudam umas às outras no aprendizado. Isto é, você pode fazer perguntas e tirar dúvidas com pessoas nativas da língua inglesa, tanto na escrita quanto na fala, além de aprender contextos, sotaques locais etc. Não fica só no inglês: aborda mais de 120 idiomas. E é gratuito!

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Mindsnacks (iOS)

Este app é um dos com método mais "gamificados": com versões para espanhol, francês, alemão, italiano, japonês, chinês e português, ele traz nove joguinhos bem viciantes, além de livraria ilustrada, áudios nativos para ajudar na pronúncia etc. O conteúdo completo com 400 lições pode ser destravado por US$ 20.

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Busuu (iOS, Android)

Assim como no Duolingo, no Busuu você não precisa fazer a ordem corretinha de todas as lições do zero: você pode pular as que julgar já conhecer o conteúdo, então faz a ordem que achar mais conveniente. Ele apresenta unidades de vocabulário e gramática, diálogos com áudio, jogos de idioma e testes interativos
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Babble (iOS, Android)

O Babble é um curso de idiomas online que existe desde 2007, mas que naturalmente migrou para os aplicativos. Você pode experimentar algumas lições básicas antes de pagar pelo curso completo, mas para Android existem apps gratuitos para inglês, espanhol, francês, alemão, italiano, russo, sueco, holandês, turco, polonês e... português
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Speak English (iOS, Android)

O Speak English é um pouco mais simples que os demais: sua função básica é ensinar a pronúncia correta das palavras e frases usando como maior exemplo você mesmo: o app grava o que você falou e depois compara com o som correto. O curioso dele é a sua interface de "calça jeans". Ah, ele também cobra R$ 13 por todas as sessões de ensino
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Rosetta Stone (iOS, Android)

Este é um software de ensino de línguas que também ganhou versão móvel. O método de ensino é linear e bem "mastigadinho" do começo ao fim, então pode ser considerado mais lento para quem não tiver muita paciência. Dá para comprar todo o curso para pular as partes mais bobas, mas cuidado: o Rosetta Stone vende todos os níveis por R$ 500!
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Accela Study (iOS)

Este também tem um método curioso de incentivar seu aprendizado por meio da repetição espaçada de palavras. Traz ainda fichas de estudo, teste de múltipla escolha, teste de áudio e modo de avanço automático de áudio que não precisa do uso das mãos --algo útil ao dirigir ou durante a corrida.

fonte

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Em relação a essses aplicativos é claro que ainda há muito espaço para eles evoluírem, mas pra quem tá começando e não tem acesso a um bom curso é uma opção útil que nunca pode ser desprezada.

http://click.uol.com.br/?rf=tecnolo...chamadas-para-telefones-fixos-e-celulares.htm
 
Na minha experiência vai ter que descobrir antes qual o perfil da pessoa e se ela aceita bem usar apenas programas virtuais. A tendência é a de ver que o público alvo deles já tenha o mínimo de disciplina e autodidatismo. De sorte que normalmente profissionais já empregados e graduados são os que aproveitam mais facilmente os recursos dos programas porque usam a ferramenta como o que ela tem que ser, um assistente de ajuda enquanto reforçam algum tipo de prática, curso presencial, viagens, etc... Para crianças ajuda a despertar o interesse mas vai ficar faltando o processo prático de "ação e reação" que nós vemos com maior evidência em cursos como teatro e artes marciais e que estão presentes também em todo campo amplo de conhecimento.

Quem desejar se aventurar sozinho precisa se preparar para ser o próprio cobrador de resultados, baixar sozinho os conteúdos e bibliografias, fazer listas e eliminar item a item, reservando tempos regulares de estudo, estabelecer metas e compromissos, linhas de prazo para provas, etc...

Isso porque ainda há limites para o aprendizado casual e virtual via PC e esses limites aparecem muito mais naquela maioria que não é treinada. Quer dizer, problemas que podem ser diagnosticados numa escola como por exemplo surdez, dificuldades visuais, vícios de método, distúrbios de memória e de fala (altura, tom, velocidade, ritmo, emoção, etc...) serão responsabilidades do autodidata.
 
Duolingo melhor aplicativo. Enquanto tava fazendo mais hardcore falava bem o basicão de francês, espanhol e italiano. Só parei porque a relação preguiça < vontade se inverteu.

E quem não for minimamente autodidata nos dias de avanços mais rápidos que as escolas (de praticamente tudo) conseguem acompanhar está muito na desvantagem feroz anyway.
 
Penso que uma das maiores desvantagens tem aparecido na base da educação, quando o aluno precisa encarar a pergunta de qual é o perfil deles. A perda de competitividade vem no rastro de uma massa enorme de alunos que ignoram que quando fazem cursos on-line acumulam funções de professor, diretor, coordenador, pedagogo, psicólogo e aluno. E muitos desistem quando descobrem que não é fácil ter disciplina para suprir essas funções até o fim.

A ausência quase total de consultoria ou coaching de carreira lança milhões na periferia do mercado também nos países desenvolvidos como os Eua.

Minha suspeita é que em se abrindo esse abismo se cria um grupo de sub-alfabetizados digitais, um ponto em que o Brasil é campeão. ._.

Um resultado tem sido que os softwares e as escolas parecem disputar o mesmo tipo de aluno competitivo (cada vez mais raro), num mercado cada vez mais restrito, com alunos que usam os softwares mas que quando confrontados na prática não oferecem impacto visível na economia, setor de livros, etc...
 
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