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Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland, 2010)

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eu publiquei isso em maio no hellfire, mas bem, a opinião ainda é a mesma:

Então que finalmente assisti Alice no País das Maravilhas, e não, não vi em 3D. E talvez isso tenha feito toda a diferença entre acabar o filme com a sensação de um bom entretenimento ou extasiada com a experiência (que aparentemente parece estar acontecendo com quase todos que assistem ao filme em 3D). Nesse sentido, de filme que não funciona tão bem quando volta à “normalidade”, pode ser um demérito se pensar em tudo que Tim Burton já conseguiu trazer para o cinema sem o auxílio de imagens saltando sobre você. Mais ou menos assim: fica um filme bonitinho, mas ordinário.

A começar pelo desenvolvimento das personagens. Se em filmes como Peixe Grande somos apresentados a um Ed Bloom apaixonante até pelos elementos de seu passado, em Alice o ritmo do filme não permite desenvolver muito sequer a protagonista. Ok, temos lá a menininha com uma relação muito bacana com o pai, salta para a jovem prestes a se casar com um sujeito desagradável, salta para Alice chegando a Underland (etc.). Enfim, tudo rápido demais, o que não permite de fato que você se importe com a personagem principal. A simpatia maior fica para o Chapeleiro Louco, talvez a única personagem que conseguiu se destacar com a correria do roteiro.

Ok, é Disneeeey. Mas também é Tim Burton, e eu adoraria ver a história recebendo um tratamento um pouco mais próximo aos trabalhos anteriores dele. A começar pelo fato da escolha de apresentar uma Alice mais velha, que esqueceu que já estivera naquele lugar, que já conhecia aquelas personagens. Esse tipo de detalhe permitiu uma primeira hora que pula de um evento para o outro sem muita preocupação com uma coesão, porque afinal de contas, “ela já esteve lá e é só uma repetição daquilo que vocês já viram nos livros”.

Bom, eu gostaria de ver mais daquilo que eu já tinha visto nos livros. Sinto que um dos poucos momentos que o roteiro chega próximo aos jogos de palavras de Lewis Carroll são nas conversas com a Lagarta. Eu tenho noção que certas coisas são difíceis de passar do livro para o cinema, mas ainda assim, se levarem em conta a obra que adaptaram, dava para ter tirado algo melhor.

Resumo da ópera: é um filme ruim? Não. Diverte daquele jeito meio levinho que um Crônicas de Nárnia tambem o faz, digamos assim. Mas foca tanto na ação acontecendo o tempo todo que não consegue ser mais do que isso, o que é uma pena, já que tinha todo o potencial para ser.
 
Como eu já disse aí pra trás, também gostei do filme de um modo geral, sem achá-lo espetacular e muito menos um dos melhores do Tim Burton. Então concordo bem com a sua crítica, Joy.

Mas isso:

Resumo da ópera: é um filme ruim? Não. Diverte daquele jeito meio levinho que um Crônicas de Nárnia tambem o faz, digamos assim.
Não considero Nárnia e Alice num mesmo patamar. Talvez o segundo filme de Nárnia seja mais puxado para aventura e possa se comparar ao "jeito meio levinho" de diversão que você disse, mas O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa tem muito mais do que pura diversão, como foi o Alice do Tim.
 
Não considero Nárnia e Alice num mesmo patamar. Talvez o segundo filme de Nárnia seja mais puxado para aventura e possa se comparar ao "jeito meio levinho" de diversão que você disse, mas O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa tem muito mais do que pura diversão, como foi o Alice do Tim.

Bom, aí já é uma questão de opinião (ambos estamos nos achos, consideros e afins). Eu não vi o segundo, btw, estava falando do primeiro mesmo. Acho que ficaram exatamente na mesma categoria, de filme levinho e divertido que não oferece nada de espetacular. Em ambos há um cuidado notável com a parte estética - cenários, figurinos e efeitos - mas no final das contas é um roteiro bobinho/superficial que pode ser compreendido por crianças e adultos na mesma medida.

E já que estou comparando, insistindo aqui no que realmente me decepcionou sobre Alice, é que eu adoro os livros do Carroll, acho que o que ele faz com a linguagem é algo que extrapola muito trabalho literário "para gente grande" que já foi publicado.

E por isso (e pelo histórico de Burton), eu achava que seria mais do que um filme "divertidinho e bonitinho". Então eles tinham tudo para ter um filme nota 10, e fizeram um nota 5. Por outro lado, eu achei o primeiro livro de Nárnia uma droga (pode ser o velho problema da opção por infantilizar na hora da tradução, mas o estilo da escrita não me agradou), não tive vontade de continuar lendo a série mas me diverti com o filme, então no geral eu acho que foram muito mais felizes com a adaptação de Nárnia do que com a de Alice, considerando o material que tinham em mãos para a adaptação (tinha tudo para ser um zero e foi um 5 também :dente: ).
 
Vi o filme ontem.
Até gostei, mas não entendi o motivo de tanto alarde em torno dele.
Esperava mais.
Depp estava ótimo, mas realmente tem que procurar outros papéis.
Destaque para a Rainha Vermelha. Roubou a cena totalmente! :)

Já é o 6o filme de maior arrecadação all time! o_O
 
Eu não gostei da participação do Depp, dessa vez. Eu acho que ele meio que virou um "burocrata" da esquisitice, sei lá. Os personagens freak dele atualmente não andam me convencendo. Já foi assim na Fantástica Fábrica de Chocolates e achei ele pior como Chapeleiro Doido.
 

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