Já faz um bom tempo que a Adele é a minha cantora (não brasileira) preferida. Além de ter uma voz de veludo, ela compõe muito bem.
Hometown Glory é um hino, né?
Chasing Pavements é tão honesta que a gente se sente no meio de um rompimento. Gosto do
19 porque ele é bastante cru e autoral. Além de ser ousado, né? A mulher fez um cover de Bob Dylan,
Make You Feel My Love, e arrebentou!
O
21 é mais maduro, e seguro. As composições da Adele, nesse álbum, são de partir o coração. Mas o coração da gente se parte de um jeito tão bonito, e poético, ao ouvir as canções desse álbum, que a gente nem percebe, exatamente, o que está acontecendo. A Adele fez, em
Turning Tables, o que eu, um dia, espero conseguir fazer literariamente. Isto aqui é melancolicamente lindo: "I can't give you the heart you think you gave me".
Sei que muita gente se cansou de ouvir
Someone Like You, mas, honestamente, eu não consigo enjoar dessa canção. Ela é, praticamente, o HINO INTERNACIONAL DA SOFRÊNCIA.

(Aliás, quando ouvi Hello, que é do álbum
25, pela primeira vez, cheguei a pensar: "amiga, acho que alguém não superou o boy de Someone Like You, né?").
O
25 tem uma das (se não for A) minhas canções preferidas da Adele:
All I Ask.
"If this is my last night with you
Hold me like I'm more than just a friend
Give me a memory I can use..."
Eu não aguento, mais, esperar pelo novo álbum da dona Adele.