• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

A nova metodologia do PIB do país

Mas eu acho que a gente não devia ficar tão animado. Afinal, são só números. Ele nos dá uma idéia melhor de como está o país, mas na realidade não muda muita coisa eu acho.
Acho que vocês tão desprezando a magnitude disso. Tipo, a diferença em reais ficou de 200 bilhões!

Se o PIB é maior, a relação dívida/PIB do Brasil, que as agências de classificação de risco usam pra calcular o risco e se possível elevar o Brasil à grau de investimento (sem ser especulativo), é menor do que a divulgada até agora. Se formos elevados à grau de investimento mais rápido, os juros tendem a cair mais, e as empresas daqui poderão captar recursos mais baratos.

Fora que a carga tributária, calculada sempre como relação com o PIB, na verdade, é menor do que se supunha até agora.
 
Por isso eu coloquei o "eu acho" no fim da frase.
Pode ser que mude alguma coisa sim, claro.
Mas eu não sei. O problema é o "se acontecer isso......se acontecer aquilo".

Sei lá. Tô numa fase pessimista então tudo o que eu for colocar aqui vai ser esperando o pior, mesmo que algo tenha boas chances de dar certo. Depois eu vejo isso direito.

Mas que ficou mas preciso o cálculo, isso sem dúvida ficou.
E agora eles têm que revisar a previsão do crescimento desse ano. Porque assim fica mais fácil alcançar a meta de crescimento que era de 4,5% (era isso mesmo? não lembro).
 
Última edição:
Acho que vocês tão desprezando a magnitude disso. Tipo, a diferença em reais ficou de 200 bilhões!

Se o PIB é maior, a relação dívida/PIB do Brasil, que as agências de classificação de risco usam pra calcular o risco e se possível elevar o Brasil à grau de investimento (sem ser especulativo), é menor do que a divulgada até agora. Se formos elevados à grau de investimento mais rápido, os juros tendem a cair mais, e as empresas daqui poderão captar recursos mais baratos.

Fora que a carga tributária, calculada sempre como relação com o PIB, na verdade, é menor do que se supunha até agora.

Duzentos, trezentos, um trilhão... que seja. E a contrapartida? Até este exato instante, não foi anunciada qualquer forma de reforma, além do anunciado PAC. De que adianta propalar que o PIB saltou porque foram acrescentados novos itens de medição, se o problema é o mesmo de quarenta anos atrás? Estradas? Portos? Aeroportos (piada)? Infraestrutura? A não ser que o empresariado estrangeiro seja muito ingênuo e desinformado sobre as condições do país, vai arriscar colocar um cent. Aqui o trabalhador tem de fazer milagre com o que ganha para o mês seguinte.
 
Pra se ter tudo isso aí que você disse, tem que ter condição pra investir e pra ter condição, precisa ter juros menores, ambiente institucional confiável, não haver calote, etc, etc.

Não adianta, os anos 80 jogou o país num retrocesso. Não dá pra fazer as coisas acontecerem de uma hora pra outra. Aliás você comentou dos empresários estrangeiros, no começo do ano agora, já entrou tanto capital estrangeiro pra investimento aqui que praticamente se igualou com a época das privatizações.
 
O próprio FMI achava que a renda era mal estimada:

Brazil's economy
Bigger than thought
Fonte: The Economist

WHEN it comes to economic growth, Brazil has long been seen as something of a laggard. But it turns out that the country's economy in 2005 was 10.9% bigger than previously thought and has grown since 2000 at an annual average rate of 3%, rather than 2.6%. That still lags the world (see chart) but is a bit more respectable.

So, at least, reckons the government's statistics institute, IBGE. It has redone its sums, relying more on data from annual surveys and less on dubious rules of thumb. In particular, it now thinks that services account for 64% of GDP, rather than 54%.

A bigger number for the economy changes several important ratios. ABN AMRO, a bank, reckons that net public debt was probably 45% of GDP last year rather than 50%, which may help Brazil's credit rating. The notoriously onerous tax burden was slightly lighter than it seemed: in 2003 taxes claimed 32% of GDP rather than 34%.

But the problem of under-investment looks more pronounced. Gross spending on fixed capital was just 16.3% of GDP in 2005, compared with an earlier estimate of 19.9%. Investment may be more productive—spending on machines and equipment rose as a share of GDP while construction fell—but the overall rate is still too low to produce tigerish growth.

There are other reasons to think that Brazil is better off than generally realised. In a recent paper*, two IMF economists argue that official data “grossly underestimate” the growth of household income. Brazil's economic opening in the early 1990s lowered prices and improved the quality and availability of goods, changes that were largely missed by the consumer-price index. Using data about what people actually consumed, the economists estimate that income per head grew 4½% a year between 1987 and 2002 compared with the official figure of 1½%, with the poor benefiting most. That makes Brazil look better; it makes economic reform look better, too.

.-.-.-.-.-.-.-.

Ontem o risco-país chegou ao mínimo histórico e foi anunciado que algumas empresas irão conseguir o grau de investimento!
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo