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Notícias Audible (notícias e novidades em geral)

Béla van Tesma

Nhom nhom nhom
Colaborador

Audible inicia sua operação no Brasil com catálogo de 5 mil títulos em português​

Fonte: PUBLISHNEWS, TALITA FACCHINI, 03/10/2023

Empresa de produção e distribuição de audiolivros, subsidiária da Amazon, estudou o mercado brasileiro para entender suas necessidades; por enquanto, o plano é focar no catálogo e na oferta de audiolivros

Na manhã desta terça-feira (3), a Audible iniciou oficialmente sua operação no Brasil. Subsidiária da Amazon e uma das principais criadoras e distribuidoras de entretenimento em áudio do mundo, a empresa lança sua plataforma no Brasil com um serviço de assinatura que dá acesso a mais de 100 mil audiolivros globais, incluindo cerca de 5 mil títulos em português, por R$ 19,90 por mês. Os assinantes ainda têm a opção de comprar qualquer um dos outros 500 mil títulos do catálogo adicional com 30% de desconto.


Desde 2016 o mercado editorial brasileiro ouve rumores sobre a entrada da empresa no país, mas a construção de um time local começou a tomar forma em maio de 2022 com a contratação de Adriana Alcântara como country manager. A partir daí, a empresa montou equipes de marketing e conteúdo – que hoje conta com 13 pessoas – e iniciou o contato com as editoras brasileiras.

Segundo a Pesquisa Conteúdo Digital do Setor Editorial Brasileiro, e-books e audiolivros representam apenas 6% do mercado editorial brasileiro. Dentro da produção digital, a participação do áudio chegou em 2022 a 12%. “Essa porcentagem é pequena porque até hoje muitos dos principais títulos não estavam disponíveis em áudio. Não havia essa opção”, argumenta Alcântara.

Segundo Adriana, o segmento ainda está nos estágios iniciais por aqui e foi preciso entender como o mercado funciona e o padrão dos ouvintes brasileiros antes de começar a operação. “Ao contrário de outros países onde já existem audiolivros disponíveis para simplesmente negociar e comprar, por aqui tivemos que produzir do zero muitos dos títulos que iremos oferecer. Isso exige fechar acordo com as editoras, trabalhar com estúdios de áudio, e todo esse tipo de trabalho”, disse em conversa com o PublishNews.

De acordo com a pesquisa Audible Compass de 2023, desenvolvida pelo grupo de pesquisas de mercado Kantar e encomendada pela Audible, 90% dos brasileiros ouvem conteúdo de áudio. Por isso, o plano da empresa é justamente fazer com que essas pessoas tenham a experiência com áudio ouvindo audiolivros. “Queremos ter certeza de que seremos vistos como uma oportunidade intermediária, fazer que nosso catálogo esteja disponível e acreditamos que com essa resiliência e, com sorte, fisgaremos mais ouvintes”, explica Alcântara.

A falta de oferta de audiolivros para os ouvintes brasileiros é um dos cenários que a Audible pretende mudar, e usando como exemplo o sucesso dos podcasts – o Brasil está entre os países que mais ouvem podcast no mundo –, a Audible entendeu que os brasileiros podem igualmente consumir audiolivros, só é preciso ter o produto. “Entendemos que provavelmente nosso público virá de duas rotas diferentes porque sabemos que os brasileiros já estão ouvindo muito conteúdo de áudio”, afirma Susan Jurevics, Chief Brand & International Officer da Audible. Segundo Jurevics, o diferencial da Audible será trazer muito conteúdo, e um conteúdo divertido, informativo e de alta qualidade. “Tivemos que nos preparar direito, é por isso que demoramos tanto”.

Para viabilizar o plano, a Audible quer oferecer conteúdo que vem sendo construído em parceria com 13 estúdios de produção e cerca de 500 pessoas – entre atores, narradores e diretores de teatro – que estão construindo audiolivros pensados para fisgar a atenção dos ouvintes.

Quem está na Audible?

As principais editoras do país: Intrínseca, Record, HarperCollins, Companhia das Letras, Arqueiro, Globo, Rocco, entre outras. “Estamos muito orgulhosos de dizer que temos as principais editoras do país no nosso catálogo. Isso é muito relevante”, comenta Adriana.

Em relação às editoras independentes, Adriana conta que a empresa tem conversado com diversas empresas. “É uma questão de trabalharmos juntos, compartilharmos informações e garantirmos que estamos aqui para colaborar e trabalhar juntos para fazer crescer este segmento. Acredito que no final das contas, à medida que implementamos o serviço, acho que todos irão embarcar e trabalhar conosco”.

A Audible chega com parcerias e números interessantes para ajudar o audiolivro decolar:
  • Mais de 600 mil títulos
  • 5 mil títulos em português
  • Mais de 14 mil horas de conteúdo
  • Mais de 500 vozes brasileiras
  • 1,5 mil produções da Audible no Brasil
  • 13 estúdios de produção
  • Parcerias com autores e atores renomados
  • Conteúdos em japonês, francês, inglês, espanhol, italiano.
Modelo de negócio

A Audible chega com uma oferta de 600 mil títulos, sendo 5 mil deles em português. Ao realizar a assinatura, o usuário tem acesso a 100 mil títulos de diversos idiomas e 4 mil títulos em português. Os outros 1 mil ficarão disponíveis no modelo à la carte.

O usuário pode testar o serviço por 30 dias e após esse período, pagar R$ 19,90 por mês. Caso seja assinante, também tem direito a 30% de desconto para compras de audiolivros do catálogo adicional.

“Sua assinatura não é apenas seu ingresso para 100 mil títulos em diversos idiomas e 4 mil títulos em português, mas também é seu cupom de desconto de 30%”, resume Adriana.

Além disso, os podcasts distribuídos para as plataformas também estarão disponíveis gratuitamente no Audible. “Acreditamos que esta é uma oferta importante porque, como mencionei, há um grande número de ouvintes de podcast aqui”, explica Susan. “Vemos essa oferta gratuita como uma oportunidade de poder contribuir e de fazer crescer a categoria no Brasil”.

Sobre o pagamento para as editoras, Adriana explica que os títulos são licenciados e assim como acontece em outras divisões da empresa, dependendo do desempenho, as editoras recebem os royalties vinculados às suas obras. “É um modelo muito semelhante com o qual os editores estão acostumados a trabalhar”, comenta.

Por enquanto, o plano da Audible é focar no catálogo e na oferta de audiolivros. “Quando começarmos a entender o que os brasileiros realmente estão consumindo, conseguiremos focar e priorizar o que é mais esperado. Até o momento, temos bons palpites e pesquisas, mas não sabemos, realmente como será exatamente”, afirma Jurevics.

“Em 25 anos de história, a Audible criou uma categoria de mídia e mudou a maneira como as pessoas consomem livros. Agora, os brasileiros vão entender o porquê disso e fazer parte dessa história”, disse Bob Carrigan, CEO da Audible, no evento da manhã desta terça.

Títulos disponíveis

A maioria dos títulos disponíveis em português foi produzida, escrita e interpretada por artistas de destaque do Brasil, incluindo atores e atrizes renomados, narradores e autores como:
  • 1984, narrado por Otávio Muller
  • Alice no País das Maravilhas, narrado por Gabz
  • Anne de Green Gables, narrado por Nathália Dill
  • Um teto todo seu, narrado por Clarice Falcão
  • Dom Casmurro, narrado por Marcos Palmeira
  • Drácula, narrado por Fabrício Boliveira
  • Ânsia Eterna, narrado por Tabata Contri
  • Nerd, escrito e narrado por Érico Borgo
  • Orgulho e Preconceito, narrado por Denise Fraga
  • Sexo em cativeiro, narrado por Maria Ribeiro
  • O Ateneu, narrado por Eduardo Moscovis
  • O Grande Gatsby, narrado por Tarso Brant
  • A filha primitiva, escrito por Vanessa Passos
  • O Cortiço, narrado por Maitê Proença
  • O seminarista, narrado por Daniel Munduruku
  • O morro dos ventos uivantes, narrado por Bianca Bin
O catálogo da Audible Brasil inclui ainda obras de autores brasileiros consagrados como Ana Claudia Quintana Arantes, Augusto Cury, Carla Madeira, Djamila Ribeiro, Itamar Vieira Jr, Laurentino Gomes e Rita Lee. Best-sellers mundiais como a série Harry Potter narrada por Ícaro Silva, a trilogia de Senhor dos Anéis narrada por Mauro Ramos, e audiolivros de autores como Colleen Hoover, Jane Austen, Jenna Evans Welch, T. Harv Eker, entre outros.
 
Fiquei curioso por isso aqui:
  • O Ateneu, narrado por Eduardo Moscovis
  • O Cortiço, narrado por Maitê Proença
 
19$ de assinatura em audiolivro. :lol:

Nem, pago chorando assinatura amazon prime, mas só por causa do pacote prime e frete grátis, mas paga 19 por audiobook não cheguei nesse nível de loucura, por esse preço continuo na pirataria.
 
Alguém, não me lembro quem, comentou que A Sociedade do Anel ficou bem bonito.

Eu tava olhando lá e, quem tem Amazon Prime, tem acesso gratuito por três meses. Acho que vou experimentar. Nunca consegui ouvir um audiolivro inteiro. Já tentei, outras vezes, e não deu certo. Talvez, agora, com uma narração especializada, eu consiga, né?​
 
Última edição:
eu continuo com sérios problemas com o formato (mesma coisa que para podcast, quando estou escutando algo acabo me distraindo muito fácil) maaaaaaas, dia desses apareceu no meu reels um vídeo do dipsea e aí até vi vantagem, safadeza é a melhor coisa para fazer o cérebro trabalhar direitinho :lily:
 

No mês de abril de 2024, a Audible, empresa de produção e distribuição de audiolivros, subsidiária da Amazon, completou seis meses de operações no Brasil. Nesse intervalo, a empresa gerou mais de 16 mil horas de conteúdo, produziu 1,7 mil audiolivros e trabalhou com mais de 600 narradores brasileiros – entre eles atores e dubladores conhecidos, como por exemplo Antônio Pitanga, Denise Fraga, Silvero Pereira, Nathalia Dill, Clarice Falcão, Ícaro Silva, Marcos Palmeira e Mauro Ramos. Os títulos são produzidos em 13 estúdios localizados nas cidades de São Paulo, Indaiatuba (SP), Rio de Janeiro, Curitiba e Salvador.

O catálogo na plataforma brasileira tem 600 mil audiolivros, com 5 mil títulos em português. Do total, 100 mil são de acesso ilimitado para os assinantes e os demais 500 mil títulos fazem parte de um catálogo adicional de compra avulsa.

Nos primeiros seis meses de atuação, o principal desafio, de acordo com Adriana Alcântara, diretora geral da Audible no país, foi o de colocar o audiolivro como uma opção dentro do imaginário do consumidor brasileiro. Ela acrescenta que até a chegada da Audible, a pouca disponibilidade de títulos de áudio em português fazia com que o segmento não se desenvolvesse muito bem.

"O maior desafio foi a questão de divulgar o audiolivro para o público brasileiro. O audiobook ainda era um formato muito incipiente e muito pouco usado perto do que pode ser. Junto com isso, outro desafio foi construir um catálogo que a gente julgasse atrativo ao consumidor brasileiro", explica Adriana.

A diretora aponta que uma das missões para o primeiro ano de atuação é promover o crescimento da categoria como um todo e aumentar o catálogo. "O nosso objetivo é passar para as pessoas que os momentos de usabilidade do dia a dia podem ser usados para leitura. Não achamos que o audiobook está aqui para substituir o livro físico ou o e-book, mas para ser contabilizado como um formato adicional em um momento em que o áudio atende mais do que uma outra versão daquele livro", comenta.

Essa preocupação acerca de mais momentos de usabilidade para a escuta de audiolivros está relacionada a uma pesquisa recente realizada pela Audible sobre os hábitos de leitura de seus ouvintes. O estudo Audible Compass 2023, desenvolvido pelo grupo de pesquisas de mercado Kantar, apontou que:

  • 95% dos brasileiros acreditam que podem consumir mais livros por escutarem audiolivros
  • 90% dos brasileiros relatam já ter ouvido conteúdo em áudio por meio de podcasts ou audiolivros
  • 51% dos brasileiros ouvem histórias para relaxar
  • 27% enquanto realizam tarefas domésticas
  • 27% enquanto cozinham.
[Leia o resto na matéria rs]
 

No mês de abril de 2024, a Audible, empresa de produção e distribuição de audiolivros, subsidiária da Amazon, completou seis meses de operações no Brasil. Nesse intervalo, a empresa gerou mais de 16 mil horas de conteúdo, produziu 1,7 mil audiolivros e trabalhou com mais de 600 narradores brasileiros – entre eles atores e dubladores conhecidos, como por exemplo Antônio Pitanga, Denise Fraga, Silvero Pereira, Nathalia Dill, Clarice Falcão, Ícaro Silva, Marcos Palmeira e Mauro Ramos. Os títulos são produzidos em 13 estúdios localizados nas cidades de São Paulo, Indaiatuba (SP), Rio de Janeiro, Curitiba e Salvador.

O catálogo na plataforma brasileira tem 600 mil audiolivros, com 5 mil títulos em português. Do total, 100 mil são de acesso ilimitado para os assinantes e os demais 500 mil títulos fazem parte de um catálogo adicional de compra avulsa.

Nos primeiros seis meses de atuação, o principal desafio, de acordo com Adriana Alcântara, diretora geral da Audible no país, foi o de colocar o audiolivro como uma opção dentro do imaginário do consumidor brasileiro. Ela acrescenta que até a chegada da Audible, a pouca disponibilidade de títulos de áudio em português fazia com que o segmento não se desenvolvesse muito bem.

"O maior desafio foi a questão de divulgar o audiolivro para o público brasileiro. O audiobook ainda era um formato muito incipiente e muito pouco usado perto do que pode ser. Junto com isso, outro desafio foi construir um catálogo que a gente julgasse atrativo ao consumidor brasileiro", explica Adriana.

A diretora aponta que uma das missões para o primeiro ano de atuação é promover o crescimento da categoria como um todo e aumentar o catálogo. "O nosso objetivo é passar para as pessoas que os momentos de usabilidade do dia a dia podem ser usados para leitura. Não achamos que o audiobook está aqui para substituir o livro físico ou o e-book, mas para ser contabilizado como um formato adicional em um momento em que o áudio atende mais do que uma outra versão daquele livro", comenta.

Essa preocupação acerca de mais momentos de usabilidade para a escuta de audiolivros está relacionada a uma pesquisa recente realizada pela Audible sobre os hábitos de leitura de seus ouvintes. O estudo Audible Compass 2023, desenvolvido pelo grupo de pesquisas de mercado Kantar, apontou que:

  • 95% dos brasileiros acreditam que podem consumir mais livros por escutarem audiolivros
  • 90% dos brasileiros relatam já ter ouvido conteúdo em áudio por meio de podcasts ou audiolivros
  • 51% dos brasileiros ouvem histórias para relaxar
  • 27% enquanto realizam tarefas domésticas
  • 27% enquanto cozinham.
[Leia o resto na matéria rs]
Eu me encaixo entre os 51% e 27%, mas o audible não ajuda baixando esse preço ou entrando no prime.
 
Continuo só escutando os áudios do HorrorBabble no YouTube, focando nos contos (áudios curtos). Daí escuto às vezes, quando estou meio à toa, para treinar o ouvido com o inglês. Fora isso, tive só uma experiência rápida com alguns capítulos do Harry Potter na voz do Stephen Fry, mas acabei abandonando por razões alheias ao produto, e com o Beowulf, do Seamus Heaney. Ainda não experimentei um audiolivro em português e confesso que tenho preguiça e preconceito :lol:
 
Ainda sou da opinião que se tivessem convidado dubladores(as) clássicos pra narrar há mais tempo, o formato audiolivro já teria decolado comercialmente bem antes, mas antes tarde do que nunca.
 
Nem acho que precisariam ser dubladores especificamente mas atores de modo geral, gente graúda, com experiência no teatro, com uma voz reconhecível do grande público. Mas daí convidam Clarice Falcão e Ícaro Silva... XD Sei lá. Parecem estar pensando só num público jovem, quando talvez os mais velhos pudessem se valer do formato pra não ter problema com fonte pequena. :hihihi:
 

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