Tisf
Delivery Boy
Todos devem estar a par do ato que o presidente da Bolívia Evo Morales realizou ontem, ao nacional as reservas de gás e petróleo, a cadeia de hidrocarbonetos do país.
Se você não está a par, aqui vai um resumo do decreto:
O decreto determina que o Estado detenha o controle e a direção da produção, transporte, refino, distribuição, comercialização e industrialização dos hidrocarbonetos em todo o país, o que vai afetar cerca de 20 empresas multinacionais, entre elas a estatal brasileira Petrobras, a Repsol YPF (Espanha e Argentina), British Gas e British Petroleum (Reino Unido) e a Total (França).
Com a decisão de Morales, as companhias estrangeiras estariam obrigadas a repartirem os lucros com derivados de petróleo com o Estado boliviano.
Todos sabem que o Brasil é o Estados Unidos da Bolívia, exercemos uma atuação que muitos chamariam de imperialista no país, mesmo porque grande parte do PIB boliviano é atrelado ao Brasil.
A medida boliviana afeta diretamente os interesses do Brasil, que explora petróleo e gás na Bolívia por meio da Petrobras e importa daquele país mais da metade do gás natural consumido internamente.
Eu pergunto: qual seria a solução mais plausível? Uns diriam que invadir o país e retomar as instalações seria a última solução, até porque a Bolívia não é nosso Iraque.
A ironia é ver agora os sindicalistas fazendo duram críticas à esse "ato irresponsável" do presidente indígena. Não precisamos nos esforçar muito pra lembrarmos que até pouco tempo, muitos sindicalistas pregavam o rompimento de contratos em alguns casos, até mesmo o próprio PT nos anos 80, quando dizia não ao pagamento da dívida externa e hoje é o único governo republicano que reduziu-a.
É engraçado quando o lado muda e o ponto de vista vira de cabeça pra baixo. Somos nós agora os ameaçados por países que querem estatizar seus recursos, com possibilidade de desabastecimento de gás. O que acham dessa situação? Como o governo brasileiro deveria agir?
Se você não está a par, aqui vai um resumo do decreto:
O decreto determina que o Estado detenha o controle e a direção da produção, transporte, refino, distribuição, comercialização e industrialização dos hidrocarbonetos em todo o país, o que vai afetar cerca de 20 empresas multinacionais, entre elas a estatal brasileira Petrobras, a Repsol YPF (Espanha e Argentina), British Gas e British Petroleum (Reino Unido) e a Total (França).
Com a decisão de Morales, as companhias estrangeiras estariam obrigadas a repartirem os lucros com derivados de petróleo com o Estado boliviano.
Todos sabem que o Brasil é o Estados Unidos da Bolívia, exercemos uma atuação que muitos chamariam de imperialista no país, mesmo porque grande parte do PIB boliviano é atrelado ao Brasil.
A medida boliviana afeta diretamente os interesses do Brasil, que explora petróleo e gás na Bolívia por meio da Petrobras e importa daquele país mais da metade do gás natural consumido internamente.
Eu pergunto: qual seria a solução mais plausível? Uns diriam que invadir o país e retomar as instalações seria a última solução, até porque a Bolívia não é nosso Iraque.
A ironia é ver agora os sindicalistas fazendo duram críticas à esse "ato irresponsável" do presidente indígena. Não precisamos nos esforçar muito pra lembrarmos que até pouco tempo, muitos sindicalistas pregavam o rompimento de contratos em alguns casos, até mesmo o próprio PT nos anos 80, quando dizia não ao pagamento da dívida externa e hoje é o único governo republicano que reduziu-a.
É engraçado quando o lado muda e o ponto de vista vira de cabeça pra baixo. Somos nós agora os ameaçados por países que querem estatizar seus recursos, com possibilidade de desabastecimento de gás. O que acham dessa situação? Como o governo brasileiro deveria agir?