Primula
Moda, mediana, média...
Muot-Hart disse:E esse lance de abstração é fatal pra qualquer argumentação feminista. Temos Platão, Sócrates, Eistein, Newton, Lamarck, etc. E nenhuma mulher cara, nem mesmo em tempos de igualdade intríseca de direitos, pela lei, entre um sexo e outro. Pode ser um sinal de que as inclinações femininas realmente são outras. Eu também não estou plenamente convencido disso, mas é algo importante de se considerar.
Antigamente houve sim grandes nomes femininos... que chegaram até nós com nomes masculinos. Pois mulher, se resolve "abstrair" muito ia para a fogueira por ser bruxa, etc.. Mesmo alguns grandes pensadores homens usaram de pseudônimos para não serem linchados. Em um mundo de cegos, quem tem um olho tem o olho arrancado. E isso vem beeem antes da Idade Média.
O nome me escapa (perguntar para Mayoros), mas há o caso de um matemático que era na verdade mulher. Teve destino trágico, como a maioria dos grandes pensadores. (e era mais trágico ainda por que até pouco tempo nem se sabia que era mulher!)
A história mais recente tem o caso de uma mulher que ganhou dois prêmios Nobel, e recusou o terceiro. O marido ganhou um e a filha deles mais um. O neto desandou.
Veja, ganhar UM prêmio Nobel é impossível. Ela ganhou dois e achou que ganhar mais um ficava chato. Nós a conhecemos pelo nome de Mme. Marie Curie.
No Brasil, lembro-me de ter visto pelo menos duas proeminentes figuras na psiquiatria e medicina, isso numa época que mulher não podia ir para a faculdade. Veja bem, quando eu falo delas, não é porque elas foram mulheres que foram revolucionárias, mas porque trouxeram uma contribuição significativa nas áreas onde atuaram.
E porque não tem mais mulheres? Pelo simples motivo porque temos vários gênios em futebol: quantidade. Cada canto do Brasil tem um garoto com uma bola no pé. Seria difícil para caramba não sair um Garrincha, um Rivelino, um Pelé.
Como temos poucas mulheres em campos de abstração, também teremos poucas mulheres gênio. Com o tempo, e dando-se condições, provavelmente a tendência é ter um número igual de gênios e asnos em ambos os sexos.
A dificuldade de abstrair independe de sexo. Assim com as chances de termos gênios homens e mulheres é a mesma.
A única coisa que impede "isso é demais para mim chefia. Eu conheço o meu lugar"