Ana Lovejoy
Administrador
Faz algum tempo que eu estou para comentar sobre isso aqui e sempre acabo esquecendo. Eu não estou falando de livros de jornalista no sentido "romances escritos por jornalistas", mas naqueles conjuntos de crônicas que vira e mexe algum mais renomado (e iluminado) e escreve.
Na época que eu era uma xóvem xúniar sonhando em ser jornalista, ganhei "Crônicas de Repórter" do Pedro Bial. Eu, que odiava o Bial que via na TV (na época ele tinha acabado de começar a apresentar o Fantástico), comecei a levar em conta o Bial do papel. Ele consegue dar uma visão bem poética de fatos crus como uma guerra.
Outros livros que tive a sorte de conhecer foram "Olhar Crônico", do César Tralli, e "A Invasão das Salsichas Gigantes", do Arnaldo Jabor. No caso do primeiro, foi interessante principalmente porque nunca tinha prestado muita atenção no Tralli até ler o livro. Não chega a ser tão bom quanto o Bial, mas levando-se em conta que o cara vive de palavras, dá para ver que aqui o nível é alto e não ser "tão bom quanto" não significa ser ruim ou medíocre.
O caso do Arnaldo Jabor é complicado. Eu sou completamente apaixonada por ele, principalmente porque ele consegue envolver arte com qualquer outro assunto. É um baú de boas referências, digamos assim. O problema é que os textos dele têm muito de um teor pessoal, que nem sempre é o que procuramos em um texto para jornal. O fato se torna apenas uma ponte para as reminiscências.
Bom, no caso dos três livros vale a pena dar uma lida, principalmente pela questão histórica. O do Bial, por exemplo, tem várias lembranças da guerra do... hihihihi... vcs lembram que ele falava "cuêiti"? Eu sempre invoquei com isso
Na época que eu era uma xóvem xúniar sonhando em ser jornalista, ganhei "Crônicas de Repórter" do Pedro Bial. Eu, que odiava o Bial que via na TV (na época ele tinha acabado de começar a apresentar o Fantástico), comecei a levar em conta o Bial do papel. Ele consegue dar uma visão bem poética de fatos crus como uma guerra.
Outros livros que tive a sorte de conhecer foram "Olhar Crônico", do César Tralli, e "A Invasão das Salsichas Gigantes", do Arnaldo Jabor. No caso do primeiro, foi interessante principalmente porque nunca tinha prestado muita atenção no Tralli até ler o livro. Não chega a ser tão bom quanto o Bial, mas levando-se em conta que o cara vive de palavras, dá para ver que aqui o nível é alto e não ser "tão bom quanto" não significa ser ruim ou medíocre.
O caso do Arnaldo Jabor é complicado. Eu sou completamente apaixonada por ele, principalmente porque ele consegue envolver arte com qualquer outro assunto. É um baú de boas referências, digamos assim. O problema é que os textos dele têm muito de um teor pessoal, que nem sempre é o que procuramos em um texto para jornal. O fato se torna apenas uma ponte para as reminiscências.
Bom, no caso dos três livros vale a pena dar uma lida, principalmente pela questão histórica. O do Bial, por exemplo, tem várias lembranças da guerra do... hihihihi... vcs lembram que ele falava "cuêiti"? Eu sempre invoquei com isso