Elfulano
Brandebuque
A verdade é Cristo.
Verdade em edição exclusiva para cristãos!
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A verdade é Cristo.
A verdade é una. Não pode existir uma verdade para cristãos e outra para muçulmanos, isso seria ilógico. Para definir qual é a verdade é que existe o debate filosófico e teológico.Verdade em edição exclusiva para cristãos!
Já ouviu falar de Brahman? Como não existe? Mas para eles è puro conceito, diferente de nós, que é conceito E Pessoa. Para nós Deus é relação, diálogo, o budismo pensa Deus como o Uno, onde nos libertamos do samsara e alncaçamos a moksha.
Pura mística, pouca fé. Pela 'nossa' fé a salvação vem por Cristo, que é onde Deus se entrega na maior relação possível.
Brahman é um deus do hinduísmo não do budismo
Mas de onde veio o budismo? Bhrahman não é um deus mitológico, é mais um deus metafísico, como um princípio universal. Filosoficamente, é comum no hinduísmo e no budismo, eu acho.
toda religião tem pontos em comum mas elas são diferentes em varios pontos ainda mais porque tem mais de um tipo de budismo embora 3 se destaquem existem varios seguimentos da religião
Mas essa teologia tem seus princípios filosóficos, como a noção do Verbum e sua relação com o verbum humano, a liberdade humana, além das questões das provas cosmológicas e metafísicas da existência de Deus, provas discutíveis, claro, mas existe sim uma fundamentação para essas verdades. O debate teológico e filosófico seria um olhar e análise desses princípios, delimitação de seus limites, relações entre Escritura e filosofia e juízos sobre os fins dessas pesquisas.
Mas de onde veio o budismo? Bhrahman não é um deus mitológico, é mais um deus metafísico, como um princípio universal. Filosoficamente, é comum no hinduísmo e no budismo, eu acho.
E aí voltamos à irredutibilidade da fé, acaba sendo sempre questão de fé ou pelo menos de uma limitada razão que não pode conhecer a tudo, pelo menos sem a revelação. O fato é que não se pode realmente partir de premissas infalíveis do ponto de vista racional porque nossas premissas ultrapassam nossa capacidade de entendimento, só podemos confiar nelas. Daí vem a superioridade agostiniana da vontade (auxilidade pela graça) sobre o intelecto, que funciona mais como um conta-gotas.
Sabemos também que a própria análise da natureza é um tremendo auxílio filosófico sobre a questão de Deus, não falo só sobre a criação mas, por exemplo, as gradações de valor e importâncias distribuídas entre os seres e as coisas, a aparente inteligência organizadora do cosmos. Design inteligente sim, mas entendido filosoficamente, não cientificamente.
Não só o catolicismo, mas outras doutrinas como o espiritismo, que muitos dizem ter elementos científicos, mas não passa de pseudo-ciência.Dá pra levar a sério esse papo? Os duplipensares e incoerências são várias... Esse tipo de discurso parece seguir o seguinte: fazemos um discurso racional para evidências favoráveis a fé, e quando encontramos um problema de ordem racional partimos para a revelação (o próprio padre admite que sua fala não tem lógica, mas "assim nos foi revelado"). Seria mais honesto intelectualmente se o catolicismo abdicasse dessa suposta faceta racional.
Nem é pseudo-ciência o maior problema, é confusão epistemológica mesmo.Não só o catolicismo, mas outras doutrinas como o espiritismo, que muitos dizem ter elementos científicos, mas não passa de pseudo-ciência.
Não é algo supostamente racional, nem desonesto, eu creio. Parece que existe sim uma irredutibilidade à qual não podemos renunciar em vista de seu caráter de revelação divina e a razão, se não pode aí penetrar, pode pelo menos organizar tais dogmas em um todo filosófico coerente. E como fica o relativismo? Para combatê-lo é preciso defender a unicidade da revelação e sua necessidade, assim se evitaria que os fieis caíssem no relativismo, diferente do que se vê hoje. o problema é a tendência contemporânea de se negar que verdades supostamente divinas sejam irrefutáveis, inquestonáveis, impossíveis de serem cotejadas racionalmente.
Mas então o que acontece com o que é expresso na frase "para definir qual é a verdade é que existe o debate filosófico e teológico"? Afinal, se todo o debate fica dependente e embasado em algo irredutível e não-transmissível como a fé, cada um tem sua verdade e cai-se no relativismo, o debate fica restrito àqueles grupos que já aceitam várias e sobretudo as mais relevantes 'verdades'. Cada grupo vai ter sua fé e não há como discutir-se e decidir-se: relativismo.
A resposta pro seu post anterior é que só posso falar de Deus racionalmente apelando pras cinco vias, o argumento cosmológico. Eu pelo menos penso assim: mesmo que eu não possa falar de beleza e ordem, ou seja, de valoração das coisas no mundo físico, eu posso falar sim de beleza e ordem a nível metafísico e ainda assim tomando muito cuidado pra não cair no argumento ontológico que vem sustentando o teísmo desde Descartes.
Só pode haver valoração nas coisas criadas se esses valores estiverem dados na natureza, se eu puder falar de razão, por exemplo, enquanto característica de cognoscibilidade das coisas presente NAS coisas assim como falo de razão como operação do meu intelecto. Percebe o problema?
As coisas precisam ter um sentido interno para serem conhecidas por mim ao mesmo tempo que preciso dar sentido a elas pelo meu intelecto agente. E de onde vem esse sentido? Ora, ele vem da prórpria 'criaturalidade' das coisas, do fato das coisas receberem sua essência e ato de existir de um Ato eterno procedendo de Algo incriado, aí retornamos ao Motor Primeiro e toda a parafernália escolástica.
Isso parece fazer todo o sentido do mundo, mas temos problemas sérios com essa visão tomista (ou o quanto deturpei do tomismo) porque as cinco vias estão sendo atacadas de todo lado (assim como qualquer metafísica) pelo voluntarismo filosófico, que nega qualquer valoração dada e mesmo a presença do sentido interno e diminui o poder do nosso intelecto operante a uma reles máquina frequentemente defeituosa, e cientificamente pelos fenômenos incausados, dificuldades mensurativas e mesmo lógicas que apontam para o relativismo,
a questão maior de se ver o Big Bang como um fenômeno causado por leis científicas e impedindo qualquer tipo de teorização filosófica, porque a ciência se ancora nessa aeternitate mundi como princípio básico acompanhado de um certo determinismo metodológico. Afinal, o Big Bang teve causa? Se teve que causa é essa? Que tipo de causa?
Como se vê a filosofia cristã não pode fazer mais que pressupor porque ela depende muito da ciência