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Pois é, depois de ler na Super, numa Carta do Leitor, um comentário sobre isso resolvi pesquisar pra saber mais do assunto e olha só o que eu achei:
Fonte: Mídia Sem Máscara (tive que cortar metade da matéria, porquê começava a falar no Anticristo e na Nova Ordem Mundial, coisas assim, o que é bastante estranho . Há outras reportagens, na Folha e tals, mas como não consegui achar uma que explicasse o início do conflito decidi colocar essa mesmo).
Agora, que isso é bizarro é. Tá se repetindo exatamente o que ocorreu em Ruanda, em 1994, o que é revoltante. O que diabos a ONU anda fazendo enquanto o mundo tá desabando?
Os Estados Unidos estão oficialmente rejeitando a declaração de uma comissão especial da ONU de que a crise em Darfur, no Sudão, não chega ser “genocídio”. O documento de 177 páginas de uma comissão de cinco membros da ONU, encarregada de investigar alegações de genocídio no Sudão, fez essas conclusões:
De acordo com a ONU, há quase 2 milhões de pessoas em Darfur que haviam fugido de outras regiões do país e mais de 200 mil “refugiados” que se mudaram para o Chade, o país vizinho.
- Houve um massacre de aproximadamente 400 mil pessoas do Sul do Sudão, principalmente cristãos.
- Sob as leis internacionais, isso constitui graves violações das leis internacionais humanitárias e de direitos humanos.
- Não se pode considerar isso “genocídio”.
A ONU também diz que houve destruição em grande escala de vilas em todos os três estados de Darfur. “Mas não há prova alguma de genocídio”. (Deve-se observar que o governo sudanês expressou “alívio” com a conclusão da ONU e prometeu “julgar os culpados”.)
O Tratado de Genocídio de 1948 define “genocídio” como a “intenção de destruir, em todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso”.
O Sudão tem uma população com diferentes religiões, porém é governado pelo Norte, que é muçulmano. O Sul é quase totalmente cristão, com apenas alguns animinstas e outros grupos não-muçulmanos.
O Norte muçulmano não só está matando em massa os habitantes do Sul que não são muçulmanos, mas também está oferecendo aos cristãos a seguinte escolha: renunciar Jesus como Senhor e se converter ao islamismo ou ser morto à espada. Como conseqüência, dezenas de milhares já foram mortos.
É preciso algumas manobras diplomáticas bem extravagantes para criar um argumento de que o que está ocorrendo no Sudão não é “genocídio”. Apesar das manobras, genocídio tem uma definição legal clara. Sob o Tratado de Genocídio, constitui “genocídio” forçar grupos religiosos identificáveis a se converter. A ONU só conseguiria provar que os muçulmanos sudaneses são inocentes do crime de genocídio se conseguisse provar, diante das evidências volumosas, que os muçulmanos não estão tentando destruir os cristãos sudaneses.
Em outubro de 2004, o vice-presidente do Sudão Ali Taha reafirmou a política islâmica do governo sudanês. Ele declarou descaradamente: “A jihad [guerra santa] é nosso modo de agir”.
Richard Boucher, do Departamento de Estado dos EUA, afirmou aos jornalistas em resposta à declaração da ONU de que o que está acontecendo no Sudão não é genocídio: “Estamos firmes em nossa conclusão de que vem ocorrendo genocídio em Darfur… Nada aconteceu que tenha mudado essas conclusões. Permanecemos firmes com essas conclusões”.
Em 1994, a ONU também não estava muito animada a aplicar a palavra “genocídio” em Ruanda. Nesse caso, membros da tribo rival de hutus massacraram quase um milhão de membros da tribo tutsi de Ruanda em 100 dias de puro derramamento de sangue.
Depois que 10 soldados belgas da força de paz foram mortos no fogo cruzado, a ONU “heroicamente” se retirou e deixou que o derramamento de sangue continuasse, enquanto o representante de Ruanda, na época um membro do Conselho de Segurança da ONU, rebateu que eram “exageradas” as declarações de que estava havendo genocídio em Ruanda.
Em 2004, Kofi Annan designou 7 de abril como o “Dia Internacional de Reflexão sobre o Genocídio de Ruanda”. O que ele pediu que fizéssemos nesse dia foi — não sou eu quem está inventando isso — um momento de silêncio. Annan declarou: “Vamos, através de nossas ações em um único minuto, enviar uma mensagem — uma mensagem de remorso por causa do passado, e determinar impedir que tal tragédia venha a ocorrer de novo — e vamos fazer com que nossa mensagem ressoe por vários anos no futuro”.
Fonte: Mídia Sem Máscara (tive que cortar metade da matéria, porquê começava a falar no Anticristo e na Nova Ordem Mundial, coisas assim, o que é bastante estranho . Há outras reportagens, na Folha e tals, mas como não consegui achar uma que explicasse o início do conflito decidi colocar essa mesmo).
Agora, que isso é bizarro é. Tá se repetindo exatamente o que ocorreu em Ruanda, em 1994, o que é revoltante. O que diabos a ONU anda fazendo enquanto o mundo tá desabando?