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Você sabia que... está acontecendo um genocídio no Sudão neste exato momento?

Edu

Draper Inc.
Pois é, depois de ler na Super, numa Carta do Leitor, um comentário sobre isso resolvi pesquisar pra saber mais do assunto e olha só o que eu achei:

Os Estados Unidos estão oficialmente rejeitando a declaração de uma comissão especial da ONU de que a crise em Darfur, no Sudão, não chega ser “genocídio”. O documento de 177 páginas de uma comissão de cinco membros da ONU, encarregada de investigar alegações de genocídio no Sudão, fez essas conclusões:
  1. Houve um massacre de aproximadamente 400 mil pessoas do Sul do Sudão, principalmente cristãos.
  2. Sob as leis internacionais, isso constitui graves violações das leis internacionais humanitárias e de direitos humanos.
  3. Não se pode considerar isso “genocídio”.
De acordo com a ONU, há quase 2 milhões de pessoas em Darfur que haviam fugido de outras regiões do país e mais de 200 mil “refugiados” que se mudaram para o Chade, o país vizinho.
A ONU também diz que houve destruição em grande escala de vilas em todos os três estados de Darfur. “Mas não há prova alguma de genocídio”. (Deve-se observar que o governo sudanês expressou “alívio” com a conclusão da ONU e prometeu “julgar os culpados”.)
O Tratado de Genocídio de 1948 define “genocídio” como a “intenção de destruir, em todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso”.
O Sudão tem uma população com diferentes religiões, porém é governado pelo Norte, que é muçulmano. O Sul é quase totalmente cristão, com apenas alguns animinstas e outros grupos não-muçulmanos.
O Norte muçulmano não só está matando em massa os habitantes do Sul que não são muçulmanos, mas também está oferecendo aos cristãos a seguinte escolha: renunciar Jesus como Senhor e se converter ao islamismo ou ser morto à espada. Como conseqüência, dezenas de milhares já foram mortos.
É preciso algumas manobras diplomáticas bem extravagantes para criar um argumento de que o que está ocorrendo no Sudão não é “genocídio”. Apesar das manobras, genocídio tem uma definição legal clara. Sob o Tratado de Genocídio, constitui “genocídio” forçar grupos religiosos identificáveis a se converter. A ONU só conseguiria provar que os muçulmanos sudaneses são inocentes do crime de genocídio se conseguisse provar, diante das evidências volumosas, que os muçulmanos não estão tentando destruir os cristãos sudaneses.
Em outubro de 2004, o vice-presidente do Sudão Ali Taha reafirmou a política islâmica do governo sudanês. Ele declarou descaradamente: “A jihad [guerra santa] é nosso modo de agir”.
Richard Boucher, do Departamento de Estado dos EUA, afirmou aos jornalistas em resposta à declaração da ONU de que o que está acontecendo no Sudão não é genocídio: “Estamos firmes em nossa conclusão de que vem ocorrendo genocídio em Darfur… Nada aconteceu que tenha mudado essas conclusões. Permanecemos firmes com essas conclusões”.
Em 1994, a ONU também não estava muito animada a aplicar a palavra “genocídio” em Ruanda. Nesse caso, membros da tribo rival de hutus massacraram quase um milhão de membros da tribo tutsi de Ruanda em 100 dias de puro derramamento de sangue.
Depois que 10 soldados belgas da força de paz foram mortos no fogo cruzado, a ONU “heroicamente” se retirou e deixou que o derramamento de sangue continuasse, enquanto o representante de Ruanda, na época um membro do Conselho de Segurança da ONU, rebateu que eram “exageradas” as declarações de que estava havendo genocídio em Ruanda.
Em 2004, Kofi Annan designou 7 de abril como o “Dia Internacional de Reflexão sobre o Genocídio de Ruanda”. O que ele pediu que fizéssemos nesse dia foi — não sou eu quem está inventando isso — um momento de silêncio. Annan declarou: “Vamos, através de nossas ações em um único minuto, enviar uma mensagem — uma mensagem de remorso por causa do passado, e determinar impedir que tal tragédia venha a ocorrer de novo — e vamos fazer com que nossa mensagem ressoe por vários anos no futuro”.

Fonte: Mídia Sem Máscara (tive que cortar metade da matéria, porquê começava a falar no Anticristo e na Nova Ordem Mundial, coisas assim, o que é bastante estranho :lol:. Há outras reportagens, na Folha e tals, mas como não consegui achar uma que explicasse o início do conflito decidi colocar essa mesmo).


Agora, que isso é bizarro é. Tá se repetindo exatamente o que ocorreu em Ruanda, em 1994, o que é revoltante. O que diabos a ONU anda fazendo enquanto o mundo tá desabando?
 
A ONU é uma piada. De mau gosto.


Ah, e olhem só: pessoas se matando por causa de religião. Estou surpreso. :uhum:
 
Por que será que esse assunto não é veiculado? O aquecimento global vai tomar conta de toda a mídia em breve!

É preciso achar mais fontes sobre o tema!
 
Nunca parou. A diferença é que os cidadãos da Europa e dos EUA não querem assistir gente "afro" se matando como animais em seus televisores. Sudão, Argélia, Nigéria, Etiópia continuam a serem ignorados solenemente por aqueles países que mantém estreitos vínculos com ditadores locais. A vida na África não vale um diamante bruto ou um balde de petróleo.
 
Há um genocídio acontecendo...

Lembram-se do auê que houve quando Hotel Ruando foi lançada nos cinemas? "Nossa, eu lembro disso! Foi horrível.", "Coitados!", etc. Aí ele foi indicado a alguns prêmios e todo mundo esqueceu.

Bem, não muito longe dali, na época em que o filme foi lançado, algo semelhante tomava lugar, e que continua até hoje.

Darfur, a região pobre e marginalizada do oeste sudanês, é palco do maior e mais grave conflito étnico e político do mundo atual, segundo palavras do secretário de Direitos Humanos da ONU. As estimativas apontam uma variação de 300.000 a 400.000 mortes, e aproximadamente dois milhões de desabrigados e refugiados, desde 2003.

Embora não exista unanimidade entre os especialistas sobre a data de início do conflito, 2003 é o ano comumente aceito, quando grupos rebeldes, como o JEM e SLA, promoveram ataques contra bases do exército sudanês, reinvindicando maior atenção e políticas mais eficientes à região por parte do governo. Esses ataques incluiram mortes e roubo de equipamento bélico.

O exército engajou-se em um contra-ataque, mas foram derrotados em diversas ocasiões, por carência de equipamentos e falta de treinamento para combate em regiões montanhosas, onde a maioria dos grupos rebeldes se encontravam.

Encurralado, o governo sudanês decidiu apelar para três forças contra os rebeldes: a Inteligência Militar, a força aérea e os Janjaweed, uma milícia a parte, bem-equipada e treinada, que o governo classificou como paramilitar. Esta última foi a chave para a contra-insurgência, com o governo apoiando política e financeiramente, embora isso seja negado por ele próprio.

Os Janjaweed promoveram ataques não só às milícias rebeldes, mas também aos vilarejos e tribos de onde vinham, obrigando centenas de milhares a fugirem e procurar asilo em outras regiões e países vizinhos, como Chad. Esses ataques incluiam mortes, pilhagens e estupros públicos. Este último foi usado como arma eficiente, porque não só fere a moral de um grupo, como também a mulher estuprada é considerada impura e indigna de viver em sociedade.

Observadores internacionais, ao percorrerem a região, notaram que muitas tribos de população não-árabe haviam sido destruídas, enquanto que tribos vizinhas de população árabe, como os Janjaweed, estavam intactas. Notem que o conflito é étnico, não religioso, pois os grupos, de qualquer lado, são predominantemente muçulmanos.

Uma força de paz de 7.000 soldados foi enviada pela União Africana, mas é considerada insuficiente e já foi vítima de ataques, em meio ao conflito. Acordos entre as facções rebeldes e o governo foram selados, inclusive por intermédio de autoridades internacionais, mas desrespeitados por ambos os lados, aumentando a violência. Os rebeldes começaram a guerrear entre si, adcionando outra dimensão ao conflito.

As Nações Unidas têm como proposta enviar outra força de paz de 17.300 soldados, mas essa medida foi vista com hostilidade pelo governo sudanês que afirma ter a situação sob controle e que o número de mortos e desabrigados é muito menor do que o estimado pelas autoridades internacionais. A administração Bush reconheceu a situação em Darfur como genocídio.

E você, provavelmente, nunca ouviu falar disso tudo. Afinal, quem se importa com o Sudão?

Mais informações: www.savedarfur.org
 
Última edição:
Re: Há um genocídio acontecendo...

O Sudão é longe demais. IMO

Estamos em pleno século XIII e ninguém se deu conta disso. Nossas carroças são lentas demais pra chegar até lá a tempo!
Só pode.

É estranho pensar que enquanto eu escrevo aqui, pessoas são perseguidas, torturadas e mortas por algo que não lhes diz respeito. Isso sem falar nas condições [se é que pode se chamar isso de vida] enquanto elas esperam pela dona morte.

...ah se não fosse tão longe e o playStation 5546 versão X não tivesse sido lançado agora :think:
 
Última edição:
Re: Há um genocídio acontecendo...

E enquanto isso o que nós, usuários da Valinor, temos feito para salvar o mundo?
 
Re: Há um genocídio acontecendo...

qualificamos o usuário anterior no qualifique o usuário anterior
 
Re: Há um genocídio acontecendo...

Lembram-se do auê que houve quando Hotel Ruando foi lançada nos cinemas? "Nossa, eu lembro disso! Foi horrível.", "Coitados!", etc. Aí ele foi indicado a alguns prêmios e todo mundo esqueceu.

Bem, não muito longe dali, na época em que o filme foi lançado, algo semelhante tomava lugar, e que continua até hoje.

Darfur, a região pobre e marginalizada do oeste sudanês, é palco do maior e mais grave conflito étnico e político do mundo atual, segundo palavras do secretário de Direitos Humanos da ONU. As estimativas apontam uma variação de 300.000 a 400.000 mortes, e aproximadamente dois milhões de desabrigados e refugiados, desde 2003.

Embora não exista unanimidade entre os especialistas sobre a data de início do conflito, 2003 é o ano comumente aceito, quando grupos rebeldes, como o JEM e SLA, promoveram ataques contra bases do exército sudanês, reinvindicando maior atenção e políticas mais eficientes à região por parte do governo. Esses ataques incluiram mortes e roubo de equipamento bélico.

O exército engajou-se em um contra-ataque, mas foram derrotados em diversas ocasiões, por carência de equipamentos e falta de treinamento para combate em regiões montanhosas, onde a maioria dos grupos rebeldes se encontravam.

Encurralado, o governo sudanês decidiu apelar para três forças contra os rebeldes: a Inteligência Militar, a força aérea e os Janjaweed, uma milícia a parte, bem-equipada e treinada, que o governo classificou como paramilitar. Esta última foi a chave para a contra-insurgência, com o governo apoiando política e financeiramente, embora isso seja negado por ele próprio.

Os Janjaweed promoveram ataques não só às milícias rebeldes, mas também aos vilarejos e tribos de onde vinham, obrigando centenas de milhares a fugirem e procurar asilo em outras regiões e países vizinhos, como Chad. Esses ataques incluiam mortes, pilhagens e estupros públicos. Este último foi usado como arma eficiente, porque não só fere a moral de um grupo, como também a mulher estuprada é considerada impura e indigna de viver em sociedade.

Observadores internacionais, ao percorrerem a região, notaram que muitas tribos de população não-árabe haviam sido destruídas, enquanto que tribos vizinhas de população árabe, como os Janjaweed, estavam intactas. Notem que o conflito é étnico, não religioso, pois os grupos, de qualquer lado, são predominantemente muçulmanos.

Uma força de paz de 7.000 soldados foi enviada pela União Africana, mas é considerada insuficiente e já foi vítima de ataques, em meio ao conflito. Acordos entre as facções rebeldes e o governo foram selados, inclusive por intermédio de autoridades internacionais, mas desrespeitados por ambos os lados, aumentando a violência. Os rebeldes começaram a guerrear entre si, adcionando outra dimensão ao conflito.

As Nações Unidas têm como proposta enviar outra força de paz de 17.300 soldados, mas essa medida foi vista com hostilidade pelo governo sudanês que afirma ter a situação sob controle e que o número de mortos e desabrigados é muito menor do que o estimado pelas autoridades internacionais. A administração Bush reconheceu a situação em Darfur como genocídio.

E você, provavelmente, nunca ouviu falar disso tudo. Afinal, quem se importa com o Sudão?

Mais informações: www.savedarfur.org
Na verdade eu já sabia disso há muito tempo, mas sem os detalhes.
Genocídios como esse, ocorrem em menor ou igual escala por toda a áfrica. Quem ganha com eles é o mercado europeu e Norte-americano.
Pois os dois lados de cada conflito compram armas, e em troca fornecem recursos a um preço baixíssimo.
É o caso dos diamantes de Sangue(que também têm um filme sobre eles).

Não há mais do que poucos idealistas dispostos a realmente "consertar" a áfrica, ós governos que intervêm nos conflitos pelo continente têm, sem excessão, segundas intenções.
 
Re: Há um genocídio acontecendo...

Eu não me importo.

Seria hipocrisia minha dizer "ó, coitados!". Não muda em nada a minha vida. É um fato triste? Sim, mas esse mundo feliz que a muitos imaginam nunca aconteceu. Sempre há uma guerra ou conflito que destroi vidas em alguma parte do mundo. Sempre. Destacar isso e mostrar ao mundo é interessante, mas eu admito que não vou mexer um dedo para melhorar a condição de vida dessas pessoas. Eu estou mais preocupado com meu próprio conforto do que com guerras civis ocorrendo por ai.

Quando tiver uma megacorporação capaz de usar a África para alguma coisa, eu começo a pensar diferente.
 
Re: Há um genocídio acontecendo...

E você, provavelmente, nunca ouviu falar disso tudo. Afinal, quem se importa com o Sudão?
As que não lêem jornais, provavelmente.

A reunião que acabou sexta agora do G8 ameaçou levar Darfur pro Conselho de Segurança. Por isso que o Ban Ki-moon estava lá. O G8 descartou uma solução militar para o conflito em Darfur e pediu na sexta-feira mesmo, que o governo do Sudão aceite a missão de paz internacional da ONU e ameaçaram levar a questão do país ao Conselho de Segurança caso Cartum não coopere.

A proposta de paz conjunta da ONU e da União Africana, seria chefiada por um militar africano.

Ps. juntei os tópicos e tals.
 
Re: Há um genocídio acontecendo...

qualificamos o usuário anterior no qualifique o usuário anterior

O que eu quis dizer, Dona Ana, é que apenas falar "eu me importo" não terá qualquer impacto significativo na vida dos miseráveis da nossa sociedade.

E também não adianta simplesmente botar a culpa no capitalismo. Veja bem, eu sempre questiono o pessoal que cursa Sociologia, História e afins: era o Sudão um lugar melhor para se viver antes da existência do capitalismo? Havia menos guerra? Menor quantidade de marginalizados? Menor injustiça social? Melhor distribuição de renda? Etc? Etc?
 
Última edição por um moderador:
Re: Há um genocídio acontecendo...

Bom, isso infelizmente não é novidade alguma. O Sudão vive em guerra civil há MUITO tempo! Ideologias opostas, conflitos religiosos, isso lá é rotineiro. O que podemos fazer?! Viajar para o Sudão e distribuir panfletos explicativos? Olha, digo isso com o coração partido, mas certas verdades são dificeis de ser modificadas. Não há o que fazer. São culturas extremamente diferentes, e eles acreditam que esse conflito seja o certo. Tudo bem, cada um acredita em sua ideologia, MAS, cada um escolhe de que maneira exercer de acordo com a ideologia, e COMO espalhar sua ideologia. Esses rivais escolheram guerrear pelo que acreditam, e digo guerrear no sentido literal da palavra. Sei que muitos civis não tem nada a ver com isso, e que sofrem, contudo tomar atitudes no Brasil em relação a isso, é dificil, pois antes de criticarmos o Sudão, temos que olhar para a nossa propria nação que tambem desaba cada dia, em uma guerra civil implicita.

Veja bem, eu sempre questiono o pessoal que cursa Sociologia, História e afins: era o Sudão um lugar melhor para se viver antes da existência do capitalismo? Havia menos guerra? Menor quantidade de marginalizados? Menor injustiça social? Melhor distribuição de renda? Etc? Etc?


E eu respondo sua pergunta com um gosto amargo na boca por ter convicções socialistas. A resposta é não. No governo de Nimeiry, (que fez o regime Sudão ser Democracia - Socialista), haviam muitos conflitos. E sempre os mesmos. Não demorou muito para ocorrer um golpe militar e acabar com esse regime. E isso também não me espanta.

Obs: Em relação à ONU, ela já perdeu sua credibilidade. Infelizmente. A sociedade não consegue levar planos como esse adiante. Algum dia quem sabe...
 
Última edição:
Alguem que assistia Chaves deve lembrar:
Seu Madruga: "Chaves, sabia que cada vez que voce respira, uma pessoa morre no mundo?"
Silencio prolongado...
Seu Madruga: "Chaves, por que esta sem respirar?"
Chaves: "Para que ninguem morra professor"

--
Sobre a reportagem, por que as pessoas nao se revoltam contra o governo, ou o Norte e fazem mais uma guerra civil? Pelo menos morreriam lutando por sua causa, ou melhor ainda, porque nao renunciam Jesus de uma vez e se tornam islamicas?

Genocidio ou nao (se eh que isso realmente foi discutido na reportagem) foram varias mortes causadas pelo velho tema de sempre, religiao, e no Brasil, ainda tem pessoas que acham que a religiao/crenca da pessoa nao influi em nada, eu fico indiguinado mesmo...
 
Toda essa preocupação com o Sudão é muito bonita e tals mas ao mesmo tempo me soa meio hipócrita, não que eu esteja chamando o caranthir de hipócrita, mas nós mesmos como Brasileiros.

A gente se preocupa demais com massacres no Sudão, terrorismo no oriente médio e até com o destino do ursinho Knut. Somos um povo adorável mesmo, não somos?

Enquanto isso temos mais de 32 milhões de pessoas passando fome nesse exato momento, agora, no instante em que vc terminar de ler essa frase, uma mãe está cozinhando um pedaço de algo que vc nunca comeria, pra sustentar os cinco filhos.

Enquanto vc está lendo este outro parágrafo, alguém foi atingido por uma bala perdida, um outro alguém está sendo assaltado, levantando a mão nesse exato momento! E daqui a dois pontos pode ser que a pessoa nem esteja mais viva.

Mas como é muito mais fácil se preocupar com o que acontece no quintal do vizinho vamos ver como está a situação no Sudão ao invés de olhar para o nosso próprio umbigo!
 
Não da pra se preocupar com o Brasil e o Sudão ao mesmo tempo?

Eu só lamento que esses acontecimentos tristes no Sudão não possa espirrar diretamente na Europa e nos Estados Unidos.
Aqui no Brasil a miséria acaba espirrando nos ricos, embora pouca coisa.
 
Última edição:
Não da pra se preocupar com o Brasil e o Sudão ao mesmo tempo?

Sim, porém se preocupar não quer dizer "estou fazendo algo em prol a eles".
E de que adiante ficar se preocupando se não tomamos nenhuma atitude?!
Então, creio que antes de nos preocuparmos com o Sudão e ficarmos criticando o que se passa com ele... Deveríamos nos preocupar com o Brasil e tentar mudar algo. Somos jovens, temos esse dever, e o futuro está em nossas mãos.

(Anne Fawkes Para Presidente :cool: )
 
Sim, porém se preocupar não quer dizer "estou fazendo algo em prol a eles".
E de que adiante ficar se preocupando se não tomamos nenhuma atitude?!
Então, creio que antes de nos preocuparmos com o Sudão e ficarmos criticando o que se passa com ele... Deveríamos nos preocupar com o Brasil e tentar mudar algo. Somos jovens, temos esse dever, e o futuro está em nossas mãos.
Nah ... eu vejo tudo como uma coisa só. Digo, você esta certa no sentido que é mais lógico agir práticamente no Brasil do que no Sudão, mas eu prefiro agir aqui e ao mesmo tempo pensar no Sudão e no resto do mundo.

Embora o campo das ações seja bem limitado.
 
Última edição:
Que é triste é. Mas nada adianta ler essas notícias, discutir e falar malzasso da mídia e dos países desenvolvidos que não dão a mínima para o Sudão. Meu professor de Geografia diz que nesse mundo capitalista, pobre só serve pra fazer peso. Mas pô seu professor é um FDP... infelizmente ele está certo e a meu ver isso não vai mudar facilmente. E sinceramente, como o Lukaz disse... sejamos realistas. Declare aqui quem hoje não dormirá de tristeza pelo genocídio no Sudão.
 
Nah ... eu vejo tudo como uma coisa só. Digo, você esta certa no sentido que é mais prático agir práticamente no Brasil do que no Sudão, mas eu prefiro agir aqui e ao mesmo tempo pensar no Sudão e no resto do mundo.

Embora o campo das ações seja bem limitado.

Pensar macro e agir micro
Esse é um lema interessante...quase nunca seguido.

Outro dia na volta da faculdade umas amigas vieram declarar como acham o brasileiro um povo afável, sempre se emocionando com a desgraça alheia, e eu fiquei irritadíssimo e logo protestei "os miseráveis não precisam de lágrimas, e sim de pessoas que os ajudem a se tornarem auto-sustentáveis. Quando eu chamei vocês para nos ajudarem em nossos projetos sociais vocês disseram que não podiam porque tinham balada na sexta e não acordariam sábado às 8h00 para ir em regiões perigosas da cidade".

E digam o que quiserem, mas países como EUA ajudam muito mais seus miseráveis que nós, brasileiros afáveis e amorosos. É muito mais fácil conseguir um patrocínio lá para projetos sociais do que aqui. Aliás, os dois patrocinos que conseguimos para nossos projetos aqui foram de empresas americanas (empresas grandes, com filias aqui no Brasil).

Então sejamos um pouquinho mais realistas.
 

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