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Nós copiamos Tolkien...

Dinaen

Bebendo com um
bem, estive analizando alguns de meus textos, então vi a infinidade de personagens de Tolkien nele, tais como elfos, anões e outras raças. bem, isso não seria uma copia? então olhei textos de maigos meus, e textos aq da valinor e vi q realmente estamos copiando Tolkien. nao digo em nomes e coisas assim (embora alguns idiomas criados e nomes tem muita familiaridade) mas sim de usar as raças e outras coisas. bem, cada qual com sua opinião, então, digam a sua...
 
Creio que não.
Não chamaria de cópia, estamos apenas, assim como Tolkien estava em seu momento, imbuídos desses ideais. Tolkien se inspira em mitos teutônicos, por exemplo, onde existem 'trolls', 'elfos' e 'anões', foi um exemplo simplista esse.
É uma idéia calcada em âmbito social, essa súbita retomada de valores "míticos" que vivemos no início do século XXI.
 
eu sinseramente não entendi que tipo de cópia a que vc se refere, pois se tiver falando que quando escrevemos copiamos tolkien isso não é, pois como poderiamos discutir tolkien sem mencionar suas obras e o seu conteúdo isso é impossivel, portanto não estamos coppianto se foi isso realmnet que vc quiz dizer.
 
Creio que não.
Não chamaria de cópia, estamos apenas, assim como Tolkien estava em seu momento, imbuídos desses ideais. Tolkien se inspira em mitos teutônicos, por exemplo, onde existem 'trolls', 'elfos' e 'anões', foi um exemplo simplista esse.
É uma idéia calcada em âmbito social, essa súbita retomada de valores "míticos" que vivemos no início do século XXI.

Eis que faço minhas estas vossas palavras. De facto, os mitos nos quais Tolkien se inspirou não foram criados por ele, foram apenas adaptados e popularizados, (talvez até banalizados, mas afinal por quê não?) juntamente com parcelas de porções muito originais, embutidas em tais contextos. Sería tal como dizer que tolkien copiou a mitologia nórdica ou a finlandesa, o que de facto não ocorreu... :think: Afirmar "cópia" trata-se de um ledo engano... Como meu caro amigo Aracáno bem especificou...
 
Acho que você ta meio enganado cara. Não somos nós que copiamos o Mestre, e sim a obra dele que é baseada em antigas histórias. Ele mesmo deixa isso bem claro em suas obras. E só ver a relação dele com as pessoas de pele escura que vem do sul, que estão obviamente relacionados com os Mouros que invadiram as histórias de cavalaria no século XIV...
 
Basta lembrarmo-nos da intenção de Tolkien ao reelaborar um mito que seria propriamente europeu, ou antes disso ânglico. A gênese da Europa tal como conhecemos é o Ocidente medieval.
Temos então não uma questão de cópia, como elucidada pelos amigos acima, mas uma questão de "reminiscências".

Abraços.
 
Acho que você ta meio enganado cara. Não somos nós que copiamos o Mestre, e sim a obra dele que é baseada em antigas histórias. Ele mesmo deixa isso bem claro em suas obras. E só ver a relação dele com as pessoas de pele escura que vem do sul, que estão obviamente relacionados com os Mouros que invadiram as histórias de cavalaria no século XIV...

Bem, acontece que isto foi exatamente o que eu disse, a obra tolkeniana é baseada em contextos mais arcaicos, e adaptada pela mente original do mesmo, ao ponto de originar uma nova concepção mitológica, (mas não mitologia, de facto), e assim surge o legendarium que ele desenvolveu, (não copiou...). E nós não o copiamos, mas fazemos uso de tais obras como referenciais, muito embora muitas das ideologias contidas nos escritos do velho Tolkien sejam por sua vez analogias a referências mitológicas já a muito existentes... Entendeu? :think:
 
Muito boa colocação Savant.
Não sei se proposital, mas não poderia ter colocado de forma mais "correta" essa questão. Estamos imbuídos de muitas correntes divergentes de mentalidades, no séxulo XXI, de muitas reminiscências de correntes anteriores.
Mas, a aceitação desses ideais, mesmo de ideologias, não é passivo. Existe de certo uma certa "negociação intelectual", se aceitamos ou não uma ideologia, difundida direta ou indiretamente.
A posição que colocou parece esclarecer a questão da receptividade, pois, de fato, nós "nos deixamos ser influenciados" por aquilo que nos agrada nos pacotes de ideologias difundidas entre a sociedade. Não descontextualizadas, de fato.

Abraços.
 
Deveras, e isto é bem verdade. Eu por exemplo, considero-me um indivíduo de mentalidade medieval, acrescida de traços modernos, e não o oposto, mas tal deve ser uma autêntica excentricidade para nossos dias, huahuahuhua...
 
De fato...hahahaha.
Apesar que muitas pessoas "compram" os pacotes de ideais de forma equívoca, e surgem umas "aberrações" de contexto...

Porém, aqui no fórum, ao menos, estamos todos em família! Que é uma instituição (tal qual conhecemos hoje, e bem sabe meu amigo Lobo) extritamente medieval. Como o próprio conceito de instiruições...
Bom, antes que eu me empolgue demais...

Abraços. =]
 
É nessas horas que me sinto extremamente grato por poder ler Jacques Le Goff, realmente o conceito de Longa Idade Média, é, não somente válido, como validado por nosso dia-a-dia. =]
Somos "provas vivas".
 
Sim. Eu também considero o conceito de longa Idade Média o mais adequado, afinal os conceitos básicos e noções são os mesmos, não precisa haver nenhuma cortina histórica para separar o antigo do novo ou atual, o que se implementa são apenas as tecnologias, e as idéia se adaptam as sociedades dominantes que espalham suas ideologias como novas noções-chaves, ou conceitos mestres... Mas em sumo, a continuidade é quase inalterável...
 
Exatamente, isso me fez lembrar de Marc Bloch (o qual não precisa nem sequer de apresentações). Em sua obra Apologia da história ele trata a questão do "ídolo das origens", da forma a qual a historiografia por muito tempo pensou o passado somente para explicar o futuro, e, ou legitimar ou condenar algo. O terrível erro do julgamento moral que acometeu os historiadores.

De fato, "toda história é comtemporânea"¹, é uma continuidade, como concordamos de forma categórica. =]

Abraços.

¹Citação de Benedetto Crocce, foi uma lembrança, desculpe qualquer equívoco na citação.
 
Exato. A meu ver a pólvora não marcou o fim do medievo, e início da idade moderna, afinal as modernizações não mudaram a forma de pensar, (isto eu penso que nunca muda), apenas adaptaram a visão humana aos novos meios ambientais de que passou a dispor... Nós não somos tãodiferentes de nosssos mais remotos antepassados, muda-se apenas as circunstâncias nas quais nos desenvolvemos culturalmente, e em menor escala, os fatores físiscos do ambiente... Não que seja melhor ou pior, apenas caminhamos sempre a frente, mas olhamos para trás, o que é bom...
 
bem, gostei do q vcs disseram. foi bom relembrar q Tolkien adaptou alguns mitos e muitas outras histórias e estórias. mas, para alguns q nao entenderam, eu queria dizer na parte dos escritores, e não comentadores. mas, pelo q vi, não é errado usarmos essas raças e coisas desse gênero. valeu gente, por tirarem essa dúvida pessoal.
 
Muito boa colocação Savant.

Não sei se proposital, mas não poderia ter colocado de forma mais "correta" essa questão. Estamos imbuídos de muitas correntes divergentes de mentalidades, no séxulo XXI, de muitas reminiscências de correntes anteriores.

Mas, a aceitação desses ideais, mesmo de ideologias, não é passivo. Existe de certo uma certa "negociação intelectual", se aceitamos ou não uma ideologia, difundida direta ou indiretamente.

A posição que colocou parece esclarecer a questão da receptividade, pois, de fato, nós "nos deixamos ser influenciados" por aquilo que nos agrada nos pacotes de ideologias difundidas entre a sociedade. Não descontextualizadas, de fato.



Abraços.

sim, foi de propósito :g:



Deveras, e isto é bem verdade. Eu por exemplo, considero-me um indivíduo de mentalidade medieval, acrescida de traços modernos, e não o oposto, mas tal deve ser uma autêntica excentricidade para nossos dias, huahuahuhua...

é, com a mentalidade de colher-de-festa que é divulgada atualmente, nós nerds somos excessões ^^



De fato...hahahaha.

Apesar que muitas pessoas "compram" os pacotes de ideais de forma equívoca, e surgem umas "aberrações" de contexto...



Porém, aqui no fórum, ao menos, estamos todos em família! Que é uma instituição (tal qual conhecemos hoje, e bem sabe meu amigo Lobo) extritamente medieval. Como o próprio conceito de instiruições...

Bom, antes que eu me empolgue demais...



Abraços.

é, pega leve, senão o tópico morre.



Exato. A meu ver a pólvora não marcou o fim do medievo, e início da idade moderna, afinal as modernizações não mudaram a forma de pensar, (isto eu penso que nunca muda), apenas adaptaram a visão humana aos novos meios ambientais de que passou a dispor... Nós não somos tão diferentes de nosssos mais remotos antepassados, muda-se apenas as circunstâncias nas quais nos desenvolvemos culturalmente, e em menor escala, os fatores físiscos do ambiente... Não que seja melhor ou pior, apenas caminhamos sempre a frente, mas olhamos para trás, o que é bom...

nhaaaaaa, esse povo gosta de história hein?!
 
bem, gostei do q vcs disseram. foi bom relembrar q Tolkien adaptou alguns mitos e muitas outras histórias e estórias. mas, para alguns q nao entenderam, eu queria dizer na parte dos escritores, e não comentadores. mas, pelo q vi, não é errado usarmos essas raças e coisas desse gênero. valeu gente, por tirarem essa dúvida pessoal.

:think:

Bem, tudo é uma questão de semântica... :lol:
 

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