Éomer
Usuário
E isso prova o que, afinal de contas?
Ninguém aqui questionou o teu talento ou a tua capacidade produtiva. Que atitude mais paranoide
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Cultura pop de c@ e ro#@
- Criador do tópico Radagast58
- Data de Criação
E isso prova o que, afinal de contas?
Ninguém aqui questionou o teu talento ou a tua capacidade produtiva. Que atitude mais paranoide
Malkyn
The Siren
É engraçado! A pessoa reclama do que consome... U.U
Se quer saber, eu dei graças aos céus por ter "ficado na moda". Hoje tenho acesso mais fácil às coisas que gosto, e conheci muita gente que gosta das mesmas coisas que eu. Idos anos atrás eu era sozinha e altamente zoável (e zoada).
Graças ao "ser pop", tenho mais filmes que gosto de assistir saindo, tenho mais jogos, mangás e livros legais vindo pro Brasil, muitos deles em português (não que faça diferença pra mim, mas...) e tenho mais feiras e locais pra visitar que são direcionados pro meu gosto.
E do mesmo jeito que não julgo alguém por ter começado a gostar de Pokemon no HG/SS e não no Blue/Red, não julgo quem se apaixonou por essa cultura agora. Já falei em outros tópicos, fui conhecer SdA na faculdade já... Isso não me faz gostar menos da obra do Tolkien que vim a descobrir depois! Nem me faz menos fã, ou poser... Não acho que as pessoas vão gastar rios de dinheiro com algo que não gostam. Não julgue ninguém só porque o cara é noob... Você já foi noob um dia também...
Títulos sempre existirão, e eles serão utilizados de muitas formas, conforme o contexto social dentro do tempo/espaço. Sei o que sou, e não preciso de ajuda pra não me confundir com a cultura pop. Hoje estamos sob os holofotes , amanhã não estaremos mais... A cultura pop (e não o pop como gênero musical) é cíclica, mutável e não perdoa ninguém. É o tchan já foi moda! Basta esperar, o tempo é a melhor peneira...
No mais, pare de falar dos seus gostos para pessoas retardadas, que te julgam poser (a não ser que você seja um, e precise se mostrar pras pessoas...
), e mande a sociedade à merda, mas com propriedade! Afinal, o fórum não é isso? Uma comunidade de pessoas com gostos em comum? Relaxe e pegue uma breja! Essa é por conta da casa!
Se quer saber, eu dei graças aos céus por ter "ficado na moda". Hoje tenho acesso mais fácil às coisas que gosto, e conheci muita gente que gosta das mesmas coisas que eu. Idos anos atrás eu era sozinha e altamente zoável (e zoada).
Graças ao "ser pop", tenho mais filmes que gosto de assistir saindo, tenho mais jogos, mangás e livros legais vindo pro Brasil, muitos deles em português (não que faça diferença pra mim, mas...) e tenho mais feiras e locais pra visitar que são direcionados pro meu gosto.
E do mesmo jeito que não julgo alguém por ter começado a gostar de Pokemon no HG/SS e não no Blue/Red, não julgo quem se apaixonou por essa cultura agora. Já falei em outros tópicos, fui conhecer SdA na faculdade já... Isso não me faz gostar menos da obra do Tolkien que vim a descobrir depois! Nem me faz menos fã, ou poser... Não acho que as pessoas vão gastar rios de dinheiro com algo que não gostam. Não julgue ninguém só porque o cara é noob... Você já foi noob um dia também...
Títulos sempre existirão, e eles serão utilizados de muitas formas, conforme o contexto social dentro do tempo/espaço. Sei o que sou, e não preciso de ajuda pra não me confundir com a cultura pop. Hoje estamos sob os holofotes , amanhã não estaremos mais... A cultura pop (e não o pop como gênero musical) é cíclica, mutável e não perdoa ninguém. É o tchan já foi moda! Basta esperar, o tempo é a melhor peneira...
No mais, pare de falar dos seus gostos para pessoas retardadas, que te julgam poser (a não ser que você seja um, e precise se mostrar pras pessoas...
), e mande a sociedade à merda, mas com propriedade! Afinal, o fórum não é isso? Uma comunidade de pessoas com gostos em comum? Relaxe e pegue uma breja! Essa é por conta da casa!
Fúria da cidade
ㅤㅤ ㅤㅤ ㅤㅤ
Não é a toa que Humberto Gessinger dos Engenheiros do Hawaii sempre disse que o Papa é Pop, mas que o pop não poupa ninguém! 
Éomer
Usuário
E ainda é, revoltadinhos de plantão são eternos noobs emocionais.
Radagast58
Usuário
...
Última edição:
Beren
Wannabe Rider
Não entendi..
Não, tu não pode definir se tu é pop ou não, pq a própria definição de popular não é uma definição que não permite alguém se intitular "popular" sem que exista realmente um monte de gente que aceite aquilo como "popular". Segundo o dicionário priberam, popular é:
1. Relativo ou pertencente ao povo.
2. Que é usado ou comum entre o povo.
3. Que é do agrado do povo.
4. Vulgar, notório.
5. Democrático.
Sobre o meu regionalismo e sobre a informalidade da minha escrita, de forma alguma afeta a capacidade de compreensão do texto, já os teus erros crassos de português, sim, atrapalham. Isso não é um ataque pessoal, portanto não precisa argumentar que não é um Zé Ruela, pq pra mim tanto faz se tu é ou não
--
O quê tu quis dizer com essência verdadeira e auto-compreendida? Se é auto-compreendida, como tu pode saber se eles compreenderam ou não? Que essência é essa que tu está falando?
O que tu quer dizer com isso? Sério, O que insulto e ridicularizações tem a ver com a mídia pegando na mão de qualquer um?
--
Responde aos meus questionamentos anteriores, senão não tem discussão, tem tu "desabafando" e vociferando sem explicar nada, se não for responder, ao menos informa qual teu objetivo ao ter postado o tópico.
Não, tu não pode definir se tu é pop ou não, pq a própria definição de popular não é uma definição que não permite alguém se intitular "popular" sem que exista realmente um monte de gente que aceite aquilo como "popular". Segundo o dicionário priberam, popular é:
1. Relativo ou pertencente ao povo.
2. Que é usado ou comum entre o povo.
3. Que é do agrado do povo.
4. Vulgar, notório.
5. Democrático.
Sobre o meu regionalismo e sobre a informalidade da minha escrita, de forma alguma afeta a capacidade de compreensão do texto, já os teus erros crassos de português, sim, atrapalham. Isso não é um ataque pessoal, portanto não precisa argumentar que não é um Zé Ruela, pq pra mim tanto faz se tu é ou não
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"sem um terceiro te ensinando" não seria exatamente "montar uma personalidade por si só"? Qual a diferença entre as duas coisas? O que isso tem a ver com "Cultura Pop" ou não?
O quê tu quis dizer com essência verdadeira e auto-compreendida? Se é auto-compreendida, como tu pode saber se eles compreenderam ou não? Que essência é essa que tu está falando?
O que tu quer dizer com isso? Sério, O que insulto e ridicularizações tem a ver com a mídia pegando na mão de qualquer um?
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Responde aos meus questionamentos anteriores, senão não tem discussão, tem tu "desabafando" e vociferando sem explicar nada, se não for responder, ao menos informa qual teu objetivo ao ter postado o tópico.
Radagast58
Usuário
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Última edição:
Radagast58
Usuário
Fake nao. Pop
Vela- o Rousoku
Sirius Black
Primeiramente, bom dia.
Segundamente, Vasco.
Terceiramente, caro Radagast58, senta aqui na mesa do tio e vamos conversar. Você tá muito exaltado. Sabe, quando eu tinha 15 anos, eu montei uma banda de metal. Minha primeira banda. Chamei ela de Black Flames, porque nessa idade a gente gosta de coisas com nomes destrutivos. Explodindo, pegando fogo, morrendo, coisas mórbidas. Na época eu achava que black flames era um nome super do caralho, me sentia o metalzão \,,/_. Hoje tenho uma pontinha de vergonha. Hoje eu chamaria, talvez, Los Metales. Ou Fogão-Sem-Boca, sabe, algo inesperado. Ou talvez algum trocadilho com metal pesado (
), tipo Manganez.
Eu lembro muito bem dos meus amigos da banda e da galerinha que eu andava. Existia um discurso de ódio contra o que era moda. Se uma banda era desconhecida, só um cara lá dos cafundó do caxaprego que tinha ouvido falar e aparecia com um cd ou mp3, "nossa que banda foda underground só da galerinha que manja". Se a galera começasse a ouvir em peso, meio que a gente se sentia traído, perdia a graça, perdia o charme de ser uma "elite underground". Mas era a mesma música, a qualidade não mudou. A gente que sentiu como tendo um privilégio roubado. Se passasse na rádio, então, era lixo. Ao invés de ficar contente que as pessoas estavam tendo bom gosto de curtir aquela música boa, e que a banda tava recebendo o sucesso que eu achava que ela merecia, a gente dizia que a banda "se vendeu", "ficou comercial". Só porque ouvir aquilo não fazia mais a gente se sentir especial. Se a qualidade do som melhorasse ao mesmo tempo em que ficassem famosos (acontece bastante) aí pronto, "a mídia injetou dinheiro e deixou eles produzidos, esses vendidos fdps".
E tinha instrumentos e instrumentos tbm. Músico foda era quem tocava guitarra, baixo e bateria. Vocalista era estrelinha, a menos que tivesse voz estranha. Tecladista era viado e outros instrumentos (tipo cavaquinho ou sanfona) nem era chamado de música. A gente via o mundo como um tabuleiro de xadrez: nós versus eles. Isso não é natural e não vem da música nem de nenhuma parte da arte. Isso veio aprendido por osmose: a gente ouve outras pessoas odiando algo, e a gente quer se sentir parte do grupo, então a gente repete as coisas e fica odiando as mesmas coisas tbm. A gente não percebe, mas é pra se sentir integrado com a galera. O inimigo do meu inimigo é meu amigo.
Eu tinha um professor de biologia. Ele era um cara normal e usava roupa normal, falava de um jeito normal. Ouvia música de rádio. Quando eu descobri que ele tinha sido metaleiro e ido nos shows das bandas que eu idolatrava e não existiam mais, eu achei ele foda. Mas ele não andava de preto nem pagava de trevoso. Aí, ao invés de pensar "quer dizer que não preciso ser trevoso pra curtir metal?", meu raciocínio foi ao contrário: "ele traiu o movimento. O cara quando fica velho trai o movimento. Esses velho vendido..."
Passei 10 anos como guitarrista, e depois resolvi mudar de instrumento. Virei tecladista. O eu-de-15-anos teria abominado isso, como se eu tivesse traído o movimento.
Hoje continuo músico, e toco uma coisa que eu te desafio (sim, te desafio) a dizer que é pop. Toco bodhrán (pronuncia-se "bourõm", um instrumento celta) numa banda de música tradicional irlandesa. Não, nós não somos pop. Não, nós não somos nem sequer remotamente conhecidos nem em nosso próprio estado. O bar que a gente toca não é pop. O estilo não é pop. E sabe o que nós - integrantes da banda - achamos disso?
...
...uma merda! Tudo o que nós queremos é popularizar o nosso som. Tudo o que o dono do bar quer é popularizar o pub irlandês dele. Nós queremos que o estilo vire pop, que a banda vire pop, que nós - músicos, individualmente - viremos pop. É o que toda banda quer desde o começo.
Que títulos? Eu sou desenvolvedor indy de games, e tudo o que eu queria era que um jogo meu fosse pop. Tudo o que qualquer desenvolvedor de games quer é que o jogo seja pop. Em uma conferência em que estive, um representante de uma empresa internacional de jogos comentou que a grande dificuldade deles é, na verdade, que as pessoas tem a idéia de público restrito: jogo é para criança. Mais restrito ainda: para criança do tipo tal. E isso é uma dificuldade, pq pessoas de muitos outros tipos e nichos gostariam de estar jogando aquele jogo, mas não compram porque têm vergonha de estarem fazendo algo targettado pra outro nicho. World of Warcraft por exemplo exige ser maior de 18 anos, como poderia ser para criança? Mas experimente dizer para um chefe, com mais de 50 anos, que você não vai no happy hour da empresa pq tem compromisso com a guild do jogo online que vc joga... A grande dificuldade é o desafio de popularizar o mercado de games quebrando o conceito cultural de restrição. Game é pra todo mundo.
Fala isso pros meus alunos.
Segundamente, Vasco.
Terceiramente, caro Radagast58, senta aqui na mesa do tio e vamos conversar. Você tá muito exaltado. Sabe, quando eu tinha 15 anos, eu montei uma banda de metal. Minha primeira banda. Chamei ela de Black Flames, porque nessa idade a gente gosta de coisas com nomes destrutivos. Explodindo, pegando fogo, morrendo, coisas mórbidas. Na época eu achava que black flames era um nome super do caralho, me sentia o metalzão \,,/_. Hoje tenho uma pontinha de vergonha. Hoje eu chamaria, talvez, Los Metales. Ou Fogão-Sem-Boca, sabe, algo inesperado. Ou talvez algum trocadilho com metal pesado (
), tipo Manganez.Eu lembro muito bem dos meus amigos da banda e da galerinha que eu andava. Existia um discurso de ódio contra o que era moda. Se uma banda era desconhecida, só um cara lá dos cafundó do caxaprego que tinha ouvido falar e aparecia com um cd ou mp3, "nossa que banda foda underground só da galerinha que manja". Se a galera começasse a ouvir em peso, meio que a gente se sentia traído, perdia a graça, perdia o charme de ser uma "elite underground". Mas era a mesma música, a qualidade não mudou. A gente que sentiu como tendo um privilégio roubado. Se passasse na rádio, então, era lixo. Ao invés de ficar contente que as pessoas estavam tendo bom gosto de curtir aquela música boa, e que a banda tava recebendo o sucesso que eu achava que ela merecia, a gente dizia que a banda "se vendeu", "ficou comercial". Só porque ouvir aquilo não fazia mais a gente se sentir especial. Se a qualidade do som melhorasse ao mesmo tempo em que ficassem famosos (acontece bastante) aí pronto, "a mídia injetou dinheiro e deixou eles produzidos, esses vendidos fdps".
E tinha instrumentos e instrumentos tbm. Músico foda era quem tocava guitarra, baixo e bateria. Vocalista era estrelinha, a menos que tivesse voz estranha. Tecladista era viado e outros instrumentos (tipo cavaquinho ou sanfona) nem era chamado de música. A gente via o mundo como um tabuleiro de xadrez: nós versus eles. Isso não é natural e não vem da música nem de nenhuma parte da arte. Isso veio aprendido por osmose: a gente ouve outras pessoas odiando algo, e a gente quer se sentir parte do grupo, então a gente repete as coisas e fica odiando as mesmas coisas tbm. A gente não percebe, mas é pra se sentir integrado com a galera. O inimigo do meu inimigo é meu amigo.
Eu tinha um professor de biologia. Ele era um cara normal e usava roupa normal, falava de um jeito normal. Ouvia música de rádio. Quando eu descobri que ele tinha sido metaleiro e ido nos shows das bandas que eu idolatrava e não existiam mais, eu achei ele foda. Mas ele não andava de preto nem pagava de trevoso. Aí, ao invés de pensar "quer dizer que não preciso ser trevoso pra curtir metal?", meu raciocínio foi ao contrário: "ele traiu o movimento. O cara quando fica velho trai o movimento. Esses velho vendido..."
Passei 10 anos como guitarrista, e depois resolvi mudar de instrumento. Virei tecladista. O eu-de-15-anos teria abominado isso, como se eu tivesse traído o movimento.
Hoje continuo músico, e toco uma coisa que eu te desafio (sim, te desafio) a dizer que é pop. Toco bodhrán (pronuncia-se "bourõm", um instrumento celta) numa banda de música tradicional irlandesa. Não, nós não somos pop. Não, nós não somos nem sequer remotamente conhecidos nem em nosso próprio estado. O bar que a gente toca não é pop. O estilo não é pop. E sabe o que nós - integrantes da banda - achamos disso?
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...uma merda! Tudo o que nós queremos é popularizar o nosso som. Tudo o que o dono do bar quer é popularizar o pub irlandês dele. Nós queremos que o estilo vire pop, que a banda vire pop, que nós - músicos, individualmente - viremos pop. É o que toda banda quer desde o começo.
Que títulos? Eu sou desenvolvedor indy de games, e tudo o que eu queria era que um jogo meu fosse pop. Tudo o que qualquer desenvolvedor de games quer é que o jogo seja pop. Em uma conferência em que estive, um representante de uma empresa internacional de jogos comentou que a grande dificuldade deles é, na verdade, que as pessoas tem a idéia de público restrito: jogo é para criança. Mais restrito ainda: para criança do tipo tal. E isso é uma dificuldade, pq pessoas de muitos outros tipos e nichos gostariam de estar jogando aquele jogo, mas não compram porque têm vergonha de estarem fazendo algo targettado pra outro nicho. World of Warcraft por exemplo exige ser maior de 18 anos, como poderia ser para criança? Mas experimente dizer para um chefe, com mais de 50 anos, que você não vai no happy hour da empresa pq tem compromisso com a guild do jogo online que vc joga... A grande dificuldade é o desafio de popularizar o mercado de games quebrando o conceito cultural de restrição. Game é pra todo mundo.
Fala isso pros meus alunos.
adrieldantas
Relax and have some winey
tu sabe que pop significa popular, não sabe?
Radagast58
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Grimnir
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Radagast58
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Obrigado meu amigo do yyh. Vc e o único que me tratou bem pq esses pops ai...hum.[emoji18]
Ana Lovejoy
Administrador
por favor, alguém crie logo a banda de metal Manganez, o mundo precisa dessa banda.
Éomer
Usuário
Ah, Schopenhauer delira em regozijo em seu túmulo com esse tipo de argumento.
É verdade o que @Malkyn e @Vela- o Rousoku disseram.
Geralmente o gosto alternativo traz um certo gostinho especial, mas os contras geralmente são mais numerosos do que os prós.
Por exemplo, minha banda favorita é Rise Against, nada popular. No começo, é bom, parece que vc tem um gosto "sofisticado" e diferente das outras pessoas, vc ouve porque gosta de verdade, e não simplesmente porque todo mundo ouve também, e se sente bem com isso... Mas a parte ruim é que ninguém conhece também, não há com quem comentar direito, não com quem ir em shows e etc. No final das contas, uma de duas coisas acontece:
1) ou vc percebe que não "gosta de verdade" coisa nenhuma, e só ouvia porque gostava do sentimente de ser especial,
2) ou gosta de verdade mesmo, mas percebe que não tem motivo de orgulho nenhum em ter um certo gosto, porque não foi uma escolha sua gostar ou não, aí vc para de levantar sua peculiaridade como uma bandeira, e acaba ficando só com os contras.
Geralmente o gosto alternativo traz um certo gostinho especial, mas os contras geralmente são mais numerosos do que os prós.
Por exemplo, minha banda favorita é Rise Against, nada popular. No começo, é bom, parece que vc tem um gosto "sofisticado" e diferente das outras pessoas, vc ouve porque gosta de verdade, e não simplesmente porque todo mundo ouve também, e se sente bem com isso... Mas a parte ruim é que ninguém conhece também, não há com quem comentar direito, não com quem ir em shows e etc. No final das contas, uma de duas coisas acontece:
1) ou vc percebe que não "gosta de verdade" coisa nenhuma, e só ouvia porque gostava do sentimente de ser especial,
2) ou gosta de verdade mesmo, mas percebe que não tem motivo de orgulho nenhum em ter um certo gosto, porque não foi uma escolha sua gostar ou não, aí vc para de levantar sua peculiaridade como uma bandeira, e acaba ficando só com os contras.
Radagast58
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Vela- o Rousoku
Sirius Black
Eu te levei a sério uma vez. Vou te levar a sério a segunda. Se você continuar sendo pombo enxadrista eu não vou levar a sério a terceira, vou fazer como os menos pacientes aqui e te tratar como caso perdido.
Algo ser pop significa que muita gente consome. Não tem a ver com quem financiou. Pode ter sido uma bolha da mídia, como algumas "boy band"s, como pode ter sido fruto de talento e trabalho. Todo mundo já ouviu falar de Mozart e Beethoven. Quando o assunto é música clássica, ambos são pop. Já Schubert, Liszt e Händel só são conhecidos por quem se interessa pela área. Nenhum dos cinco foram fomentados pela mídia. "Ah, mas é porque na época não existia mídia!" - então vou dar um exemplo mais contemporâneo: Lady Gaga tem um talento fantástico e suas músicas e atuações, embora controversas, são resultado de trabalho, dedicação e arte real. Ela é pianista formada em conservatório e frequentemente em seus shows ela executa partes da música no piano ao vivo. As músicas dela são compostas por ela mesma e ela já gravou versões piano+voz que ficaram fantásticas:
Lady Gaga é pop? Com toda a certeza do mundo, absolutamente sim. O que define o fato de ela ser pop? O fato de que todo mundo conhece. É de baixa qualidade? Não. Eu, como músico multi-instrumentista, compositor e pianista te garanto que essa mulher me bota no chinelo. É fabricada pela mídia? Não. Ela cava o próprio sucesso com as próprias mãos. Ela compõe as músicas de outras cantoras, incluindo Beyoncé.
Iron Maiden é pop? É. Popularmente conhecido. Todo mundo gosta? Não necessariamente. Mas já ouviu falar. Eu não gosto de Sepultura. Mas todo mundo já ouviu falar: é popular.
Naruto é popular? É. Gosto? Não. Tem qualidade? Sim. Eu não gostar não significa que não tenha qualidade. Outros animes de qualidade, como Cavaleiros do Zodíaco e Samurai X são igualmente (ou quase igualmente) populares e eu gosto. Seu gosto pessoal não pode ser ditado na relação inversa do fato de estar em voga na mídia.
"Ah, mas a mídia é uma vilã sem coração, uma vadia que só nos explora!" - Eu conheço muito bem esse complexo de "preciso ter um malvado pra por a culpa do mundo ser assim" (é bem mais comum do que vc imagina. Entre numa discussão política com extrema esquerda pra ver o que eles pensam da mídia...)
Então deixa eu comentar uma coisa. Conheci o diretor de engenharia de uma rede de televisão bem grande no Brasil. Bem grande. Quando eu to vendo tv e acontece alguma coisinha estranha, tipo a voz da pessoa não tá sincronizada com o movimento da boca, ou coisa assim, é o telefone dele que toca. Gente finíssima. Conversávamos sobre "programas de baixo nível intelectual", e ele comentou sobre isso com ar de lamento! Não é que eles não queiram colocar programas melhores. É óbvio que todo mundo se preocupa em mostrar conteúdo de qualidade! Mas o que acontece é que quando eles colocam alguma coisa de nível intelectual mais alto, como piloto, o que acontece é que a audiência cai. Ou seja: é o povo que não quer ver. Não, meu pequeno gafanhoto, a TV não é um malvado que está tentando te alienar. Ela é como um garçom: está apenas atendendo a pedidos. O que o povo está pedindo é que é triste.
O que talvez esteja sendo tão difícil pra vc entender é que ser reconhecido e prestigiado é ser pop. Existem de fato conteúdos fabricados, conhecidos como "enlatados", que são mesmo de baixa qualidade. E eles ficam famosos sim, porque são patrocinados ou possuem estratégias de marketing melhores que o próprio conteúdo. Você está pegando tudo o que é largamente consumido e acusando de cair nesse caso. Se for pra fazer a generalização estapafúrdia que foi feita alguns posts atrás, poderia te dizer: "usar computador e celular é pop. Volte pra máquina de escrever". Nem tudo o que é pop é ruim. Pelo contrário: os ruins existem, mas são minoria.
Quando você diz que nós estamos te criticando por sermos pop, você soa exatamente igual a certos religiosos que acham que todo mundo que não acredita no discurso de ódio deles está "servindo ao diabo". Eu sugiro que você entre neste fórum com cuidado: o nível intelectual das discussões aqui é bem acima do papo médio brasileiro, e você encontrará aqui pessoas com excelentes raciocínios e muita gente aqui mais inteligente e mais bem sucedida que nós dois juntos - inclusive escritores com trabalho publicado, como o Kabral. Eles apenas não são tão pacientes quanto eu. Entra aqui com cuidado, porque você está tentando pagar de alto numa terra de gigantes.
Acho válido. Se vc escrever as letras, eu faço a melodia. Se pá a Lindoriel topa cantar.
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Radagast58
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